segunda-feira, 2 de junho de 2008

3-5-2 sensível...

E num é que deu certo?

Já faz algum tempo que não vejo o Galo jogar como time grande, dono do terreiro, que é.

E, ao final do jogo, o GaLLo deu uma explicação interessante sobre a adoção do esquema de jogo. Disse que o Coelho é um jogador que tem grande capacidade ofensiva, que vai "muito bem à frente". Deixá-lo numa linha de 4 seria sacrificá-lo por causa das idas e vindas ao ataque e, por isso, era necessário que houvesse sempre alguém fazendo a cobertura.

Coincidência ou não, ontem, de fato, ele foi um dos protagonistas do jogo, com participação nos dois gols. Isso me fez pensar no quanto o jogador depende da sensibilidade do técncio em observar seu potencial, para que o ele possa aplicar em campo seu melhor futebol. Que o digam Mancini e Cicinho...

E aí, fico me perguntando se Gérson e Xaves não foram vítimas da incompetência alheia...

4 comentários:

Gus Martins disse...

Primeira nota: Público irreconhecível. O que, por hora, confesso, me deixou bastante satisfeito. Essa foi para o Ziza. A torcida é fanática, mas não é imbecil. O problema é empolgar depois de uma vitória e voltar a encher estádio pra um time que ainda NÃO enche os olhos.

Juninho: Operou milagres. Parece mais seguro.
Welton Felipe: Grata Surpresa.
Leandro Almeida: Por que será que com o Geninho ele não jogava e tava gordo? Parece que ontem voltou a jogar como na era Leão.
Vinícius. Básico e seguro, como tem sido sempre.
Coelho: Concordo com o Gallo e com o Jason. Não é que foi uma boa visão? O negócio dele não é voltar pra marcar. E, atacando, se deu bem.
Calisto: Parece que vai espantar a fase Feltri de vez. Não é nenhum Roberto Carlos, mas que clube tem um hoje?
Rafael Miranda: Mais tranquilo. Menos afoito pra passar e lançar, o que gerou menos erros.
Renan: Achei o que jogou 'menos bem' ontem. Assim como o Miranda, tem que perceber que não sabe driblar.
Petkovic: Ao contrário do que exaltou Roberto Abras, não foi excepcional não. Ainda está abaixo do que espero dele. Não o vi em campo até os primeiros 20 minutos. Mas não tem jeito. Quem tem intimidade com a bola faz diferença. E em alguns momentos, mostrou que tecnicamente ainda é superior aos demais.
Marques: Péssimo primeiro tempo e excelente segundo. Correu bastante e deu trabalho. Mas.. onde estavam valdir, guilherme e cia, que ele costumava servir na grande área?
Renan Olivera. Não. este não é o centro avante a ser servido. Não comprometeu, mas continuo afirmando que, no nível do futebol brasileiro, os times não podem se dar o luxo de jogar sem esse homem de área. Outra: o garoto é bom de bola. Mas nem sempre tocar de primeira e querer fazer lance bonito resolve alguma coisa. Tanto que ele não resolveu.

Adversário: Essa é, talvez a minha observaão (um tanto quanto óbvia) mais importante.
A Portuguesa nem de longe é um time digno de acharmos que a vitória nos credencia a alguma coisa. Não foi mais do que a obrigação.
O time jogou bem, é verdade. Mas, bater em bêbado é sacanagem. Serviu pra mostrar que o galo já está curando sua própria ressaca.
Que venha o São Paulo. Esse sim, está mordido.

Nota: Começamos bem o blog. Criticar na vitória é menos mal do que na derrota.

Jason Urias disse...

Essa era uma coisa que eu havia pensado em dizer no texto e acabei me esquecendo. Sobre a condição da portuguesa. Concordo completamente.

Agora, essa sua resenha já tradicional tem que vir em forma de POST, e não de comentário, pô! E, como isso já é tradição, após os jogos você pode pensar num título para este post e torná-lo tipo uma seção, saca? Sempre após os jogos oc manda a análise. O q oc acha?
Sei lá... Pensei aqui agora: "futebol no divã", já que é a 'análise' do jogo... hehehe sei lá...

Gus Martins disse...

Sim. Concordo. Cada resenha num post. Mas como o c ja começou a falar do jogo, pra não ficar 2 posts com o mesmo assunto, mandei como comentário mesmo!

Bom nome pra sessão!

Jason Urias disse...

Ou "jogadores no divã - a análise da partida"...

Sei lá.