sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Reforço para o elenco

Belo Horizonte (Longo e "cervejoso inverno...") - Eu acho bom. Primeiro, porque reforça o elenco e esse é um dos fatores que temos dito frequentemente aqui: pra disputar 4 competições em um ano é preciso ter um elenco de qualidade, homogêneo, que facilite o trabalho do treinador.
Segundo, porque dá mais opções táticas para o Juba, que pode recuar o Éder Luís para que ele jogue na função paracida com a que exercia quando o Danilinho jogava por aqui, o que deixa o time bastante ofensivo.

Mas (olha ele aí...), para que o time possa se postar de forma mais ofensiva em campo, é preciso que o sistema defensivo esteja firme, estável, entrosado e que dê confiança. E, do nosso, não se pode dizer nada além de parcialmente entrosado. O que, provavelmente, fará o Leão pensar bastante antes de configurar o time desta forma.

(Ok, amanhã ele jogará com 3 atacantes e o Éder exercerá esta função. Mas, vá lá, é campeonato mineiro e o todo mundo já percebeu que está sendo usado como preliminar do Brasileirão.)

Agora resta saber se o Alessandro tem qualidade suficiente pra se encaixar no tal esquema. Espero que o Alessandro seja reforço, realmente, e que o elenco do Galo ganhe com esta contratação.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 0 Rio Branco

"No one leaves 'til the night is done The amplifier starts to hum The carnival has just begun."

E quem disse que a matemática é sempre exata? Há momentos em que -1 = +1. E nesses mesmos momentos, 1 = 2.

Esse anda voando baixo. Foto Superesportes

Juninho: Foi poupado. Não por mim, mas pelo adversário.
Marcos Rocha: O gol na última partida não lhe fez bem. Exagerou e não produziu.
(Samuel): Supriu a falta de proteção que havia no setor. A contusão preocupa... poderia ser úil daqui pra frente.
Marcos: Ainda fora de ritmo, mas jogou com segurança.
Werley: Sem preciosismo, mostrou que lugar de zagueiro é na defesa.
Júnior: Continua com boa postura em campo, mas dá sinais de que faltam pernas...
Renan: Não teve trabalho e por isso não comprometeu.
Márcio Araújo: Quando está 'na sua', se dá bem. Mas errou muitos passes novamente.
Carlos Alberto: Valeu por 3. Por ele, pelo expulso e por mais um em campo. Já estava merecendo um gol.
Carlos Júnior: HORROROSO! O treinador disse tudo: "achou que era várzea". Faltou respeito com os companheiros, querendo fazer tudo sozinho. Então, faltou respeito com o Galo.
Éder Luis: Muito mal no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Parece que aos poucos está calibrando a chuteira, mas tá demorando e tá longe ainda.
(Kleber): Teve pouco tempo, mas se portou bem.
Diego Tardelli: Ficou apagado no primeiro tempo. Melhorou no segundo, mas muito afoito para aumentar a artilharia.
(Raphael Aguiar): Se movimenta bem, mas é reincidente nas absurdas perdas de gol.

Leão: Segurou a onda de manter o time no ataque com um a menos (no papel, porque na prática o Carlos Alberto tratou de compensar). Demonstrou sua insatisfação com o erro absurdo do Carlos Júnior, mas também não o queimou de cara, afinal, como comandante, tem que zelar para que os comandados voltem a ser úteis mesmo após atos infantis.

Primeiro tempo desprezivel. A história se repete sintomaticamente. É desgastante ver um time entrar em campo sem saber o que fazer, ter que esperar algo de fora (ou de dentro, como a ruindade do oponente) para perceber que algo precisa ser feito. Time grande em campeonato pequeno tem que entrar pra fazer o seu, com firmeza e determinação. Isto está longe de acontecer, principalmente contra os times pequenos. O mesmo ocorria no brasileirão passado quando comentávamos que contra as marias, Palmeiras e Flamengo, o Galo tinha feito as melhores partidas. Claro, contra time grande não se brinca, contra rivais, menos ainda. Sabendo o que tem que fazer, vão lá e fazem. Por que diabos contra os timecos isso não acontece? Falta de respeito, de profissionalismo, de consciência, do que mais??
Pra completar, o Carlos Júnior achou que era dono do time, da bola, do campo. Tentou inventar o tempo todo e nenhuma das invenções deu certo. Prejudicou o ataque, deixando de servir os companheiros e inventou uma expulsão ridiculamente merecida. O bom é que daí pra frente a postura do time mudou, mas o tempo acabou.

No segundo tempo mantiveram o estado em que haviam saído de campo e, com mais organização e determinação, partiram para cima, como time grande faz. Carlos Alberto, mais uma vez deu sangue e fez parecer que o time não tinha jogador a menos. E pra fazer valer o famoso 'quem planta colhe', a insistência do Éder Luis em se movimentar e agredir na etapa final acabou por lhe coroar com um belo gol.
Depois disso, muitas chances desperdiçadas (o que para minha sorte, me valeu mais 3 pontos no bolão, hahaha), porém sem abalar o esquema e a atitude do time. O que aconteceu no segundo tempo, com a necessidade e obrigação de vencer, associados à determinação de alguns jogadores, faz valer os elogios ao time, por terem alcançado o objetivo e só.

Por outro lado, não posso me furtar a observar que em meu próprio texto, sequer citei o nome do Rio Branco. Claro, ao longo de todo jogo não houve ameaças do time de Andradas (os escanteios e bolas na área já são de praxe e com nossa defesa insegura é sempre um drama). Como dizem por aí, foi jogo de um time só. E repito. O Galo fez só a obrigação.
Não é para parecer um velho rabugento, uma vez que estamos bem melhores que no ano anterior, o fatídico ADC. Mas quem foi que disse que eu quero aquele timeco como parâmetro? Ora, o Galo já foi muito mais que isso, em tempos que nem eu mesmo pude ver. Nunca vou me contentar com um Galo que sofre (sim, o primeiro tempo foi sofrido) para ganhar de um time do interior de minas. Nunca vou me contentar com a torcida sofrendo porque falta algo em campo.

Há algo no sofrimento que é precioso e disto Dostoiévski entendia bem. Mas para onde o sofrimento alvinegro tem nos levado? Se for para sofrer pelo Galo, que seja em momentos memoráveis, como naquela final em que Reinaldo, com uma perna só, por pouco (por muita porrada) não nos deu o bi campeonato. Em momentos como o de hoje, me recuso a sofrer. O que vi em campo ontem ainda me dá indignação...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Should I stay or should i go?

Belo Horizonte (Chegou) - Vejo no http://www.lancenet.com.br/ que o Galo emprestou o goleiro Nicolas, 20 anos, ao Villa Nova.

Aí, me pus a pensar: "uai, mas pro Villa?" Não que eu tenha algo contra o time de Nova lima. Não. Pelo contrário, nutro até uma certa simpatia por ele, como, acredito, devem fazer boa parte da maior parte da torcida da capital. Mas é ao analisar a situação do Leão do Bonfim que surgem os alguns questionamentos.

Primeiro, o Villa é o 10º colocado na táboa de classificação e tem a 3ª pior defesa do campeonato, com oito gols negativos, à frente somente de Social e Guarani, 10 e 11 gols negativos, respectivamente. Não estou atribuindo o excesso de gols ao goleiro Macaé, até porque os resultados defensivos são expressões do comportamento de um conjunto (zaga) e não de uma parte, somente. Mas “os números não mentem” – como gostam de dizer alguns – e isto não deixa de ser um indicativo de que o sistema vai mal.

Em segundo lugar, como disse O Lance, concordo que ele terá que mostrar serviço e dizer ao treinador que pode ser titular e ajudar a melhorar aquele sistema defensivo. Terá que dar motivos pra sair da reserva. Aí, vocês podem pensar: “ué, mas num é assim com qualquer jogador comum”? É, mas penso não ser uma boa idéia empresta-lo a um time que demonstra claramente passar por problemas sérios, principalmente no setor defensivo. Uai, se for pra ser reserva, que seja no Galo! Ele tem sido apresentado como uma boa aposta para o futuro da meta atleticana.

E, por último, é sabido por toda a torcida atleticana que passamos por um período de, digamos, “vacas magras” no gol do galo e talvez permanecer treinando no galo, junto com os dois titulares (!?), possa ser um ponto positivo exatamente pela proximidade com o treinador.

Não entendi, realmente, o que pretendeu a diretoria com este empréstimo. Talvez ela tenha visto que já tem uma jóia mais bem lapidada em mãos...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Galo no Divã: Itabaiana 0 x 5 Atlético MG

(São Jorge por favor me empresta o DRAGÃO)

Sou pé frio assumido. Mas as coisas estão chegando ao limite do insuportável. Eis que ontem me caminhando rumo ao grande estádio Israel Pinheiro (que deverá ser palco na copa de 2014 hehehe) para o jogo do Dragão que tenta voltar à primeirona do mineiro. Jogo horroroso. O segundo tempo começou com 2 a 0 para os visitantes. Já estava quase na hora do jogo do Galo, então nada mais normal do que eu ir embora. Antes de passar pelo portão, saiu o gol do Valério. Isso reforçou minha decisão. Resultado fianl: Valeriodoce 3 x 2 Democrata. Brincadeira... estádio não é lugar pra mim.
Apesar da facilidade, motivos para comemorar. Foto Superesportes.

Juninho: Já disse. Ele sempre falha. Mas nem sempre o adversário chega lá. Escanteios dão medo!
Marcos Rocha: Apoiou pouco no primeiro tempo. Melhorou no segundo.
Welton Felipe: E nós que vinhamos falando em profissionalismo... Jogador profissional com essa ruindade e essa postura não dá!
(Werley): Entrou com seriedade e tranquilidade. Pronto para titularidade...??
Leandro Almeida: Lento e menos preciso do que o de costume.
(Marcos): Aumentou a segurança lá atrás, mas também já não havia ameaças...
Júnior: Falta de fôlego compensada pela técnica e visão de jogo de sobra.
Renan: Lento, mas dada a facilidade do jogo, não comprometeu.
Márcio Araújo: Muitas roubadas de bola, o que é seu ponto forte. Com a melhora do ataque, tem se metido menos por aquelas bandas.
Carlos Alberto: Preparo físico + disposição + alguma técnica = Raça Alvinegra.
Yuri: Boa movimentação, mas ainda um pouco sem saber o que fazer com a bola em momentos decisivos.
(Carlos Júnior): Com a fatura liquidada demonstrou ousadia e confiança. Vejamos quando houver desafios...
Éder Luis: Importunou muito a defesa adversária, mas ainda falta na hora do arremate.
Diego Tardelli: Jogou muito fora da área e quando esteve dentro, mostrou frieza e competência.

Leão: Fez o que tinha que ser feito. Escalou o time titular (embora eu me recuse a aceitar que este seja o caso do WF) e modificou pensando nas próximas partidas. Disse antes do jogo que haveria seriedade. Quando faltou, cobrou e o time retomou a postura.

Quando há um adversário muito fraco e o resultado óbvio de fato se concretiza, as observações, elogios e críticas tendem a ficar um pouco distantes da realidade diária do time. Quero ressaltar, portanto, que não esqueci da fragilidade dos sergipanos e espero não ter supervalorizado nos comentários. Mas é importante ressaltar que, em situações como essa, o time deve ter profissionalismo. O Leão disse antes do jogo que partiria pra cima e que se houvesse competência, faria o resultado. E que se o adversário não fosse páreo, eliminaríamos o jogo de volta. Foi o que o Jason pediu na última resenha: "É assim que time grande (...) respeita time pequeno. Mostrando superioridade e convertendo-a em gols".

O time começou pronto para matar a partida. Com boas jogadas no ataque, o caminho foi aberto em quinze minutos. Porém, após esse momento, os velhos erros e descuidos principalmente no setor defensivo, contribuiram para mostrar que não estávamos assim tão tranquilos. Em 11 (se não me engano) escanteios ao longo de todo o jogo, o Itabaiana conseguiu colocar medo no Galo. Aí é que tá. Falta muito ainda para melhorarmos nossa defesa.

No intervalo parece que o Leão soltou logo um rugido e pos o time pra correr de novo. Aí fizeram a coisa ser fácil mais uma vez. Os destaques pra mim ficam por conta dos belos passes do Júnior (um deles que resultou no gol do Marcos Rocha), na posura ofensiva que o lateral direita assumiu na segunda etapa; A entrega do Carlos Alberto, independente de estarmos vencendo e de ser um adversário inferior; À postura do Carlos Júnior que aproveitou a oportunidade para fazer seu filme.

Destaque negativo, mais uma vez: Welton Felipe. Não só pela deficiência técnica, mas principlamnete pela forma desleixada com que tem 'jogado futebol'. Ontem ele definitivamente não fez o que o Jason pediu...

Voltamos pra BH com a mão cheia. Que o espírito continue o mesmo para a continuidade do mineiro...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Mais do mesmo

Belo Horizonte (Acho que já usei esse título...) - Não sei muito bem se ainda é tempo de elaboração, se são as coisas do dia-a-dia ou se é simplesmente preguiça. Acho que é um pouco de tudo isso. Elaboração de tudo que aconteceu no domingo (e os desdobramentos posteriores); tarefas como transferir o carro, planejar a viagem, a carreira, o cotidiano; e preguiça da repetição.

Não da Repetição do Manoel de Barros, que o Gus já citou, mas repetição de coisas que já experienciamos e que sabemos, mais ou menos, onde vai dar. Repetição de comportamentos pouco eficazes que se mostraram ineficientes ao longo do tempo. Repetições de erros que, ao invés de simplesmente consumirem energia, deveriam ser transformados em impulso de mudança (como já disse o Leão).

Por isso, confesso que o chilique do Kalil após o jogo, ainda que quase totalmente fundamentado em fatos reais , me dá um desânimo danado. Porque, como disse, já vimos isto antes e esta, definitivamente, não é a maneira mais eficaz de solucionar alguns problemas específicos. Não é aprontando essa “falazada” que as coisas serão resolvidas. Muito pelo contrário: provoca mais desajustes.

A meu ver, é preciso ser inteligente nestes momentos, ainda que a injustiça tenha pesado muito contra nós, como foi o caso no domingo passado. É preciso transformar a indignação e a revolta em ações verdadeiramente eficazes contra as injustiças às quais temos sidos submetidos, ao invés de promover uma catarse verborrágica pouco produtiva.

Que os jogadores, o técnico e a torcida reclamem, falem mal, gritem desesperadamente, tudo bem. Mas a direção do clube tem que transformar a revolta em ações concretas. Tem que usar de certa dose de malandragem, de sagacidade para “combater a quadrilha”.

Assim, a questão não é, propriamente, o quê se fala, mas como se fala. Minha crítica, deste modo, não é direcionada à reclamação em si, mas ao momento que foi feita, como foi feita e onde foi feita. A reclamação emocionalmente descontrolada, repleta de termos perigosos e imediatamente após o jogo contra o maior rival pode gerar consequências que, espero, não sejam mais desflaques para os cofres do Galo.

(É interessante perceber que, ainda no olho do furação, um dos poucos a atentar, até mesmo com certa ponderação, para o(s) próprio(s) umbigo(s) foi aquele que tem merecido constantes críticas aqui.)

E, como repercussão do que foi dito, surgem informações que, se não reforçam a tese de que é preciso ter cautela com o que se diz, no mínimo demonstram a existência de alguma inconsistência na verborragia ab-reagida. Talvez a prudência aponte para uma melhor escolha de quando, onde e como comunicar determinadas coisas.

Lá no interior, cresci ouvindo os “mais velhos” dizendo que “cão que late não ladra”. Tem que falar menos, fazer mais. E fazer diferente. Os erros devem ensinar, Kalil. Senão, esse ciclo vicioso não acabará nunca.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PASSADO, Presen..., futuro*


"Itabira (Mesmo com toda a fama, com toda a Brahma, Com toda a cama, com toda a lama...) – O Atleticano está doente, está cansado, está triste... ou melhor, onde estamos? Vivemos a todos os instantes clamando por dias melhores, jogadores melhores, melhores dirigentes e técnicos e sempre ali no buteco tomando não só uma, mas várias. Tomamos na cara de ver tamanha mediocridade de um time que é renomado no âmbito nacional, mas com comportamento de time de várzea, tomamos cerveja na tentativa de nos embriagar e assim nos "enganar" perante o que eles chamam de futebol. Cansei de ficar vendo essa fase de repeteco sem muitos avanços para no final... a gente vai levando como diria o velho Chico. Gente! Nós vivemos do passado e estamos estagnados por falhas constantes, algo tem que ser feito! Trivia: Sou o "Matador"... Terceira coisa que pára no ar... Ovacionado como o Rei... pois é e hoje? Não sei dar passe... Sempre vou falhar quando de mim precisarem... Não sei apoiar... é lamentável para um time que quer ter um elenco forte sendo que há tempos não se ouve falar de um centro avante de peso, não se iludam com Tardelli ele é atacante. E aí será que isso tudo é falta de paciência minha? Será que estou sendo tão exigente?"


***

* Texto do blogueiro Breno Souza.

Galo no Divã: Cruzeiro 2 x 1 Atlético MG

"Mais uma briga de torcidas. Acaba tudo em confusão (...) Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem?" (Titãs)

Eles também não nos querem por lá. Se antes tínhamos a protestar contra o time, contra a administração, hoje temos que dar atenção também a outro lado sobre o qual pouco temos falado. Ao próprio ser humano. O ser da (auto) destruição banal e gratuita. E não digo que seja o torcedor, pois a camisa que este veste é apenas uma parte dos adereços que usa para explorar suas fantasias e atos perversos. O criminoso não está, portanto, de um ou de outro lado da lagoa. Mas está em todo aquele que em outra época não foi barrado por uma lei maior e que hoje, nas deficiências de nossa construção social, mantêm o status de sem lei. Há muito deixamos, nós mineiros, brasileiros, de ser aquele povo reconhecido pela docilidade e pelo calor, para sermos aqueles que se escondem da própria educação miserável que criou.

Temos visto na última década os estádios vazios. O medo faz mesmo muita gente desistir de ir aos gramados. Eu me incluo nesta turma, tendo no currículo apenas um clássico e não pretendendo voltar jamais. Por aqui, no interior, não é diferente. O mesmo medo, por histórico de destruições e prejúizo, fez com que uma dos lugares bacanas e saudáveis de ver futebol pela tv acompanhado de uma boa gelada decidisse por não mais transmitir clássicos. Desta feita, todas as minhas impressões ficam por conta da minha imaginação para além da transmissão do bom e velho radinho que pude acompanhar...

Resultados a parte, essa é a recorrente imagem que sobra da NOSSA barbárie nos clássicos (e outros...)

Juninho: Já disse duas vezes. Ele sempre falha. Contra adversários fortes, não há perdão.
Marcos Rocha: Parece que não se intimidou. Mas não conseguiu ir além do que tem mostrado.
(Werley): Ajudou a no suporte à defesa e segurança para o ataque prosseguir nas investidas quando a coisa complicou lá atrás.
Welton Felipe: Dizem aí que Deus escreve certo por linhas tortas. Será que foi Ele quem resolveu mostrar ao Leão que não dá mais? E que na próxima, felizmente ele não estará?
Leandro Almeida: Jogou com muita vontade e não comprometeu.
Júnior: Não aguentou o ritmo e não conseguiu produzir como nos jogos anteriores.
Márcio Araújo: Pouco apareceu. Neste caso, significa que jogou bem. Pelo time, não tentando fazer além do que é capaz.
Renan: Muito lento e perdido na marcação.
(Thiago Feltri): Suas investidas no ataque embora constantes, não foram eficientes.
Carlos Alberto: Destaque positivo, pela vontade, disponibilidade e objetividade.
Yuri: Não tremeu. Mas não rendeu. Pela posição que joga, deveria ter feito algo a mais, considerando-se a qualidade do adversário.
(Marcos): Voltou como o velho capitão dos bons tempos e ajudou como o WF não conseguiu.
Diego Tardelli: Muito perdido em campo, principalmente após o primeiro vacilo.
Éder Luis: Com movimentação que ajudou a pressionar a zaga adversária, mas sem objetividade em termos de finalização.

Leão: Errou em colocar o Júnior no meio no lugar do Renan. Deveria ter entrado um voltante de verdade, como o Jr. Carioca. No mais, fez o que pode. E conseguiu injetar ânimo e ajudar o time a manter uma postura digna em campo.

Apesar das críticas individuais (que sobraram pra quase todo mundo) a postura do Galo como time não foi nada de se envergonhar. Talvez, se as peças tivessem funcionado melhor individualmente, o resultado do todo pudesse ter sido diferente.
No primeiro tempo, começou lá e cá. Até o gol. Que veio de uma falha grotesca do Tardelli que contou na sequência com má recomposição da defesa, mal posicionamento de zagueiros e do goleiro. Na sequência os alvinegros partiram pra cima e deram um trabalho danado. Mais uma vez faltou o individual. Na hora de finalizar é o cara, a bola e o gol. Mas o destino final não aconteceu. Finalmente veio o que já estava pra acontecer algum tempo. O dito zagueiro conseguiu prejudicar mais do que o normal o time, sendo expulso no primeiro tempo de um clássico. Disseram uns comentaristas que não havia outro recurso senão a falta. O problema é que o Welton Felipe É um jogador sem recurso. Assim, o drible foi fácil e a falta inevitável. Sentimos o baque e em pouco tempo, o Renan deu uma entrada horrorosa, daquelas típicas de pelada de fim de semana. Resultado: Drible desconcertante do adversário, falha do Juninho e o segundo gol das marias.

No segundo tempo a coisa era desanimadora, pois com um jogador a menos e com a série de erros, outra goleada parecia estar por vir. De fato, as marias começaram tendo oportunidade pra isso. Mas algo na postura do treinador e do time fez com que o Galo fosse mesmo o GALO e não desistisse, partisse pra cima ameaçando a superioridade adversária. O gol foi um prêmio pela luta, mas não o suficiente pelo conjunto da obra. Serviu pra mostrar que apesar dos pezares, não estamos mortos. E que algo de positivo ainda pode estar por vir.

Diria que deu a lógica, que venceu a melhor equipe, se não se tratasse de um clássico. Sabemos que neste, nem sempre é o melhor que leva a vantagem pra casa. A vitória adversária mais uma vez veio de fora:
1- Do banco. com peças de reposição, o time estava a vontade para ficar e permanecer organizado e em condições de investir no ataque sempre com a mesma qualidade, o que, pelo elenco e pelo departamento médico, não foi possível do lado alvinegro.
2- Da arbitragem (se bem que este não estava tão de fora assim). Não acho que o juiz simplesmente garfou o galo. Ele prejudicou o jogo com sua incompetência. Seus erros grotescos não ditaram o placar (e o galo mostro que se não fossem suas próprias falhas, poderia ter empatado mesmo com um a menos). Por outro lado esses erros impediram o time de jogar. Isto sim é o reflexo da ingerência na arbitragem. O jogo (cujas estatísticas mostraram menos de60% do tempo de bola rolando) foi prejudicado por um árbitro que sequer sabe do seu ofício em campo.

Dito isso, a parte desagradável que sobra é o resultado que ajudou a aumentar o tempo que estamos de latência. A parte boa foi resumida pelo treinador, ao ser perguntado de onde tirariam ânimo para as outras partidas após o resultado. Sobre o jogo e arbitragem disse algo do tipo: "Quando isso acontece, eu tenho mais ânimo, fico mais revoltado, mais enojado e aí trabalho melhor" (Lembrança quase literal que tenho da sua entrevista, mas faltam algumas palavras).

Sim. A atitude do time é visivelmente outra. Isto é importante.
Parece que conseguimos suprir um dos pontos chaves. Faltam 2: Recursos humanos e competência administrativa. Será que caminharemos?


"É seu dever manter a ordem, É seu dever de cidadão. Quem quer manter a ordem?Quem quer criar desordem?"

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Pitaco


Os "perigosos"
Foto: Emmanuel Pinheiro e Paulo Filgueiras/EM/D.A Press


Belo Horizonte (Só no pay-per-view) - 2x1 pra nós. Chega. O recorde e invencibilidade nos clássicos seguirá sendo nosso. 13 (gaaaaalooooo) jogos.



E tenho dito.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Perguntinha

Belo Horizonte (Dúvidas...) - No último jogo, contra o Uberaba, o armador Lopes se contundiu ainda no primeiro tempo e é dúvida para jogar o clássico contra as marias no domingo. Tchô, que entrou em seu lugar, também saiu de campo reclamando dores e passou a ser dúvida.
Renan Oliveira, que não fez pré-temporada com o elenco, voltou da seleção com o joelho detonado e também está fora.
Marques e Pedro Paulo já estão no departamento médico há bastante tempo, assim como o Serginho. E tem ainda o Rafael Miranda.
A situação mais crítica é a do meio campo, mais precisamente da armação. Todos os três jogadores da posição estão machucados e o Yuri não é bem um armador e não sei se poderia ser improvisado ali, ainda mais em um clássico.

Assim, pergunto a vocês, treinadores: qual seria sua escalação para o jogo de domingo?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Galo no Divã: Uberaba 1 x 4 Atlético MG

(a primeira vez a gente nunca esquece)

Pra falar a verdade, o jogo pra mim acabou aos 12' do segundo tempo. Não simplesmente pelo fato de ter ocorrido, neste momento, o último gol do galo, mas sim pela importância deste. Afinal de contas, após um longo e tenebroso inv(f)erno marco meus primeiros 3 pontos com meu clube no bolão!
Tardelli. Os números da foto não mentem: 9 e 6 - 9 gols em 6 partidas. (Foto: superesportes.)


Juninho: Pouco exigido. Quando foi, eram bombas impossíveis de pegar. Aquelas que acertaram a trave.
Marcos Rocha: Boa presença na defesa e ataque. Animou, mas ainda é preciso evoluir.
Welton Felipe: Desatento, Despreparado, Displicente e Desligado.
Leandro Almeida: Não comprometeu e apareceu em alguns momentos importantes quando o companheiro não ajudou.
(Marcos): Não teve trabalho. Foi bom entrar em campo porque precisaremos das reposições em dia...
Júnior: Marcou presença. Responsável pela técnica no setor esquerdo. Mas não pode se esbaldar na parte física.
Renan: Básico e suficiente, como tem sido.
Márcio Araújo: Jogou melhor que os outros jogos.
Lopes: Mal o tempo todo. Será que as dores já estavam lá desde o começo?
Yuri: Pouco produtivo, mas não comprometeu.
(Tchô): Inventa demais, às vezes quer fazer tudo sozinho. Não é disso que estamos precisando.
(Júnior Carioca): Pouco fez, por ter quase nada a acrescentar naquele momento.
Diego Tardelli: Preciso, rápido, objetivo. Apesar das saídas de área, como disse que gosta, mostrou que dentro da área é o que faltava ao nosso elenco.
Éder Luis: Vem melhorando, mas ainda está muito estabanado. Vide o próprio gol, em que o arremate mesmo foi errado.

Leão: Disse no começo da semana que o time iria todo pro ataque. E foi. Ponto pra ele, pro time e pra mim (no bolão, hehe).

Primeiro tempo: O time entrou em ponto de bala, correndo demais e com intenções de matar mesmo. Isso de fato aconteceu... em poucos minutos foram saindo os gols, um atrás do outro. Mas, como falamos de Clube Atlético Mineiro, vamos lá, pois nem tudo é assim tão bonito. Se do meio pra frente a coisa corria dentro dos conformes, no setor defensivo a distração era total. Houve vários chutes perigosos do fraco time do Uberaba que deixaram o Juninho com os poucos cabelos em pé. E não adianta dizer que o gol foi ilegal, porque os primeiros a evitar que ocorresse eram os homens da zaga, que não o fizeram.

No segundo tempo, foi administrar com inteligência, ou seja, sem ficar esperando tomar outro golpe de um time fraco com anseios de conseguir um lugar ao sol. Algumas investidas no ataque sem a mesma qualidade, mas o suficiente para liquidar a fatura no primeiro quarto de hora.

Méritos para quem conduziu mais uma vitória. Mas não achemos que estamos assim lá, tão bem. Estamos no campeonato mineiro e sempre acho que é obrigação dos (2) times grandes golearem em casa e no mínimo vencerem fora os do interior. Estes, por diversos fatores, dentro e fora de campo, são pequenos sim. Merecem respeito, mas devem ficar em seu lugar. E o Galo deve tratar de ajudar a fazer isso. Vencer, vencer, vencer! Ou seja: Não foi mais do que a obrigação.
Considero que os dois tropeços iniciais foram culpa do próprio time. Entendo que ainda não tivemos adversários no campeonato.
Isto ocorrerá pela primeira vez no próximo domingo.
Aí fica o alerta: A zaga com o Leandro às vezes lento e com o Welton sempre abaixo da crítica terá dificuldades para barrar o ataque das marias. Os meias e o Éder Luis deverão ter precisa noção de objetividade e que em clássico não se brinca. E que o juba consiga ajudar ao Marcos Rocha para que mantenha o nível e não se assuste com a pressão que virá do gigante da pampulha tremendo (se bem que ele nem treme mais)...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

E tenho dito!

Belo Horizonte (12?!?!?!) - O Leão, mais uma vez, bateu o martelo sobre a contratação do Élder Granja. Não vem porque é caro. Bem... Não é só por isso.

“Na circunstância atual, em fevereiro, com todos os regionais iniciados, inscritos, com Sul-Americana, com Copa do Brasil, Libertadores, quem tem não quer dar. Ele te dá uma opção do fundo do plantel dele. Mas nós não estamos aqui para contratar fundo. Temos que contratar jogadores interessantes. Se for para completar negativamente, eu não quero”.

O homem não é bobo não, gente.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Três enxadadas...

Belo Horizonte (... três minhocas...) - É assim que definem, lá no interior, o cara que "não perde a viagem", que "deixa sua marca".

Carlos Alberto deixa o campo depois de
mais uma partida. Foto
O Carlos Alberto, em três jogos no Campeonato Mineiro, levou três cartões amarelos.

Aí, se considerarmos que o Mineiro tem 11 rodadas na fase classificatória, mais seis jogos da fase de mata-mata (como disse o Gus, Mineiro é obrigação, então, estou considerando os dois jogos das quartas, da semi e da final) e o Brasileirão com suas 38 rodadas, chegamos a 55 jogos (confiram comigo no replay: 11+6+38=55). Se ele mantiver esta média, ficará fora, por suspensão automática, em nada menos que 13 jogos. Isso tudo sem considerar a Copa do Brasil e a Sul-Americana.

É impressão minha esse cara jogou com o César Prates no Figueirense?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Galo no Divã: Social 0 x 3 Atlético MG

(De volta a ativa)

Tudo começou como havia terminado. Mas depois teve uma ligeira melhora. Não sei se foi a distância em relação à TV ou a minha enorme preocupação em tornar honroso o meu retorno ao mundo da cerveja gelada, mas algumas coisas talvez importantes escaparam ao meu olhar...

Essas caras são muito melhores que no ano anterior. Já é um começo. (Foto: portal terra.)


Juninho: Não precisou fazer nada.
Marcos Rocha: Entrou no mesmo nível do Sheslon. Espero que evolua mais.
Leandro Almeida: Fez o que era pra ser feito quando preciso.
Welton Felipe: Não fez o que era pra ser feito quando preciso. Os poucos recursos foram chutões ou sorte em vista da incompetência adversária.
Júnior: Toque de qualidade. Mas esteve mais apagado do que na partida anterior.
(Thiago Feltri): Entrou só pra poupar o outro. Não tinha nada pra fazer.
Renan: Não apareceu. E isto é um bom sinal.
Carlos Alberto: Teve boa vontade, mas um tanto quanto estabanado. Cuidemos para não ficarmos com 2 Márcios Araújo no time.
Márcio Araújo: Errou menos, mas quando errou, foi aquilo de sempre. Passes simples...
Lopes: Não se encontrou. Mas não comprometeu.
(Raphael Aguiar): Quando entrou, a fatura já estava liquidada. Não tinha o que mostrar. Mas este sim, precisa mostrar serviço, antes que comece a nem entrar mais.
Éder Luis: Melhorou o Posicionamento. Quem sabe o gol dê tranquilidade para melhorar também as finalizações que continuam ruins.
Diego Tardelli: Embora ele diga que não é 'homem de área', deveria saber que, no Galo, ele é o que melhor consegue cobrir esse lugar. E trabalhar ali mais pelo time mesmo. Duas belas cobranças de falta que nos fazem pensar que teremos um batedor de falta depois de anos e anos...
(Yuri): Atuou melhor nessa posição do que no meio, onde é seu lugar de origem.

Leão: Se não vai na técnica, no óbvio, vai na bronca. Parece que a que ele deu no vestiário surtiu efeito. Mais uma vez, méritos para o comandante. Porque o time era o mesmo e o adversário também. O que mudou foi a atitude, graças a ele.

O jogo começou do mesmo jeito que terminou a última partida. Ridículo. O Social não fazia nada e não tinha condições para isso. O Galo, vendo aquele adversário fraquíssimo não soube o que fazer. No ranca a gente costuma dizer que jogar contra time ruim é pior do que contra time bom. Tem um bocado de verdade nisso, mas o primeiro tempo mostrou que o maior culpado pelo show de horrores foi o próprio alvinegro da capital. Sem criatividade, sem atitude, sem qualidade.

No segundo tempo, com as orelhas quentes, os jogadores resolveram que a mudança de postura era necessária. Aí fizeram valer aquilo que tem se perdido ao longo dos anos. Time grande tem que surrar os pequenos e pronto. Não tem conversa, qualquer coisa diferente disso é zebra. Com boa inspiração do Tardelli, com a técnica do Júnior e o posicionamento do Éder, conseguimos fazer acontecer.

Tudo bem, o campeonato começou. Mas falta muita coisa. O segundo tempo foi como um alívio, ao ver que o comandante conseguiu levar o time a cumprir o dever de casa (sim, no mineiro, em casa ou fora, sempre é dever de casa vencer a partida). Mas infelizmente o que mais chamou a atenção foi o primeiro tempo. Mostrou que ainda estamos longe de ter o time que entrará de cabeça erguida e firme para disputar um torneio grande. Estamos na porta da Copa do Brasil. Será que as broncas diárias, nos treinos e vestiários segurarão a onda? Ou os jogadores precisam de algo mais? Ou precisamos de algo mais em termos de jogadores...?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Quem? (Essa é pro Kalil!)

Presente! Foto
Belo Horizonte (Catanha...) - Agora, desse aqui nunca ouvi falar. Nem vi mais gordo. Quando li o nome, quase que instintivamente troquei o nome com o "excelente" atacante que passou por aqui, pouco tempo atrás.


Putz... Más lembranças...

De área

Foto
Belo Horizonte (A cerveja tá gelando...) - Eu não me lembro muito do futebol dele, mas lembro que teve algum destaque no xará do sul. Pedro Oldoni é indicação do Leão e ele deve saber o por quê dela.

Se considerarmos a liberdade que a diretoria tem dado a ele para negociar com jogadores, como foi o caso do Renan, ele deve saber se há possibilidade de a transferência se concretizar. O próprio Juba já disse que lhe ofereceram jogadores que o clube não tem como pagar. Indício de que ele está por dentro das coisas.
Bom, o negócio é que não me lembro bem do futebol dele mas, como tenho dito aqui e, dada a carência do setor (ainda mais se for "homem de área"), pode ser que seja uma boa opçao para reforçar o elenco. Esperemos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

!!!!!

Belo Horizonte (Off "subject") - Putz! Tava passando o olho pelo blog e foi só aí que me dei conta! Como estou interrogativo estes dias! Caramba! Metade dos últimos 10 posts que fiz aqui têm perguntas no título!

Será isto um sintoma? hehehe

É bão?

Belo Horizonte (Laboratório?) - Que o Leão sempre foi um treinador sem medo de lançar jovens jogadores todo mundo sabe. Ele até ficou "famoso" por isso com aquele famigerado Santos '02.
Hoje, durante o treinamento da manhã, o Juba não hesitou em manter o junior Marcos Rocha na lateral-direita. Perguntinha: alguém já viu o rapaz jogando bola? Sabe se ele jogou a Copa São Paulo?

Boa Sorte!

Belo Horizonte (porque o futuro também passa por lá!) - Quase passa batido aqui a chegada do novo técnico para o time júnior do galo, Rogério Micale.
Que você tenha sorte e que consiga devolver ao time júnior do galo todo o prestígio e qualidade que um dia já teve. Pelo que vimos na última Copa São Paulo, você vai ter trabalho, amigo. E muito!
Mas que o comando do clube também ajude, não é? Porque de nada adianta "cuidar" só do time júnior. Tem que melhorar o corpo técnico de TODAS as categorias anteriores. Tem que melhorar a formação da meninada desde o fraudinha.
Em suma, tem que profissionalizar a "base" também. Sem isso fica muito difícil melhorar o nosso dirigente-mor: o caixa!

Quem sai? Se sai...

O cara? Foto
Belo Horizonte ("olha o abacaxiiii"...) - O torneio Sul-Americano Sub-20, que está sendo disputado na Venezuela está na reta final. O último jogo será na próxima segunda, contra o Paraguai. Aí, vocês estão aí se perguntando: "essa pica-pau ser maluuuca"? Não.

O fim do torneio significa a volta do Renan Oliveira ao clube e a volta dele significa que alguém vai ter que deixar o time. Mas... Vai mesmo? Ele tem lugar certo no time? Quem sai?

Então, “let’s travel on the maionese” (“essa pica-pau ser maluuuca”!): acho que ele deveria ser titular neste time. Já mostrou que entende de bola e que, quando escalado corretamente, pode ser uma arma importante. Ano passado, quando o Marcelo acertava sua escalação, isto é, posicionando-o em campo como um meia e não como um atacante, ele rendeu bons frutos.

Mas, para que o RO entre no time, alguém tem que sair e esse alguém seria o Lopes. Além de não estar bem preparado fisicamente, não acho que seja mais vantajoso mantê-lo no time titular no lugar do Renan Oliveira.

Entretanto, este não é o único com quem a jovem promessa atleticana deve “se preocupar”. Temos, ainda, o Tchô, tido como promessa de craque, mas que, até agora, não justificou o título. Eu o defendi muito aqui, mas, confesso, suas últimas apresentações me fizeram repensar um pouco a condição de “craque injustiçado” (foi o que muitos disse(mos)ram, principalmente quando da última passagem do juba por aqui, em 2007. Diziam(os) que ele não dava chances ao “garoto”, que ele não tinha espaço pra mostrar seu futebol). Continuo acreditando que ele é um bom jogador. Mas craque...

E ainda tem o Yuri, que também é armador (apesar de o leão tê-lo escalado junto com o Lopes, no último coletivo, o que me faz pensar que aquele poderá jogar como um 3º volante ou uma espécie de “2º armador”) e que entra na disputa com o Renan Oliveira.

Mas (sempre tem um “mas”), o Leão pode optar pela experiência do Lopes ou até mesmo do Júnior – de quem já ia me esquecendo. Este último foi contratado, segundo palavras do próprio “Juba”, para funcionar também como “um armador pelo lado esquerdo”.

Sei não. Experiência é muito importante. Talento também.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Galo no Divã: Tupi 2 x 2 Atlético MG

(...muito choro e rock and roll)

Trinta minutos de futebol e sessenta daquele Atlético com o qual infelizmente já estamos acostumados.

"Se for assim até o final, vai ser difícil" (Tardelli, na última semana). Foto: superesportes

Juninho: Ele sempre falha. Na maioria das vezes, felizmente, o adversário nem percebe ou não aproveita. Mas ele sempre falha.
Sheslon: Completamente perdido.
Leandro Almeida: Mantém a regularidade, mas ainda não está na melhor forma física e técnica.
Welton Felipe: Que ele não é atacante, todos já sabem. Me questiono agora se é zagueiro.
Júnior: O toque de qualidade que faltava no lado esquerdo.
Carlos Alberto: Teve muita força de vontade, mas cometeu exageiros no ataque.
Renan: Básico: Não apareceu. Talvez por isso mesmo tenha atuado bem.
Márcio Araújo: Os velhos erros de passe. Vontade não basta pra jogar futebol.
(Júnior Carioca): Deveria ter sido titular. Melhorou um pouco a qualidade do passe, mas quando o time já não tinha pernas.
Lopes: Começou muito bem, com boas tomadas de bola e ligações no ataque. Depois morreu.
(Tchô): Exagerou demais nos dribles, prendendo muito a bola. Perdeu boas chances.
Éder Luis: Muito mal fisica e tecnicamente. Tentou se apresentar bastante, mas na hora de finalizar ou do 'último passe', faltava pernas.
(Raphael Aguiar): Horroroso! Treinamento de arremates urgente!
Diego Tardelli: Qualidade que não víamos há muito tempo em nossos homens de frente. Mas, abusou demais e acabou jogando pontos e saldo por água abaixo.

Leão: Não concordei com a saída do Lopes, mas provavelmente foi porque ele estava morto. Acho que o Júnior Carioca merecia a vaga de titular, no lugar do Carlos Alberto ou do Márcio Araújo. No geral, ele acertou. Seus limites de atuação ficam na beira do gramado. Dentro de campo não foi ele que deu vexame na segunda parte.

Primeiro tempo (até os 30 minutos): Foi um show de bola. Do meio pra frente, parecia todo mundo entrosado. Roubadas de bola pelo lado esquerdo, Júnior com boas inversões de jogo, Lopes com grandes enfiadas de bola e o Tardelli com enorme qualidade de posicionamento e finalização. Começou como um baile e poderia ter ido até o final. Mas a coisa parecia que ia desandar quando as primeiras oportunidades foram jogadas fora quando já estava 2 a 0. Ali o time parecia estar com o espírito de "já ganhou" e esqueceu-se de que há um adversário (fraco, é verdade) do outro lado.

Segundo tempo (dos 3o do primeiro até o final): O time morreu. Antes de falta de vontade. Depois, de cansaço. Aí vimos a importância das contratações do ataque e da deficiência da defesa. Até o momento em que havia alguma qualidade lá na frente, o adversário ficou preso no massacre que poderíamos ter feito. Quando o ataque parou de render, eles partiram pra cima. Aí não tem defesa que aguente. Ainda mais uma tão fragilizada como a nossa. Welton Felipe inseguro, mal posicionado. Carlos Alberto muito atirado na frente e Sheslon sem presença em nenhum dos setores do campo. Contamos ainda com a falha do Juninho que encorajou ainda mais o outro time para o empate.

Pois bem. Quem chegou atrasado pra ver o jogo, perdeu um show no começo. Quem não viu nada, não perdeu muita coisa porque este show só foi uma ilusão momentânea. Ou será que estamos caminhando para que até os tais 6 jogos esses 30 minutos aumentem para 90?

O que vocês viram que eu não vi?