terça-feira, 31 de agosto de 2010

Parabéns à meninada!

Belo Horizonte (Um volante, um meia, um atacante...) - Acabo de ver no excelente Galo Digital que o time sub-15 do Galo sagrou-se campeão do Torneio Amizade Brasil-Japão.

Parabéns à meninada e ao pessoal da base!

Será que o Fexô num acha algumas peças pra 'subir' não!?!? Tem um volante lá, Fexô! hehe

A Casa 'Nova'.

Belo Horizonte (Propaganda?) - O fexô anunciou ontem que, por precisar de se identificar com um local para ser a "nossa casa", o Galo voltará a jogar em Sete Lagoas até o final do campeonato.

Segundo o Lance!, é leréia. Estranho, não?

Isso tá com cara de xavequismo prosopopéico flácido pra acalentar bovinos. Ops, galináceos...

Bom, pode ser que o pessoal da diretoria, com os 150 mangos por jogo, já esteja fazendo um pezinho de meia para o ano que vem...

Ê, 'lemcasa'!

Mais do mesmo

Belo Horizonte (Hum...) - O discurso, em sua essência, não foi muito diferente do que o Luxemburgo tem falado ultimamente. Dizer que fica até o fim do contrato, que tem um projeto que guia as ações (ou seriam suas intenções?) e que já passou por isso antes não é novidade.

Novidade foi a decisão de voltar à Arena do Jacaré e lá permanecer até o fim do campeonato, "ganhando ou perdendo", como disso o treinador. Pra mim, decisão errada. O gramado de lá é ruim e, para um time que já não consegue jogar em piso bom... Mas, imagino, a que diretoria e a comissão técnica devam saber o que estão fazendo.

Discurso e ação: dois desconhecidos
O que continua carecendo de explicações - e disto o fexô sempre escapa sorrateiramente - é falta de padrão tático do time, a inexplicável queda de rendimento de alguns jogadores (exceto o Serginho, que ontem ele disse não entender a causa do fraco desempenho. Não seria pelo fato dele, Serginho, estar mal posicionado, mal escalado?), a mais inexplicável ainda falta de rendimento do Diego Souza, o retorno prematuro do Méndez, do Obina, por falta de condicionamento físico. 

Estes tipos de explicações o Luxa raramente dá. Prefere se agarrar ao seu passado para justificar a possibilidade de um futuro que poucos conseguem vislumbrar.

Se a intenção da entrevista de ontem foi acalmar os ânimos da torcida, tranquilizar a massa com o 'fico', digo que você não conseguiu não, Fexô. Não comigo e certamente não com  muitos dos que acompanham o FEF. Há muitas perguntas que ainda estão sem respostas e, atualmente, o futuro é um imenso ponto de exclamação envolto por fantasmas de um passado muito recente.

domingo, 29 de agosto de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 2 Palmeiras

("Bebida é água... comida é pasto! Você tem sede de que? Você tem fome de que?" Titãs, de novo... )

É, tem muita gente pastando em campo em vez de comer grama. Não tem nenhuma fome de bola. O atleticano, na sede de títulos (e agora até de vitórias), continua na seca.
Que belo futebol...

Fábio Costa: 1 frango, 1 milagre, mas saldo negativo.
Rafael Cruz: Apareceu pouco e deu muito espaço na defesa.
Rever: É o melhor lá atrás. Mas teve momentos que fez caras e bocas de estar cansado de ver o posicionamento dos demais.
Werley: O que joga com seriedade, mas é o não confiável de sempre.
Eron: Tranquilo como na estréia, mas menos eficiente.
Jataí: Oscilou bastante entre bons e maus momentos.
Ricardinho: Precisa transpor sua lucidez das palavras para o campo - e os demais jogadores.
Edison Mendez: Do pouco que acompanhei no primeiro tempo, não jogou.
(Serginho): Foi importante, mas pela segunda vez seguida perde um na frente do gol. Como cansamos de dizer sobre o Carlos Alberto. Se quer aparecer pra fazer gol, tem que treinar finalização, pô!
Diego Souza: Me questiono se era só 'picuinha' o que o deixou afastado no palestra...
(Fabiano): Não resolveu o problema, nem na frente, nem atrás. Mas seria demais exigir isto do genrão...
Neto Berola: Este jogou. Perdeu um por azar e fez outro por merecimento. Perdemos com sua saída.
(Ricardo Bueno): Ainda aguarda autorização do árbitro pra entrar em campo.
Diego Tardelli: Jogou bem, mas como faz falta dentro da área.

Luxemburgo: Famoso funcionário público... com garantias de que não será mandado embora, diz que as coisas estão melhorando, que está trabalhando... enquanto isto, o dinheiro do contribuinte/torcedor vai pras 'cucuias'... 
***"Avaliação de desempenho já!" hehehehehhehee

Primeiro tempo acompanhei pela 'rádia' dos 10 até os 20e tantos. Os minutos finais não me agradaram. A seleção de melhores moemtnos, menos ainda. Com exceção da bela jogada do Berola, com bola na trave, quem chegou mais perto - e mais vezes foram os porcos.

No segundo tempo, a postura parecia mais interessante. Melhor entrosamento entre os dois atacantes e, apesar das bolas nas costas da defesa, a presença do Rever era uma segurança a mais. Daquele entrosamento veio o gol. Depois, desperdiçamos um com Serginho que tentou um drible a mais em vez de afundar o Marcão. O Luxa disse na entrevista que estão acontecendo erros e que eles precisam ser minimizados. É verdade. Mas o erro acontece, invariavelmente. O que desanima é ver a postura do time quando ainda vencia o jogo. Apatia total. Isto, muito mais do que os erros, é imperdoável. Daí vem o empate. O meio campo age como se não tivesse acontecido nada. Chega a virada. O Galo toca bola pra lá e pra cá como se tivesse dando de goleada.Sem a menor vontade de jogar bola.
A coisa está abaixo do fundo do poço. Futebol deixou há muito de ser diversão para os atleticanos. Vencer é uma necessidade. Mas deve ser também desejo.

("Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...
")

Mais um.

Correndo atrás do futuro. De quem?
Belo Horizonte (Vai tarde?) - E mais um jovem jogador vai embora. O João Pedro está de malas prontas para o Palermo por 6 milhas europianas.

A confirmar, pelo visto.

Parece que é a solução para salvar a contabilidade desta folha pesada.

Fará falta?

Em campo: Galo x 11 Porquinhos

Belo Horizonte (Pelamordedeus) - Comecei a ver o jogo a partir dos 17' do 1º tempo. Não vi a bola na trave do Galo e nem o início que, pela 'rádia', pareceu ser de pressão pelo Galo.

Mas, do que pude ver até o final da primeira etapa, o jogo foi ruim. O Galo errando muitos passes, como tem sido praxe, o ataque não conseguindo segurar a bola no campo de defesa 'porquino' e o meio muito desarticulado.

Gostei do Eron, apesar de estar um pouco vacilante na marcação. Mas é atrevido e não parece sentir o peso da responsabilidade. Quem parece ter sentido foi o Rafael Cruz que, depois dos vários elogios, deixou o futebol guardade sei lá onde.

Apesar das mazelas do meio-campo, o Méndez tenta fazer uma boa partida. Tenta dar alguma movimentação e rapidez nas trocas de bola.

Mas o time perde a bola com incrível facilidade, não cria problemas para a zaga do porco e, com isso, cria excelentes oportunidades pros paulistas, como foi o lance que o Valdívia teve uma 'ausência' e o Cruz lhe roubou a bola.

Vamos ver o que dá na segunda etapa. Vamos ver se o Fexô consegue organizar esse bando.
 
Ah! Faltou dizer do lance que o Réver salvou a pátria depois do kléber 'maria porca' driblar o F.C.

sábado, 28 de agosto de 2010

Pitacos: Galo x Pururuca

Belo Horizonte (Esse tempo seco...) - A gente já acho isso há um tempão. A idéia era brigar, senão pelo título, por causa dessa leréia de elenco se entender, entrosamento, e tal,  para garantir a classificação para a Libertadores '11. Entretanto, cá estamos angustiados e atarracados na parte mais baixa da tabela, a poucos metros do fundo do poço da táboa de classificação.

Mas a diretoria parece não ter compreendido que esta lógica não tem dado muito certo. Em 2005, teve ingresso a R$2. Isso é uma inversão da situação: o time deveria atrair a torcida e não o inverso, isto é, a torcida 'atraindo' o time a jogar futebol. Pra mim, isto continua sendo uma bela oportunidade para um belo dum tiro no pé. 

O que o time precisa enteder é que 1), o luxa não entra em campo (até porque, ainda não deve estar 100% recuperado...), 2) a torcida também não entra em campo e, para ficar só nisso, 3) eles é que têm que se entender no 'relvado' (os jogadores de Elifoot vão enteder essa! hehehe) e jogar bola, simples assim.

Àqueles que se dispuserem a ir ao estádio, que entedam que vaiar o time não ajuda em nada. O Herberth (que anda, mesmo, muito sumido) vive dizendo que "se é pra vaiar, fica em casa!" 

Muitos podem achar que, pelo resultado ruim da última rodada, as coisas podem estar mais fáceis pra nós. Que nada. Acho que vai ser um jogo difícil e, por isso, tasco 1x0 pra nós.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Galo no Divã: Flamengo x Atlético MG

Belo Horizonte (E o Lima, hein?) - Meu telefone avisa: "estou sem net. Resenha sua". Era o Gus dizendo que estava 'fora do mundo'. Eu também estava. No momento que recebi a mensagem estava ensaiando e 'testando' um tecladista novo.


O novo xerife?

Sendo assim, não pude ver nem ouvir boa parte do jogo. Do primeiro tempo, nada. Do segundo, ouvi até os 20' e vi o restante. Portanto, não me arriscarei demais na resenha.

Do que vi, não gostei. Apesar da grande melhora da zaga, a impressão que prevalece é a de uma enorme desorganização, principalmente no meio-campo. Não há coordenação entre marcação e criação. Aliás, o problema da criação de jogadas não é nem falta de coordenação, propriamente. Como pode faltar alguma coisa em algo que não existe?

Pelo pouco que vi, e pode ser que esteja 'vendido', ontem o time foi excessivamente cauteloso (pra não dizer medroso, mesmo) e completamente perdido. Mas, como disse, posso estar enganado por ter visto tão pouco. Quem viu o jogo todo, conte aqui, por favor.

Vale ressaltar a grande defesa do Fábio Costa no voleio do Val Baiano (dizem que no 1º tempo ele também salvou uma com os pés), o Jataí, que continua mal e o Diego Souza, que parece não ter desembarcado em Beagá, ainda.

Houve elogios ao Eron, também. Foram merecidos?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Recado dado

Belo Horionte (Modesto, né!?) - O Kalil parece ter gostado da metáfora e deixou a 'falastrice' dentro dos muros da CG. Agora só falta aprender a não convocar a reunião pelo jornal, né seu presidente!

Enquanto isso, a 'empresa' reformula seu quadro de funcionários e dispensa os fisioterapêutas pra assumir o bam bam bam no assunto. Sei se o problema é só esse não. Já me disseram que o Lasmar filho também dá sua contribuição... De qualquer forma, seja bem vindo, Filé!

Recado pro Kalil: o que a gente espera, mesmo, Kalil, é não ter que esperar milagre nenhum...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Último capítulo

Belo  Horizonte (Um tapinha não dói! - Tardelli ) - Não adiantou. Pelo visto, o último capítulo está próximo e o chileno Maldonado deve, mesmo, ficar no urubu.

Pior pra nós, que carecemos tanto de um bom jogador na posição.

Pitacos: Urubu x Galo

A cada rodada repetem-se as mesmas conversas fiadas. Um pedindo atitude, outro cobrando resultado, e por aí vai.

Em campo é que a coisa não muda. Quero ver se a palavra do Presida vai ser uma passada de mão ou um tapa na cara.

Do outro lado, mais um time na corda bamba. E vem com aquela formação que nosso treinador tem insistido. Mas do lado de lá é mais possível que funcione.

Como o ataque deles é um lixo (inda bem que o Deivid não joga), vou no entediante 0 x 0.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Não tem tu...

Belo Horizonte (Vai tu quem?) - Vi o Eron jogar pela última Taça BH. Muito melhor que seu antecessor, Rômulo, fraco 'toda vida'. Apesar de não ter sido confirmado, hoje ele treinou entre os titulares.

Mas, ao mesmo tempo que para um jogador a estréia no futebol profissional contra o Flamengo no Maracanã possa significar uma grande oportunidade, pode significar, também, um risco enorme.

Porque, imaginem vocês, se o menino entra em campo e mostra personalidade, confiança, ousadia, técnica e coisetale,  beleza! Muitos pontos pra ele. Porém, se nada disso acontecer - o que, por si só, considerando o momento de enorme pressão sobre o time, já seria motivo pra muitos o execrarem -, a chance de que ele desapareça à la Luís Gustavo é muito grande...

Na verdade, acho pouco provável que o Luxa o escale 'de cara'. Mas ultimamente tá meio difícil prever o Fexô.
Se você fosse o comandante, o que faria?


domingo, 22 de agosto de 2010

Galo no Divã: Santos 2 x 0 Atlético MG

("Se você está aqui é porque veio. Se você veio até aqui é porque está atrás de alguma coisa. Se você não quer nada, por que não vai embora?" Titãs)

Aliás, meu companheiro FEFiano me poupou de várias palavras e, mais que isso, contribuiu com a preguiça danada que estou hoje. Portanto, fica aqui apenas a 'obrigação'.

As rugas estão pra mostrar que o tempo passa...
Aranha: Uma catada de borboleta, um milagre e nenhuma culpa nos gols.
Diego Macedo: Não jogou.
Werley: Esteve bem a maior parte do jogo, mas não tanto quanto ainda pode ser.
(Rafael Cruz): Pra falar a verdade, nem prestei atenção. Acho que não comprometeu.
Rever: Bastante seguro para quem estava estreando (diferente dos outros nas suas estreias).
Lima: Com vontade (e futebol) o bastante para ser titular.
Ricardinho: Perdido como qualquer jogador que é levado a uma posição absurdamente fora da sua.
Jataí: Dentro dos limites e da inferioridade diante do ataque adversário, fez o que pode.
Serginho: Mal, principalmente no ataque.
(Mendez): Além do cartão amarelo, não fez nada para aparecer.
Diego Souza: Como disse o Jason, melhor fisicamente... mas... o mesmo tatica/tecnicamente.
Neto Berola: Vale também a descrição do Sr. Urias. Às vezes lá, às vezes não. Melhor que o Muriqui, mas muito pior que o Tardelli.
(Obina): Apareceu pouco e não tão bem quanto na partida anterior.
Diego Tardelli: Acompanho o relator. Jogou bem, como há tempos não jogava. Mas, como sempre, pecou muito por estar fora da área.

Luxemburgo: Suas conquistas já caducaram. Ou é ele que está caduco?

No primeiro tempo ficou claro pra mim que poderíamos sim dar mais trabalho. Mas é difícil, com um time que não tem volantes. Aí fica a necessidade de escalar mais zagueiros e, na falta de laterais, o improviso destruiu o meio campo. Pois o que o Santos tentou fazer foi tocar bolas até pegar a zaga com as calças na mão. Felizmente, os três homens de trás seguraram a onda o quanto puderam. Mas não há defesa que resista a um ataque (do próprio time) inoperante. Num lance bobo, de interpretação questionável, pênalti = gol pra eles. Tivemos um lance de roubada de bola do Jataí, ligação do Ricardinho, passe do Tardelli e finalização do Berola (com um pouco mais de qualidade, poderia ser gol). Houve ainda um lance em que, na recuada de bola do zagueiro pro goleiro deles, o Tardelli tirou um pique e quase toma a bola do arqueiro na pequena área. O que chama a atenção destes dois lances foi a semelhança com o estilo que levou o Galo à liderança na passagem do Juarez. Éramos um time que marcava bem a saída de bola e que, nos contra-ataques era mortal. Mas, ter duas jogads deste tipo por jogo, não basta.

O segundo tempo veio pra mostrar que não basta mesmo. Não jogávamos contra qualquer um. O time deles além de muito técnico no ataque, sabe como tocar a bola. Enquanto isto, em uma tradicional perda de bola do Tardelli (onde ele não deveria estar), nasce um contra-ataque, este sim, verdadeiramente mortal. Fechou o placar e meus olhos para a atenção que tinham ao jogo. Fui cuidar de outras coisas e a tv não foi mais do que uma sombra na sala de estar.

O que me parece, neste lenga lenga todo que venho dizendo toda semana é que, além de eu já nem ter tanto controle sobre as palavras e arriscar-me constantemente a falar qualquer bobagem, é que do lado de lá, dentro (e fora) de campo, tem muito 'nego' que ainda não sabe a que veio. Como disse Eliana, esta indefinição é mortal. E seria solução fazer mais UMA?


*** Em tempo. Das derrotas, foi a menos vexatória, porque em alguns momentos o time parecia ter condições de fazer algo diferente e adversário era dos melhores que temos por aqui...

Em campo: Santos x Galo

Belo Horizonte (Depois de 2 1/2 anos, o ácido lático faz a festa...) - O Tardelli, apesar de muito isolado, faz uma partida digna. Melhor do que as apresentações pífias que vinha fazendo. Ao contrário do Diego Souza, que melhorou um tiquim a parte física, mas a apatia ainda o acompanha.

Werley e Lima fazem bom jogo, principalmente este último, que fez ótimas antecipações e salvou um gol feitoj depois de defesaça do aracnídeo. O Réver tá querendo dar uma de Jairo Campos. Talvez porque ainda não saiba o risco que corre chamando o Aranha pro jogo com os pés...

O Berola some e aparece, some e aparece. Quando teve a chance, faltou um poquinho de competência, que sobrou para o ótimo goleiro do Santos.

Jogo equilibrado, em resumo, apesar de ligeira pressão santista por jogar em casa e pela qualidade de seu ataque.

Mas, sinceramente, dá pra balançar o filó deles.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pitacos: Peixe-Baleia X Galo

Eles já não são os mesmos de antes. O das pedaladas já voltou pra Europa. Um atacante tomou rumo de lá. Outro está querendo ir. O mais perigoso, no entanto, acaba de resolver ficar. E ainda tem o craque no meio campo. Mas, há ainda dois desfalques por cartões amarelos.

Fato é que foi contra o Santos, ainda todo-poderoso que fizemos uma grande exibição, de encher os olhos e digna de grandes elogios (pra mim, a única do ano).
Provamos ali que já tínhamos um bom elenco. Era só jogar. Exceto os volantes que foram dispensados, hoje temos um grupo ainda melhor. Mas o futebol está longe de agradar.

Será que conseguiremos a vitória fora de casa, como no post abaixo, e, quem sabe, com um futebol como o da primeira das quartas de final da Copa do Brasil deste ano?
Ainda temos o 'tapetão' em nosso favor, para, quem sabe, começarmos a sair do fundo do poço...

Em favor das minhas convicções, aposto 2 x 1 para o Peixe. Sabendo ainda que, como pé frio, esta aposta aumenta em muito as chances de vencermos!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

VPVN - Santos x Galo

Belo Horizonte (E não está tãão complicado quanto parece...) -  Em 2008, fomos lá e vencemos (depois de trocentos anos sem vitórias no aquário).

Ano passado a situação era outra e vocês se lembram. Mas fomos lá e vencemos novamente. E com golaços.



Este ano, pode ser até com gol contra...

sábado, 14 de agosto de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 3 x 1 Guarani

("It's not your fault
It's just the way we're wired
" Marillion
)

Se tem alguma urucubaca, bruxa, macumba, o diabo a 4, devo confessar. Está enterrado no quintal da minha casa. Por hora é só.
Fábio Costa: Pouco exigido, mas parecia ligado.
Rafael Cruz: Muito tímido no primeiro tempo e foi se soltando na outra etapa.
Cáceres: Ah, menino, quanto tempo ainda vai demorar pra ser aquele?
Lima: Começou meio atrapalhado mais foi melhorando. E com dois jogos já passa mais segurança do que o paraguaio.
Werley: Tranquilo no jogo, mas assim como os outros dois, péssimo na saída de bola.
Serginho: Um tanto quanto sumido no jogo. Também, novamente deslocado para direita, onde não é a sua.
(Fabiano): Não vi. Vocês saberão porque.
João Pedro:Nem de longe foi sua melhor participação. Foi pro gasto. E como pro gasto não basta...
(Rafael Jataí): Entrou com consistência, ajudando minimizar a falta do Zé. Mas também vi pouco.
Ricardinho: Quando começar a arriscar (e acertar) mais chutes a gol, voltará a ser o que queremos dele. De resto, tá encaixando!
Diego Souza: Ainda muito lento. Em um lance aqui, outro acolá, mostra que sabe o que fazer com a bola. Mas não tá fazendo.
Neto Berola: Era o melhor do ataque até sair.
(Obina): Mostrou o que é posicionamento dentro da área para um centro avante.
Diego Tardelli: Não vinha lá muito bem. Mas aí mostrou que pelo menos não esqueceu o que ano passado fez demais!


Luxemburgo: Ainda discordo da escalação e da saída do Berola. Felizmente (mais uma vez pra ele) deu certo. Mas está pagando caro o preço de ter 'abandonado' Jonílson e Carlos Alberto. 3 zagueiros não bastam para fazer o que volantes fazem.

Primeiro tempo de sempre: Galo pouco criativo, sem saída de bola. Quando o Fábio Costa dá chutão, a bola volta. Quando toca pro zagueiro, ele erra o passe e gera contra ataque. E foi assim que surgiram as oportunidades do Guarani. Roubadas de bola no meio, zaga mal posicionada e chute para (fora do) gol. Ainda bem. Do lado alvinegro, toques de bola pra lá e pra cá, não como a boa Espanha, que procura a melhor forma pra chegar o gol, mas como um time que não sabe o que fazer com a pelota. Ainda assim tivemos chances e uma bola na trave do Diego Souza foi o que nos aproximou mais do gol.

Segundo tempo veio com mudança. O Jataí, quem sabe, vai preencher o vazio deixado pela ausência de um segundo volante. Aí o Obina foi pro aquecimento. Previsível e desejável. Mas, ainda que eu quisesse a saída de um zagueiro ou do Diego Souza (e se fosse um atacante, o Tardelli), o temor era que tirasse o Berola. E de cara este aí vai pra linha de fundo em bela jogada e põe a bola nos pés do Tardelli que só não marca pela precisa defesa do goleiro. Mas meu temor não diminuiu. E prometi. Se saísse o Berola, não veria o resto do jogo. Como promessa é dívida, a partida acabou pra mim aos 15'. 

Fui pra cozinha, mexer com canjiquinha e costelinha, destilando todo meu ódio para o fexô. O pior é que na saída do Berola, várias vaias e gritos de 'burro' foram ecoadas pelo estádio e, em  vez de me sentir consolado com isto, temi ainda mais. Não foram poucas as vezes que isto aconteceu com o Luxa na grande passagem pelo Palmeiras dos anos 90. E, invariavelmente, quando isto ocorria, a coisa dava certo, o time desandava e surpreendia. Pois bem. Já me preparando para o pior (melhor), pensei numa desculpa. Se der certo, o mérito é dos jogadores. Não do Luxa.

No final das contas, só tenho que assumir a culpa. O pé frio sou eu. É só sair de frente da TV, que a coisa vai. (isto me faz lembrar a época da facul, quando prometi várias vezes ao Herberth e ao Jason que viraria cruzeirense, assim, o Galo ganharia tudo enquanto as marias, nada. E de quebra, ganharia uma estátua minha na frente da sede de lourdes como maior mártir atleticano. Esta promessa ainda não tive coragem de cumprir). O time faz 3 e só vejo o replay (após ouvir os gritos de gol da minha sobrinha , me resta subir correndo pra ver o que perdi - ou permiti). Como de praxe, não uma falha não podia deixar de acontecer na zaga. E o outro zero do placar foi retirado. No mais, prometo amanhã desenterrar a cabeça de bode que está em algum canto por ali. Enquanto isto, vocês que viram a melhor parte do jogo, digam como foi que tudo aconteceu.

Xô ir pro quintal...

"Yo no creo em brujas..."

Belo Horizonte (Mas tem que trabalhar, meu filho!) - Já ouvi muito atleticano pedindo pra levarem um pai-de-santo, um padre, um pastor, um exorcista ou coisa do tipo lá na Cidade do Galo pra 'desenterrar' a cabeça de boi que, dizem, estar enterrada lá pelas bandas 'vespasiânicas'.

O ceticismo as vezes olha um pouco curioso pra isso por conta de coisas como esta. O caboclo chega, com grande possibilidade de assumir a posição, já que na época o titular era o Carlos Alberto, e aí precisa de colocar a musculatura em ordem. Trabalho feito, vem uma lesão pra atrasar a estréia em seis meses.

O Méndez, grande esperança do comandante (e, consequentemente, da torcida) para o meio-campo, estava jogando lá no LDU. Fechou contrato com o Galo e o joelho 'apodreceu'. Agora é que deve estrear.

Isso sem falar no Serginho, ano passado.

Hoje, parece que será a vez do Rafael Cruz finalmente mostrar (se tem) futebol. O Méndez deve jogar contra o Santos.

Como o Gus já levantou a questão aqui algumas vezes, o negócio é trabalhar, trabalhar e trabalhar. Não tem essa de urucubaca.

Mas, por via das dúvidas, acho que vou mandar isso aí pro twitter do Kalil. A ferradura pode ser pendurada na entrada da CG. Ah, umas pedrinhas de sal grosso na caixa d'água não fariam mal, também...


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sei...

Belo Horizonte (Acho que amanhã tá zero-bala!) - O negócio é mostrar serviço e fazer valer o histórico, como está fazendo o Murici. 

Ser o segundo da lista e o penúltimo na tabela é, no mínimo, estranho. 
Já passou muito da hora de acabar com essa "prosopopéia flácida pra acalentar bovino" do Fexô. Igual a essa minha agora, também...

Pitacos: Galo x Guarani

Belo Horizonte (Novela Chilena?) - Hora de aproveitar e entrar no embalo de sábado à noite. Não interessa, agora, se o gol foi no final do jogo. A "parada é a seguinte, mano": ganhar do Guarani a qualquer custo, preço, litro de sangue, tornozelo quebrado.

E é hora, também, viu seu Diego Souza! (e seu Tardelli...) de deixar a preguiça e o marasmo de lado. Afinal de contas, essa camisa 1 aí é pra quê? (Isso ainda vai render, outra hora)

Bom, nova goleada: 2x1 pra nós.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Galo no divã da Sula: Atlético MG 1 x 0 Grêmio Prudente

("Homem que é homem não perde a esperança, não...
Ele vai parar.
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
" Milton/Brant)

Naquela hora em que a mesmice já tinha tomado conta, a insistente incompetência era mostrada no placar e o temor das penalidades (onde a pressão e o nervosismo sempre são ainda mais prejudiciais) parecia se concretizar, numa jogada daquelas que faltou em 90 minutos (e mais outros jogos) acabou acontecendo e mudando a história.
Fábio Costa: Pouco acionado, mas fez sua parte.
Diego Macedo: Péssimo no primeiro tempo, perdendo muitas bolas e ligando o ataque adversário. Melhorou no segundo, mas diferente do que tenho dito, pecou em todos os cruzamentos.
Werley: Teve pouco trabalho, mas quando preciso, fez bem.
Lima: Começou meio lerdo, depois se aprumou. Ainda teve uns vacilos mas não comprometeu.
Jairo Campos: Em lance capital mostrou aquela precisão que sentíamos falta. Saiu machucado?
(Neto Berola): Fundamental para a (ainda tímida) mudança de postura da equipe.
Fernandinho: Muito embolado. Não atuou bem.
(Leandro): Tentou produzir algo a mais, mas não foi tão além do anterior.
João Pedro: Consistente na marcação, mas pecou muito em passes errados.
Serginho: Na posição certa, começou a se parecer com aquele jogador que desejamos.
Ricardinho: Sem fazer nada espetacular, foi tranquilo o jogo inteiro.Tranquilidade essencial para fazer o que fez.
Diego Souza: Lento no primeiro tempo e morto no segundo. Parecia ligado no jogo e  isto foi mostrado no lance final.
Ricardo Bueno: Muito perdido no meio da retranca do adversário. Não produziu.
(Obina): Ainda muito pesado e fora de ritmo. Perdeu boas chances por isto.

Luxemburgo: Começou mal, corrigiu e ficou na torcida para que o time o tirasse de cima do telhado.

Aposto nas duas alternativas apontadas pelo Jason logo de cara. Acho que o fexô sabe sim que errou ao tentar mais uma vez a formação com 3 zagueiros (como sempre erra quando o faz) mas também acredito que ele quis dar esta certa margem de segurança e não tomar gols, que seria trágico. Além do mais, não tínhamos o Zé Luiz, o que fazia a insegurança no setor defensivo ainda maior. Quando viu que o Prudente estava, mais do que o nome indica, sem interesse no ataque, fez o que tinha que fazer.

A entrada do Berola confirmou o que já estava sendo anunciado desde o início. O Galo seria superior o tempo inteiro, mas faltava alguém que ameaçasse a meta adversária. Com sua velocidade e jogadas de linha de fundo, começamos a nos aproximar do gol. Ainda sem objetividade e sem perigo terminamos a etapa inicial ainda no zero.

O segundo tempo, pra nossa tranquilidade, trouxe o Prudente com a mesma postura. Nada de ataque (a não ser com os chutões que davam medo por sempre ter um zagueiro perdendo na corrida) e o campo todo disponível para trocas de bola alvinegras. Mas aí faltou qualidade, criatividade, pesou a pressão, e o relógiou vestiu a camisa do oponente. Algumas chances criadas - sempre contando com a participação fundamental do Berola - mas os poucos arremates precisos esbarraram no goleiro.

Quando a 'disputa de tiros da marca penal' (hehehe) parecia inevitável, o melhor em campo mais uma vez, pela linha de fundo, ao receber de Diego Macedo, dá um drible e manda pro meio da área. Daí, em fração de segundos, veio a desilusão pela Loucura do Diego Souza em não chutar para o gol, mas, meio que sem pretensões, tocar pra trás. Loucura nada. Bem marcado e ligado na formação, passou a bola para quem estava livre e, mais que isso, tinha condições de ajeitar e escolher um lugar em que finalmente o goleiro não conseguiria evitar o gol. Em nosso time, senão o próprio Diego, o cara que tem esta frieza é mesmo o Ricardinho que espantou esta desilusão e fez a bola morrer no canto esquerdo do goleiro, sem chances de defesa. E melhor, sem possibilidade de reação. Apito final.

Ser superior ao Prudente que, além de ser ruim, não quis jogar, não significa muita coisa. Como de praxe, eles apenas esperaram os erros do Galo, que desta vez foram menores e menos graves. Mas como disse o Diego Souza, uma vitória dá um basta em muita coisa. Espero que façam valer estas palavras e que, sem todo este sofrimento, os resultados realmente comecem a acontecer. E que, de fato, voltemos a caminhar.

Sem novela, desta vez!

Belo Horizonte (Depois dessa, cama!) - O Eduardo Maluf, que não sei se vai ou se fica (alguém viu alguma definição sobre aquela história de CBF?), acabou de dizer na 'rádia' que o Galo tem interesse, sim, no Maldonado, que tem contrato com o Flamengo até 31/08.
Disse mais: que vai tentar a contratação do jogador.
 


Pra mim, ótima contratação. Melhor ainda se pudesse atuar ao lado do Zé Luís. Seria uma ótima oportunidade para acertar a 'cabeça-de-área'. Mas o Lasmar filho acabou de dizer que o Zé opera o joelho amanhã (hoje, já, né?).
Que o Galo ganhe a parada e traga o chileno, porque estamos precisando!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Em campo 'Sula': Galo x Prudente

Belo Horizonte (antibiótico beta-lactâmico + anti-inflamatório não esteróide...) - O Galo não joga mal, não. Mas também não joga aquele futebol que esperamos ver de um time com este elenco. Na verdade, o Prudente também não se atreveu a muita coisa não. 

Fiquei pensando se a entrada do Berola ainda no primeiro tempo seria o reconhecimento do fexô que o esquema com três zagueiros foi lambança ou se foi proposital, pra evitar tomar gol no início da partida e desestabilizar (mais) emocionalmente o já mambembe time.

Sei lá. Tá faltando ousadia, "fome", como diz o Luxa.

Associação Livre: E agora, Kalil?

Belo Horizonte (Sábado tem show e o gogó tá 'mals'!!) - Como disse o Jomar, "pra descontrair (ou chorar)":


 ***

E agora Kallil?


O jogo acabou,
O Fogo pegou,
A Massa sumiu,
A cabeça esfriou,
e agora, Kalil?
e agora, Você?
Você que trouxe o Técnico de nome,
que ganha dos outros,
você que nos convoca,
que ama protesta,
e agora, Kalil?
Está sem torcida,
está sem discurso,
está sem prestígio,
já não pode vencer,
já não pode falar,
sorrir já não pode,
a Massa esfriou,
a vitória não veio,
o gol não veio,
o riso não veio,
não veio a revanche
e tudo continuou
e tudo caiu
e tudo zebrou,
e agora, Kalil ?
E agora, Kalil ?
Sua firme palavra,
seus instantes de angústia,
sua gula e jejum,
sua confiança,
sua esperança,
seu time,
sua incoerência,
nossa decepção - e agora ?


Com a culpa na mão
quer resolver o problema,
não existe solução;
quer entrosamento do time,
mas o entrosamento não vem;
quer ir para Libertadores,
Vitórias não há mais.
Kalil, e agora ?
Se você gritasse,
se você chamasse,
se você xingasse
os jogadores do Galo,
se você pensasse,
se você conversasse,
se você vencesse…
Mas você não vence,
você é duro, Kalil !
Sozinho no Galo
qual presidente,
sem teoria,
sem resposta
para nos convencer,
sem entrosamento
que reverta esse quadro,
você marcha, Kalil!
Kalil, pra onde?

* Releitura do poema E Agora, José? de Carlos Drummond de Andrade por Júlia Bárbara 



Valeu, Jomar!

UPDATE
** Lembrando que a referência apareceu meses atrás também no 'E agora, josé?'!!
*** Quem é a Júlia? Será bem vinda ao FEF!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pitacos Sula: Galo x Grêmio Prudente

Belo Horizonte (Dear Prudence, won't you come out to play?) - Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O descabeçado Werley mostrou mais sensatez fora de campo do que dentro dele, propriamente, lembrando onde o problema deve ser atacado.

Verdade. Mas, como sugere o comportamento do Werley, não adianta discursar incessantemente fora das quatro linhas e dentro delas, deixar a apatia ditar as regras.

Amanhã é o dia. Não há outra opção. O Prudente com técnico ou sem ele, com o Tardelli ou sem (o que não tem feito muita diferença, é verdade...), o negócio é ganhar. "Meio a zero" é goleada.

E, pra mim, vai ser mesmo. 1x0.

sábado, 7 de agosto de 2010

Galo no Divã: Botafogo 3 x 0 Atlético MG

("I'm a loser, I'm a loser,
And I'm not what I appear to be
" Lennon e McCartney)

Eles tem dito que tão falando de mais e jogando de menos. Pois bem. Falemos menos. Sem muitas palavras iniciais.
"What have I done to deserve such a fate"???
Fábio Costa: Poderia ter rebatido melhor a bola do primeiro gol, mas não foi o maior responsável no lance. Nem no jogo.
Diego Macedo: Muito preso no primeiro tempo. Soltou um pouco no segundo, mas não foi muito bem.
Werley: Cabeça no lugar e pés também. Melhorou em relação aos últimos jogos.
Cáceres: Cabeça no lugar e  pés ainda pra trás. Continua lento, porém, foi mais atento.
Fernandinho: Mal nos dois tempos e pouco ajudou no apoio.
Zé Luis: Sozinho no setor, começa a arrear as pernas.
Serginho: Muito mal. Ainda acho que a direita não é seu lugar.
(Ricardinho): Deu uma melhorada e se apresentou com mais qualidade em relação aos jogos anteriores.
João Pedro: Pouco participativo no ataque e um tanto quanto perdido na defesa.
Diego Souza: Tentou jogar no primeiro tempo. No segundo, nem isso.
(Jackson): Entrou com o jogo perdido, mas ligado e tentou algumas jogadas.
Obina: Lento e pouco participativo.
(Ricardo Bueno): Movimentou bastante, tentou jogadas, mas foi pouco objetivo.
Diego Tardelli: Só ficou a vontade quando não tinha mais chances. Falta assumir o lugar que adquiriu ano passado.

Luxa: Mesmo de muletas, acho que está tentando subir no telhado.

Com 10 minutos de atraso, chego para ver um time tentando não se submeter ao jogo do adversário. Após mais 10, quando parecia que estávamos conseguindo, veio o domínio botafoguense. Aí não demonstramos reação. Um ataque atrás do outro e o gol (na hora eu disse goleada) era questão de minutos. Completada meia hora de jogo o primeiro veio. Falha geral de marcação. Quando a bola cruza os ares, parece que os defensores são crianças do interior vendo uma nave espacial sobre suas cabeças. Todo mundo esquece o adversário que recebe livre pra fazer o que quiser. Aí, ele fez: Chutou e, no rebote (mal dado), outro apareceu livre só pra empurrar. Como a incompetência anda de mãos dadas com o azar, acontece mais um acidente. Num chute horroroso e sem pretensão, um desvio acidental na mão do Herrera decreta o placar do primeiro tempo. 2 x 0.

No segundo, parecíamos mais organizados. Mas ainda assim, as jogadas de ataque não eram construídas. Péssimas saídas de bola que facilitavam em  muito o que os cariocas queriam: Contra-ataques. Daí, investiram em mais um atacante. Pois parece que os adversários já chegam contra o Galo pensando algo assim - "Ah, é só ficar espreitando que uma hora vão errar a saída de bola". E sempre erramos. E numa dessas, um pênalti. Prum 'Ricardinho da vida' cometer uma infração destas, é porque a coisa está pegando mesmo. 3 x 0, placar final.

Curioso é que, depois da fatura liquidada, os alvinegros das Gerais pareceram mais tranquilos em campo, tentaram desenvolver melhor as jogadas e perderam boas oportunidades. Houve bons lances criados por Ricardinho, Tardelli, Jackson. Ora, será que, liquidada a fatura, baixou também a pressão sobre as cabeças e fez com que ficassem, finalmente, concentrados no jogo? Ou, nada disto. O Botafogo que, além de tirar o pé, tirou também volantes, o que abriu caminho para o Galo fazer alguma coisa? Fato é que se formos contar com uma coisa ou outra (tomar uma surra ou ter a vida facilitada pelo adversário) para poder jogar bola, estaremos definitivamente perdidos. Em campo e fora dele.

(Although I laugh and I act like a clown,
Beneath this mask I am wearing a frown...)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pitacos: Bota x Galo

Entupidos de desfalques vamos pra outra batalha fora de casa. No vergonhoso gramado do Engenhão (o jogo será lá mesmo né?) teremos que superar, além dos desfalques, a campanha, o histórico e, obviamente o adversário.
Sentirei mais pelo Daniel. Pelo tempo afastado e pelo que começou a prometer apresentar em campo.

Mas, caindo na real, tasco 1 x 1.
Tardelli Marca um, não antes de Jobson ter aberto o placar com mais um golaço, com direito a deixar o Cáceres no chão (nada difícil), pra jogar outro balde de água fria na espetacular atuação do Fábio Costa. Hehe.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Galo no Divã da Sula: Grêmio Prudente 0 x 0 Atlético MG

("Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham...
" C.D.A.
)

E eu que insisto em contrariar minhas convicções. Prometo não repetir.
O time, por sua vez, parece satisfeito, como disse o Werley na 'rádia'. Mas não foi com o regulamento, como queria o Tardelli.Empate com gols no Ipatingão define outra precoce eliminação do time. E não é nada difícil.


Fábio Costa: Seguro e fez precisas intervenções. Tem preferido sair com as mãos do que com chutão... Finalmente!!!
Diego Macedo: Precisou dar muito apoio à defesa, deu conta do recado, mas acabou fazendo falta no ataque.
Jairo Campos: Estava bem até machucar.
(Werley): Postura amadora demais pro meu gosto. Pelo menos na bola não comprometeu.
Cáceres: Lerdo de novo. Todo mundo ganha dele. Ao menos fez duas intervenções precisas.
Fernandinho: Teve a mesma função e dificuldade do outro lateral.
Zé Luís: Apesar do peso, continua se arrastando pra levar o tal piano.
Serginho: Grande jogador. Mas a necessidade defensiva tem nos privado de sua contribuição como elemento surpresa.
(Ricardinho): Fazendo o que fez em 15 minutos, poderia ter sido titular no lugar do João. Daria uma tranquilidade a mais. (ou não).
João Pedro: Ainda seguro, bem na movimentação e marcação, mas pouco efetivo na armação.
Diego Souza: Não entrou em campo.
Daniel Carvalho: Mostrou que gosta(e sabe) dos chutes de longa distância. Pecou em momentos de 'fomeagem'.
(Neto Berola): Entrou num momento de domínio adversário. Embora tentasse, não conseguiu aproveitar suas qualidades.
Diego Tardelli: Jogado no meio campo não fará gol nunca! Um chazim de banco lhe cairia bem.

Vanderlei Luxemburgo: Acho que aquele do espetacular time do Palmeiras dos anos 90 morreu. Na hora de por o time pra frente, matar logo o adversário (cuja zaga estava doida pra confessar), preferiu garantir o empate. Ou será que ele está certo e, sabendo das limitações do time, viu que não vai ganhar nada?

O jogo todo foi equilibrado. Alternaram-se momentos de domínio do Galo e do Prudente. Nos momentos em que estávamos melhores, eu só carregava comigo uma vaga esperança. Porque oportunidade clara de gol mesmo não tivemos. Aliás, só vi a cara do goleiro em close da tv no segundo tempo. Por outro lado, quando eles estavam partindo pra cima, o temor tomava conta. Cáceres tomando nas costas, perdendo na velocidade, zaga mal posicionada nos escanteios, saídas de bola errada no meio campo. Fomos salvos pelas belas defesas do Fábio Costa  e pelos pés tortos do Prudente. Vai chutar mal assim lá longe!!!

Nada de especial que mereça gastar muitas palavras para cada tempo. Até porque, mais um zero a zero cansa qualquer teclado de continuar repetindo o de sempre. Mas uma nota para acrescentar o que caracterizei do Werley. O cara já entrou esbravejando e com seis minutos (após já ter reclamado ostensivamente por duas vezes) saiu com seu cartaozinho... Outra nota, que talvez seja o pouco de positivo que consegui ver, foi que apesar dos tropeços e da falta de criatividade, o time não se desesperou e não se desorganizou em campo. Ponto pro Luxa. Mas é pouco.

Pra quem completa 5 jogos sem ganhar (e 3 sem balançar as redes adversárias), não dá pra atribuir mérito algum neste resultado.

E devagar o time do Galo vai levando...
(Eta vida besta ,meu Deus.)

Sai do forno ou queima?

Belo Horizonte (Top Chef?) - A notícia que a torcida aguardava há tanto tempo veio no final do ano passado: O Luxemburgo havia, finalmente, acertado sua vinda para o Galo. Alvoroço, aeroporto, promessas e 'projetos'. O trabalho começou com os remanescentes do Ano II, mas já com mescla de seus indicados.

Veio o “Campeonato Mineiro” com ares de dever cumprido para muitos, mas sob as desconfianças do povo daqui do FEF. Um título que não é mais que o “para casa”, jogando um futebol mediano e contra a filial (à época nem tão) mambembe (assim) do lado ‘maria’ da lagoa.

Junto com o “quadragésimo” vieram, além das várias mudanças no elenco, também as muitas contas, fórmulas e projeções “até a parada da copa”. E o que vimos foram todos os planos indo por água abaixo. Ainda assim, o Mundial seria a chance perfeita para o chef preparar o bolo à sua famosa maneira, escolhendo os ingredientes certos e misturando-os nas proporções corretas, para obter sua conhecida receita de sucesso.

Mas, até agora, a massa não deu liga e o bolo encruou. Não cresce, não se desenvolve e está longe de parecer sua receita mais famosa.

O que, então, terá acontecido? Terá o chef ‘perdido a mão’? Será que não tem conseguido utilizar os ingredientes certos para as funções corretas? (O Serginho que o diga. Segundo volante, praticamente um meia, com ótimo passe, velocidade, boa ligação com o ataque, boa chegada 'surpresa', foi recuado para fazer uma função que só faz negar todas estas características que fizeram dele a maior esperança atleticana dos últimos anos.) Ou serão não seriam os ingredientes de tão boa qualidade assim,  de ‘segunda linha’? Ou , ainda, eles simplesmente não se harmonizam (alguns já sabemos que não)?

Há esperança de que o chef acerte a mão? A receita vai funcionar?

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pitacos: Galo x Prudente - na Sula

Será que neste ano a Sula começará e terminará na mesma fase para o Galo mais uma vez?

O novato diz que tem a receita, mas o Kalil já tinda dado a dele e até agora o bolo tá 'encroado'...
O elenco mudou, diminuiu, depois aumentou. A última foi a saída da Velha Virgem que, pra mim, fará falta (sem uma perna ainda é melhor que o Leandro...),

Mas o que interessa mesmo é amanhã. É necessário vencer não apenas porque estamos num 'mata-mata', mas principalmente porque é preciso aprumar pro rumo de novo. Que um torneio ajude na recuperação do outro.

E, uma vez que o Brasileirão já era (lembrando que nesta época, ano passado, quando éramos líderes eu já apostava que não chegaríamos nem na libertadores), que haja no mínimo o desejo de vencer esta competição, ao contrário daquele desprezo dos anos anteriores.

Contra meus princípios e convicções, aposto (na verdade, minha torcida sufoca o pitaco) em um sofrido 2 x 1 pra nós.

domingo, 1 de agosto de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 0 x 1 Cruzeiro

("This fatal tragedy was talked about for years"... Dream Theater)

É sempre uma tragédia. Não sei o que é mais ridículo.
O time do Galo ou nossa confiança.
Jacaré tá abraçando...

Fábio Costa: Praticamente não precisou trabalhar. Bola indefensável.
Diego Macedo: Razoável. Está começando a acertar nos cruzamentos.
(Zé Luis): Não pode faltar no time e sua entrada mostrou isto.
Cáceres: Lerdo que só ele.
Werley: Destemperado e não jogou nada.
(Obina): Uma bola de gordo e fez mais do que esperava dele. Falhou em ficar muito cai-cai.
Jairo Campos: Não voltou à forma, mas salvou o setor.
Fernandinho: Conhece bem o lado maria e alçou boas bolas na área que ninguém aproveitou. Melhor do Galo.
João Pedro: Parece bom jogador, mas falta alguma coisa. Talvez um time.
Serginho: O cara que salva o meio campo do time.
Ricardinho: Morto-vivo
(Leandro): Por que diabos alguém pode achar que ele teria algo a acrescentar no jogo? Não acrescentou.
Diego Souza: Quantas partidas são necessárias para um profissional entrar em forma?
Diego Tardelli: Destemperado e jogou menos do que sabe e deve.(Que treinador tem coragem de tirá-lo do time???)

Luxemburgo: Mais uma vez apostou num esquema que não cola no Galo e depois tratou de avacalhar o pouco de organização que havia no time mexendo no setor direito. As entradas de Zé Luís e Obina eram esperadas e desejadas, mas não como foram e com o que implicou no time.

Primeiro lance de jogo, Tardelli invade a área com boa chance de gol. Aquela velha esperança "É hoje!". E o primeiro tempo foi todo assim. Ninguém teve uma chance absolutamente clara. O Galo teve várias boas chances e desperdiçou todas. As marias não tiveram nenhuma boa chance. E nessa falta do que fazer, o artilheiro delas arriscou de longe e fez um daqueles que 'nunca mais'. Taticamente o time não sentiu o golpe. Mas outro sinal de um time mal-treinado/ mal preparado veio na briga entre Jairo/Werley x Tardelli. Desnecessário e condenável. Um prato cheio pro adversário que, felizmente, recusou.

O segundo tempo começou com pressão celeste. As chances de tragédia pareciam crescer a cada embolada de pernas da nossa defesa. As saídas de bola são (tem sido em todo campeonato) uma catástrofe. Aos poucos as coisas foram equilibrando e, na base do 'joga a bola pra dentro da área' outras oportunidades até apareceram. Mais uma vez sem sucesso. Aí, mais uma nota pro Tardelli (o Wagner). O que diabos faz o 'conselheiro' de arbitragem no time que permite o Obina dar uma cavada ridícula daquelas e o Camisa 9 dar um pisão criminoso no adversário (e que, por sorte, na sequência o adversário apelou e foi expulso)??

Com vantagem numérica, o time com dois laterais esquerdos em campo e dois volantes na lateral direita (Serginho e João Pedro) não fazia nada além de dar chutão pro meio da área, contra um adversário que durante todo o jogo pouco criou e agora só espanava. O resultado está aí. Pra variar, superioridade em campo e inferioridade no placar. E na tabela.