domingo, 31 de julho de 2011

Galo no Divã: Palmeiras 3 x 2 Atlético MG

("I got a funky, funky feeling
Somethwere in the past
Still everyday believin'
Oh, I'm believin'....Yeah, come on, come on
Future's in the past" Chickenfoot... Yeah!!!  boa pedida pro rock and roll nosso de cada dia)

Poderia ser normal, considerando que o adversário está no alto da tabela e jogava em casa.
Poderia ser normal ao ver um zagueiro falar que tem que jogar como time pequeno e um meia dizer que quer 4 (apenas 4) pontos em 6 disputados.
Não foi normal, posto que o Galo deve muito e precisa pagar urgentemente suas contas com a tabela.
Não foi normal porque, apesar de constante no Galo, não me conformo em ver num time profissional o império da covardia.

Só vendo as bolas passarem...
Giovanni: Tá fazendo o quê aí ainda? Não segura firme, não repõe nem com  os pés nem com as mãos.
Patric: Se for só pra correr, põe alguém da maratona.
Lima: Melhor ainda do que no outro jogo. Pode merecer uma vaguinha.
Werley: Não tão bem quanto na outra partida.
Leonardo Silva: Mal posicionado e muitas vezes lerdo. Temer sombra do Werley é osso!
Eron: Muito fraco tecnicamente. Mas em disposição ganha das outras duas (faltas de) opções.
Serginho: Se não quiser ir pra lateral direita já já fica sem lugar no time.
(Wesley): Esteve bem posicionado na hora do gol. Em 15 minutos, bastou.
Richarlysson: Jogou até melhor do que ultimamente, mas escolhe mal a jogada muitas vezes.
Caio: zumbizou o jogo inteiro.
Magno Alves: Boa movimentação. Ainda falta calibrar melhor o pé, com força, direção e efeito.
(Neto Berola): Mostrou o que tem de melhor na hora certa: Confiança e velocidade na linha de fundo.
Jonatas Obina: Sentiu mais uma vez a falta de laterais e um meia que saiba dar passe. Mas não jogou mal (pelo menos em relação ao time).
(André): Nem entrou.

Dorival Júnior: Quando não estraga o time no intervalo, não faz nada. Demorou meia hora pra mexer e aí (não)deu no que deu. Cansado de repetir umas bobagens, falou outras. Juiz não né.

Primeiro tempo ruim, que mostrou logo de cara o que o Galo esperava de si mesmo e o que o Jogo preparava pro Galo. Falta de atitude ofensiva, considerando a certa facilidade encontrada num Palmeiras que atacou mas sem encurralar o alvinegro. E quando ia pra frente, faltavam laterais e meias. Aliás, o setor intermediário do Galo fez a festa nos passes errados e faltas desnecessárias. Numa destas, os desavisados que não assistem futebol ficaram assistindo a bola do Marcos Assunção fazer o que sempre faz. 1 x 0. Logo em seguida, lance inusitado do Galo. Toque de calcanhar do zumbi, passe do Patric, toque de lado do Obina, virada do Magnata, desvio na zaga, empate. Rápido e rasteiro.

No segundo tempo eu torcia (mas sem a ingenuidade de acreditar) para que o primeiro tempo mostrasse aos atletas que Yes, we CAM. O Palmeiras era perigoso mas toda hora sua zaga fazia o Deola passar aperto. Por que não arriscar mais? Por que não colocar um meia que chute ou passe melhor que o Caio? Daniel Carvalho costumava por bolas na área pra ninguém chutar. Agora que tem centro avante, não tem meia. Quem entende? Os jogadores do Palmeiras entenderam que nossa defesa é casa da mãe Joana. Fizeram e aconteceram por lá, e em dois lances bizarros, fecharam a tampa do caixão. 3 x 1.

Aí pra não dizer que não tem reação e justificar todas as bobagens que falam nas entrevistas, dois dos que entraram protagonizaram mais um lance de gol fortuito (como diria o Tom) do Galo. Bicuda pra linha de fundo, o Berola corre mais que o zagueiro e põe a bola na cabeça do Wesley.

O Jason esbravejou o jogo todo via tt, por que o Galo só chuta quando tá perdendo? Incompreensível.
Mas é fácil entender o resultado. Os caras vieram com aquele discursinho de "time da roça" (by AK) e deu nisso. Time que quer empatar nunca ganha. De quebra, o Galo quase sempre perde. E o Serginho queria 4 pontos em 6. Qual será a mágica pra consegui-los contra o Grêmio, mordido, no olímpico? Haha.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Pré-Jogo: Galopé (Galo x pé de Porco)

E amanhã a luta continua.

O Kléber andou falano goma por aí, como é de praxe. Mas está coberto de razão. Acho que a ausência dele não alivia em nada pro Galo, que sofre contra qualquer Valeriodoce que aparece pela frente.
Então, cuidado redobrado. Pelo menos assumem que são time pequeno. Se querem crescer, é outra coisa.

A "novidade" vai ser só pra compor elenco e aumentar a falta de opções pra lateral esquerda.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Muchibas fora do Divã

Eu num to acompanhando não, embora esteja de recesso e sem sair de casa nem pra ir na padaria.
Hoje vi apenas o fim do primeiro e o segundo tempo do Galinho x Guarani de Pará de Minas, mas sem prestar lá tanta atenção porque o jogo já tava ganho (nem tanto no placar, mas na ruindade do adversário) e porque estava desempoeirando o violão e calejando os dedos.

Então, como o Galinho ficou fora do divã, vai aí apenas o espaço pra quem anda acompanhando dizer alguma coisa. Viram alguém?

Hoje sei que era time misto, já que o Galinho já estava classificado. Só sei que o Leleu e o Eron que já apareceram no profissional estavam em campo. Estavam em campo. Só.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Galo no Divã: Atletico MG 1 x 0 Fluminense

("Um dia eu fico sério e me atiro desse prédio" Biquini)

Rápido e rasteiro.
Ganhou? Sim. Jogou bem? Não. Mereceu? Sim.
Jogo do Galo é assim. Falta recursos em campo e a consequência é a falta de recursos pra falar disto que chamam de futebol.
Fez até acreditar que temos dupla de ataque.

Giovanni: Pior pra repor bola do que o Édson. Fez umas boas defesas e milhões de sortes.
Patric: Teve muita disposição no segundo tempo. O que sempre falta é bola.
Werley: Não comprometeu. E, pelo que tem feito o Leo Silva, sei não heim.
Lima: Não comprometeu, mas tá longe de pegar o lugar do Rever.
Guilherme Santos: A primeira impressão foi só uma impressão.
(Wesley): Melhorou do meio pra frente e deu sorte de não ter tido tanto trabalho na defesa.
Toró: Meia boca total.
Dudu Cearense: Ainda demonstra boa qualidade, mas tava doido mesmo é pra ser expulso. Saiu quando precisava dele.
(Luis Eduardo): Passou mals bocados com a série de bolas perdidas no meio campo e o contra-ataque do Flu.
Richarlysson: Ajudou a desorganizar a defesa. Estava perdido e não movimentando-se bem.
Caio: Tentou, tentou, mas não rendeu. De novo.
Magno Alves: Como sempre, muito esforçado, mas na hora de decidir, falha. Pelo menos ajudou alguém a faze-lo.
Jonatas Obina: Ficou muito longe da área tendo de driblar ou criar jogadas. Não é a dele.
(André): O filhote veio pra salvar o "papai DJ". Poderia ter retribuído depois.

Dorival Júnior: Mexeu bem, embora eu preferisse a manutenção do Obina e saída do Toró. Entrevista é a cara do jogo.
Primeiro tempo entediante. Nada acontecia. Um time ruim contra um pior. Assim. 45' em uma linha.

Segundo tempo ficou um pouco agradável. Os times resolveram tentar alguma coisa e o Galo, já com algum mais ou menos lateral esqeurdo, ficou 20 minutos pressionando o Florminense. A nossa falta de qualidade era compensada pela ruindade adversária que ainda superava.
Foi aí que num daqueles raros momentos em que aparecem um meia esperto para fazer uma rápida cobrança, outro que enxergue bem o jogo, um atacante em velocidade e que sabe cruzar, outro atacante  bem posicionado e que sabe finalizar. Ponto, gol nosso.
Aí tem aquela história. O Galo pode até ganhar, mas vai se esforçar até o fim pra perder. Começaram a perder todas as bolas no meio campo (sem contar com as reposições ridiculas do Giovanni) e dar constantes contra-ataques para o Flu. Os atacantes e meias tricolores abusaram dos gols perdidos, com alguns chutes próximo às traves e outros pra arquibancada. Sorte nossa. Nesse incansável martírio o juiz finalmente decidiu nos poupar.

Claro que contam os 3 pontos mais do que qualquer coisa. A recuperação de alguma moral, organização ou postura (se é que já existiram) também é possível. A tranquilidade do DJ pra voltar a trabalhar, pode retornar. Mas o melhor mesmo é um tempo maior pra manutenção do treinador e com isto esfriar os cabeças de bagre que tão doidos pra entrar no discurso da imprensa pra tirar o DJ.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Presidente-torcedor: o desprezo da objetividade e da razão.

Belo Horizonte (Equilíbrio) - Desde o anúncio de sua vitória na disputa presidencial, aqui no FEF a gente sempre viu com bons olhos o nome do Alexandre Kalil ao posto máximo do Galo. Um cara que, sem a menor sombra de dúvidas, quer o melhor para o clube.

De fato, em sua gestão, aquela imagem de clube bagunçado, desorganizado, endividado (apesar de continuar a dever "deus e o mundo") foi bastante reduzida. Com sua política de "futebol como o carro chefe do clube",
o presidente Kalil conseguiu fazer com que o clube subisse no conceito geral do futebol nacional, por exemplo, no que diz respeito a bom lugar para se jogar. Os jogadores, que antes olhavam torto pra cá, passaram a se interessar em estar aqui na CG. 

Nessa linha, transformou o centro de treinamento no melhor do Brasil, para a surpresa de todos, e foi exemplo de boa gestão financeira quando o Galo foi citado como um dos clubes mais saudáveis do país.

Lendo isso até aqui fica parecendo que ele é realmente "O" cara.

Não.

O FEF nunca deixou de questionar alguns comportamentos do presidente e, a despeito do relativo sucesso administrativo, dos acessórios de grife adquiridos para 'tunar' o "carro chefe", ele continua a mesma lata-velha que tem sido desde muito tempo.

A gente criticou a incapacidade do Alexandre de medir sua palavras em muitos momentos. Criticamos sua postura magalomaníaca de achar que entende suficientemente de futebol para contratar jogadores. Criticamos, principalmente, seu descontrole emocional à frente de uma das maiores instituições esportivas do país. O desbalanço entre os papéis de administrador versus torcedor, pendendo, infelizmente, para o último, tem sido seu maior (e, por que não, pior) defeito.

Foi também por seu lado torcedor na presidência que pensei em escrever este post.

Baseado no que disse o manda-chuva mor da "rádia de minas", fiquei pensando nesta situação. (Antes que vocês me desçam o bambu, já vou logo avisando que foi só a ideia de escrever que partiu do que ouvi na rádia. Quem acompanha o blog sabe que tenho meus "pés atrás" com relação a imprensa mineira, principalmente ao jornalismo praticado na tal rádia.)

Ele, o Carneiro, disse o seguinte: "Após o jogo - que não me lembro qual - o Alexandre Kalil ligou para o Maluf e ordenou que o DJ fosse demitido. Foi o Maluf quem desfez esta ideia da cabeça do presidente".

A primeira coisa que me veio a mente foi, exatamente, a tal postura de torcedor. Intempestiva, impulsiva, precipitada, irracional, emocional. Foi assim com o Luxa - e aqui não julgo a necessidade ou não - e com o Roth.


Mesmo que a informação não proceda, o histórico comportamental do AK não pode ser alterado. Pelo contrário, ganha força justamente por seu passado. E mesmo que a declaração do pato rouco - condenando o troca-troca de treinadores e defendendo a manutenção do DJ - tenha sido uma espécie de desmentido ao que foi dito na rádia, nada disso justifica a falta de racionalidade do presidente atleticano.

Nada mais natural que o presidente de um clube de futebol seja tão torcedor quanto aquele que "vai de arquibancada". Mas, diferentemente daquele que paga ingresso, o presidente não tem o direito de dizer tudo o que pensa - sob o risco de prejudicar o clube que representa. Não tem o direito de exercer seu lado torcedor num cargo que demanda coerência, tranquilidade, objetividade, racionalidade (o contrário exato de tudo que o torcedor pratica na arquibancada), sob o risco de enfiar os pés pelas mãos.

O Kalil precisa entender, urgentemente, que a cadeira da presidência  não é arquibancada VIP. O Clube Atlético Mineiro não precisa de mais um torcedor ilustre. Precisa de alguém que faça do Clube Atlético Mineiro um Clube verdadeiramente ilustre.

Pré Jogo: Primeiro Campeão x Último

E não me venha com esse papo do Robertão de 70. O primeiro é o Galo. 
Se não bastassem as campanhas medíocres de grande parte dos 28 anos que vivi e pelo menos 15 que acompanhei, querem tirar também a única coisa que temos pra comemorar?
Pois é, minha primeira foto com camisa do Galo data de 84, ano em que o Flu ganhou seu primeiro Brasileirão e começou a aguardar na fila por 26 anos. O Galo, que já estava lá, continua e parece não querer sair.


Protesto contra time sem vergonha? Ah, quem não tem vergonha somos nós! Ou vocês acham que, além de jogos e pontos na tabela, aqueles caras perdem alguma coi$a?

Em campo algumas mudanças forçadas por cartão mas que, pelo andar da carruagem, não deve mudar nada.

O calouro do time pode atré estrear e, se o fizer, que bote logo fogo no jogo pra queimar a minha língua (que mesmo blasfemando horrores nestes 3 anos de blog, quase nunca foi queimada).

Não espero nada de diferente do que parece ter sido contra o Vaxco. Meus pitacos permanecem surrealistas apenas por esquema tático pardal. Provavelmente não sonharei com nenhuma catástrofe dinorahstica como de costume, já que estou dedicando os últimos dias de recesso ao Red Dead Rendeption e ao Prince of Persia. Hehe. Estes é que vão me assombrar de madrugada...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Galo no Divã: Atlético-MG 1 x 2 Vasco

Belo Horizonte (Círculo vicioso) - Novo estádio, velhos erros. Time de dois tempos, esse do Dorival. O estranho é que, quando deveria melhorar, já que tem a oportunidade de conversar diretamente com todos os jogadores, após o intervalo o time tem piorado sistematicamente.

Ficar falando dos erros, aqui, seria chover no molhado. Todo atleticano sabe 'de cor e salteado' os maiores defeitos que esse time tem apresentado. Então, pra encurtar, é o seguinte:

- A gente já sabia. Espero que o Kalil tenha percebido que, mesmo que se jogue em marte, se não arrumar alguns erros básicos, não adianta mudar local de jogo;

- O juíz errou muito, sim. Mas isso é só uma parcela do que aconteceu ontem. O fato é que, apesar disso, o time esteve muito, mas muito apático, principalmente no segundo tempo;

- 'Chovo' no molhado: não adianta mudar treinador. Principalmente quando ele não tem bons jogadores pra treinar...

- Eu fico meio pé atrás com essa história de complô de jogador contra o treinador. Mas o que é evidente é a falta de vontade, de entrega, de gana da maior parte deles;


- A verdade é que, além de técnica, falta liga, conexão, objetivo comum. E humildade pra boa parte dos jogadores reconhecer.

E a minguada fé, ó...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pré Jogo: Crista de Galo x Cabeça de Bacalhau

O Galo adora tomar uma coça dos seus ex-renegados. E desta vez, do lado de lá temos Éder Luís e Diego Souza. Um enganador, mas que anda enganando bem e um projeto de craque que ficou só no rascunho. 

O Juninho não joga, o que vai ser importante pros nossos volantes terem uma preocupação a menos. Mas no ataque a coisa fica feia. Se o Rick aqui não tá correspondendo do lado de cá, o irmão dele pode ser grande ameaça pruma defesa que vira e mexe fica mal posicionada.

Entre dúvidas e mudanças, prefiro que o Rick continue na reserva. Abomino qualquer possibilidade de entrada de Mancine e/ou Renanzim em qualquer momento da partida. Sobre a possibilidade do Berola no lugar do Magnata, até me agrada, mas se lembrar que todas as vezes que o baiano entrou de titular apenas avacalhou, fica uma apreensão no ar.

Não quero nem saber o que o DJ vai fazer pra resolver isto, nem como se portará a ultra mega gigantesca massa de 16000 e poucos torcedores (ah, não, de novo não!!). Quero é que o time vença, seja como for. E adianto... não assistirei.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

TERCEIRA RODADA DE PITACOS: Da 11ª a 15ª rodada

Êita nois!

Dá tudo errado, o time num ganha por nada, a Dinorah cascou o fora e a gente continua aqui. Fazer o quê? Pitacar, ora!
Dado o fiasco que tem sido a pontuação, quem ainda marcou touca, pode entrar na parada fácil fácil. Lembrando mais uma vez, tá tudo aqui ó!

Então vamos lá:

Julho:
11ª Rodada - 24/07    16h00    Atlético-MG x Vasco     
12ª Rodada - 27/07    19h30    Atlético-MG x Fluminense
13ª Rodada - 30/07    21h00    Palmeiras x Atlético-MG  

Agosto:
14ª Rodada - 03/08    19h30    Grêmio x Atlético-MG
15ª Rodada - 06/08    21h00    Atlético-MG x Figueirense

domingo, 17 de julho de 2011

Galo no Divã: Santos 2 x 1 Atlético MG

("It's just for the record it's just a passing phase
Just for the record I can stop any day
" Marillion )

É um vício, como aquele que não deixava o Fish sair do bar. Mas agora foi o peixe, outro peixe, que nos fisgou. Com mais de um dia de atraso vão aqui algumas poucas considerações, apenas para constar.

Não assisti, porque aqui em BH ando me recusando a pagar 4,50 numa cerveja e em certos lugares ainda ter que "contribuir" com 2 a5 reais só pra assistir jogo. Fiquei com a rádia, o que não quer dizer nada, porque durante todo o primeiro tempo mesmo com o fone no ouvido minhas atenções estavam todas voltadas pro jogo dos futuros campeões da Copa América. Sem futebol brilhante de lado algum, vou torcer pros uruguaios que, hoje, são os que mais contam com meu apreço.

Do Galo, me pareceu que as tragédias de Flamengo, Inter e Ceará ficaram pra trás. Mas permanece a inferioridade de um time pequeno que continuará ganhando apenas daqueles que são muito piores que ele. Estranho é que todo time fraco sempre ganha de um grande, uma hora ou outra. Fico me questionando se o Galo ganhará de alguém.

A derrota em si não é terrível, pois já alertávamos acerca do time adversário. Mas, levando-se em conta a tabela e, principalmente, a atitude de um time que se pretende vingador, sim, foi mais um fiasco. As descrições do segundo tempo me faze crer ainda mais nisto, pois parecia pela rádia que o Santos jogava "como time da roça" (by AK). E mais uma vez ciscamos pra lá, pra cá e não vencemos.

Fiquei com a impressão de que os meias Caio e Daniel Carvalho estavam a fim e até deram certo trabalho. Mas não foram eficientes. Aí, quando precisamos de lateral, dum lado Patrick e de outro, Guilherme bronzeado. "Ambos os dois" não tem a menor intimidade com o tal cruzamento (inclusive aquele passe do Patrick que originou o pênalti no magnata foi tão feio quanto a cobrança do André Santos hoje, rancando tufos e mais tufos de grama... eheh). Aí não dá. Ou o DJ mostra que é macho e obriga o Mancini a jogar de lateral, ou, por vezes coloque Serginho dum lado e Rick do outro, ou ficaremos dependentes das jogadas pelo meio. O que não é das coisas mais fáceis.

Pra mim os dois pênaltis aconteceram, ao contrário do que Dinorah me falou. Mas o do Réver foi duma imbecilidade sem tamanho. Antes disso, no primeiro gol santista, ouvi alguns dizerem que o Giovanni tava mal posicionado. Pode até ser, mas mesmo que estivesse no lugar, não pegaria. E outra... qualquer um chuta de fora da área contra o Galo. Como e quando quer. Não tinha um maldito cabeça de bagre (digo, área) pra combater. Aí não dá. Uma hora esses chutes entram. E contra o Galo, sempre entram.

Acho que o que de melhor aconteceu pro Galo foi os bambis terem anunciado o Adilson como treinador. Isso nos poupa de 2 tragédias ainda maiores. 1 - O DJ ir pra lá. 2 - O Adilson vir pra cá.

Just for the record...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quem ficar por último, fecha a janela

O pessoal da twittada anda esbravejando quanto a demora do Galo em aumentar as estatísticas de contratações por ano. Bobagem. Não tem ninguém lá de fora que interesse ao time e ao bolso do clube ao mesmo tempo.
Falam muito no André, ex-peixe. Piadinha de líder eu sei que não é. Mas é tão sem graça quanto.

Agora vi aqui também falando sobre o maria Fabrício. Dispenso. Não gosto do futebol nem da marra do cara. E não é bem disto que precisamos, apesar do circo que virou o setor. Ou se esqueceram dos jogos em que armávamos muito e não marcávamos e dos que nem conseguiamos criar oportunidades? Temos que melhorar do meio pra frente.

Além disso, a lateral, claro. Problema eterno nosso e que poucos clubes conseguem resolver. Mas o Tom havia levantado uma bola que ninguém do Galo chutou.

Que feche logo esta janela internacional pro Galo não fazer mais nenhuma bobagem. E, se perguntarem se não acho que o time precisa de reforços, digo que obviamente sim. Mas não o farão, a não ser com um golpe de sorte (já desisti de apostar na competência dos nossos dirigentes) de encontrar algo mais barato no nosso próprio mercado. Além do mais, se não fizeram com 6 meses, por que farão agora? "O Atlético é um clube que compra e vende..." deveriam fazer isto bem, desde o começo.

Pré-jogo: Pelé x REInaldo

("Kill the King, The King is dead, Long live the King,
I am the King, God save the King
" Megadeth)

Quem dera que, ao ligar a tv oou rádia amanhã à noite, pudesse ter em campo alguma majestade que não pude ver. Nada disto. Apenas um fake (qualquer semelhança é APENAS coincidência). Mais uma vez vou apenas torcer prum bando de come quietos que pensam estar com o rei na barriga.

O patético time do Mano deu uma ajudinha pra gente mantendo os melhores santistas na Argentina. Mas isto não significa muito, posto que o Santos tem um bom elenco e um treinador pra lá de inteligente que, além de tudo, sabe armar um time pra não sair do 0, se for preciso. Parece até que os jogadores sabem disso, mas o que eles falam a gente não escreve. (aliás, que coisa mais estapafúrdia!)

Precisamos urgentemente de uma vitória, mas, por outro lado, creio que a derrota seria aceitável considerando o adversário. Neste aspecto, talvez sair de lá sem um ponto sequer não deve gerar tanta crise como foi após as bizarras goleadas, rodadas atrás.

De qualquer maneira, com um centro avante em campo, minhas esperanças aumentam, embora meus sonhos digam o contrário. 2 x 1 pros santistas, de virada, com 2 pênaltis roubados. Ainda não entendo porque sonho estas coisas...

domingo, 10 de julho de 2011

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 0 América

("Boy, you're gonna carry that weight
Carry that weight a long time
" Beatles)

Dedicando todo o momento de cachaça e o intervalo pra ver o jogo ao meu irmão maria, cujo aniversário é digno de encher muito a cara!
Nada mudou. O peso do início do campeonato continua. Prestem atenção. Ganhamos de novo de um dos únicos que ainda está atrás de nós na tabela.

Giovanni: Pouco exigido, mas respondeu bem nesses momentos.
Patric: Muito disposto, a fim de jogo, movimentou eu esteve presente em momentos importantes. Seu pecado é a ruindade.
Leonardo Silva: Nada exigido.
Réver: Não apareceu no jogo. Sinal de que o setor defensivo não comprometeu e de que o adversário era quem é.
Richarlysson: Melhor do que vinha sendo ultimamente, mas parece não querer abandonar as botinadas gratuitas.
Guilherme Santos: Dessa vez até correu. Mas ainda não jogou.
Caio: Jogou bem no primeiro tempo, principalmente no que se refere à movimentação. No segundo, morreu.
(Giovanni Augusto): Cumpriu bem o que fazia o Daniel e por pouco não ajudou a melhorar ainda mais o placar.
Serginho: A correria e disposição de sempre. Ainda falta um pouco de qualidade.
Daniel Carvalho: Tecnicamente é e foi o melhor do time. Ajudou bastante e diz ao Kalil que o Galo pode sim ter um camisa 10.
(Gilberto): Entrou só pra travar a rebeldia americana e discretamente o fez.
Magno Alves: Morto que caminha.
(Neto Berola): Aproveitou a primeira chance, o que alivia o nada que fez depois.
Jonatas Obina: Centro avante é isto. Posiciona-se bem na área, incomoda os zagueiros, chuta e cabeceia a gol. Alguma dúvida, Dorival?

Dorival Júnior: Finalmente escalou o time como deve ser. Queimou minha língua com o sistema tático na medida em que o time não se perdeu. Será que os caras que ficaram de fora são desafetos pra serem mandados embora também?

O primeiro tempo não teve nada além do queo Jason já disse e os colegas FEFianos acrescentaram. Permitam-me apenas um adendo. Sim, a presença do Rick fez com que os laterais ficassem mais livres pra jogar, no apoio e na cobertura, haja visto a postura do Patric. Mas o Guilherme não. A lateral esquerda continua a venda.

Na segunda etapa continuamos melhores. Era o mínimo que se esperava. Tanto quanto no primeiro tempo, tivemos chances de marcar e desperdiçamos. Seja por ruindade, insegurança, atraso no tempo de bola, oportunidades de liquidar o placar deixaram de ser conretizadas. Como de praxe, o chegou um momento em que o Galo começou a arriar as pernas. O coelho tentou algumas gracinhas mas a ruindade deles justifica muito bem a posição na tabela. Mesmo quando deixamos, não conseguiram fazer nada. Felizmente. Daí, pra mudar o cenário, nada como aqueles que foram destaque na etapa inicial. Daniel Carvalho numa recuperação de bola é bem marcado, recebe falta, tropeça, cai. Mas na sua sombra estava bem posicionado novamente o Obina Fake. Arrancou com a pelota e deixou o Berola na cara. Fechamos a conta e o para casa foi feito. Sem direito a estrelinha no caderno, porque obrigação é obrigação.

Não fizemos uma grande partida. O América é horroroso. Jogamos melhor do que eles, o que não significa praticamente nada. Mas, ao mesmo tempo, também jogamos melhor do que nós mesmos. Melhor do que o papel ridículo que vínhamos fazendo, com um time bem organizado e aparentemente consciente do que queria e deveria fazer no campo.

Muita gente já deveria estar calejada e o tal twitter me mostra o contrário. Pros que acompanham o FEF é desnecessário dizer, mas deixemos o registro. Nada de euforia, nada de achar que agora tá tudo certo. Há muito o que se fazer para apagar o que vimos até agora.

Adendo: Ganhamos dos 3 piores e empatamos com os outros 2 (santos não conta porque tem jogos a menos). Alguém tá satisfeito? Se tiver, morre.

Em Campo: Atlético x América

Belo Horizonte (Que se jogue um caminhão de pipoca) - Tudo bem que o goleiro ajudou, mas o J. Obina fez, em 45 minutos, o que o Guilherme não conseguiu fazer em não sei quantos jogos.

Não foi excelente, mas movimentou-se e atuou como a figura que faltava no time: homem de referência.

O time também mudou, é bom que se diga, e isso, de certa forma, alivia um pouquinho a barra do bumbum. O meio-campo com Daniel e Caio funcionou bem melhor do que vinha funcionando e o setor defensivo inteiro também funcionou bem melhor.  O Rickão fixo na proteção da zaga deu mais tranquilidade ao setor e, de quebra, liberou os laterais. Destaque para o Patric, que fez bom primeiro tempo tanto no apoio quanto na defesa. O Gui gui michael jackson também melhorou, mas...

Essa melhora do time deve ser analisada em função de várias coisas, mas não podemos deixar de observar que, apesar de o mequinha ter feito boas partidas em suas últimas partida, é o mequinha.

Em resumo: o futebol jogado neste primeiro tempo foi bem diferente do que o time vinha apresentando. O time não esteve tão desorganizado quanto estava. Mas, é aquele negócio, né... Ainda tem o segundo tempo.

sábado, 9 de julho de 2011

Pré-jogo: Galo moribundo x Coelho enfermo

("the clown left town long ago
Maybe he'll come back and give us a show
")

Entre palhaços e pipocas, quem será o protagonista? Outro show de horrores pela frente?
Clássico uma ova. Por mais que insistam, não considero assim.
Dizer que é dos desesperados, também não. O América está onde deve estar mesmo. O Galo, onde quer estar. Não é por acaso que o time está nesta lama, mas ainda falta algo pra entendermos verdadeiramente o porquê. Por mais que as nossas suspeitas sejam muito coerentes, falta algo pra clarear ainda mais.

Em campo, não faço ideia do que vai acontecer. Desde o início do certame o Galo conseguiu superar minha criatividade, meu pessimismo e minhas convicções. Dinorah não tem me visitado, mas ainda assim aposto que ressucitaremos mais alguém. O Fábio Jr. (vai jogar? nem conferi...) Se for, fará 2. Mas, pra salvar-nos da repetição que discutimos aqui abaixo, o Galo fará 3. Dois de zagueiros.



("And we all need some light now
We all need some light now
Yes, we all need some light now
Turn on your light and wash the darkness away
" Transatlantic)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vitória do princípio x derrota da moral


("But now I'm the snake in the grass, the ghost of film reelspast
I'm the producer of your nightmare and the performance has justbegun" Incubus - Marillion)
Ao meu ver, este tema mereceria uma postagem mais bem elaborada, mas dada a insônia que me faz redigir isto as 7h da madrugada no meu dia de folga, somada à preguiça e falta de paciência com tudo que se refere ao clube que ainda torço, lanço apenas a ideia.
Desde que criamos o blog, Jason e eu, vimos batendo muito nas diretorias. Falamos um pouco do passado sim e sobrou alguma coisa pro banqueiro mercenário. Mas nosso período de vida coincidiu mesmo com a gestão do leôncio e do turco, os falastrões. A falta de competência notória vem sendo arrastada pelo antiprofissionalismo.

Dois erros são repetidos com insistência tal que, ingenuamente até podemos questionar a inteligência dos envolvidos. O excesso de contratações de jogadores e a rotatividade de treinadores. Não é puro déficit cognitivo não, claro. Alguma coi$a eles ganham com isto, e não tenho dúvidas. Mas, vou fechar os olhos pra isto e pensar apenas no que não está escondido por debaixo dos panos.

A atual presidência tem dito várias vezes que não vai meter os pés pelas mãos, que o Galo não será chacota, que isso, que aquilo outro de diferente acontecerá. O mandato está acabando e talvez esta seja a última oportunidade para um ato coerente com o discurso. O excesso de jogadores (mal) contratados já aconteceu. A bola da vez é o pescoço do treinador.

Assim como batemos nos dirigentes, os comandantes do elenco não passaram incólumes. Alguns já chegaram aqui mal vistos, enquanto outros com status de salvadores, acabaram confessando outra coisa. Então, mais uma vez não passamos a mão na cabeça de ninguém. O Dorival tem errado muito, na montagem, escalação e organização do time. O resultado em campo (e não apenas no placar) me diz que não precisamos argumentar muito sobre isto.

O problema é que este momento é um prato cheio para os experts de plantão que vêm esbravejantes nos meios mais fortes de comunicação exigir uma certa mudança que não muda nada. Já estão pedindo a cabeça do DJ, como se ele fosse o pior do mundo. Talvez seja mesmo. E se for, só confirma que pior que ele são todos esses experts que meses atrás o consideravam como melhor. 
Cá pra nós, não há maior babaquice do que questionar neste momento a capacidade que nosso comandante tem para organizar um time logo após exaltar seus trabalhos anteriores. 

Mas, voltando ao que chamei de última oportunidade do Kalil em ser fiel ao discurso, ao princípio de moralização que desejamos no futebol. Insistir com o treinador ou demití-lo agora?
Já disse desde o término do Mineiro. Não seríamos campeões brasileiros e nem mesmo conseguiríamos a vaga na libertadores. Tá claro isto agora? Digo também que não cairemos, apesar dos esforços. Há times piores que o nosso e quando a coisa aperta, aguentam menos o tranco do que podemos aguentar por aqui. Mas duvido que façamos algo de mais digno do que simplesmente ficar na série A. Sulamericana eu não conto. Porque o clube também nunca contou e parece que não será esse ano.

Como o rebaixamento não é minha preocupação, interessa-me o princípio de organização e profissionalismo. Quem está no comando é o Presidente, dirigente, treinador. Não os jogadores. Se estes não produzem, são eles é quem tem que ser penalizados. Será que onde você trabalha, a cada nó cego seu, será contratado um novo chefe? Uma vez que tudo (não enchem a boca pra falar do CT, salários, estrutura X e Y?) é oferecido para os jogadores, o trabalho é com eles. Há outros fatores que desconheço e que muitos de nós supomos acontecer por trás das cortinas (será que são palcos azuis?).

Muito diferente da época em que outro presidente, de forma patética, disse que morreria abraçado com o Tite, o que desejo é apenas coerência. Pague apenas quem deve. E quem deve mais, primeiro.

Se continuarmos com o Dorival, não cairemos e nem seremos campeões. Se trocarmos de treinador, podemos reagir até mais rápido. E não cairemos, mas também não seremos campeões.

A diferença? A coerência representará a vitória do princípio.
A repetição atestará a derrota da já tão fragilizada moral.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"O tempo passa, o tempo voa..."

Belo Horizonte (24/04/1981...) - O Idelber Avelar postou no twitter ontem durante o jogo (?) do Galo este link.

Observem os comentários do saudoso Roberto Drumond. Vejam os comentários do Carpegianni e do Mário Sérgio.

Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Em Campo: Ceará x Galo

Belo Horizonte ("Eu fico louco, eu fico fora de si" - Arnaldo Antunes) - Não funcionou. E nem vai. Como alguém disse nos coments aí, esse esquema, pra dar certo, precisa de apoio incessantedos laterais e de meias rápidos, incisivos, habilidosos. E isso o Galo não teve.

O Caio, até os 30', foi quem mais tentou. Movimentou-se e apresentou-se muito para o jogo. Mas, impressão minha, cansou. Renanzim, até os 30', foi o renanzim. Depois até que foi mais voluntarioso, mas nada demais.

Richarlyson, foi, disparado, o pior jogador em campo. Mais que perdido, estava numa displicência que tava de matar. Ao contrário do Serginho que, jogando pelo lado direito, foi o melhor em campo. Desarmou muitas jogadas, deu cobertura para o inexistente Roger (pra não dizer horrível) e até pro Leandro.

O Gilberto melhorou no final da etapa. Foi promovido a ruim.

Mais um gol de falha de goleiro...

O problema é o mesmo de sempre. E sabe a qual conclusão eu tô chegando? Time mal treinado. Apesar dos problemas técnicos, taticamente o time do DJ se apresenta absolutamente desorientado.

Aí, velho, nem GPS.

Qual deles?

Belo Horizonte (Se, né...) - A primeira pergnta que me veio á mente quando vi isso foi: qual deles? Aquele meia criativo, rápido e inteligente que vimos jogar no início de sua carreira e no Porto ou este que foi afastado do Wolfsburg?

Abraçar vai ser pouco. Vai ter que comer.

E, tem mais: todo mundo tá vendo que o time precisa de um atacante que seja referência, que seja (ou que se comporte como, pq o Tardelli não era, mas fazia) um centroavante. Aí aquele papo de Keirrison tá de volta. Se é verdade ou não eu não sei. Só sei que ele não é esse cara e, ao contrário do primeiro, este nunca passou de um jogador muito comum.

Se virá um ou outro ou os dois, ou, ainda, se isso tudo é conversa fiada (e a gente já conhece do que a mídia é capaz) não interessa. Mesmo que venham os dois e eles (re)encontrem aqui seu futebol, o problema atual do time passa longe deles.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pré Jogo: Vovô x Galo véio

E a gente vai levando...

A coisa anda de mal a pior. Não há motivo algum pra ficar satisfeito, mas ao mesmo tempo, mudar também não significa tanta coisa assim. Os treinos mostram o que está por vir.

A nossa mais recente solução tem se tornado problema. Mas, como já discutimos, talvez a raiz esteja na preparação e não no atleta. Mas a resolução que podemos ver, de início, e exatamente a troca do goleiro. Resolverá? Duvido.

O terror crônico de 2011 na verdade é o ataque. Já gritamos, xingamos, esbravejamos. Só falta chegar dando pezada na porta do vestiário. Time sem centro avante só funciona se os meias e laterais forem muito acima da média. Definitivamente não é nosso caso. Aí as mudanças promovidas pro setor são com um cara que não é do ofício e outro que nem do futebol deveria ser. Aí eu desisto. Mas ainda torço para que, no ataque, não seja nem um, nem outro.

Fato é que minha Dinorah desta vez parece que não vai entrar em campo. A coisa anda tão feia que qualquer dom premonitório não compete com a capacidade criativa do Galo em se superar nas bobagens que faz dentro e fora de campo.


*Em tempo: Medinho? Vieram com uns papos pra levar o jogo contra o mequinha pra Ipatinga.... claro que a desculpa que deram não cola né. Não estão aguentando a pressão? Solução imediata, retirar a torcida, e não mexer no time. Só que até aí o tiro sai pela culatra. Que fase!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Galo no Divã: Atlético MG 0 x 4 Internacional

("The path is clear, though no eyes can see
The course laid down long before" ainda no clima do Camping & Rock, saudando a By The Pound, cover fodástico do Genesis)

Tem gente que ainda não consegue ver, mas nosso caminho não nos leva pra outro lugar senão outra frustração. Por mim, que fechassem logo as portas e assim teríamos de fato motivo pra continuar vivendo apenas da memória.

Mas enquanto o moribundo se arrasta, não há como eu não me tocar com isto e, por obrigação, contrato, desejo e o diabo que me carregue, vou adiante.

Renan Ribeiro: Não dá mais pra passar a mão na cabeça dele. Mas algo estranho parece acontecer nos bastidores.
Patrick: Muchiba.
Réver e Leonardo Silva: Duas andorinhas não fazem verão.
Guilherme Santos: Além de queimar minha língua com o futebol, comprovou as suspeitas que acerca do seu caráter duvidoso.
Richarlysson: Muchiba
Serginho: Muchibou
Dudu Cearense: Tentou segurar a onda no meio, mas foi pouco.
(Wendell): Muchiba que se acha mais do que joga. Mas sair com 15 minutos foi covardia do treinador.
(Mancini): Muchiba que se acha e continua se achando.
Daniel Carvalho: Estranho no ninho. Quando todo mundo tá bem, ele vai mal. Agora é o único que salva do meio pra frente.
Magno Alves: Muchiba senil.
(Jonatas Obina): Entrou na fogueira e nem ouvi seu nome.
Guilherme: Muchiba com excesso de banha na região glútea.
Dorival Júnior: Conseguiu em 1 mês juntar todos os defeitos dos nossos últimos 4 treinadores.
Kalil: Comedor de Muchiba.
O primeiro tempo e grande parte do segundo foram discutidos no post abaixo. Este é só pra constar mesmo.

Se na primeira etapa não houve jogo, no segundo tempo o Inter mostrou futebol. O Galo até tentou, nos minutos iniciais pressionar e, pra variar, desperdiçar as chances construídas. Mas aí veio o gol bizarro. E antes de abrirem os olhos, outro. Daí, desliguei minha transmissão e fiquei só com o radinho, já debaixo das cobertas.
O que ouvi foi um show de horrores, com o time completamente desorientado, sem poder de reação e sem conseguir sequer aliviar o prejuízo. Qualquer coisa que eu acrescentar aqui será bobagem para quem viu a partida.
Quero ficar mesmo é com o lado de fora das 4 linhas.
A cara do DJ no banco confessava: Fez burrice, não soube corrigir e está vendo seu castelo desmoronar.
A ida do Kalil pro banco reafirma: Algo muito estranho está acontecendo e ele, que adora falar, não diz.

O DJ errou (e tem errado muito) na armação, escalação e substituição. Fato incontestável. Tem muita responsabilidade nos resultados pífios do campeonato. Contudo, o que a tal da rádia mais ouvida faz é de uma covardia e falta de caráter sem precedentes. Travestidos de jornalistas e torcedores fanáticos da pior espécie, usam o canal de comunicação pra urros hipócritas de esbravejamento se a menor coerência. Começaram a pedir a cabeça do DJ, falaram em nomes ridículos como estes que acabaram de sair de seus clubes (Cuca, Adilson e Renato) e a dizer que precisa de uma mudança séria... Ah, quanta baboseira em 15 minutos de transmissão. Ouvir a Itatiaia (com ressalvas pra narração do Caixa) é pior do que ver o time do Galo. 

Mas o presidente já deu um breve recado (em meio a muita falastrice): Disse que todos pedem pra ele ser menos apaixonado e mais racional. Portanto, não faria nada no calor da paixão e agiria com racionalidade. Que assim seja. Não é mudança de treinador que vai resolver nada. Há algo muito pior que passa pelo elenco e vai corroendo as entranhas do clube. Isto sim precisa ser resolvido.

Guilherme Santos é um assunto: Quando chegou, falavam de suas noitadas e continuam falando. Sua atitude mostra o anti-profissionalismo que merece a mais rigorosa punição, se é que a diretoria quer mesmo ser profissional.
Renan Ribeiro é Outro: Queda inexplicável. Ou... se explica pelo que andam dizendo por aí. A troca do preparador de goleiros....
Mas o assunto boicote me incomoda mais. Não duvido que exista, até porque a ética e competência que semper elogiamos no DJ nem sempre é aceita por todos e, quando há um grupo querendo derrubar, o resultado aparece logo em campo. Então, se existe mesmo, está na hora de colocar as cartas na mesa. O Kalil e o Dorival tem que comprovar sua macheza e botar na rua todos eles se precisar. Não foi assim com Ricardinho e Zé Luis? Se não serviu de exemplo, mandem outros pra fogueira.

Hoje (ontem) não vou reclamar das vaias da torcida. Tudo tem limite.

Texto cuspido, mal escrito, cheio de ódio. E assim ficará. Depois, com vocês, vou revendo tudo...