quarta-feira, 28 de abril de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 3 x 2 Santos

(Desta vez, ouvindo um cd inteiro: "Return to childhood" - FISH )

Ah, o bom e velho Peixe escocês me faz voltar aos bons tempos de infância. Quando eu podia terminar a noite rouco de tanto gritar ao ver o Galão. Pois hoje vi um futebol que me levou a fazer da minha pequena sala uma extensão das arquibancadas do Gigante da Pampulha.
Não vou falar que foi aquele peixão... mas a pescaria teve boa demais! Jason foi em cima! Voltou da Bahia com a corda toda. Não veio de Dinorah, mas veio de Dinah.
O jogo respondeu minha questão. O ataque misericordioso não o foi. A zaga vacilante foi menos. O ataque cruel não foi tanto assim. A zaga ruim se confirmou.
A Massa: aquela que merece o bom papel desempenhado pelo Grupo.

Aranha: Só faltou a defesa salvadora pra dar o placar do Mamute. Mas, a verdade é que fez várias!
Carlos Alberto: Grosso, truculento, empolgado, sortudo. Mas falhou em um lance fatal.
Jairo Campos: Competente como sempre, mas nervoso em demasia.
Werley: Sério como sempre, mas não tão tranquilo.
Júnior: A velha virgem matou a pau no primeiro tempo. No segundo, mesmo com a lingua de fora, não decepcionou.
Zé Luis: Jogou muita bola. Na medida do possível, barrou a superioridade técnica do meio campo deles.
Correa: Bem na função tática, mas não tão produtivo.
(Jonílson): Entrou bem e cumpriu o que era determinado. Fechar ainda mais a retaguarda.
Fabiano: Jogou bem, mas foi afoito nas finalizações. Não precisava ter saído.
(Renan Oliveira): Lerdeza, Ruindade, Amarelão, Preguiça... o que é isto?
Ricardinho: Muito bem no primeiro tempo. Sumiu um pouco no segundo.
(Leandro): Entrou pra cobrir os ataques do lateral recém chegado. E o fez. Não partiu pro ataque.
Muriqui: Quem não faz, serve. E foi fundamental, na movimentação, nas trocas de passe e servindo o matador.
Diego Tardelli: O que dizer? Não foram três gols, só. Talvez, uma amostra de todas as suas qualidades.

Vanderlei Luxemburgo: Exceto a entrada do Renanzim, fez tudo certo. É, não podia ser perfeito. Mas ele bem que se esforçou pra isto. Bons tempos do Bestial.

Dia de cair favoritos? Perguntei mais cedo. E cedo mesmo foi a primeira mudança no placar. Aos 2 minutos, Carlos Alberto, com sua grosseira empolgação armou uma bomba, soltou um peteleco e a bola encontrou os pés de quem sabe guiá-la com maestria. O abafa santista começou a ameaçar. O empate esteve perto e parou nas traves. Mas daí pra frente, muito equilíbrio e momentos de domínio nosso. E de tantas chances que criamos, aos 39 ampliamos. Novamente o matador, um pouco irregular, fez o que de melhor um atacante pode fazer na pequena área. O êxtase total começava a tomar conta, até com uma certa irresponsabilidade de minha parte. Afinal, o adversário não era um qualquer. Por isto estava sendo tão bem marcado. Mas, numa distração, o primeiro tempo não acabou como gostaríamos. Bola na área, linha burra, gol do Robinho.

O segundo tempo foi quase uma repetição do primeiro. Quase porque colocamos novamente dois gols de vantagem e novamente caímos em uma bobeira geral. Mas não foi tão parecido assim, porque, se na etapa inicial houve uma parte equilibrada, com belas jogadas santistas, no segundo o domínio mineiro foi total. O terceiro gol do Tardelli foi uma pintura, principalmente ao ver os dois zagueiros correndo pro lado errado após seu corte. O gol Santista, por sua vez, começou fora da área, quando o meia deles (não lembro quem) ficou encebando na frente do Renanzim que nada fez, até encontrar o momento certo pro passe que desencadeou todo o lance.

A classificação está aberta, claro. Tenho bons motivos pra aceitar uma possível eliminação.
Mas neste momento, quero ressaltar que há tempos não via o Galo jogando com tanta autoridade, qualidade, em um jogo que realmente nos exigiu. Aliás, fico satisfeito em dizer que, apesar das bobeiras, tomamos dois gols feitos pelo adversário, e não entregues pela nossa zaga. Sim, os atacantes deles são muito bons. Nossa defesa chegou a ser superior em vários momentos. Naqueles em que distraiu, a superioridade de lá apareceu. Mas o saldo final está estampado no placar.
Jogamos bem, colocamos o melhor time do país na roda, fizemos do mineirão o inferno que prometemos (apesar duns surtos de vaia pro Renanzim que eu ouvi), pudemos soltar um grito contido, não daquele sofrimento que nos acomete, mas digno de toda a paixão alvinegra.

Rapidinha: Mais um Caminho

Se não der neste, agora tem mais um caminho.

Após tanto tempo, o óbvio parece que vai prevalecer agora. Será que, assim, disputaremos a competição com mais dignidade do que ano passado?
Com esta, talvez não haja dúvidas de que vale a pena investir. E por falar em investimentos... bem, papo pra daqui uns dias.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pitacos: Uma 'quase final' Galo x Peixe

Não é de hoje que estamos esperando este confronto, anunciado antes mesmo de saber se chegaríamos aqui. Agora, nas portas do Mineirão lotado, 'pitaquemos': O que acontecerá lá dentro?
O que vamos pescar na pampulha? Um jacaré, pronto pra abraçar ou um peixe-baleia?

Se a bola de cristal tiver precisando de uma lustrada, dá pra pegar uma colinha, inspiração, ou algo do tipo no post anterior.

E é deste post mesmo que extraio o primeiro pitaco (se não foi definitivo, Tom, é só me corrigir).

Tom: 0 x0 torcendo para ser 2x0 prá nóis.

O Meu palpite: 2 x 1. Com direito a todo sofrimento que nos é peculiar.

Lembrando que até aqui, a situação é a seguinte:
- Mamute: 4
- Daniel Martins: 3
- Tom: 3
- Eliana: 2
- GUs: 2
- Herberth: 2
- Afonso Pena: 1
- Breno: 1
- Fredy 7L: 1
- Magnus: 1

Com que esquema eu vou?

Belo Horizonte (Ganha quem der o melhor nó) – Agora há pouco eu ouvia, na Itatiaia, o Roberto Abras dar as notícias do Galo. Na verdade, tentando. Por não fazer idéia do time que jogará contra o Santos amanhã – e pela necessidade de se preencher espaço no noticiário esportivo –, ele se perguntava qual será o esquema utilizado neste jogo.

Apesar do “embromation” do repórter, a pergunta até que é válida: 4-4-2 ou 3-5-2? Qual o melhor esquema para enfrentar o Peixe?
O próprio Abras lembrava que o Luxa tem dito que a armação do time é sempre em função do adversário. Prova disso foram os esquemas utilizados contra Sport e Ipatinga, 3-5-2 e 4-4-2 respectivamente. Aí eu fiquei curioso e comecei a divagar sobre as possibilidades do Fexô.

Contra o Santo André, segundo a prancheta do PVC, o Santos jogaria num 4-2-2-2, o que, conforme a escalação do Santos, acabou acontecendo. Considerando que o Dorival manterá a formação (exceção feita ao Neymar, que não deve jogar e deve ser substituído pelo André), já que utilizou este mesmo esquema contra o São Paulo na semi do Paulistão, como é que o Luxa pode armar o time?

Jogar com três zagueiros não é muito do gosto do Luxa, mas ele tem o fez algumas vezes nestes últimos jogos. Na minha modesta opinião, a maior vantagem deste esquema é poder dar liberdade aos alas para apoiarem ao ataque. Contra o Sport, o Júnior fez esta função pelo lado esquerdo e o Carlos Alberto tentou fazer pela direita. O meio-campo teve Zé Luís, Correa e Fabiano, sendo que o genro atuava mais próximo aos atacantes.

No 4-4-2 do Fexô, contra o Ipatinga, por exemplo, o Fabiano jogou mais recuado, deixando Ricardinho e Correa mais livres para avançar. Neste caso, os laterais ficam mais ‘presos’ apoiando à defesa, como fez o Leandro.

Como o Santos joga com dois meias (às vezes três, como disse o PVC) e joga muito pelas laterais, acho que o melhor seria utilizar o 4-4-2. Ele dá mais possibilidades de marcar os meias do Peixe e de resguardar os ataques pelos flancos do time paulista. Neste caso, porém, ao invés de apenas um volante volantão, entraria com os dois brucutus Zé Luís e Jonílson, deixando Ricardinho com seus passes precisos e Fabiano com suas investidas ‘surpresa’.

Assim, pra terminar meu devaneio, pensei neste time: Aranha, Carlos Alberto, Werley, Jairo Campos e Leandro; Zé Luís, Jonílson, Ricardinho e Fabiano; Muriqui e Tardelli.

Alguém se arrisca?

domingo, 25 de abril de 2010

Galo no Divã: Ipatinga 2 x 3 Atlético MG

(Listening to: "Just what the doctor ordered" Ted Nugent)

Mais uma vez, cumpriram o contrato, a prescrição. Poderia ter custado caro a sequência de desperdícios do time. Mas a superioridade alvinegra em campo foi notória, cumprindo a obrigação que lhe era devida. Dinorah quase apareceu aqui. Acertei a virada e dois gols no segundo tempo. Mas quem brilhou mesmo foi o Daniel. E, se o Aranha não falhou, os volantes fizeram por ele.

É o cara, dentro e fora (da área).

Aranha: Foi fundamental com belas defesas. Não teve culpa nos gols, embora um goleiro fantástico pudesse operar milagres ali. A reposição de bolas é de matar.
Carlos Alberto: Tomou nas costas até não querer mais. Por incrível que pareça, acertou bons cruzamentos.
Jairo Campos: Nem pendurado o cara perde a compostura.
Werley: Deu umas espanadas, mas teve boas intervenções na entrada da área.
Leandro: Bem taticamente. Mal tecnicamente, pra variar.
(Júnior): Melhorou muito em qualidade. Só não foi tão incisivo nas investidas.
Zé Luis: Oscilou bons momentos com bolas nas costas junto com o lateral.
Fabiano: Em outra função, ficou mais apagado. Mas foi útil.
(Jonílson): Cumpriu melhor a marcação, mas não sem dar alguns sustos.
Correa: Os bons passes de quando chegou foram preciosos. Nem sempre aproveitados, mas aí já não é com ele.
(Benitez): Não entrou lá muito ligado. Contudo, deu conta do recado.
Corrigindo o ato - mais que - falho, apontado pelo 'one day': Ricardinho: Foi como o Correa, mas nos 2 tempos! Armou belas jogadas e passes precisos. E em muitos casos, não foram aproveitados, "mas aí já não é com ele"[2].
Muriqui: Muito esforçado e fez um bom jogo. Mas dentro da área, não é o homem gol, definitivamente. Precisou errar 20 pra fazer 2. Que bom que fez 2.
Diego Tardelli: Este sim é um grande atacante. Que jogou em todos os cantos, dentro e fora da área, chuta com as duas pernas. Só foi parado pelas belas defesas do goleiro.

Luxemburgo: Armou bem o time. Não com todos os melhores. Ficaram de fora os que deixariam o time mais ofensivo(no início) Júnior e Renanzim (dos bons momentos). Mas acho que isto ficará para o Santos. E o time atendeu, na medida do possível. "O percentual de acertos foi muito maior do que o de erros"(na entrevista).

Um pouco de susto para não fugir à regra. 10 minutos de pressão, com direito a duas grandes defesas do Aranha. Pensei em elogiá-lo de cara, mas veio o medo de que ele entregasse em seguida. E neste instante veio o gol. Pelo menos não veio para tirar os méritos do goleiro. Uma marcação estranha, 'subida' feia do Fabiano e a bola desvia seu curso para as redes. Contra todo meu temor, a história logo mudou. O Galo resolveu mostrar que era melhor e, apesar de levar muito nas costas pelo lado direito, fez ainda com que o Ipatinga confessasse. Volantes e Zaga da pior qualidade. Correa, Ricardinho e Tardelli começaram a fazer a festa. Num corte e adiantada excelentes, o camisa 7 invade a área e é derrubado pelo goleiro. Prato cheio pro matador começar a virada. Esta demorou um pouco. Antes que acontecesse, tivemos que ver vários gols perdidos - e perdoo o Fabiano, porque já tem feito até demais e o Werley que não é do ramo. Mas o Muriqui andou fazendo umas...

No segundo tempo ele resolveu se redimir. Logo de cara, conseguiu um bom corte e um bom chute. Estávamos à frente no placar. Se os 10 minutos do primeiro tempo deram susto, a virada antes dos 10 do segundo trouxe apreensão. Embora o domínio continuasse claro, o desejo por aumentar o placar parece que esvaziou. O jogo foi indo naquela lenga lenga, até que o segundo acidente acontecesse. Novamente, uma bola chega rasante pela área e é desviada na cabeça do volante. Andar com a vantagem debaixo do braço? Felizmente, parece que não era a intenção dos jogadores - do Luxa, definitivamente não é - e, oscilando bons lances com jogadas bumba-meu-boi, uma bola rasteira encontrou um pé surpresa do Muriqui que fez o seu segundo e fechou o placar.

Bom jogo? Pela história do campeonato, sim. Pelo que o time tinha a obrigação de fazer e pelo que o adversário permitiu, não. Relendo o que acabo de escrever, parece que foi fácil. E o Ipatinga pediu que fosse. Queriam mais. Quem é ligado nas estatísticas, pode buscar nos chutes a gol, por exemplo. Mas o Galo consegue fazer disto algo mais suado do que o necessário. Ainda acho que estamos contentando com pouco.

sábado, 24 de abril de 2010

Pitacos: A primeira final - Tigre x Galo

("Rising up to the challenge of our rival And the last known survivor Stalks his pray in the night And he's watching us all With the eye of the tiger" Survivor)

Hehehehehe.... Faremos como o Rocky? Vamos apanhar como uns loucos para ganhar no final e sermos ovacionados como heróis, no bom e velho estilo norte-americano de fazer bobagens?
O que apostam vocês?

Vou num 2 x 1 pra nós. De virada. Nossos gols no 2°tempo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Galo no Divã: Sport 0 x 2 Atlético MG

("Para desentristecer, leãozinho O meu coração tão só Basta eu encontrar você no caminho" Caetano)

Não sei de nada. Não dou uma dentro. Ainda bem!
Ainda bem também que tivemos um saldo bastante positivo. Não ficamos só com a vantagem, jogamos um futebol que havia sumido de Vespasiano acendemos alguma esperança para o que vem pela frente.


Só pra lembrar. Criticamos sempres. Mas apoiaremos até o fim.

Aranha: Tranquilo, fez o que tinha que fazer, mas pouco exigido.
Carlos Alberto: Novamente, quando não se arrisca a ser lateral cruzador, se dá bem.
Jairo Campos: Passado o lapso de uns jogos atrás, o grande zagueiro que tem sido desde o começo.
Benitez: Às vezes atrapalhado, afoito. Mas esteve bem.
Werley: Ainda conseguirá a vaga.
Júnior: Não tão criativo, mas como sempre, muito útil.
Zé Luís: Importante a tranquilidade que teve depois do cartão. Não bobeou para levar outro.
Fabiano: Peça fundamental no time. Se não marcando, fazendo gols. Se não fazendo, servindo.
(Jonílson): Aprontou uma correria só pra mostrar serviço. E pra ver que o pé tá descalibrado.
Correa: Bem na marcação. Não tanto na armação.
(Ricardinho): Bons lances no ataque, não se limitou a travar o jogo.
Muriqui: Sai zica! Debaixo do gol, não era possível né.
Diego Tardelli: Ainda falta aquela paciêcia para não voltar tanto. Mas a inteligência e dedicação permanecem.
(Renan Oliveira): Tinha a faca e o queijo na mão. Pela circunstância, ficou devendo mais capricho.

Luxa: Sustentou bem a convicção no esquema tático. Principalmente porque funcionou bem, por hora, nada a questionar.

Nos primeiros 10 minutos foi um susto. Duvidei que a defesa resistiria. Não acreditei no esquema com três zagueiros (principalmente considerando que não temos um lateral e que o outro não aguenta mais o ritmo) e a pressão inicial foi grande. Mas foi tão grande quanto inoperante. Tão logo o Sport mostrou suas armas, o time do Galo começou a perceber que elas não eram tão letais assim (ao contrário do que eu acreditava, considerando a arquibancada como reforço). A minha questão até aí era se estaríamos em uma retranca perigosa ou em um esquema bem armado que pegaria o Leão com as calças na mão. Felizmente a segunda opção, em que eu menos confiava, confirmou-se. Foram vários contra-ataques velozes e as melhores chances de gol foram convertidas. O Sport, que alguns aqui no FEF já apontavam a fragilidade, confessou. Foi só esperar os apitos finais.

O segundo tempo foi só administrar. Gastar o tempo com aquela conversa de bar, lembrar alguns "causos" com aquele pessoal bom que a gente não tem mais tempo pra ver todo dia, tomar mais umas geladas e de vez enquando olhar pra tv. Resumindo, não teve lá tanta coisa interessante (até as substituições dos meias que deu um ânimo a mais para tentar ampliar o marcador), e o jogo ficou morno até concretizar a classificação.

E lá vamos nós. Ainda temos o último felino pela frente. Antes do peixe-mamífero.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pitacos: A pré temporada continua - Leão x Galo

(enquanto vejo FUTEBOL...)

Dá até vergonha de instigá-los a palpitar sobre o placar e sobretudo sobre o jogo de amanhã. O que é Sport x Atlético MG (2010) depois deste Inter x Barcelona que to assistindo...?

Mas temos que continuar lustrando nossas bolas de cristal.
Por enquanto, no ranking só aparecem 2.
- Mamute: 3 Pts, acertou na pinta.
- Tom: 3(considerando que pensou em 0 x 0) ou 1, se pensou em (1a1, 2a2, 6a6, etc. hehe).
Vá rosnar em outra freguesia!

Algumas coisas sobre o confronto contra o Leão já foram adiantadas aqui. Mas não custa nada pitacarmos mais!

domingo, 18 de abril de 2010

Aumenta a responsabilidade. Diminuem os méritos?

("Uma coisa de cada vez. Tudo ao mesmo tempo agora" Titãs)


Acho que eu e o Jason já nos desculpamos aqui algumas vezes pela omissão em vários momentos. Ele no trabalho, eu nos estudos, ambos com o tempo minguado. Por este motivo e, pela rapidez dos fatos, coloco aqui então duas situações ao mesmo tempo: Os pré-jogos do Mineiro e Copa do Brasil.

De cara, quando pensei na postagem, o título não terminava com uma interrogação, mas sim com um ponto final. Decidi mudar, pois não estou mais certo disto.

Acredito que poucos pensavam que nosso adversário na final seria este. Pouco vi do jogo, principalmente o primeiro tempo que pra mim só apareceu nos melhores momentos. Ainda acho que o Ipatinga é sim um time pequeno (de quem não ganhamos, aliás). Pelo lado das marias, não vale a desculpa do time reserva: assim jogaram quase todo campeonato e vinham bem.

Pois bem:
  • Acho certo que nossa responsabilidade agora é ainda maior. Jogaremos com um time mais fraco e temos a vantagem.
  • Quanto aos méritos, acho que diminuem, uma vez que se ganharmos, seremos campeões sem bater o maior rival (inclusive na primeira fase). Por outro lado, se o título for nosso, será em cima de quem teve competência pra chegar lá. Aliás, neste jogo o Ipatinga conseguiu superar também a operação a que tentaram lhe submeter. Não teríamos então os mesmos méritos? Confesso que estou em dúvida. E vocês?

O Herberth tinha falado que precisaríamos de superação para ganhar. Ainda acho que nos mantemos nisto. E não penso que seja só superação em campo. Fora dele também. É neste ponto que entra a história da Copa do Brasil.

Teremos decisões nas quais levamos a vantagem (podemos empatar os 3 jogos, as finais do mineiro e o jogo de volta contra o Sport). O que faremos com ela? O mesmo que no jogo de ontem? Aquele joguinho medíocre de segurar resultado (apesar das boas investidas no primeiro tempo)? Nos limitaremos a ter uma vantagem e não jogar futebol?

O esquema pode estar de volta.
Os discursos são os mesmos. Quem são vocês pra falarem de paciência e sofrimento com o Atleticano? Como disse o Borusso, são rios de dinheiro rolando lá dentro... pra isto? mendigar um Mineiro?
Outro dia Dr. Rudrigo (sobre seu time) me falou da mudança de foco, pra tirar as atenções. Não é que o Presidente já disparou a dele? Espero que não queira, com isto, começar outra picuinha infundada e esquecer do tanto que ele, o time, o treinador, a torcida, estão devendo.

Meus caros, desculpem-me também pelos pontos desconexos, mas foi quase uma associação livre. Então, tentemos extrair algum sentido daqui... o que pensam vocês?

sábado, 17 de abril de 2010

Galo no Divã: Democrata GV 0 x 0 Atlético MG

("Time... keeps flowing like a river... to the sea..." Alan Parsons )

E nesta correria, sinto que perco tanto tempo vendo certos jogos...
3-5-2. Já falamos aqui muitas vezes. Esse esquema não tem nada de retranqueiro. Alguns minutos do primeiro tempo até mostraram isto, quando pudemos fazer vários gols. Mas o Herberth sempre disse. O esquema não combina com o Galo (e o Roth que o diga!). Pois bem... foi indo, indo, e acabou não dando. Claro, não vou por a culpa no esquema. Mas confiar nos laterais que temos para subir com qualidade ao ataque, como manda o figurino, também não dá. Mas, sem atacantes (incluindo o titular que saiu do banco e a ele retornou...), qual outra alternativa?

Correu até por a língua pra fora...

Aranha: Não foi exigido.
Carlos Alberto: Fez gol uma vez. Não adianta tocar pra ele, que não fará outro, a não ser em mais um acidente. O pior é ter saudade do Coelho (ok, isto é papo pra depois... hehe)
Werley: Estabilizando-se na briga pela vaga.
Jairo Campos: Apareceu quando precisou.
Benitez: Mais interessado em fazer o dele de cabeça do que ser zagueiro. Também, nem precisou dele lá atrás.
Leandro: O pior é não ter alguém pra ter saudades.
Zé Luis: Barata tonta. Mas não comprometeu.
Correa: Com belos passes e uns chutaços lembrou o da estréia no Galo. Com o gol perdido, lembrou o que tem sido há bastante tempo.
Ricardinho: Comeu a bola, até cansar.
Júnior: Melhorou a qualidade, porque o outro tava pregado. Mas não foi produtivo.
Renan Oliveira: Com o perdão da palavra, vomitou a bola.
(Muriqui): Alguma palavra pra dizer que foi pior que o Renanzim?
(Marques): Para ele foram alçadas bola alta. Pô, depender do Marques fazer gol de cabeça? Como disse o Tom, quero o Reinaldo de volta (mesmo sem ter visto)!
Diego Tardelli: Impaciente. Deve ser isto que o define, quando não suporta a lerdeza do meio campo e volta pra resolver tudo sozinho. E sabemos que não dá certo.

Luxemburgo: Escalação medrosa ou falta de opção? Aposto na segunda alternativa. Acho que ele já está tão de saco cheio do Muriqui quanto nós. E mostrou isto.

Feio? Feio sou eu! O jogo foi horroroso!
O primeiro tempo começou por nos apresentar uma idéia que, mais uma vez, infelizmente não se confirmou. O time foi pro ataque, criou algumas chances, perdeu boas chances por obra do destino - leia-se a trave - outras por pura incompetência. Até aí, "tudo bem". Uma hora o gol sairia, mantendo este ritmo. Mas, depois de ver o Carlos Alberto aprontar das suas, o Correa perder um imperdoável, o Leandro não conseguir marcar outro dentro da área, a paciência foi diluída nos copos de cerveja. Pois o time não manteve o ritmo e, claro, o gol não saiu.

No segundo tempo, o adversário que até então não tinha aparecido na história, resolveu voltar a testar o Aranha. Esqueceram-se novamente que não são nem de longe aqueles europeus que tão bem sabem chutar de fora da área. Foi só bola pro alto. Vez por outra, entretanto, não fomos poupados de alguns sustos com bolas aéreas. E as previsões apocalípticas tomavam conta do bar. A qualquer hora, sucumbiríamos ao péssimo trabalho que estávamos fazendo ou simplesmente seríamos mal-recompensados com um azar qualquer (só assim mesmo, porque ô time feio o de lá!) que abriria o marcador pro outro lado.

Nada se confirmou. Nem minha expectativa dos primeiros minutos, nem as previsões catastróficas. Quem saiu de boa nesta mesmo foi o Mamute, que inaugura o placar com todo louvor. E também o Tom, que, apesar da imprecisão, também teve seus méritos!

*Inacreditável também foi ver alguns torcedores no bar comemorando como grandes vencedores logo após o apito final.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pitacos... e Mais. Democrata GV x Atlético MG

("Quando a turma reunia alguém sempre pedia Ah! Dinorah, Dinorah" Ivan Lins)

Caros FEFianos, após um longo e tenebroso verão (hehe) a coluna "Pitacos" tá de volta. Atendendo ao pedido especial do Tom, que lembrou que precisávamos movimentar os salões com os pré-jogos.

Ela está de volta, rejuvenescida e afiada!

Para os novatos, é o seguinte: Ano passado, exercitávamos a arte da Mãe Dinah antes dos jogos e, com o tempo, criamos até uma pontuação - um tanto quanto informal, mas que rendeu boas disputas. Como se não bastasse, apareceram também as Mães Dinorahs, aquelas que mesmo não acertando o placar, profetizavam outras estranhezas que só o Galo é capaz de cumprir.

Julgando que o campeonato Mineiro é muito mixuruca pra fazer isto, deixamos de lado. E, uma vez que a Copa do Brasil costuma durar muito pouco pra gente, ela também ficou pra lá. Mas, com razão, o Tom me convenceu a voltar aqui, na reta final, onde teremos 3 (ou 1) jogos importantes no estadual e mais alguns (ou também só 1) pela Copa.

Então é isto aí. Quais os pitacos para Democrata GV x Atlético? E como será o jogo?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 0 Sport

Justificar
("I don't want to stay here I wanna to go back to Bahia..." Paulo Diniz, em homenagem ao Jason que foi curtir preguiça em local apropriado)

Com Aranha no gol e não levar nenhum dum time que ainda não tinha perdido. E no começo eu já pensava... "ah, esses erros de passe... Não temos mesmo meio-campo. Esse será o tema da resenha..." Mas lembrei que em outras eu reclamei de não termos goleiro, zagueiro, laterais, atacante... No fim das contas, não temos lá tanta coisa assim. Mas o que tempos, deveria ser superior a uma grande maioria por aí que tem pouco mais que nada.

Bestial agora na entrevista: "Futebol não tem tempo técnico. Ou faz, ou não faz"

Aranha: Fraco tecnicamente.
Carlos Alberto:Grande marcador. Melhor ainda porque não tentou ser lateral.
Jairo Campos: Lapsos de Cáceres mas não chegou a comprometer.
Werley: Tranquilidade, concentração e responsabilidade.
Leandro: O de sempre.
Zé Luis: Marcou bem, mas na hora dos passes, ainda deve e muito!
Fabiano: Centro-avante.
(Correa): Na marcação, substituiu bem. No ataque, nem chegou perto do genrão.
Renan Oliveira: Não entrou em campo e logo saiu. (Será que a chuteira tava pesada? bota força no pé!).
(Marques): Ah, se tivesse a idade do Renanzim...
Júnior: Não tem jeito. É titular. A Velha Lecy Virgem Brandão sabe o que fazer com a bola nos pés, enquanto as pernas respondem.
(Ricardinho): Teve pouco tempo, mas errou menos.
Muriqui: Boa vontade não basta. Tá faltando o que mostrou nos 2 primeiros jogos (mas que o juiz o perseguiu, ah foi...!).
Diego Tardelli: Começou péssimo, jogando de meio campo. Depois, próximo da área, só faltou calibrar o pé pra ser o Tardelli 09.

Luxemburgo: Deu uma de Luxemburgo. Com esse gol, o Genrão não vai levar nem 1% da herança. Tem que ser tudo creditado na conta do chefe. 1 x 0 pro Luxa. Depois da entrada do Marques, não só pelo abismo que o separa do Renanzim, o time virou outro.

Não começamos bem. Erros em demasia e o medo das bolas aéreas que sobrevoaram a área alvinegra durante muito tempo. O Luxa viu que a escalação básica não bastaria. Ousar era preciso. Matou o Sport ao colocar 3 atacantes. Aliás, ao colocar o Marques como um dos 3 atacantes. O time, se não apresentou um belo futebol, mostrou uma postura digna. Teve oportunidades para fazer mais - e não o fez, o que é preocupante. Mas, frente ao temor inicial, encerramos a primeira etapa aliviados.

Segundo tempo que poderia ter sido ainda melhor. O Sport parecia morto em campo. Isto também me deixou apreensivo. Será que estavam se guardando pra quando o Galo morresse? Isto, felizmente, não se confirmou. Infelizmente, porém, não aproveitamos como deveríamos. Aliás, em dado momento, entre os 20 e 30 minutos, tocávamos bola como se o placar fosse 6 a 0. Não por acaso, este era o placar na Vila. Placar de quem CRIA a chance de fazer e, sem frescura, FAZ. Faltou isto ao Galo. Enquanto Luxa mostrou ousadia e inteligência para se impor sobre o adversário, os jogadores não tiveram humildade para serem melhores no resultado.

Não gosto de clichês. Desconfio muito das leituras de jogo dos grandes comentaristas da mídia. Tampouco coloco o treinador acima da verdade e dos jogadores.
Mas não tem jeito. Desta vez, terei de fazer coro. O jogo foi do Luxa. Méritos pra ele.
Mas... por que não tem sido assim?
E... a próxima?

sábado, 10 de abril de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Democrata GV

("Jesus não tem dentes no país dos banguelas" Titãs)

O futebol (com 'f' minúsculo) do Galo é como na música dos Titãs: A repetição incansável de uma mesma frase. A diferença é que na repetição alvinegra só temos uns lampejos de criatividade cercados de um mundo de mediocridade. E, por força do ofício, mais uma vez faço uma resenha repetitiva.
Aê, mano, deixa que eu seguro essa bronca!

Aranha: Uma trave (nem sempre) debaixo das traves. Rebate o que vem, quando vem em cima dele.
Carlos Alberto: Útil na marcação. E só.
Jairo Campos: Seguro.
Werley: Tentando ficar seguro... tentando.
Leandro: Deu um pique no primeiro gol. Ou cansou ou achou que bastava, pois não fez mais nada.
Zé Luis: Não apareceu... nem pra impedir os 10 chutes de fora da área do primeiro tempo. (no segundo nem sei quantos foram).
Fabiano: Após inaugurar a postura ofensiva do time, não apareceu mais.
Ricardinho: Quando Joga, Joga viu!
(Correa): Ajudou a segurar o meio, mas pro ataque nada fez.
Renan Oliveira: Um lindo gol não basta para ser craque.
(Júnior): Não deu conta do que foi proposto... acelerar a saída pro ataque.
Diego Tardelli: Parece que entendeu que é o homem gol, embora tenha perdido um imperdível.
Muriqui: Assume cada vez mais que não é homem-gol, perdendo um imperdoável.
(Marques): Substituição ou Marketing? Inflamou a torcida, não o time, não o jogo.

Luxemburgo: Fez boas alterações. Porém, elas não se justificaram em campo. Faltou a lambada de toalha molhada no intervalo pra acordar o time, que deve ter comido uma feijoada do "come em pé" no vestiário.

E eu que acreditei que os jogadores andavam lendo o FEF na concentração. Pensei até que se inspiraram nos gols enviados pelo Breno. Após duas tentativas frustradas, o time continuou pra cima e em belas jogadas marcou dois gols. O mais impressionante é que com 2 x 0 no placar, o ritmo não caiu, como de costume. Ainda contamos com duas perdas absurdas, uma por parte do Muriqui (nenhuma novidade), outra por parte do Tardelli (não costumava fazer isto). Depois disso, entretanto, não há ritmo que aguente. E foi ladeira abaixo.

Que foi o segundo tempo? Se não tivéssemos acompanhado todo o campeonato Mineiro, diria que foi inacreditável. Mas não, infelizmente tenho que dizer que foi apenas mais uma das péssimas atuações. A bronca do vestiário (se é que houve) não adiantou. A substituições, idem. O fraquíssimo adversário acabou aproveitando da situação e da velha fragilidade das bolas aéreas. Ah, se eles tivessem pensado nisto antes! Aliás, perderam todo o primeiro tempo arriscando de fora da área, 'só' porque nosso goleiro não é confiável. Esqueceram-se de que não são nenhum "Roger da vida" e erraram todos.

Por falar nisto, se passarmos, provavelmente teremos o Roger pela frente. E aí, Aranha? E aí, volantes?

Na massa alvinegra temos muitos daqueles que crêem no Galo e equiparam-no a Cristo, em quem tantos outros crêem. Para eles, eu REPITO: "Jesus NÃO tem dentes no país dos banguelas".

VPVN

*Com um bocado de demora, mesmo com a cobrança, aí vai a lembrança do Breno!

(Mas aí, por um momento
Sempre vem um pensamento
Que me leva a outro lugar...)

Ontem o sexto gol rendeu uma homenagem ao REInaldo... E com muito mastria ele fazia gols que inspiraram gerações e mais gerações, só não se tornou constante porque e vindo de um REI...
Guilherme (não que seja rei) mas fez o Gavião cacarejar...

O melhor estava ainda na arquibancada... que Saudades!!!




(E viajo simplesmente
Só de relembrar - Kleiton & Kledir)

Amplexos,

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 2 América

("I don't want to talk about it, how you broke my heart (...) If I stay here, wont you listen to my heart, whoa, heart"? Rod Stewart)

Parafraseando meu conterrâneo... Eu não devia te dizer, mas este time, este jogo, me deixa puto como o Diabo.
Começo de onde parei. E respondendo à questão que fiz. Que o América é time pequeno, já não é novidade pra ninguém. Que o Galo é time pequeno, não é novidade aqui no FEF. Mas alguns ainda insistem em ouvir isto como ofensa, heresia, ou sei lá que nome queiram dar pra isto. Fato é que hoje o alvinegro entrou em campo se achando muito melhor que o adversário. E deveria ser. Mas, não sendo, mostrou o quanto é pequeno.
Aí algum desavisado pode me questionar: "Pô, parece até que o time perdeu, foi eliminado..." O Galo nem perdeu e nem foi eliminado, é fato. Passamos pra semi-final do mineiro... E DAÍ??? (enquanto issso o Arsenal foi humilhado na tentativa de passar pra semi da champions... aiai)

Hummm quem ficará no meu lugar?
Logo agora que eu tava jogando bem...

Aranha: Fez boas defesas. Mas não podia passar sem falhas. Pelo menos os gols não surgiram delas.
Coelho: Era o melhor do time até se machucar.
(Carlos Alberto): O de sempre. O Gol é o retrato do excesso de vontade e falta de tino pra coisa.
Cáceres: Além de se machucar e dar uma de canela, fez mais o que?
(Leandro): Não foi mal, mas ainda não vingou.
Werley: Perdido no primeiro esquema. Melhor quando passou a ser Dupla de zaga.
Jairo Campos: O (único) titular voltou.
Júnior: Contra o que eu defendo, foi melhor no meio do que na lateral.
(Ricardinho): É o cara que cadencia o jogo. Ou era? Nem isso.. o time ficou ainda mais fraco e levou 2.
Zé Luis: Desbaratinado, sem quem ajudar nos combates. Pelo menos aliviou a tensão abrindo o marcador.
Fabiano: Não jogou em nenhum setor do campo. Poderia ter entrado de centro-avante.
Renan Oliveira: Vamo botá força nesse pé, minino!
Diego Tardelli: Quer jogar na zága meu fio?
Muriqui: Não é (e não foi) brilhante. Mas foi atacante.

Luxemburgo: Armou 'horrorosamente tudo de péssimo no mundo' o time hoje. Demorou meia hora pra perceber e mudou.

Peraí: O time que tem o melhor ataque do campeonato (no início da rodada) dá 1 (um) chute na direção do gol no primeiro tempo, enquanto o outro ameaça cinco vezes. Alguma coisa estava errada no primeiro tempo. O domínio do América foi de dar dó, porque; Eles são muito fracos e não conseguiram fazer nada com isto e; porque o galo não teve criatividade/competência para reagir. O máximo de utilidade veio do Coelho, que além de arriscar mais, arrumou uns bons cartões que fizeram com que eles terminassem a etapa inicial com 10 jogadores em campo. Lembrando da primeira fase, jogo de estréia, temi que aquilo se repetisse: Na ocasião, com um a mais o Galo sofreu muito mais com o América.

Pois bem. O Segundo tempo começou assim. Parecia que éramos nós os desfavorecidos com uma expulsão. Mas aí, contra minhas previsões (ou constatações) de que nunca fazemos gols de escanteio, o volante Zé Luís abre o marcador. O jogo ficou ainda mais desinteressante e confesso que minha atenção se dissipou pra coisas mais agradáveis (ah, que Original gelada!!). O segundo gol foi a prova de que o time tinha a aobrigação de ser grande, mesmo não sendo. Até o volante que não sabe chutar conseguiu emendar de primeira e garantir a classificação.

Garantir? Estamos falando do Clube Atlético Mineiro, instituição que proporciona os maiores sofrimentos aos que a amam. O que vimos daí pra frente foi outra vez o Galo achando que é mais do que é. Fez cera, largou o jogo de lado e levou dois gols. E foi só por falta de tempo. (não, o tempo não foi bem administrado). Me resta terminar com outra (da mesma) questão...

Sou eu que não tenho mais o que dizer além de denunciar um jogo feio ou são os jogadores que
não tem mais nada a oferecer do que um jogo feio?

... e que o Brasileirão nos salve (ou nos condene).

domingo, 4 de abril de 2010

Galo no Divã: América 3 x 3 Atlético MG

("Easter here again, a time for the blind to see...)

Queria eu que nesta páscoa os cegos que acreditam que temos um grande time passassem a enxergar o quanto eles insistem em se mostrar pequenos. Pois foi assim que começaram, mais uma vez. Surpreendentemente, reagiram como grandes. Mas o segundo tempo veio para certificar que para voltar a ser o maior, ainda há muita água pra rolar debaixo da ponte (e água caindo é o que não faltou hoje no gigante da pampulha).

É o que mais se salvou NO time. Infelizmente não salvou O time.

Considerando que no segundo tempo ninguém jogou, falo apenas do primeiro (exceto pros que entraram, claro).
Aranha: Show de mal posicionamento. Mas nada justifica a burrice da 'massa acefálica'.
Coelho: Esteve bem na maior parte do tempo, com algumas falhas de passe e posicionamento.
(Carlos Alberto): Não ajudou em nada. Nem na correria tradicional.
Cáceres: Onde diabos passou todo o jogo, principalmente no gol e outros lances em que o centro avante ficou por conta do Coelho..?
Werley: Manteve sua regularidade, embora ainda não esteja no ponto.
Leandro: Começou pouco participativo, sem acompanhar a velocidade do ataque. Depois melhorou.
Jonílson: Muitos carrinhos desnecessários, por pouco não atrapalhou o time.
Fabiano: Fez o que faz um volante, um meia e um atacante. Um gol pra cada função desempenhada.
Júnior: Movimentou-se bastante, fazendo as principais ligações com os dois laterais.
(Ricardinho): Só atrapalhou. De quebra, perdeu a chance de mudar a má impressão chutando em cima do goleiro no finalzinho.
Renan Oliveira: Mais apagado, sem exibir as boas atuações que tinha feito.
(Giovanni): Entrou muito tarde, não teve nem tempo nem clima(do time) pra mudar algo.
Muriqui: Jogou bem, mas não o suficiente no que concerne a um atacante.
Diego Tardelli: O velho problema do ano passado. Ajudou a deixar a área sem ninguém.

Luxemburgo: Péssimas alterações, do Ricardinho e Carlos Alberto. A saída do Júnior já era esperada pelas condições físicas, mas o substituto há tempos não tem contribuído. A do Coelho, desnecessária, a menos que ele mesmo tenha pedido. Seu reserva... sem palavras. A saída do Renanzim foi tardia. Não deveria nem ter voltado do intervalo. Não ouvi o que ele disse na entrevista...

Cinco minutos sem que os americanos passassem do meio campo. Bom futebol do Galo? Que nada... o que senti foi medo de que quando passassem, o estrago fosse inevitável. E nem precisei esperar tanto. Aos 7, o meio campo perdeu, o lateral levou nas costas, um foi driblado, outro não cortou e o zagueiro que deveria estar lá deixou prum lateral que não sabe marcar. Um chute, um gol. Vinte minutos de apatia depois, na mesma região do campo, outro cruzamento, outro corte não feito, outro gol. Ainda tínhamos passado por um 'quase gol' de escanteio, umas borboletas catadas, enfim. Mas logo na saída de bola, numa boa troca de passes o time quis dizer que estava acordado e concluindo o que o Tardelli já tinha tentado fazer, Fabiano emendou de fora da área. Ânimo novo, velocidade nova e atitude de gente grande. Não satisfeito, o genro do hômi novamente bem posicionado na área recebeu de uma das poucas jogadas bem feitas do Renanzim uma bola que exigiu outra perícia de atacante. Quando eu pensava que veríamos o segundo tempo começar no 'zero a zero', Fabiano aproveita a cobrança de Coelho e mata o terceiro (e aproveita pra pedir uma música dos céus...).

Segundo tempo o futebol foi inversamente proporcional a chuva que caiu. E ao que se esperava do time. E ao que poderia ter sido feito com um adversário destes. E ao que era obrigação fazer. Mas, 'acostumados' como já estamos com o 'descumprimento do óbvio', não vimos nada disto. Em vez disto, alterações que recuaram o time - ao passo que do lado de lá a ofensividade aumentava, lentidão no meio campo, isolamento do ataque. E para o merecimento ser ainda mais cruel, logo após a chance de ampliar o marcador, com uma bola na trave, veio o empate. Um ataque perdido, um desarme mal feito, uma falta em hora e locais errados. Em campo molhado, todos sabem: A falta é rasteira e no canto. Mesmo não sendo tão no canto assim, passou por todo mundo e fechou o marcador.

Eles acreditam mesmo que um jogo como este pode ser chamado de clássico? Cá pra nós, o América não é assim tão maior que esses timecos contra quem exigimos goleada. Por que não entraram pra fazer logo o dever de casa como nas últimas partidas? (olha que já nem estou exigindo mais um bom futebol...).

O que parece mais? Que o América é time grande ou que o Galo é time pequeno? Respondam-me, pessoas de coração livre (ou espíritos livres, como diria Nietzsche).

(...Easter, surely now can all of your hearts be free" Marillion)

Que bruxa é esta?

Há tempos vem dando muita coisa errada lá com um centro avante.
Quando parecia vir o acerto "mesmo sob muita desconfiança..." dá errado de novo.

Procuraremos outro? Esperaremos? Usaremos o que (não) temos?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 6 x 0 Chapecoense

("No more pencils No more books No more teacher's dirty looks Out for summer Until fall We might not go back at all" 'Titia' Alice Cooper)

Para casa bem feito. Daqueles que dão orgulho pros Fexô. Mas para casa é assim. É a obrigação de quem quer crescer e virar alguma coisa na vida. Nada mais que isso. Muda o dia, passa a semana e tem que fazer tudo de novo. Então, não se contentem com isto. Não foi nada.

Para o Rei. Que ele inspire outros bons momentos.

Aranha: Não foi exigido. Mais uma vez. Isto me dá medo.
Coelho: O que me irrita é insistir em um cruzamento que sabe que não vai sair e parar na perna do zagueiro.
Carlos Alberto: Luxa, você já percebeu que ele não sabe cruzar? (e nem chutar...)
Werley: Tranquilo, fez o que era preciso nas poucas vezes que precisou.
Cáceres: Bom jogo para recuperar o ritmo.
Leandro: Como tem sido... oscilante.
Zé Luis: Não apareceu. Deve ser porque não precisou.
Fabiano: Arrancando mais alguns % da fortuna do sogrão...
Júnior: Quem sabe tocar na bola, faz o que faz. Mesmo não conseguindo fazer o tempo todo.
(Ricardinho): Só pra aquecer. Não teve muito o que fazer.
Renan Oliveira: Jogou bem, mas teve mais dificuldade pra desvencilhar da marcação.
Diego Tardelli: Parece que está voltando àquele de 2009.
Obina: Não jogou. Ou melhor, não deixaram-no jogar.
(Muriqui): Mostrou o bom atacante que é.

Luxemburgo: Disse duas verdades na coletiva: Após ter lido várias vezes o FEF (hehehhe) mantém o discurso que torcida não deve estar ali pra vaiar e reclamar (embora eu não tenha ouvido isto, da distância que eu tava da TV. Jason, fale mais sobre isto.). Mas disse também que a torcida vai na onda do time e que este é o responsável por fazer com que a torcida fique do seu lado. É jogando bola que a torcida apoia.

Cá pra nós. Eu tava mais interessado naquela cerveja Original do que ficar ligado em mais uma pelada. O que eu vi não foi muito diferente deste adjetivo futebolístico. Primeiro tempo marcado por um período de domínio do Galo, com um gol. Depois, dificuldade em furar a retranca. E ficou nisto.

Segundo tempo, o jogo ficou aberto. Como a gente diz no ranca, é só apertar que eles confessam. Aí o adversário confessou rápido. Passa boi, passa boiada. "Ai que vontade de chupar drops" (Nerso). Então fizemos valer o que o FEF vem dizendo há muito tempo e que parece que o Leandro também andou lendo, uma vez que disse na entrevista durante a semana. A melhor forma de respeitar o adversário é partir pra cima e fazer gols. Fizeram. Ponto. Nada de heróico nem glorioso nem espetacular. Bato palmas apenas pela paixão que me move e porque, quem sabe, estes jogadores consigam ter uma atitude (mas talvez não o resultado) diferente deste tenebroso passado recente.

***Não costumo me basear no que falam por aí, mas, uma vez que um zagueiro foi eleito o melhor do jogo, há que se pensar: Numa goleada destas, não foi mesmo mais do que a obrigação. Valorizemos o trabalho de quem estava em uma função mais difícil do que aquela de garantir os gols.... e por aí vai.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Saco cheio uma hora estoura

("Diz que deu, diz que Deus, diz que Deus dará, Não vou duvidar,ô nega e se Deus não dá, como é que vai ficar, ô nega?")


Istro dia Eliana perguntou se não comentaríamos sobre os boatos em torno do Wagner. Respondi que teria um tópico mais ou menos sobre isto.

Em anos passados, sofremos um tanto com excesso de contratações, na maioria das vezes erradas, fora de hora - sem planejamento, sem nexo nem nada. Mais ou menos 30 por ano. (Tá, não sei precisamente os números por ano e to com preguiça de conferir exatamente. Mas vai por aí. Quem não se lembra do Lopes tigrão, Souza bichado, Jamelli (!!!!)...

No ano passado a coisa nem foi assim tão escandalosa, mas vivíamos contratando alguém pra resolver algo que não deu certo na época do "planejamento".

E esse ano? Estamos vendo as coisas de maneira diferente ou só uma máscara do mesmo?

Pensemos:
- Trouxemos dois grandes zagueiros, "resolvemos" o problema do setor e despachamos um... WF.

- Trouxemos um bom atacante e uma incógnita 'melhor que Eto'o'. Os dois têm dado resultado até aqui (lembrando que os adversários não nos permitem concluir nada). Fato é que dispensamos certas figuras que davam dó quando entravam em campo.

- Carência nas laterais. Coelho e Leandro irregulares, Júnior não aguenta o batente, Sheslon mudou de nome e virou(?) zagueiro na cabeça do fexô. E o que veio? Já fez algo?

- Com os volantes, o caminho foi mais ou menos o mesmo: Repatriamos Zé Luis, que andou fazendo algumas boas partidas e no pacote do Fexô veio o Genrão, que num dia vai bem, noutro não. Mas são melhores que Renan (credo!). Problema resolvido?

- No gol a situação é grave. Os que vieram no ano passado - e naquela época se deram até bem - hoje nos preocupam. Trazemos um outro extremamente duvidoso e temos um jovem de seleção. Será que alguém vai cascar o fora nesta aí?

- E os armadores? Crise geral... O Camisa 10 do ano passado não vingou, mas também não é uma peça facilmente dispensável. Aguardamos o término do semestre para a chegada do Mendez. Será que é isto que o Fexô tá esperando para expurgar de vez o Evandro? A propósito, a história do Wagner parece ser boato, como disseram. O que não significa muita coisa, claro. Mas, seria uma boa?

Pois é pessoal, parece que o elenco não tende a ficar inchado, como outrora. Entra um pra posição, sai outro (geralmente o que chega é melhor, felizmente).
Contudo, mais uma vez não resolvemos o problema do planejamento. Continua limitado à incompetência e muitas vezes ligado aos cifrões.
Enfim, corrigindo alguns erros e persistindo noutros, será que este ano teremos uma equipe mais digna?

("Que eu já to de saco cheio" Chico)