terça-feira, 30 de setembro de 2008

Mãos à obra!

Belo Horizonte (Martelinho de Ouro...) - Há algum tempo eu estou para colocar o link do abaixo-assinado que o pessoal da ATCAM está promovendo. Como ando meio sem tempo, acabei deixando passar um pouco.

Mas, antes tarde do que nunca. Acho que a iniciativa é válida e esses caras da ATCAM têm se mostrado sérios e determinados em busca de seus (nossos) objetivos. Assim, como nós daqui do FEF temos manifestado nosso apoio aos seus esforços, tá dado o recado.

Vamo lá macacada! Vamos nos mexer e colaborar!

sábado, 27 de setembro de 2008

Galo no Divã: Atlético MG 0 x 0 Figueirense

Parabéns.
À Charanga do Galo, que completará 40 anos de apoio ao incansável sofrimento.

Pouco Futebol.
(Qual desses cairá primeiro? Imagem do Superesportes)

Poucas Palavras.

Juninho: Normal.
Mariano: Inútil.
Marcos: Desnecessário.
Leandro Almeida: Previsível.
César Prates: Aceitável.
Rafael Miranda: Básico.
Serginho: Confuso (hehe)
(Elton): Novidade?
Márcio Araújo:
(Petkovic): Velho.
Renan Oliveira: Readaptado.
Marques: Ineficiente
Lenílson: Incompetente.
(Castillo): Inoperante.

Marcelo Oliveira: Decepcionante.

100 vitória
100 pontos
100 gols.
Essas piadinhas pouco criativas e de extremo mal gosto têm sido recorrentes. E não por acaso. São simplesmente reflexos da realidade.
Gostaria que os 19000 pagantes no Mineirão neste sábado refletissem um pouco.
Em primeiro lugar: vamos chover no molhado. No intervalo um jogador catarinense disse que no segundo tempo aproveitariam o desespero do galo, tendo em vista que a torcida já começava a vaiar a equipe. Eu não estava lá e da minha distância para a TV, não pude comprovar. Mas se isso ocorreu, repito pela milésima vez o que o Beth sempre falou. Se é pra vaiar, fique em casa.
Em segundo lugar: No famoso "seu nome, seu bairro", um torcedor disse que tem 23 motivos para não voltar ao mineirão. Para continuar a série de piadinhas infames, eu diria que tenho 100. Mas pouparei os leitores e não direi. (embora isso pareça exagero, se eu futucar bem, acabo achando uma centena sim).
Em tereiro lugar: Jogamos contra a pior defesa do campeonato e não marcamos gol. Entre atacantes ruins e atacantes que (mesmo ruins) não são escapados, não tem jeito... a responsa é do treinador em escalar adequadamente. Entrar sem centro avante contra esse timeco é demais pra mim.
Aliás, falei demais (diferente da proposta acima... poucas palavras). Então me resta apenas passar a bola pra vocês...

Enquete informal

Belo Horizonte (Tal pai, tal filho?) - Diz-se que o Alexandre Kalil convocará uma "coletiva" segunda-feira para anunciar sua candidatura oficial ao posto máximo da política Atleticana.

Como se sabe, ele já esteve envolvido não só na política como também no futebol do Galo. Alguns aprovaram, outros não. Pergunto a vocês, fiéis leitores deste modesto blog: há esperança? Será que o Kalil seria um bom presidente para o clube? Será que seria um bom presidente NESSE momento?

Com vocês, a dúvida.
Foto: Emmanuel Pinheiro/EM

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pânico?

Belo Horizonte ("Estou ficando louco, e não aguento!") - Afonso Paulino, "responsável pelo futebol no clube"? Afonso Paulino rondando o futebol do galo, de novo? Bicho, eu achava que este cara num passava nem na porta! E ele tá lá dentro!

Eu tô viajando ou esse caboclo é um dos grandes responsáveis pela merda que empesteia o galo atualmente?

Como diria um conhecido, "nada é tão ruim que não possa ser piorado".

Update - 14:40: "Muda tudo que já começou a mudar". Ainda segundo a reportagem, o indigitado (por quem?), ou poderíamos dizer o incauto, já começou a limpar. Limpou o Alexandre faria e o Hissa.

Será que, com mais de uma década de atraso, esse cara começa, realmente, a limpar as merdas que fez?

Me perdoem a descrença, mas não acho que isso vai dar certo. Espero estar errado...

Nós e a maioria dos movimentos pró-salvação-do-galo não desejamos tanto que se aproveite a crise e se profissionalise, de vez, o futebol do Galo? E aí vem esse camarada se gabando se ser "diretor não remunerado"? Pô, isso num é andar pra trás não? Não fica parecendo que ele aproveitou a brecha pra se "infultrar", tal qual um vírus, no galo, de novo?

Eu comecei a acompanhar o Galo há 19 anos. Pouco depois disso, prenúncios disso tudo já se manifestavam (vocês se lembram de Pael e Cristóvão? E do "SuperGalo"?) e nomes como Afonso Paulino e Paulo Cury são, no meu imaginário, fantasmas monstruosos.

Talvez isto explique esse meu "princípio de surto" ao ver que Afonso Paulino é responsável por alguma coisa no galo novamente.

Por favor, se eu já estiver surtado e estiver sendo injusto, me ajudem a desfazer estes fantasmas!

Até lá, sigo esperançoso. Não espero nada mais do que isso que aí está. Até que Afonso Paulino saia. Ou me mostre o contrário.

Bola de neve

Belo Horizonte (é preciso mudar. Já!) – Ontem, durante o programa Turma do Bate-bola, da rádio Itatiaia, o Roberto Abras disse que estranhava o fato de um dos Vice-presidentes, o Gil César, ainda não ter entregado sua carta-renúncia mesmo tendo dito à mesma rádio que não ficaria. Uma das possíveis causas é um empréstimo que o Clube está fazendo para pagar a folha. Quatrocentos Mil Reais. R$400.000,00.

O que espanta não é a demora da renúncia. Já vai tarde. Na verdade, fiquei me perguntando: “e a folha dos meses seguinte, o que será feito?”

O pesadelo não acabou. Aliás, está longe disso.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A pergunta que não quer calar

Belo Horonte (tempo baum pra dormir) - Ainda estou tentando elaborar tudo isso que aconteceu nesses últimos dias no comando do galo. Todo esse “fuzuê” num espaço de tempo tão curto tende a deixar as coisas um pouco turvas e dificultar nossa visão acerca dos fatos.

A renúncia do presidente, se não era previsível, era, de certa forma esperada. Não só pelos motivos mais aparentes, como as ameaças aos familiares, como também pelo jogo de bastidores, esse sim, desconhecido.

Entretanto, confesso, não foi esse o acontecimento que mais me chamou a atenção. O que me intriga, realmente, é a renúncia de todos os quatro vice-presidentes. Admito que tenho perdido alguns minutos do meu dia pensando nisso. Por que cargas d’água esses senhores decidiram apresentar suas “demissões” logo após a saída do presidente? Se existia divergência quanto à gestão do clube, não seria esse um bom momento para aplicar uma nova forma de administração? Se existia certo “racha”, por que agora todo mundo “racha fora”?

Os motivos para as renúncias também foram dos mais estranhos. Um deles justificou sua saída culpando o agitado cenário político da capital. Ele, como “presidente do Partido Verde de Minas”, está muito ocupado em fazer com que o tal partido cresça pelas alterosas... Outro disse que já ultrapassou os 70 anos de idade e, por isso, não tem disposição para essas coisas.

Seja por motivos pessoais ou por políticos (chega a ser irônico, não é?), a questão não é essa. Se estas pessoas não se sentem capazes de dirigir o Galo, que se afastem, mesmo. A grande pergunta que tenho me feito é: por que, meu Deus, estas pessoas não fizeram isto antes?

E dá um misto de angústia e ódio não saber a resposta.

domingo, 21 de setembro de 2008

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Nático

- O que vale mesmo são os 3 pontos, né? (foto: Superesportes)


Dos males o menor.
Aliás... não era bem esse ditado.
Dos péssimos, o menos ruim.
E, depois que o digníssimo senhor Presidente "solicitou a possibilidade de defecar e retirou-se do recinto" (pediu pra cagá e saiu fora) a torcida começou a retornar ao estádio. Preocupante. Porque câncer é assim. Você retira uma parte. Motivo de comemorar. Mas nem tudo são flores. Será que o organismo se recuperou completamente? Nosso organismo alvinegro acho que não.

Édson: O bom e velho camisa 1. Em quem NÃO podemos confiar.
Mariano: Os defeitos de sempre com as consequências de sempre.
Marcos: Péssimo. Gordo. Estabanado. Sem técnica.
Vinícius: Salvo pelo gol. Ainda acho o melhor da zaga. O que não significa nada.
César Prates: Sem comentários.
Rafael Miranda: Limitado como sempre, mas disposto como sempre também.
Serginho: Muito atrapalhado no jogo. Tentou ajudar bastante, mas se embolou demais.
Marcio Araújo: Quanto ele recebe pra atrapalhar o jogo?
(...) Era pra ter entrado alguém no lugar dele, mas não entrou. Aliás... ele não poderia ser titular.
Renan Oliveira: Pela primeira vez jogou na posição certa. Mas ainda rendeu pouco. O gol ajudou.
(Castillo): Ficou perdido na área (e fora dela.) participou do gol. Mas sem um centro avante, ficou mesmo deslocado.
Marques: Que tal procurar a fila do INSS?
(Gedeon): Não produziu nada. Nem os famosos chutes a gol. (que nem sempre vão no gol).
Lenílson: Na posição certa já não tem ajudado. Imagina jogando de centro avante.
(Petkovic): Que tal uma parceria com o Marques? na fila...

Marcelo Oliveira: 0 (zero)! Ok. sempre defendi. Mas repito. Treinador certo, na hora errada. Mas já que aceitou estar lá, tem que assumir e ter pulso. Escalar Marcos, Cesar Prates e Márcio Araúijo não dá mais. E mexer mal é coisa de amador.

Vamos ao jogo.
Apito final. 2 x 1.
Eu poderia muito bem resumir a partida assim. Porque basta.
Mas como não tenho vergonha na cara, vou repetir o que tenho visto a cada rodada.
Péssimo futebol. De ambas as equipes.

Primeiro tempo foi aquele sofrimento. O galo mostrando toda sua fragilidade na zaga, incompetência no ataque e apatia no meio campo.
O adversário por sua vez, se aproveitou (pouco) da nossa ruindade. E fez um gol, dado pelo nosso goleiro.
O empate aconteceu em uma circunstância qualquer. Já que o jogo não apresentava nada de criativo e/ou produtivo.
Segundo tempo foi pior. Já não sofria mais pelo galo. Mas pelo futebol. Poucas vezes vi algo tão deprimente em campo. E no final das contas, o Galo empurrado pela ruindade maior do Náutico, fez a virada. Em outro lance ocasional.

Não é desprezar os gols nem o placar. Mas isso é o mínimo que se espera de um time que já foi grande.
Mas o nível da partida foi horrível. E por isso disse. Dos péssimos times que estavam em campo, venceu o menos ruim. O que, aliás, é o consolo do torcedor alvinegro no que se refere à luta contra o rebaixamento. Tem muito time mais preparado e disposto a ir pra segundona do que o Galo.

Por outro lado, é de se louvar a vitória. 3 pontos é o que interessa no campeonato. E dada a mediocridade da equipe, assumo que não posso mais exigir outra coisa. Vamos vencer. Futebol, quem sabe ano que vem.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Crônico. Mata aos poucos.

Araras (Projetos pra 2009? E os "pra ontem"?) - Até segunda ? Que alívio! Isto significa que, naquela data, o Galo começa a pensar, de novo...

A pergunta que me fiz assim que li o título da matéria: há quanto tempo o Clube está acéfalo e por quanto tempo mais resistirá assim?

"Acefalite crônica" mata. Avisem aos dirigentes.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A covardia permeia todos os fatos

Do Superesportes. Foi assim que ele tratou o galo e a torcida.

Não só a covardia. Mas a hipocrisia também.
Até na hora de dar o fora, sentimos esse cheiro fétido no ar.
Pois é, meus caros. O falastrão renunciou à presidência. Até aí tudo bem. Embora nossa pequena enquete tenha mostrado que aqui no blog não colocamos toda a culpa dele, vou me utilizar das palavras do kalil que ontem concedeu entrevista à Itatiaia. "A saída dele não vai fazer diferença nenhuma. Ele não faz diferença nenhuma, assim como o conselho também não faz".
Pois é. Não é a solução. Mas, já vai tarde!
Nunca fez o que prometeu. Óbvio que não era fácil. Mas por que diabos fizera tantas promessas?
E por que covardia e hipocrisia? Porque inúmeras vezes esse cara foi questionado. Enquanto presidente de um clube da grandeza do Galo, ou sustentasse sua posição, ou saísse antes de fazer as merdas que fez.
Na última sexta, questionado novamente no programa Minas Esporte, falou com todas as letras que ficaria até o fim do mandato e que não temia nenhuma pressão.
É, amigos. A saída foi reflexo de todo o período que esteve jogando ainda mais nosso clube ladeira abaixo.
Não o apoiei em momento algum, muito pelo contrário. Sempre critiquei bastante. Então alguns poderiam pensar... "ah, o GUs deveria estar feliz agora".
Não. Não estou. Estou ainda mais indignado.
Indignado porque temos em todos os níveis hierárquicos do clube pessoas indignas.
E no mais alto nível o pior exemplo.
Sua atitude foi compatível com tudo o que temos criticado aqui. E que está longe de parar.
Desejo a ele tudo de pior possível.
E que o galo crie forças para se recuperar.

domingo, 14 de setembro de 2008

Galo no Divã: Ipatinga 3 x 2 Atlético MG

Do EM. Esta imagem não é só do jogo. Mas de todo o campeonato.

É impressionante o quanto a mediocridade do Clube Atlético Mineiro nos permite, a cada rodada, a cada notícia absurda, a cada comentário cretino dos nossos representantes da imprensa, resumir sempre o clube com uma palavra. E não carece de maiores explicações.
Comecemos por esta: Medíocre.
Temos dito com bastante frequência uma outra: Covarde.
O que digo sobre ontem, vale também por 99% do que a equipe mostrou no campeonato:
Previsível

Edson: Previsível. Está melhorando, mas nunca operará nenhum milagre (como o diego) e não sabe sair bolas.
Mariano: Previsível. Não sabe cruzar. Tentou o jogo inteiro pra acertar um. Na verdade foi um erro que deu certo.
Marcos: Previsível. Alguém ainda discorda de mim no que tenho dito sobre ele? Revejam o 2º gol do ipatinga.
Leandro Almeida: Previsível. Completamente desorientado, não se posiciona bem. E, a cada 1000 tentativas, faz um gol. Assim, até eu.
Calisto: Previsível. Mas ainda assim, surpreendente. Pra menos, claro. Calixo.
(César Prates): Previsível. Ruim que doi. Jogou melhor que o calixo. O que não significa NADA.
Rafael Miranda: Previsível. O mesmo joguinho de sempre. Tenta ajudar a equipe, mas é tão limitado quanto os demais do setor.
Serginho: Previsível. Corre, briga, parte pra cima. Mas não tem técnica. Nem parceiros no setor.
Márcio Araújo: Previsível. Desprezível. Não passo mais a mão na cabeça. Daqui pra frente é só chumbo grosso!
Lenílson: Previsível. Meia armador, sem velocidade e/ou criatividade e/ou técnica é isso.
(Pedro Paulo): Previsível. Não o jogador, mas a situação em que entrou. Aquela altura num faria nada. E não fez.
Jael: Previsível. Tem muito o que aprender ainda sobre posicionamento na área.
(Castillo): Previsível. Não sabe se arrumar pra bater pro gol. Mas há uma ressalva...
Renan Oliveira: Previsível. Escalado em posição errada, joga errado.

Marcelo Oliveira: Previsível. Mexe mal e demora muito para fazer as alterações. Alguém duvida?
Então vamos ao jogo.
Primeiro tempo, o time do galo pouco ameaça. Fica com a bola pra lá e pra cá, o que num jogo de futebol, até onde conheço, não adianta de nada. Não chuta no gol porque não tem atacantes capazes de armar um bom chute. Não chegam em condições de marcar porque não tem laterais que cruza, porque não tem meias criativos e competentes. Enfim, o setor ofensivo não faz nada.
E não fez.
Do meio pra traz, impera a desordem! Uma lateral peca por não ajudar o ataque. A outra peca por prejudicar a defesa. O cara foi tão horroroso o tempo todo, deu gols para o adversário e nada aconteceu com ele. Então aqui abro um parênteses.
Wanderlei é só um. Felipão é só um. Muricy é só um.
Os demais são completamente limitados. Mas o pecado maior é não ter noção dessa limitação. É assim, pois que eu ressaltava uma das qualidades do Gallo. Que não tinha medo de mostrar a cara, assumir que errou e mexer nos momentos precisos em que os jogadores demonstram maior fragilidade. Coisa que o Marcelo, que sabe mais de posicionamento que o outro, não faz. Se esconde atrás de uma posição tradicionalista estereotipada de treinadores imbecis (como o Parreira) que só podem mexer após os 15 do segundo tempo. Será que o Gallo não teria tirado o Calixo aos 30 do primeiro e contribuido para uma possível reação? Fecho Parênteses.
Márcio araújo, este que não pouparei mais nas críticas, fez um estrago. Não ajudou em nada no ataque e deu gols (sim, no plural) para o Ipatinga. Eles acabaram fazendo 'só' um, mas que o M.A. bem que tentou entregar outros de bandeja.
Segundo tempo foi aquele corre corre onde os outros setores mostraram a cara. O Marcos eu me recuso a comentar sobre ele. Mas lembro que é quem usa a tarja de capitão. O que esperar então dos demais?
Se o problema e a necessidade era fazer gols, por que o Lenílson que nada criou (e o M.A) que atrapalhou, não saíram do time?
Mas, previsível que é, o treinador optou por substituir um atacante por outro. Sendo que, pela característica de ambos, talvez tivéssemos melhor sorte em vê-los jogando juntos. Jael e Castillo, sendo acompanhandos pelo Renan (em sua real função).
Os 4 gols do segundo tempo foram meramente obra do acaso. No caso do galo, fez porque uma hora qualquer time faz gol no ipatinga.
No caso dos alviverdes, fizeram gols porque: Existe o Márcio Araújo, Calixo, Marcos, etc. E esses aí mosntram que também uma hora qualquer time faz gol no ipatinga... as goleadas que o digam.

Não, eu devo estar completamente enganado. São delírios ou qualquer outro tipo de alteração na minha percepção do mundo real. Deve ter sido mesmo um grande jogo, como disseram os comentaristas da emissora em que eu acompanhava o jogo. Deve ter sido uma partida digna de um clássico, das Minas Gerais, como disse outro. O ipatinga não faz gol em ninguém, mas mete 3 no galo. E eu, provavelmente me engano em achar que o time alvinegro é tão ruim. Poxa, foi má sorte, não é?

Se resumimos, por vezes o clube atlético mineiro (em minúsculas, porque time pequeno se escreve com letra pequena) com uma palavra, uso das três últimas citadas para falar de toda a situação.
A mediocridade do galo reside na previsibilidade com que escancaram toda a covardia. Dentro E fora de campo.

E o torcedor? Costumamos resumir chamando-nos de PUTAS.
hoje acrescento uma palavra (que sentimos, mas nem sempre assumimos).
Humilhados.

sábado, 13 de setembro de 2008

De olho na toalha

Belo Horizonte (...) - Dois a zero. Para o lanterna. Covardia contra time lanterna mais covarde que o galo. Mais covarde?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Mais um "Prates"?

Belo Horizonte (Budgie, "In for the kill") - A pergunta que não quer calar: vale mesmo a pena, a esta altura do campeonato? Alguém aí se lembra de tê-lo visto jogar, ou ao menos já ouviu algum comentário?

Sinceramente, já nem sei mais o que pensar.

E vocês?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Aos poucos, mas firmes.

Belo Horizonte (essa ventania tá com cara de chuva...) - Pessoal, olha só: a galera da ATCAM marcou uma reunião aberta para expor suas idéias, mostrar o que é e a que veio. Dar a cara à tapa.

Muito massa. É uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais o trabalho dos caras.

Quem estiver por aqui e animar, é uma boa dar uma passada lá. Será no parque municipal, sábado, 13/09.

No site há links para a entrevista do presidente da ATCAM para o programa "Bastidores", da Rádio Itatiaia.

Vale a pena dar uma olhada.

Há sempre uma primeira vez

Belo Horizonte (quem foi que inventou o ar-condicionado? Valeu, bro!) - Bom, tá um calor da peste, o Marcelo tá "ensaiando" a zaga, o Miranda tá dizendo coisas que tamo cansados de saber e nós tamo numa preguiça que beira o desrespeito. Deve ser o calor.

Fato é que esse blog ficou um pouco largado esses dias e, pra tentar reparar esta falha irreparável, lançaremos aqui nossa primeira enquete! ("fonc! fonc! fonc! Sensacional! Sensacional!", 'diria' Cazé Peçanha em seus tempos de "Vj por um dia")

Então, votem lá e comentem aqui. É meio que justificar o voto (tô falano... acho que é criatividade mesmo... Deve ser o calor). Vocês já são de casa, então, fiquem à vontade.

Vou buscar água.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

É devagar... É devagar...

Belo Horizonte (devagarinho...) - Mais uma vez, como é de praxe, ontem estava ouvindo à rádio itatiaia antes do jogo e, mais uma vez, o repórter pergunta ao "capitão" sobre a falta da torcida (falta? 6, quase 7000?) faz e blá blá... Aí ele responde: "(...) mas tenho certeza que quando as vitórias voltarem a acontecer a torcida volta."

Vocês poderiam dizer: "Ah, mas isso ele já havia dito!" Não, responderia eu. Observem que "as duas ou três vitórias" deram lugar "às vitórias".

Há uma diferença considerável aí. "As vitórias" não são somente "duas ou três". O discurso dele saiu daquela quantidade definida para a quantidade indefinida, o que demonstra duas coisas: a primeira é que de alguma forma está percebendo ("internalizando") que serão nescessárias muito mais do que 3 vitórias. Está aberto o número de vitórias que, assim, podem passar a ser 15, 20 ou o número nescessário para ser campeão. Não mais duas ou três.

A segunda é que a mudança de comportamento ESTÁ surtindo efeito. O sistema está iniciando, lentamente, seu processo de mudança. Há a percepção, ainda que não muito conscientemente, que a Massa já não é a mesma e que ela "não está de brincadeira".

Isso tudo é muito sutil e, por isso, lento. Mas foi dado o "start". Agora é repetir, repetir e repetir, para elaborar, reelaborar e transformar.

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 1 São Paulo


Critérios de desempate: Número de vitórias, saldo de gols...
Um time que só leva goleadas ou só empatas, tem alguma chance de conseguir algo?
Embora eu tenha deixado de dizer isso, do meio do campeonato pra cá, eu ainda acho que a segunda divisão será o desfecho desse famigerado ADC.
Ao contrário do que disse várias vezes o presidente falastrão, o galo NÃO tem melhor time do que 80% dos clubes que disputam o campeonato. E acrescento, repetindo outra vez. O time é igual ou pior que o de 2005.
Fluminense e Santos já estão dando jeito de sair de lá.
Presumo que o time grande da vez (2ª vez) será mesmo o Galo (que já não é nem tão grande assim mais).

Se lá na cidade do galo não estão trabalhando, eu tenho que trabalhar!
Por isso, diferentemente dos 6000 que estiveram no mineirão, preferi não acompanhar o jogo, que era muito tarde para valer o esforço. (Embora eu tenha dormido com o radinho no ouvido).
Dessa forma, do jogo sei apenas alguns flashes que o narrador disse. No mais, não vi e imagino que também não perdi nada de útil.
Quem viu, por favor, que diga o contrário ou, para a minha tristeza, ratifique o que eu disse.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Marcelo Oliveira, Ziza e a torcida no centenário Atleticano.

Belo Horizonte (dizem que crise e oportunidade em mandarim se escreve da mesma forma...) - Já faz algum tempo que pensava em escrever sobre o tema “Marcelo Oliveira”. Acho que o momento é interessante para isso pelas críticas que ele vem recebendo. E também porque nós do FEF defendemos, com ressalvas, a efetivação dele no cargo.

Já foi dito aqui algumas vezes que esse talvez não fosse o melhor momento para a efetivação do Marcelo Oliveira no cargo de técnico do time principal do Galo. E a ressalva é justamente pelo fato de o clube viver seu “inferno astral”, digamos assim. Melhor dizendo, o fato de este ser “o ano do centenário” (ADC) já dá uma carga extra de cobrança. Imaginem esta carga extra somada à que já se fazia, seja pela falta de títulos, pela queda para a 2ª divisão ou pela incompetência administrativa...

Como disse, eu mesmo era um que depositava muita expectativa no M.O. Mas logo que seu nome me veio à mente, muito antes de se falar em sua efetivação, comentei com o Gus e com o Beth a ressalva descrita acima, isto é, se este seria o momento certo (se é que há um) pra sua nomeação a “professor”.
Ele mostrou saber trabalhar e desenvolver o potencial de garotos nas divisões de base e, nas vezes em que passou pelo comando do time profissional, também demonstrou algum conhecimento tático. Exemplo disso foram as alterações nas posições dos jogadores do meio-campo em relação ao esquema do técnico anterior, muito pior.

Mas futebol profissional difere muito do futebol de base e o que pesa contra é o fato de ele ter tido pouca experiência no comando de um time profissional. Trabalhou no CRB e não ficou por lá muito tempo. Voltou para o galo e reassumiu a base.Então é chamado para assumir o cargo num momento extremamente crítico e isso, por si só, já cria uma expectativa enorme. Aliada ao fato de ter grande identificação com o clube vem, também, a fama de saber lidar com os “garotos da base”. Entretanto, contra o Botafogo, pela Copa Sulamericana, demonstrou inexperiência ao colocar aqueles garotos para jogar. Será que um técnico como Vanderlei Luxemburgo (claro que não há comparação. Poderia ser qualquer técnico mais experiente) iria jogar a meninada naquela fogueira? Não seria isso um indício ou sintoma da pressão que ele, Marcelo Oliveira, apesar de todo o apoio, estaria sentindo?

O fato é que não me parece ser inteligente um técnico adquirir experiência de treinador em time “grande” (Alô Dunga! Alô CBF!) que está em plena crise.
Assim, o que deveria ter sido feito? A diretoria vacilou (não diga!) em deixar o Ney Franco de bobeira aí, depois da saída do Gallo e isso é fato. Um outro técnico poderia ter sido chamado e aí se evitaria que o M.O. fosse “queimado”, como os garotos da base, num momento tão conturbado.

Este é outro fator que tem influenciado muito o time (e o clube). Desde o ano passado eu já comentava com a moçada que o tal do "ADC" seria o ano do calvário. Não era pessimismo nem qualquer desejo de boicote ao CAM. Claro que não. É que era possível prever que a pressão, neste momento, é muito grande. A necessidade de se ganhar títulos no ADC para marcar a história é muito grande. Torcida e imprensa esperam que se tenha um time forte e competitivo nesta hora simplesmente porque é assim em tudo na vida. Nesses momentos “rituais” sempre se espera que algo grandioso aconteça (no natal é Papai Noel, no revellion, promessas de n quilos a menos, passar no vestibular, ser mais isso ou mais aquilo e blá... blá...). É natural, visto a importância histórica.

Mas a própria história mostrou, também, a verdade sobre o ADC. Os times que já enfrentaram este momento viveram uma pressão acachapante. No galo esta pressão é ainda maior visto a falta de times descentes e de títulos expressivos nos últimos anos. A torcida já cobrava bastante do time e aí o grande pensador marqueteiro Ziza Valadares promete o que não pode dar. Já viu né... Para piorar, boa parte da torcida comprou a idéia. Pronto.

Assim, culpar o Marcelo e seus erros típicos de técnico inexperiente é justo? Aliás, de quem é a culpa? Do Ziza, somente?

Não. Não é justo crucificar o Marcelo Oliveira por não ser um “técnico pronto” assim como também não é justo excluir a torcida de sua responsabilidade não só pelo seu comportamento neste momento, mas historicamente. Não é justo crucificar o Ziza e ameaçá-lo e à sua família pelo fato de ele não ter conseguido fazer do Galo um clube grande no centenário. Também não é justo desconsiderar o fator "pressão ano do centenário" em nossas críticas. Ela pesa, sim.

Entretanto, obviamente isto, por si só, não justifica o time de baixa qualidade técnica que se fez, a incompetência administrativa da diretoria, a falta de profissionalismo do corpo diretor, omissão do conselho deliberativo e tantas outras coisas. Estes são problemas históricos que estão muito mais evidenciados justamente devido à pressão que o ADC trouxe.

Que se cobre do Marcelo aquilo que ele mereça ser cobrado; que se cobre do Ziza o fato de ele ter prometido um grande time JÁ SABENDO que não conseguiria cumprir sua promessa. Que se cobre dele o fato de ter se cercado de pessoas incompetentes. Mas que se cobre com sensatez e até mesmo com justiça. Porque o Ziza NÃO merece ser cobrados pelas merdas que fizeram Ricardo Guimarães, Afonso Paulino e Paulo Cury, nomes pouco lembrados ultimamente.
A atitude de eleger uma pessoa “pra cristo” é sintoma de culpabilização do outro e, desta forma, nós nos eximimos rever nosso comportamento. “Os outros” têm merecido, sim, muitas críticas. Mas é preciso ser feroz nas críticas que fazemos a nós mesmos, torcida, tanto quanto somos com ele, o outro. Apontar o dedo, somente, é nos isentarmos da responsabilidade que temos para com o Clube Atlético Mineiro. Assim, é preciso que nós sejamos justos nas críticas àqueles que comentem os erros que tanto detestamos. Mas que sejamos justos nas críticas aos nossos próprios, também.