sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Futebol é negócio. Pelo menos deveria ser.

Foto: Newsfut
Belo Horizonte (Alguém aí arruma um estágio lá, pro Kalil?) - Veja bem como são as coisas: seis anos, três títulos nacionais (porque esse já tá no papo), sexta libertadores consecutiva, mundial interclubes. Esse é um blog (quase) exclusivamente pra falar das coisas do Galo, mas o time referido acima todos já devem saber qual é. O São Paulo.

Os fatos referem-se ao time paulista, mas há muitas lições que podem ser aproveitadas, ainda que para reflexão. O momento pelo qual o CAM tem passado é muito oportuno a reflexões e não vejo problema algum em se "copiar", guardadas as devidas proporções, as ações que têm dado certo em outros clubes, aquilo que tem funcionado e que tem trazido resultado.

Alguns podem dizer: "ah, mas a grana tá em SP e assim fica muito mais fácil fazer futebol". É e não é. Afinal, o Curíntia tá voltando da Segundona e o Santos quase foi (acho que escapa).

O trunfo, verdadeiramente, tem outro nome: competência administrativa. Seriedade na gestão do NEGÓCIO futebol.

Que isto nos sirva de lição, viu "Seu" kalil! Que isto seja referência, objetivo, meta. A existência de um clube de futebol passa, necessariamente, por uma reorganização administrativa completa. Caso isto não aconteça, continuaremos sobrevivendo, "sobre-existindo", comemorando a "permanência na série A".

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Galo no Divã: Sport 3 x 0 Atlético MG

O jogo começou aproximadamente às 20h, acredito eu. E não vi a partida. O aquecimento das equipes que começou as 19h 10 eu tive o desprazer de acompanhar. Com o término do primeiro tempo, percebi que o jogo ainda não tinha começado e desisti de esperar.

Imagem tão bela quanto o jogo. Foto: Superesportes.

Horrível!
Deprimente!
Um show de horrores...
Há muito tempo eu não via uma partida de futebol tão ruim, mesmo nesse campeonato brasileiro repleto de times ruins.
Era uma partida que aparentemente não valia nada. E pro Sport não valia mesmo. O time não vai cair pra segundona, já está classificado pra Libertadores e carrega um título espressivo nesse ano. Jogar pra quê?
Boa oportunidade pra qualquer adversário que aspira alguma coisa, aproveitar-se da situação e conseguir uns pontinhos (assim como o flu fez em Porto Alegre).
Mas não. O Galo parecia que também não queria nada. Onde está então aquele papo de que quer a Sul-americana e que a meta era chegar em 7° no campeonato (o que as previsões matemáticas diziam ser possível). Onde está aquele papo de quebrar tabu, de vencer outra fora de casa, de conseguir 4 vitórias consecutivas?
Nada disso aconteceu, mas não foi porque o Sport fez valer sua força jogando em casa. Foi porque o Galo TAMBÉM se recusou a jogar futebol.
E, quando os ponteiros davam suas últimas voltas no relógio, parece que os pernambucanos se cansaram de fazer a torcida de boba logo enfiaram 3. Bem feito.
Futebol é coisa séria.
Ontem o elenco mostrou um resumo de toda a falta de seriedade com que as coisas tem sido encaradas no galo há muito tempo.

Digo mais uma vez. O galo se recusou a jogar futebol no primeiro tempo.
No segundo, eu me recusei a fazer papel de palhaço e assistir aquela bobagem.

Mas, na semana da Consciência Alvinegra, aspirando um novo ano dessa consciência, já temos quase 40000 que não recusam, mas aceitam de bom grado, por qualquer esmola (5 reais...), ir ao campo para NÃO ver futebol.
Eu não vou.
Quando quiserem jogar bola, quem sabe.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Semana da Consciência Alvinegra

Belo Horizonte (Que essa tenha sido somente a primeira!) E estava eu em casa, ontem, cumprindo minha saga de cursos online quando explode o MSN. É Breno, primo do Gus – também analista de bagé aqui do FEF – e que, lá de Itabira, na Região Metropolitana da Grande Caeté, manda o petardo: “rola de escrever alguma coisa sobre o dia nacional da consciência Alvinegra”. Puta merda rapaz! Sensacional a sacada, Breno!

Ele fazia alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado no Brasil todo 20 de Novembro. Como ontem já não dava mais tempo (e eu já não tinha condições) pra pensar em nada pra escrever, deixei pra hoje, o que não é pecado mortal, uma vez que o texto do link sugere que a semana do dia 20 é considerada Semana da Consciência (Alvi)Negra. Muita coisa foi publicada ontem, mas pela precisão e pelo rigor das idéias, aliadas a uma escrita severamente sutil, recomendo a leitura desse cara.

Eu já estava com aquela pancada na cabeça quando o Gus fala no MSN: “Breno tá falando pra escrever algo sobre a Consciência Alvinegra”.

A celebração da consciência negra é, na verdade, o ato de chamar a atenção das pessoas para refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Assim, talvez possamos definir Consciência Alvinegra como um momento de reflexão sobre o ato de ser Atleticano. Sobre a inserção do Atleticano na Nação Alvinegra.

Ato de ser Atleticano. Ação pela qual se manifesta a “nacionalidade Alvinegra”. A forma pela qual os “cidadãos” Atleticanos se comprometem com sua pátria. Segundo o Priberam, comprometer tem, entre outras definições, a de tornar-se “responsável, responsabilizar(-se).” Não é parecido com muitas coisas que temos dito aqui? Não é falando em nos responsabilizarmos por nossas partes nesse imenso latifúndio chamado Clube Atlético Mineiro que nós temos tentado (nos) conscientizar a todos? É não comprando esse time, deixando de ir a campo (apesar da absurda vontade de voltar àquele templo mágico chamado Mineirão), que tentamos espalhar o vírus da Consciência Alvinegra.

Ser um “cidadão” alvinegro consciente é não estar alienado aos acontecimentos desse “país” e, principalmente, não ser nem estar alienado quanto ao seu PAPEL nesse país. É assumir a responsabilidade que nos cabe, individualmente; é acreditar que, como parte de um sistema dinâmico, podemos alterar (e devemos, caso necessário) seu funcionamento.

Porque isso tudo nada mais é do que um “sistema composto por elementos interdependentes e que, para que a gente possa compreender o seu funcionamento (sua realidade) não podemos analisar seus elementos de forma isolada”. Já dissemos isso. Significa que cada um tem, necessariamente, RESPONSABILIDADE por este Sistema, este Latifúndio, esta Nação, este Clube Atlético Mineiro que amamos.

Assim, somos TODOS responsáveis pelo ato da conscientização alvinegra. Pelo Ato de Ser Atleticano.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Assim fica fácil

Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Belo Horizonte ("Faz um jóia aí gente?!?!") - Aí o cara sente uma dorzinha nas costas, pede pra sair zerodois e, tchanan!, não joga mais esse ano.

Aí, o outro que achava que merecia o lugar ao sol, pediu pra sair zero doze e, agora que ficou sabendo que o outro não joga mais, mudou de idéia. "Foi mal. Falei merda".

O que não muda nada o fato de continuarmos precisando de goleiro pro ano que vem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Fica Marcelo!

Belo Horizonte (Boa sorte) - Em enquete realizada pela Rádio Itatiaia, quase 85% dos que responderam disseram querer a permanência do Marcelo Oliveira. O voto do "Fico". Indício de que o trabalho dele tem agradado a boa parte da torcida.

Ele pegou o time numa situação péssima, quando o clube beirava(?) o caos político e com seis cocos nas costas (descontamos 4). Hoje, estamos praticamente garantidos na Copa Sulamericana e o time começa a esboçar um padrão de jogo.
É isso. Nós do FEF desejamos ao Marcelo toda a sorte do mundo, seja no Galo ou não, já que ainda não se falou em renovação.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Galo no Divã: Atlético MG 4 x 1 Vasco

No radinho é osso! No interior, pior ainda! Às 22h... desrespeito total. Colocaram um jogo isolado em um horário bizarro apenas para que os gaúchos não tivessem o direito de ver o jogo do Inter, assim como não pudemos ver o jogo do galão, na TV (e ainda temos que baixar a cabeça e ficar com o que eles nos oferecem...).

Dessa vez houve motivs para sorrir! (Foto: globo.com)


Incontestável.
Pelo menos foi essa a impressão que tive, pelo rádio, sobre a elástica vitória do Galo contra o Vaxco. Tudo bem que a transmissão não é nada confiável, mas ver os melhores momentos da partida quase de madrugada ajudou um pouco.
Individualmente não tem como analisar, mas ficam aí uns destaques:
Leandro Almeida: Confiança. É o que ele tem apresentado pra si mesmo, pro grupo e pra torcida. (Isso não exclui suas falhas, mas merece todos os créditos). Ontem não foi diferente.
Welton Felipe e Shelson: Crescimento a cada partida. O primeiro está mais seguro e o segundo cada vez mais ativo no ataque e se aperfeiçoando nisto.
Renan Oliveira: O que se espera de um meia ofensivo. Que arme jogadas, que parta pro ataque, dê passes precisos e faça gols quando possível. Ontem parece ele fez isso tudo.
Castillo: A presença na área melhorou. Coragem e pontaria estão se alimentando, em prol da melhora (lenta, é verdade) de sua performance.

César Prates. Destaque negativo também é destaque. Até quando o time vai bem, ele tenta atrapalhar. Peraí. Estamos fora do rebaixamento, com a vaga da Sulamericana quase certa. Não é hora de por um Júnior na lateral? Os outros garotos tem provado a cada partida que vale a pena investir neles.

O primeiro tempo foi do galo. Em raras exceções, o Vaxco ofereceu algum perigo, com desligadas da zaga do galo (e méritos do Madson que tem dado muito sangue pelo seu time quase rebaixado). Os gols saíram com uma certa facilidade e com boas jogadas do meio campo, passes, lançamentos e triangulação. O que costuma faltar bastante no galo.
No segundo, até os 30, o galo ainda comandava, mas contava com maiores investidas dos cariocas. Isso chegou até a me assustar. Após os 4 a 0, as coisas se tranquilizaram, mas o gol ridículo sofrido por nós foi terrível. E gerou preocupação novamente, porque o Vaxco se empolgou e o galo renunciou ao futebol. O dito lateral esquerdo tentou atrapalhar ainda mais. Mas as coisas pro lado de lá estavam tão ruins que nem pênalti conseguiram acertar.

Público: 42.182. Em um dia ruim, em horário péssimo. Pergunto mais uma vez: Será o fenômeno da cegueira com mais força?
Tudo bem, todos sabemos da nossa paixão pelo clube. Mas insisto que tudo tem limites. (confesso que estou louco pra voltar ao Mineirão, mas o ADC só me deu motivos para manter o protesto).
E, pra falar mais uma vez do Beth. A torcida do galo sabe como atrapalhar muitas vezes.
Ao final do jogo, pediu o Pet insistentemente. Até aí, tudo bem. Mas quando o Marcelo fez outra substituição, foi 'saudado' com uma bela vaia.
Cá pra nós. Já tinhamos perdido 2 substituições (Juninho machucado no primeiro tempo e Marques, embora geralmente saia, foi precocemente substituído devido as dores no joelho).
Além disso, temos uma pedreira na outra semana. Sport fora de casa. Não havia nada que o Pet pudesse acrescentar a não ser a festa mesmo. Mas peraí. O cara já não tem a mesma condição física. Deixa ele quieto pra jogar na próxima. E, colocar os meninos em uma situação favorável é sempre melhor do que nas fogueiras que o CAM costuma colocá-los.

Ontem o Marcelo acertou em (quase) tudo. Entre parênteses porque não vi tudo do jogo, mas do que eu vi, não percebi erros.
(A presença do César prates deixou de ser erro. Virou sintoma).

Disse na legenda que dessa vez houve motivos para sorrir. Quem não viu, pode ver aqui.
Motivos para sorrir não significa para se acomodar ou se satisfazer.
Não estou nem um nem outro.
Batemos em um bêbado, bêbado desesperado. Estão a um passo de cair. Daí, ressalto.
Não fizemos mais do que a obrigação. O mérito é de ter feito bem essa obrigação!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vai ou fica?

Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Belo Horizonte (Alcoholic Anonymous Suite) - O Marcelo Oliveira completa, contra o Vasco, seu 50º (quinquagésimo? Êta palavrinha feia) jogo como treinador do time profissional do Galo.

Não vou copiar os dados estatísticos de sua curta carreia porque estou com uma preguiça de dar dó. Pra quem não viu , tá aqui.

Com o jogo de hoje, faltam apenas quatro para o final da temporada e, normalmente, já se falaria em renovação de contrato e tal. Segundo o texto do link acima, não há conversas sobre isso. Mas, vocês sabem o que pesamos sobre nossa imprensa e, vai saber né?!?!

A questão é: 1) como vocês avaliam o trabalho do Marcelo Oliveira até aqui? 2) A diretoria deve mantê-lo para o ano que vem (ano 1, como bem disse o Gus)?

Vamo lá galaiada!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quem não tem cão, caça com sulamericana

Belo Horizonte (Se é que vai caçar...) - E aí se renovaram as esperanças da Sulamericana. Contas e mais contas e virou o objetivo do Galo.

Analisando pelo lado estratégico é bom, porque traçar metas e desenvolver objetivos ajuda muito na caminhada. Ajuda a estabelecer um "norte".

Mas, por outro, é preciso ter consciência das ações a serem tomadas para conquistar (palavrinha ausente no nosso dicionário, ultimamente...) tais objetivos. É preciso não sucumbir à pressão e, o mais importante de tudo, é preciso desprender afeto pra e naquilo que se faz. Gosto, vontade, gana, desejo. Tudo isso é combustível pra queimar em busca dos objetivos.

Mas, voltando ao Galo. Eu sinceramente não sei o que se tem dito em termos de pontuação para se atingir a Sulamericana. Alguém ouviu alguma coisa? De qualquer forma, é necessário obter o máximo de pontos nos próximos jogos. Aí, volto com aquela perguntinha que já fiz aí pra trás: quantos pontos a blogaiada acha que o Galo fará nos próximos 4 jogos que lhe restam?
Pra ajudar: Vasco (home), Sport (away), Santos (home) e Grêmio (away).

Dêem seus pitacos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Galo no Divã: Vitória 0 x 1 Atlético MG

Tentaram, mas não conseguiram!
Por várias vezes o trio de arbitragem tentou sacanear o galo. Impedimentos que não existiram, inclusive anulando um gol, faltas dadas prum lado e não pro outro...
Quando o time joga muito mal, não há o que fazer. Mas é só jogarmos bem que a corja do futebol começa a mostrar suas garras.
Mas dessa vez o time fez o que era preciso. Jogar contra os que estão dentro e os que estão fora das quatro linhas!
Comemoração justa para um triunfo merecido. (Foto globo.com)

Juninho: Jogou bem e dá mais segurança à zaga. Calou o chororô do outro.
Sheslon: Tem arriscado mais nas subidas ao ataque, mas ainda sem produção. Defedeu bem.
Leandro Almeida: Bem taticamente. Diferente de outras partidas, não foi (e nem podia) muito ao ataque.
Welton Felipe: Boas participações em roubadas de bola.
César Prates: Não produziu, mas não comprometeu no ataque. Na defesa, tentou roubar o bicho umas 3 vezes. Por sorte não conseguiu.
Nem: Fez o que era preciso. Sem aparecer e sem prejudicar.
Elton: Apareceu um pouco mais, ao estilo Serginho, se metendo às vezes no ataque.
Márcio Araújo: Jogou bem, mas próximo da área insiste nas firulas desnecessárias.
Renan Oliveira: Mais uma vez desempenhou muito bem o papel que se espera do meia.
(Tchô): Em 5 minutos justificou o porquê de eu insistir que ele é o titular no lugar do Márcio Araújo. Exagerou um pouco, tendo em vista que o placar era mínimo. Mas mostrou o que sabe.
Marques: Fez o que pode. Mas o que pode atualmente ainda é pouco.
(Pedro Paulo): Decisivo. Quando está na área é mais útil do que quando se mete na linha de fundo.
Castillo: Demorou, mas parece que está entrosado. E começando a querer por o pé na forma.
(Petkovic): O velho entende de bola mesmo, pena que não suporta mais a pegada. Concordo sempre com sua entrada. Discordo sempre que seja no lugar de um atacante.

Marcelo Oliveira: Teve méritos. Não se intimidou com os contra-ataques e com a possibilidade de sair com uma derrota e acabou mantendo a ofensividade do time, com suas alterações. A ressalva é que ele nunca tira o Mário Araújo. Tudo bem que ontem ele não estava mal. Mas, o Pet deveria entrar no lugar de um meia. Que fosse ele. (já que o Renan vem sendo o grande destaque).

2 x 0. Quando comecei a ver o jogo, me informaram que o placar já deveria ser esse, em nosso favor. E ainda eram 5 minutos do primeiro tempo. Bom sinal. Isso foi verificado até os 25 minutos do primeiro tempo, quando o galo dominava a partida, mas estava com os pés totalmente fora da forma. Daí pra frente, deixamos os baianos acordarem e partirem pra cima. Houve várias subidas perigosas, mas por sorte eles também estavam descalibrados para as finalizações.
No segundo tempo, as coisas voltaram a ficar interessantes. E aos 12, a arbitragem mostrou a que veio. Em uma bela jogada, um lançamento na direita e um belo toque pra entrada da área permitiu ao Castillo, de primeira, mandar para o fundo do gol. Mas o impedimento que não existiu foi assinalado. O que parecia bom, já se tornou duvidoso.
Aí entra o Marcelo Oliveira. Não foi nada conservador, satisfeito com apenas 1 ponto. Fez modificações apenas no ataque, deixando o setor com mais fôlego e técnica. Pedro Paulo e Pet. E foram 2 determinantes para a vitória. O segundo lança para Renan, que, de frente para o goleiro, serve o companheiro ainda mais livre apenas para empurrar pro gol.

Merecida Vitória!

E me pergunto... o que tem sido decisivo, desde o jogo contra o Palmeiras, para que o time deixasse a covardia de lado?

sábado, 8 de novembro de 2008

Quem fala demais, dá bom dia...

Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Belo Horizonte (preciso tomar um café) – Eu acho esse negócio de ficar lavando roupa suja pela imprensa um verdadeiro saco. Primeiro porque, repetindo o bordão, roupa suja se lava em casa, mesmo. Segundo porque, salvo raríssimas exceções, a imprensa está infestada de urubus carniceiros que estão sempre prontos e Pode fazer beicinho: tá mal, treina mais!

ávidos por coisas como esta.

Mas até que achei interessante a declaração do Marcelo sobre o comportamento do Édson. Foi de uma tranqüilidade enorme a forma como respondeu ao chilique do rapaz e, ao mesmo tempo, extremamente severo: “Ele precisa estar sempre bem equilibrado e ter tranqüilidade pra trabalhar”, disse.

E não é isso que o gol do Galo está precisando? Equilíbrio, constância nas atuações, segurança? Não que o Juninho seja o expoente disse tudo, claro, mas, como o Gus disse, o Édson vem mostrando falta de equilíbrio repetidas vezes.

E o Marcelo disse que sua escolha é a mais coerente, no momento. Claro, suas opções não são das melhores (apesar de eu não conhecer o 3ºgoleiro nem os goleiros da base) e, a esta altura do campeonato, querer dar uma de Lori Sandri não seria boa idéia, mesmo.

Então, escolha o menos pior e seja o que Deus quiser...




sexta-feira, 7 de novembro de 2008

História pra boi dormir?

Belo Horizonte (chove, mas o calor continua infernal) – Aí, blogaiada, vejam só que coincidência: o Leandro Almeida fez dois gols na última partida, se tornou artilheiro do time na temporada (!) e... tchanan! Rumores começam a pipocar.

É impressão minha ou isso está cheirando a notícia plantada? Ou aquela velha história de "onde há fumaça há fogo" é verdadeira?

Ô Kalil, pelo visto proibir empresários de entrar na Cidade do Galo não foi suficiente...

"Pede pra sair, 012!"

Jorge Gontijo e Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
Belo Horizonte (lactobacilos vivos pra restaurar a flora. "E a fauna”...) – O Édson não gostou de ser mantido na reserva e já está falando em picar a mula. Diz que “aqui não tem que provar mais nada pra ninguém” e que talvez a solução seja “novos ares”.

Vendo essa confusão toda me lembrei de um dos
treinadores de goleiros que o Galo tinha (não sei se ainda é o mesmo) que disse, há um ano mais ou menos, que o Galo não precisava se preocupar com goleiros nos próximos cinco anos. É...

O Édson está claramente insatisfeito e prova maior são as declarações mais “atrevidas” que tem dado. Tem falado explicitamente que merece a posição no gol, que está em boa forma e que a decisão é do Marcelo.

Que escolheu manter o Juninho na meta. Que também não tem dado segurança nem para o time, nem para a torcida. Aí eu pergunto: a insatisfação do Édson é pelo fato da reserva pura e simples ou pelo fato de ser reserva DO Juninho?

E assim vai: Édson insatisfeito com a reserva, o Marcelo insatisfeito com o Édson e a torcida insatisfeita com o Édson e o Juninho.

Cinco anos de goleiros. O último que nos dava tranqüilidade hoje está na Espanha...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Botafogo

Eu não tinha muitas esperanças, confesso!
Foi uma disputa muito emocionante!
O resultado, de uma certa forma foi justo...
De qualquer forma, dou os parabéns e todos os méritos para o Felipe Massa, que acabou sofrendo as consequências de todas as burradas cometidas por sua equipe.
A perda do título serviu pra Ferrari tomar na cara. E ano que vem saber que o piloto melhor eles tem. Falta parar com as frescuras que custaram os pontos finais.

(Ainda acho que é melhor que o campeão. Foto globo.com)

Acho que sou um pé frio e secador inveterado mesmo!
Resolvi que não iria assistir o jogo do galo. Tava com uma preguiça danada e preferi ficar em casa vendo o jogo das marias. Boa coisa! Não sequei o galo e as marias tomaram uma coça!
Pelo rádio, a impressão que tive é...
Édson: Menos inseguro que outrora.
Defesa: César Prates não comprometeu e não se aventurou a fazer (as muitas) coisas que não sabe, como de costume. Por outro lado, o Raphael estava bem ofensivo, o que ajudou o time (até porque ele é atacante né!). A dupla de zaga se mostrou ousada, indo muito ao ataque... e deu resultado. Mas em alguns lances parece que estavam meio perdidos e não conseguiram dar conta do Carlos Alberto. Aí, demos até sorte!
Meio: Nem(Petkovic), Márcio Araújo, Elton, Renan Oliveira. Destaque para o Renan que mais uma vez deu mostras de poder assumir essa função no time, já que não temos condições e nem perspectivas de contratar um 'craque' experiente (e não velho) para a posição. No mais, a impressão é que não comprometeram, não deram nenhum show, mas foi suficente.
Ataque: Marques (Pedro Paulo), Castillo (Beto). Mais uma vez, improdutivo. Acho que o Marques até deu trabalho pra zaga. Mas ficou nisso. Fomos salvos pela defesa.

Nos primeiros 20 minutso eu temia pelo pior. Mas depois, o Galo deu um jeito e partiu pra cima... dominou todo o primeiro tempo e saiu o gol.
Na volta para o segundo tempo, outra vez temi o pior. O time começou muito mal, foi dominado durante muito tempo pelo botafogo. E foi numa dessas que acabou saindo o gol carioca. Daí pra frente, não sei se foi a Necessidade, Ousadia, ou Falta de opções no banco. O fato é que, talvez, no misto desses 3 fatores, finalmente o Marcelo Oliveira mexeu bem no time. Que ficou mais ofensivo, com mais mobilidade e voltou a pressionar o botafogo. É verdade que o gol foi novamente do Leandro, mas o ataque (improdutivo) deu um trabalho danado. E na maioria das vezes estivemos mais próximos do gol do que os cariocas.

Bom começo para a era Kalil. Mas é muito pouco.
E, passado o triunfo, o medo retorna. Pegar o Vitória na Bahia não será nada fácil. A realidade pode cair novamente sobre nossas cabeças.

Mas de ponto em ponto, o galo se livra da degola...

("Ganhar dessa equipe arrogante do botafogo é bom demais" - Welton Felipe. Foto: terra.com.br)