sábado, 28 de maio de 2011

Galo no Divã: Avaí 1 x 3 Atlético MG

("Barcelona! Barcelona!
Viva!
I had this perfect dream
Un suenyo me envolvió
" Freddie Mercury)

Como esperado, foi um jogaço. E como desejado - por mim - venceu o melhor. Não só porque é melhor mesmo e o futebol é de encher os olhos, mas porque do outro lado tinha um rival. Rival do campeão moral, o meu Arsenal, única equipe a vencer o Barça na Champions League. hehehe. E de maneira recorrente nos últimos anos, voltamos aos brucutus da vida para perguntar: Quem disse que futebol bonito não é eficiente? Seria demais desejar algo de melhor no futebol brasileiro?

Barcelona mesmo é só um. Sem comparações.
Renan Ribeiro: Só não fez milagre.
Patric: Ruim até morrer.
Réver: Competência em pessoa.
Leonardo Silva: Um vacilo e a redenção além da conta.
Fillipe Soutto: Impecável.
Leandro: Imprestável.
Richarlysson: Oscilou muito entre desarmes precisos e passes bizarros.
Toró: Jogou pouco no primeiro tempo e nada no segundo.
(Gilberto): Cumpriu bem a função de defesa, sem deixar de dar um sustinho de leve.
Giovanni: Se for ele o batedor de escanteio, não farei as críticas sobre seu posicionamento hoje.
(Mancini): Só entrou na súmula.
Guilherme: Ainda aguardo a estreia.
Magno Alves: Até agora está tentando se desmarcar.
(Neto Berola): Gostaria que tivesse entrado antes. Ainda bem que o DJ esperou.

Dorival Júnior: Dessa vez não conseguiu dar a injeção de ânimo no time. E as mudanças, embora precisas, não surtiram efeito.

Ainda acompanhando os comentários pós-jogaço, só mudei de canal por obrigação. Mas a troca coincidiu com o grito de gol aos 7 do primeiro tempo. Posicionamento errado do setor defensivo e falha individual do Leonardo Silva. Falaram na TV que o Galo era melhor, mas no decorrer do jogo, o máximo que deu pra concluir foi que era menos pior. A melhora nos passses que tanto elogiamos no final do mineiro simplesmente desapareceu e foi um show de erros que se manteve até o apito final. Apesar disto, a zaga foi se firmando e deixou de dar sustos na torcida. O meio campo tomou conta da posse de bola e ficou nisso. Nada de qualidade ofensiva e oportunidades na frente do gol. Novamente a distância entre o meio campo e o ataque era abissal e nada fazia com que Guilherme e Magno Alves jogassem bola. Felizmente o Galo achou um gol. Na cobrança de escanteio, desvio de cabeça e bola no pé do Leonardo Silva que se redimiu da falha e só empurrou para o empate. O Galo foi mais ativo, embora nada criativo. Depois dos trinta minutos o jogo ruim tomou conta dos dois lados e o apito do juiz era meu maior desejo.

Melhor que alterações no intervalo - que não aconteceram - foi a descoberta do time que naquele local do primeiro gol havia uma mina de ouro. E foi em mais um escanteio que o outro zagueiro subiu mais que todos e pos o time em vantagem. Nessa condição as coisas ficaram um pouco mais tranquilas. Pros jogadores, pareceu diferente. Virou sinônimo de relaxamento. Aí passamos por maus bocados e o time custou pra entender que o placar era favorável às custas do acaso e não do bom futebol. Com a cabeça mais no lugar, cavamos mais um pouco da mina e novamente Leonardo Silva apareceu noutro escanteio para ampliar. Aí era só esperar o tempo passar, a ruindade do Avaí ficar ainda mais manifesta e o nervosismo dos jogadores sucumbir à pressão e crítica da torcida local.

Foi um jogo ruim, de um time que luta pra voltar a ser grande contra outro que parece jamais deixar de ser pequeno. Ganhamos porque somos melhores. Mas não por que fomos, como na primeira partida. As circunstâncias nos favoreceram mas o futebol de hoje é preocupante. Embora nosso ataque mostre na tabela um saldo positivo de 5 gols, há que se ter atenção às repetidas falhas de transição entre o meio e esse setor.
De qualquer maneira, há que se valorizar os pontos, a tranquilidade em saber que o adversário era fraco e mesmo saindo em desvantagem a virada era possível. Postura esta creditada na conta do DJ.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pré Jogo:Guga x Marcos Frota

(hehehe. como apareceu aqui nas Gerais, recebe a homenagem no título)

O adversário não vem como eu desejava, já que foi eliminado da Copa. Devemos encarar o time titular. Ok, é preciso que a gente vença qualquer um com qualquer jogador. Mas um refresco a mais não faria mal a ninguém.

A do Mancini a gente até entende. Mas manter o Leandro no lugar do Guilherme é algo que não consigo aceitar (se bem que aqui diz que é precaução. Então ele ainda deve tá meia boca).
Ainda deve haver pelo menos mais um treino e vamos ver como a coisa fica até lá.

O cara diz que vai onde o coração mandar. Considerando que o Leandro não dá nem pra reserva, seria uma boa. Mas a direita é mais urgente.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tá rolando

Belo Horizonte (Fiquem ligados!) - A segunda rodada do brasileiro tá chegando aí e a gente aproveita pra lembrar que os Pitacos do FEF já estão valendo, moçada! Aqui tem os links com as informações.

Quem ainda não deu suas pitacadas não precisa se preocupar não. Este ano a coisa mudou e os pitacos serão feitos pra cada cinco rodadas. Então, quem comeu mosca ainda pode tascar os paRpites para as próximas quatro rodadas.

Vamo lá, gente! Lustrem as bolas de cristal! Marquem um horário com as cartomantes, os pai-de-santos, com o Tristão e manda ver!

Ufa!

Belo Horizonte (Faltam 36 dias) - Foi só um susto...

sábado, 21 de maio de 2011

Galo no Divã: Atlético MG 3 x 0 Atlético PR

("Vai começar o futebol,pois é,
Com muita garra e emoção
São onze de cá, onze de lá
E o bate-bola do meu coração
" )

Como nosso time não é o do Pixinguinha, o placar não foi 1 a 0. Mas 3.
Estreamos bem e por dois motivos. O primeiro, mais óbvio, começa com o adversário. O Atlético Fake é um time fraco que não chegou a ser páreo para o Coxa hora nenhuma no estadual e, do lado de cá, com todos os defeitos, o Galo é bem superior em organização e elenco. O outro motivo é que em campo o Galo soube sê-lo.
Os três nomes do jogo.
Renan Ribeiro: Seguro, mas pouco exigido.
Patric: Tomou muitas bolas nas costas no primeiro tempo. Lento e só no segundo tempo tentou atacar (mal).
Réver: Preciso nas intervenções, inclusive nas bolas aéreas.
Werley: Mostrou segurança e bom posicionamento na área.
Leandro: Fraco em todas as tentativas de fazer alguma coisa.
(Gilberto): Meio estabanado, mas estreou muito bem e fez desarmes importantes.
Filippe Soutto: Titular absoluto que justifica a posição a cada desarme e passe preciso.
Richarlysson: Muito mal no primeiro tempo, perdido demais e doido pra espancar alguém. Melhorou no segundo, principalmente quando foi pra lateral.
Toró: Melhor que o Renanzim (hehehe). Jogou bem fora da posição e foi bem além do esperado.
(Bernard): Não chegou a ser uma ameaça para a zaga paranaense como se esperava.
Giovanni: Determinante para tudo de positivo que aconteceu do meio pra frente.
Magno Alves: Não deixou a peteca cair e fez o que sabe de melhor. Posicionar bem e finalizar.
Guilherme 'popô': Aguardo por sua estreia. (na rádio disse que foi 70%. Fiquei com medo. 30% a mais não justificará o investimento nem a expectativa).

Dorival Júnior: Armou bem o time (considerando que o Renanzim não podia jogar) e soube dar um gás quando se acomodaram.

Os primeiros minutos foram um pouco de lá e cá mas sem nenhuma ameaça real de qualquer lado. Com o tempo fomos tomando o controle e fazendo valer a superioridade. Mas havia dois defeitos sérios no sistema ofensivo. 1 - Os meias muito isolados dos atacantes. Aí o único recurso que funcionou apenas uma vez foi usar o lançamento nas costas. Graças à visão e técnica do Giovanni, do mal posicionamento da defesa adversária e do bom posicionamento do Toró, o volante chegou na cara do gol e não perdeu. (Um tempo depois até viria a perder outro, mas tá perdoado pela partida que fez e pelo quique da bola que o enganou). 2 - Em consequência da distância dos jogadores, em vez de os meias avançarem, os atacantes é que recuavam e quando a bola chegava aos seus pés, não conseguiam entrar na área. Mas, graças a tentativas de fora da área, principalmente com o Magnata, no escanteio o artilheiro veterano guardou o primeiro de cabeça.
Diferente do que eu previ, a construção da vitória não foi nada suada. Mas nem por isto a defesa deixou de se mostrar vulnerável em uma série de situações. Credito isto principalmente à péssima colocação do Rick e da ruindade e lerdeza tradicionais dos laterais. Felizmente, o centro avante é o Guerron e a dupla de zaga esteve bem.

No segundo tempo, os fakes tentaram ameaçar, mas minuto a minuto a incapacidade técnica ficava mais visível. O Galo passou a pecar então por achar que estava tudo ganho e não querer mais. Os jovens devem aprender o quanto antes que, diferente do Mineiro, quando um placar de 2x0 contra os perebas do interior é quase garantia de vitória, no Brasileirão mesmo contra equipes inferiores isto não quer dizer nada. O DJ sabe disto e começou a mexer no time. Os ataques voltaram, as oportunidades de gol também. Infelizmente, quase todas desperdiçadas. A exceção foi um quase replay do segundo gol. Outro escanteio, outro cabeceio do Magnata, fatura liquidada. Cabia mais, mas o time foi econômico.

Estou cada vez mais certo da teoria que criei para o Bueno no Mineiro. O DJ teimava em escalar porque ali podia entrar qualquer um (e ele não jogou em nenhum dos 3 clássicos) e queria se certificar de que o cara não prestava pro brasileirão. Mas o fator Renan Oliveira ainda me faz ter dúvidas dessa teoria. Pelo mesmo argumento, a eterna promessa também já deveria estar de fora (não por contusão). 
Apesar deste fato, e com a torcida de que o fexô leve o Leandro, acho que teremos melhor sorte do que no ano anterior. Nos dois casos começamos com um elenco muito bom no papel. A diferença é que ano passado, apostamos e demos carta branca a um falido treinador travestido de manager. Este ano começamos com alguém que tem lido jogos e ajeitado equipes como ninguém. Sem me iludir com título, que não virá, vamo que vamo!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pitacos - A primeira série

Como vocês já viram as regras na postagem abaixo, vamos aos jogos para pitacar.
(para os novatos, é só deixar nos coments os placares de cada um)

Os adversários da vez.

Maio
1ª Rodada - 21/05              18h30    Atlético-MG x Atlético-PR             
2ª Rodada - 28/05              18h30    Avaí x Atlético-MG         

Junho
3 ª Rodada - 05/06             18h30    Atlético-MG x São Paulo                
4ª  Rodada - 12/06             16h00    Bahia x Atlético-MG       
5 ª Rodada - 19/06             18h30    Atlético-MG x Atlético-GO

Pitacos 2011 - As Regras

Depois de meses de ansiedade, dessa vez sem pré temporada, o 'Pitacos' está de volta! Sem muita enrolação, vamos às coisas práticas.

A Regra é clara, os antigos já conhecem e e os novatos se familiarizarão rapidim.
Haverá algumas mudanças para este ano, para facilitar a parte logística da coisa, gerar mais emoção, incentivar os que não podem entrar todo dia e evitar as postagens de última hora que às vezes fazíamos.
Assim, cada pitacos valerá por 5 rodadas (e o último será para as 8 rodadas finais). Colocaremos a postagem com os respectivos jogos de de uma tacada só o FEFiano vai lá e pitaqueia pra todos. Se o camarada der bobeira e perder algum, aceitaremos os pitacos pros outros, mas aí o cara vai ter que lembrar que o link de postagem estará nesta página aqui!

1) O sistema de pontuação, exibido em planilha própria em algum link aqui, é o mesmo:
- 3 pontos para quem acertar o placar “na mosca”;
- 2 pontos para quem acertar a diferença de gols (ex.: Pitaco: 5x0 pro Galo; Resultado: 8x3. hehehehe);
- 1 ponto para quem acertar a vitória (Ex.: Pitaco: 5x0 pro Galo; Resultado: 7x0.);

2) O TMDR, Troféu Mãe Dinah da Rodada, é uma premiação concedida àquele que acertar “na veia” o placar do jogo, ou seja, marcar os 3 pontos;

3) O TMdR, Troféu Mãe dinorah da rodada, foi uma idéia do ano passado que o Tom teve pra cumprimentar o acerto inusitado do Gus (algo que hoje seria tipo isto: 2 gols do Ricardo Bueno, com passes de Renan Oliveira e Leandro, além de um gol contra do Réver). A partir daí, o TMdR passou a ser distribuído meio que sem critérios fixos e objetivos. O Troféu não é uma premiação em si, mas “um adjetivo para usar em situações inusitadas” e que entra nos critérios de desempate e provocará risadas mil.

4) Ao final do campeonato, caso haja empate, serão usados os seguintes critérios para desembolar:

1 - Quem marcou mais 3 pontos (Mais TMDR);
2 - Quem marcou mais 3 pontos em vitória do Galo;
3 - Quem fez mais pontos no jogo contra as meninas;
4 - Quem ganhou mais TMdR. Critério altamente subjetivo, antes do absurdo final do critério 5, hehe.
5- Sorteio (ou adedanha, ou par-ou-ímpar, ou purrinha...);

Ano passado ouvimos sugestões, ensaiamos, ensaiamos, quase compramos e acabamos enrolando com a tal premiação que nunca foi definida. Este ano é diferente.

Haverá sim, premiação. Ainda não definimos o quê, mas obviamente é algo do Glorioso. Aguardem Updates para verem aqui mesmo o que será. Como não somos nenhuma entidade 'Pilantrópica', seremos cautelosos para ser algo bom sem precisar assaltar nenhum banco.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Novo Manto

A cara nova está aí.
Do Blog,
Do Uniforme,
Do Time?

Pois bem, turma do FEF!
Demos uma repaginada na cara do blog, coisa que há tempos Jason e eu vinhamos pensando. Mas falta toda aquela habilidade cibernética e, quando se soma isto às famosas falta de tempo e preguiça, o resultado é a demora. Mas estamos aí, com um estilo menos Freud e mais Galo. Ainda não acabou. Há elementos que ainda precisam ser corrigidos para melhor vizualização e a marca inicial é provisória.

O uniforme é isso aqui que vocês viram. Ou não. Porque a apresentação foi um lenga lenga maldito, pior que novela das 8 com o agravante de começar ainda mais tarde. E como paciência é algo que me falta nesses últimos tempos, não perdi minha já pobre conexão tentando assistir a alguma coisa. Sei que isto é o que aparece no site da fornecedora de materiais. A minha opinião, vai depois, pra não sujar muito o post.
No site da empresa tá assim.


E o Time? Será que vai mudar alguma coisa ou o manto será apenas mais uma máscara que, quando aparece na frente da massa, esta se cega pelas cores e pelo distintivo, esquece dos cabeças de bagre de chuteiras e idolatra como nunca.

Pois uma coisa eu garanto. Ainda que as novas cores do blog agradem a uns e desagradem a outros, o espírito que construímos aqui será sempre mantido. Ainda que a coleção 2011 do uniforme atleticano agrade a uns e desagrade a outros, a paixão e o respeito pelo manto sagrado continuará eterno.

Mas, se algo tem que mudar é a relação dos jogadores com esse espírito, essa paixão. Que em campo sim, as coisas mudem, de maneira que agrade a uns E outros.

Depois desse tanto de tempestade, que a nova camisa branca e preta que agora se dependura nos varais das lojas do Galo façam nossos jogadores travar de verdade mais uma luta contra o vento.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Por quê?

O Galo mais uma vez não conseguiu ganhar o título que consta apenas como obgrigação, pelo fato de ter somente um concorrente e ser este o maior rival. Mas, por quê? (perguntaria assim o chorão - mas vencedor - Jose Mourinho)

Não foi porque
o Magno Alves perdeu um gol cara a cara com o goleiro aos 20 do segundo tempo ou;
o Mancini falou mais do que jogou ou;
o empolgado Bernard perdeu lugar pro zumbi Renan Oliveira ou;
o Patric voltou ao estado normal de capacidade limitada ou;
o Guilherme se machucou quando o adversário ia bem ou;
o Serginho não foi tão brilhante quanto no primeiro jogo ou;
o Cruzeiro FOI melhor ou;
o Cruzeiro É melhor ou;
o Berola ficou de fora por tomar um cartão imbecil ou;
a postura construída a duras penas com o time reformulado não apareceu na final ou;
o time perdeu todos os centro-avantes no começo do ano ou;
a história dos meias "demitidos" reflete uma relação ainda muito insegura ou;
as relações de trabalho são na verdade um tanto quanto amadoras ou;
a administração do futebol parece ser feita da arquibancada por um fanático e não um presidente ou;
as contratações questionáveis foram postas a prova ou;
os juizes roubaram (porque não roubaram) ou;
a torcida se iludiu com um time achando que era o melhor ou;
a imprensa quis criar a fantasia de que o Galo era um time bom ou;
foi uma fatalidade.

Não foi.
Foi a tão esperada realidade que enfim chegou, na hora que menos desejávamos. Foi no momento derradeiro em que o Galo, que começou a perder o campeonato antes mesmo de ele começar, encontrou unidas em um único jogo todas as contingências acima.

Aquilo que vem de fora do campo, refletiu lá dentro. Aquilo que já estava lá, se tornou obstáculo.
Um time que custou a dar conta de si mesmo, não poderia - senão por incrível esforço de superação - prevalecer sobre o outro.
Um clube que não dá conta do óbvio, não superaria o imponderável.

domingo, 15 de maio de 2011

Galo no Divã: Cruzeiro 2 x 0 Atlético MG

("Perdi mas uma vez
Agora quero prosseguir em paz
Tanto que falei, voltei
Mas obrigar jamais
Fazer o que eu fiz
Nem adianta contar
Tudo de bom pra você
Eu desejo porque
Sei perder e ganhar
")

Lembra quando a gente pedia um choque de realidade no primeiro clássico e não veio?
Lembra quando a gente falava que o time não é lá essas coisas, que a mentalidade ainda nem de longe é vencedora?
Lembra quando reclamamos semana passada que o saldo foi insuficiente e que o favoritismo ainda estava do lado de lá?

Renan Ribeiro: Não defendeu as indefensáveis.
Patric: No jogo em que tinha que mandar a torcida calar a boca, não o fez.
Réver: Deu carrinhos temerosos e por pouco o pior não veio antes.
Leonardo Silva: Esteve bem na zaga, mas comprometeu demais nos lances em que esteve no ataque.
Guilherme: Muito bem no setor defensivo e fez falta quando saiu.
(Bernard): Mostrou que se tivesse de titular, sua vontade e técnica poderiam ter sido úteis.
Filippe Soutto: Bem como sempre e não se desesperou em momento algum.
Serginho: Exagerou demais no primeiro tempo teve que segurar o pé até não ter mais jeito.
Renan Oliveira: Quantas chances ainda terá?
(Leleu): Tentou infernizar a vida da zaga, mas sem nenhuma objetividade.
Giovanni: Movimentou muito e criou pouco.
Mancini: A única coisa que fez foi jogar fora toda a boa atuação anterior.
(Richarlysson): Teve que jogar em várias posições. Foi bem na defesa e péssimo no ataque.
Magno Alves: Perdeu a chance de ser incontestável no time.

Dorival Júnior: Apostou na velha aposta e começou a perder o jogo na escalação. Depois teve que corrigir a bobagem, queimar um amarelado e um contundido. Ou seja, não fez nada.

O primeiro tempo foi descrito pelo Jason aqui.
Discordo apenas de uma coisa: Embora realmente as marias tenham atacado muito mais, elas foram tão incompetentes quanto nós. Eu dizia durante o jogo que a disputa em questão era pra ver quem perdia o título primeiro.
Acrescento que nosso setor defensivo abusou de jogadas duras dentro da área e o risco de uma penalidade era muito alto. Não sei como não aconteceu.
A semana toda foi feita de promessa de que o time não jogaria pela vantagem, que iria pra cima e tentaria a vitória. Quem comprou esta promessa, pagou caro! Aliás, nossa torcida sempre paga caro.

O segundo tempo ficou ainda pior. O jogo ruim do Galo se manteve, mas o adversário partiu pra cima com um pouco mais de qualidade. Continuamos acuados na defesa saindo com chutões que não davam em nada. Em um único e decisivo lance, Magno Alves inventou demais e jogou o título no lixo. Claro que, em um péssimo segundo tempo da primeira final e um segundo jogo inteiro ruim, não dá pra cruxificar o Magnata. Mas é inegável que um gol naquele momento mataria o outro time e que a perda deu uma moral enorme pros cruzeirense. E o reflexo foi praticamente instantâneo. Um ataque depois, o Walisson arrumou mais um chute de seu repertório e finalmente venceu nosso goleiro.
Pra quem ainda não tinha feito nada, não dava pra esperar que fosse conseguir tudo de última hora. O final do jogo mostrou a postura condenável de time pequeno que sempre criticamos. De uma retranca inútil, tentou partir com tudo prum ataque desorganizado. O óbvio novamente aconteceu. Contra-ataque, falta, expulsão, gol. Fatura liquidada.

O único mérito que vi dali em diante foi que os meninos não perderam a cabeça e a esportiva. Continuaram jogando - mal, é verdade, mas com vontade. Se houver algum espírito para se preservar pro brasileirão, que seja este.

Ganhou o time que É melhor. Pode não ter sido tanto assim no jogo, mas defendi que nossa defesa precisava sempre se superar para termos chances, como no último jogo. Neste não. O time ficou escondido, com medo, sem iniciativa e favoreceu que o outro lado crescesse, como não tinham feito desde o primeiro jogo.

No fim das contas, sem inspiração, sem futebol e sem vitória, só me resta culpar a cachaça. Não pelo excesso, mas desta vez pela falta. Acho que o Galo perdeu porque não bebi nada.
Até agora.
Então, fico com a cerveja e com mais samba...

("Felicidade há de voltar para mim
Vou me livrar da tristeza
Com toda certeza
Um dia ela pode ter fim
" Paulinho da Viola)

Em Campo: Moças x Galo

Belo Horizonte ("Haja coração amigo!") - Dizer o quê? Jogo de ataque contra defesa. Jogo de um time só - e não foi o nosso.

Juro que espera desvantagem nossa nessa primeira parte, tamanha inoperância de nosso ataque, muito em virtude da mentalidade (?) defensiva. Ainda bem que estive errado até agora.

Mas, permanecerei errado na segunda etapa? Se o DJ nãop conseguir adiantar esse time, afastar o adversário da nossa área, sei não... O fato é que só o Magnata tentou atacar e/ou produzir alguma coisa lá na frente. O Mancini, que andou falando demais, poderia jogar o mesmo tanto que falou.

O restante todo preocupado em marcar as moças. Até o Giovanni, que deu alguns poucos bons passes, muito preocupado com a parte defensiva.

Do Renan Oliveira, nada a declarar. Sumido e preguiçoso como sempres. Só reforça a minha certeza de que do banco ele não deveria ter saído.

Tá braBo. "Que Deus nos sacuda", como diz o Tom.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Angústia controlada e euforia traiçoeira

Ou... Agora sim, o clássico - parte II

Andamos passando por vários momentos de pouca inspiração, muita preguiça, falta de paciência, e inumeráveis motivos que colocam em suspenso a vontade de falar sobre o Galo. E como o povo gosta muito de números, aqui vão alguns.
Em 2009, de janeiro a abril, foram 85 (!) postagens. Ano passado, 60. Agora, 50.
Antes, tudo que acontecia dentro ou fora da Cidade do Galo, virava assunto. E quando não tinha nada, inventávamos. Hoje ficamos mais reticentes. Nem tudo vale a pena. Chover no molhado só aumenta a lama.
E tem mais: Do outro lado do monitor há reflexos. Do final do campeonato anterior pro começo deste, contávamos com participações tímidas e o sumiço de figuras ilustres, como o Avenida e o Herbert (sumidos no momento) e o Borusso (que retornou há pouco tempo).

Por outro lado, a euforia alvinegra precisa de pouco para voltar a se manifestar. Eis que em abril e maio, mesmo nas poucas postagens que colocamos aqui, a média de comentários subiu bastante, com bons embates lúcido-insanos (como define o Tom). O ápice foi o último clássico, que mesmo não garantindo nada ainda nos premiou com 62 coments, somando-se o em campo e a resenha do jogo.

Essa ladainha toda foi só pra introduzir o próximo e mais decisivo clássico so primeiro semestre. Entre a angústia que ora nos contém e a euforia que às vezes nos descontrola, precisamos contar com toda a calma possível. Tá, aqui no FEF a parcimônia não é novidade. Mas em Vespasiano sim. Vamos aos fatos:

Se tem uma pessoa controlada conosco, este é o comandante do time. Mesmo com o período de teimosia com um certo 'atacante', Dorival sempre contou com nossos elogios por aqui. E parece que sua postura começa a fazer coro no time. Que assim seja.
Quem não é lá tão controlado assim e seu histórico em campo comprova é o Rick. E ainda que esta notícia seja boa, espero que só saia do banco em último caso. Vimos, do lado de lá, como o descontrole em campo pode ser decisivo.
Por falar em banco, não desejo nem um pouco a volta deste que estava suspenso. Mas talvez o Dorival deseje. Uma pena. Pelo pouco mais que nada que ele fez este ano (e nos outros todos) contra a grande disposição com que entraram Giovanni e Bernard.
Mas há quem não entrará de jeito nenhum, pela suspensão. E o Dorival não lamenta. Muito menos eu.
("We're still running against the wind..." listening to... Bob Seger)

domingo, 8 de maio de 2011

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Cruzeiro

("Hush now baby, baby, don't you cry
Momma's gonna make all of your nightmares come true
Momma's gonna put all of her fears into you
Momma's gonna keep you right here under her wing
She won't let you fly, but she might let you sing
Momma's will keep baby cozy and warm
" Pink Floyd)

Àquelas mães que torcem para o Galo, àquelas que nos fizeram torcer para o Glorioso, e àquelas que, mesmo não tendo gerado uma criança no ventre, foram verdadeiras mães Alvinegras.
Praquela que já presenteou ou deseja presentear o filhote alvinegro...
Renan Ribeiro: Algumas rebatidas bobas, mas nada comprometedoras. Esteve bem no jogo.
Patrick: Jogou melhor do que  eu imaginava e muito menos do que ele mesmo acha que jogou.
Réver: Fez muitos desarmes impotantes, mas não tão bem nas bolas aéreas.
Leonardo Silva: Dominou o mano a mano, porém falhou no posicionamento algumas vezes.
Guilherme: Tímido no primeiro tempo, ficando mais limitado a ajudar o meio e a defesa. No segundo, tentou atacar, mas ficou sozinho.
Fillipe Soutto: Titular.
Serginho: Mandou meu medo pra escanteio e manteve as recentes boas atuações.
Bernard: Como disse o Jason, ganha fácil a posição do Renanzim.
(Daniel Carvalho): Não viu a cor da bola.
Giovanni: Muito importante para o jogo, tatica e tecnicamente.
Magno Alves: A inteligência da equipe se deslocou do meio para o ataque.
(Neto Berola): A menos que entre o Bueno, não fará falta no outro jogo.
Mancini: O espírito alvinegro. Não apenas teve raça, mas produziu, orientou e incomodou o rival.
(Wendell): Nada.
O primeiro tempo o Jason já colocou aqui. Não tenho porque acrescentar até porque no post o papo tá bão até. Aliás, é o que me move a continuar o blog. Diferentemente de tantos outros, onde imperam os monólogos coletivos (salve Piaget), aqui quem comenta, conversa um com o outro.

No segundo tempo o futebol foi ruim. E o resultado disso quase foi pior pra nós. O recuo excessivo puxou as marias pra cima e alguns vacilos causaram frio na espinha. A entrada do Berola teria sido providencial se ele não tivesse atrapalhado logo de cara, sendo amarelado e,com um juiz de intenções duvidosas, acabobu intimidado. A entrada do Daniel seria ótima se ele tivesse colocado o Fábio pra trabalhar. Mas não o fez. A do Wendell também teria, se não fosse a máscara (como disse o Jason), última coisa que precisamos no momento.
Mas como eu comentei no outro post, o descontrole delas foi maior que o nosso, o que minimizou os erros que tivemos no meio campo e as falhas de posicionamento da zaga. Ainda que eu tenha sido a favor das alterações do DJ, creio que perdemos com a saída do Magnata, menos pela eficiência do que pela inteligência nos passes e no posicionamento.

O jogo valeu e muito porque mostrou que podemos fazer um jogo como aquele primeiro tempo. Espero o dia em que conseguiremos aquele futebol por 90 minutos. 
Por outro lado, precisamos ficar atentos, pois as falhas contra um time competente podem ser fatais. E quase foram, não fosse o nervosismo celeste e a bendita trave que arredou dois centímetros pra dentro e tirou o gol do Gilberto.
Além disto, creio que deveríamos ter investido no terceiro gol, quando estávamos melhores. Em vez disso, nas duas vezes que abrimos a vantagem, o time começou a querer abusar de lances para os quais a técnica limitada não permite. O saldo contaria muito, posto que qualquer vitória simples deixa o título com eles. Ainda vejo o lado maria da lagoa como favorito ao troféu.
Mas não sou bobo.
Favoritismo não ganha jogo.

Em Campo: Galo x Marias

Belo Horizonte (Bom) - Primeiro tempo de jogo aberto. E, pra nossa sorte, um gol aos 4' deu a tranquilidade que o time precisava. Uma bonito do gol do Mancini, que deixou o Fábio com cara de boba.

Apesar disso, o jogo foi lento, cadenciado. O Galo, pra meu temor, deixando as meninas jogarem muito próximo ao nosso gol durante boa parte da primeira etapa, até que, após sofrer o gol, parece ter entendido que é melhor mantê-las longe dali. Detalhe: Patrick quis levantar uma bola na área quase "do meio-de-campo". No contra-ataque, elas guardaram.

Mas isso não abalou o povo do DJ que tinha no Magnata a velhacaria que só a experiência dá, a lucidez do promissor Giovani Augusto, o atrevimento do Bernard (pra mim, titular no lugar do Renanzim), a segurança do Serginho - que confirma o retorno daquele seu bom futebol - e do Felipe Souto, que acho difícil sair do time. O Léo Silva mostou-se bastante seguro e, Leandro, meu chapa, "perdeu prêibói".

O bom de ver foi que o time do Galo não temeu o "barcelona sulamericano" e vai mostrando quem é que manda no terreiro.

Mas, todo cuidade é pouco porque, como disse no início, o jogo é aberto e nada está garantido.

Toda atenção nesta segunda etapa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Agora sim, o Clássico

("Toda arrogância será castigada")

Nem sei de quem é a frase, mas não me cansava de ouvi-la, proferida pelo Chico Maia ao pulha Flávio Carvalho, nos tempos em que eu não tinha escolha a não ser assistir a programas desse calibre. Fato é que eu me regozijava, pois via de regra, os fatos acabavam dando razão ao Chico. Vamos ao clássico.

Do lado de lá:

Pra começar, no sul vimos o gre-nada. Dois gaúchos preocupados com o clássico local em nível sul-americano, esqueceram-se dos adversários primeiros e morreram abraçados, tendo que contentar em se degladiar pelo campeonato rural do RS. 
Aqui não deu outra.  As marias, se coçando para pegar o Santos, esqueceram das Caldas (e ontem foi a melhor partida do Renteria pelo Galo). Aí vem o "melhor goleiro do Brasil" dizer que a derrota serve de lição. Ah, se servisse, não estariam nessa de todo ano ser eliminado por um time supostamente inferior quando estavam cheios de si.
Mas como estou pouco me lixando pras marias, vamos ao que interessa.

Do lado de cá:

Pois bem. Nos tempos de Kalil-cheio-da-grana, passamos muita raiva com a tal arrogância. Já mencionei várias vezes a "piadinha de lider", a história de que "agora nós é que passamos elas pra trás", as "melhores contratações do Brasil", e outras bobagens mais que nosso presida adora falar e a massa sai ostentando por aí. No fim das contas, a velha euforia alvinegra (como me disse o Tom), toma contornos de arrogância e o resultado em campo é o mesmo desde...... 72, talvez.
Esse ano, apesar da minha torcida, o primeiro clássico não nos deu o choque de realidade. Mas talvez o desmanche repentino e as surpresas nada surpreendentes podem ter feito alguns cairem na real. Nunca estivemos por cima da carne seca.
Escrevi isso tudo pra dizer que quero acreditar que superamos esta fase. Da arrogância. E podemos contar com a não superação do outro lado para triunfarmos (é claro que este não foi o único motivo da eliminação delas, mas pesou muito!).

Aposto neste fator porque tecnicamente, não acredito na vitória. Apesar do Tsunami de ontem, o time celeste é muito melhor que  o nosso.No papel, o time de Leleu (se o Magnata não voltar), Giovanni e Berola não é  pareo para Henrique, Roger, Montillo.

E tenho outras preocupações.
Este treinamento, que aconteceu dias atrás, e este de hoje, mostram que podemos ou entrar com 3 volantes ou adiantarmos o Serginho. Isto pode ser trágico sob dois pontos de vista. O Galo (vide era Roth) não sabe jogar assim (tanto quanto não sabe jogar com 3 zagueiros). O Serginho estava custando pra entrar nos eixos e parar com aquela de se atirar loucamente pra área oposta. Com ele adiantado, temo que isto volte a acontecer.

Fora de campo, outra velha. Esse cara é mal intencionado e todos sabem. Como já sacaneou os dois de MG, fica ainda mais complicado definir quem ele estará a fim de prejudicar nesse fim de semana. Mas espero que esta seja apenas uma colocação infeliz da minha parte. 

Seja como for, o que interessa é dentro de campo. Daí, tenho mais motivos para torcer diferente do que foi em fevereiro. Uma vitória nossa pode ajudar e muito a moral e o futebol dos meninos (ainda bem que Renanzim tá fora) que o Dorival tem feito crescer e que ainda não estão contaminados pelo jeito kalil-falastrão e massa-iludida de ser.

ADENDO
O Réver disse que agora virou obrigação. Xô corrigir o rapaz. O Campeonato Mineiro "nunca" foi nada além da obrigação. Não é porque perdeu este ou aquele campeonato. O Mineiro é isso aí que já falamos. CAM x CRU. E só.