sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Galô Retrô

("A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
" Chico, campeão Brasileiro 2010)

E assim, mais uma vez, terminamos o ano como começamos. Com um gosto amargo pelo que aconteceu ao longo do brasileirão, mas armando novo, projeto, reformulação, elenco de primeira sendo montado, sonhos, esperanças, e os mesmos blá blá blás. Lembremos como foi:

JANEIRO:
O ano iniciou com aquilo que o atleticano mais tem a se orgulhar: O passado. Daí, a coluna VPVN, contando com bons momentos do futebol alvinegro. Houve ainda algumas contratações comemoradas, como a volta do  Cáceres e outras questionadas, como a do Zé Luis e Obina. Já sabemos hoje quem vingou e quem não deu conta. Mas as coisas estranhas começaram mesmo foram com a chegada do Rincón pra auxiliar do Fexô e do Tardelli, Wagner para fazer sei lá o que. Nesta celeuma, um ensaio. O Kalil filho e o fantasma do Pai.


FEVEREIRO:
Na cola do Luxa veio toda a sua (cara) comissão técnica. Coisas estranhas, parte 2. Aí vem o campeonato mineiro, com partidas pífias e mais uma derrota no clássico (acompanada dos tradicionais episódios de violência fora de campo). E o melhor treinador do Brasil vem com a desculpa de que não dá pra falar de competência num momento daqueles. Você que viu acompanhou o trabalho do homi até setembro, deve se lembrar...

MARÇO:
Assim como o problema não era novidade, a solução também não. Por aqui (e por tantos outros lugares legais que a gente vê na net) já se pedia pelo Renan. Mas o fexô era ôtôridade né... O time aos poucos foi se emendando no mineiro, mas houve tropeços estranhos na Copa do Brasil. De novidade, veio o uniforme. Não o de jogo, que ficou muito simplório, mas a hoje famosa camisa Rosa. E no dia de comemorar o ano II, homenagem ao Roberto Drummond.

ABRIL:
Pro cês verem como eu não tava lá muito bento, mal começou o quarto mês e eu já tava de saco cheio. Na copa, perdemos o Obina que acabou fazendo uma falta danada. Nos arrastamos no mineiro até a final inusitada, em que derrotamos o Ipatinga. É, o rival se borrou e não chegou lá. Na Copa do Brasil, tivemos o maior desafio e jogamos a melhor partida. Contra o jovem habilidoso e poderoso Santos de Dorival Júnior, jogamos o verdadeiro futebol no Mineirão (e eles também). Com alguma esperança, iríamos para SP tentar um feito heróico.

MAIO:
Campeão Mineiro, sem ganhar do rival que foi incompetente pra disputar conosco. Fizemos o dever de casa, com direito ao merecido presente dado( e recebido) pelo Marques. Saímos da Copa com honra, por não termos baixado a crista para um time que, em campo, definitivamente era melhor e soube sê-lo. E se houve um consolo para mais uma derrota, foi o de rever o bom futebol brasileiro. Da glória ao calvário. Começou o Brasileirão, com contratações dentro e fora de campo. A novela Diego Souza começava, veio o Daniel Carvalho e o Maluf, pra ser o homem do futebol. Mas o time continuava sendo apenas uma fotografia na parede. O clube com melhor CT do país ia de mal a pior na competição. Nisto, o Tom emplacou logo duas associações livres (aqui e aqui).

JUNHO:
Continuava a novela de goleiros e veio o Fábio Costa. Teve boas rimas ao longo do ano. Aí houve a pausa pra Copa do Mundo (à qual dispensamos menos quidado do que desejávamos), único motivo para diminuir as derrotas alvinegras. E enqaunto o time do Dunga dava ogeriza por lá, a gente continuava se preocupando por aqui. Mais uma vez valeu a nossa (a de Roberto Drummond) saudade pelo Galão, melhor que a seleção.

JULHO:
Voltou o campeonato e junto com ele vieram as derrotas. O fexô se machucou no rachão, mas quem andava ruim das pernas era o time inteiro. Terminou a novela Diego Souza e de quebra veio o Réver. Ainda assim, os resultados não vieram.

AGOSTO:
De cara, perdemos mais um clássico. Daqueles em que prevalece o clichê do detalhe que decide o jogo. O bolo do Luxa continuava encroado e ele insistia, dia após dia, a dizer as mesmas lorotas. Como se alguém desse crédito. Bom, talvez. Mas a gente se perguntava: e agora, Kalil? foi o que livremente associou o Jomar.

SETEMBRO:
Começamos a transferir idéias de cá pra lá, linkando coisas que também lemos pela net. Resolvemos Twittar também. Desde maio o time não jogava, então as notícias de verdade eram dos bastidores. Como gosta de ser, o Luxa parecia ser mais estrela que os demais e só lorotava. O Chefão, obnubilado, tinha dias que parecia não falar coisa com coisa. Mas, após um último vexame, deu o grito final. Tarde, mas, pelas circunstâncias, pontual. O DJ tinha acabado de ser demitido pelo Neymar e não havia melhor oportunidade para contratarmos um treinador. E em pouco tempo isto se concretizou. Milagres? Não, ele não faz. E em sua primeira partida, vimos que o trabalho seria difícil. Tudo poderia ter dado certo, mas deu errado. Alguma ideia?

OUTUBRO:
De trás pra frente. No fim do mês, um pequeno bate-bola com o Copo Sujo, com o sempre desagradável tema da violência.  Voltando ao início. Minhas esperanças já tinham ido embora e eu ja tinha sacramentado a queda do time. Mas o Galo começou a ganhar. Conseguiu levar a Sula em banho maria, jogando com time misto e classificando. No clássico, deu um show contra as marias e finalmente uma vitória honrosa. Milagres? Será que o Dorival faz?

NOVEMBRO:
Mês de muita tensão, poucas postagens e quase todas acerca dos jogos. A não ser por uns restos de pesadelos e lembranças da era luxa, como a ideia de vir outro goleiro sei lá de onde. Abrimos mão da Sula, numa gentil troca de favores com os porcos alviverdes. Lá eles ficaram com a vaga, no Brasileirão ficamos com 3 pontos. E no final do mês, contra o rebaixado Goiás, espantamos de vez o rebaixamento que eu dei como certo. Milagres? O Dorival FEZ.

DEZEMBRO:
O alívio dos jogadores foi tanto que deram um tremendo vexame em São Paulo. Mas, graças à sorte que acompanha os competentes, o DJ contou com resultados que nos favoreceram e nos deixaram com a vaga pra Sula de novo (será que um dia ela será realmente disputada por nós?). Por falar em resultados, com o fim do campeonato, fui premiado pelo meu pessimismo com o Troféu Pitacos, seguido de perto pelo Tom e Daniel (ainda não esquecemos as premiações, mas é que os desencontros estão nos matando!). Aí vem os projetos, os planos, as contratações, reformulações. As saídas até agora tem sido boas. Só gente que não ajudou em nada. O Galo é o time que mais contratou. O que significa isto? O time está ficando mais forte ou estava muito horroroso? Estamos com bala na agulha ou voltamos a contratar "pros côco"? Os outros times estão bem armados ou o nosso está passando a perna neles? O mercado está bom pra nós ou, por estar fraco, ninguém quer mexer com isto?

Continuamos convivendo com incertezas. Muito me desagrada lembrar a famooooosa frase do fexô de que o Futebol não é uma ciência exata. Mas como qualquer ofício, exige competência. Se temos que conviver com a incerteza, que pelo menos tenhamos meios para driblar os inconvenientes, chutar as pedras do caminho. Ou será que os últimos campeões viveram num mar de rosas? Como diz o Kalil, o Atlético é um time como qualquer outro. Compra e vende. Agora falta vencer.

A todos, um grande 2011, no ano III alvinegro!

("No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
")

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O craque ou o usuário?

("Ninguém faz idéia de quem vem lá..." Lenine)

A bola que o cara joga acho que é inquestionável por aqui. Assim como os problemas causados por ele ou nos quais está sempre envolvido.
Ao que tudo indica, falta pouco para se concretizar esta nova contratação.
Mas, o que o faria mudar? O Clube, camisa, torcida, cidade? Duvido de tudo isto. Até porque, este papinho de "nova oportunidade", "cabeça no lugar", "conversar com a família", "clube que abre portas", tudo isto também aconteceu na Cidade Maravilhosa. E, após muita aposta do Botafogo, quando muitos achavam que deveriam ter deixado o cara de lado, o jogador descambou de novo.
Eu sei que devo sempre apostar no sujeito. Mas já perdi tanta aposta que meu lado pessimista inveterado é cada vez mais preponderante.
Espero errar mais uma vez e ver que o Kalil fez a escolha certa, entre os lados da pergunta-título.


Em tempo: Com essa de possibilidade de saída de algum atacante, este papo do Ricky é uma boa heim. E se concretizar, já temos mais um motivo pra agradecer a "maior contratação".

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Agora, o ataque


Desconheço o cidadão. Não prestei atenção no Grêmio Itinerante ao longo do campeonato e, confesso, não boto lá muita fé em goleador de time pequeno única e exclusivamente pela quantidade de gols que fez/faz. Fazer gol nos times de baixo é bem diferente de assumir a 9 do Galo. Então, para além das estatísticas, alguém aí sabe se ele JOGA?

Como suspeitamos com o acerto do Magno Alves, que algum homem da frente poderia sair, a chegada de um indica que o nome da vez parece ser o Obina.
Se a venda lucrar bons U$ para nossos cofres, ótimo! É mais do que sabido que o Obination não é nenhum craque de bola e, durante sua carreira, passou mais tempo na turma dos perebas do que dos goleadores. A perda será grande se levarmos em conta a identificação com a massa e os serviços prestados este ano, sem dúvida.
Mas só de lembrar o tanto que já perdemos de grana com caras que deixamos de vender e que depois perebaram aqui (ao contrário das marias que fizeram muito dinheiro com caras que em seguida confessaram a ruindade, tipo Fábio Júnior, Alex Alves.... e por aí vai).

Então, desde que haja bom negócio, agradeça ao Obina e passe no cobre.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Associação Livre: ERRATA

(Eu já nem lembro "pronde" mesmo que eu vou,  Mas vou até o fim. Como já disse era um anjo safado, o chato dum querubim... Que decretou que eu estava predestinado a ser todo ruim. Já de saída a minha estrada entortou. Mas vou até o fim. Chico)


O sempre presente e competente FEFiano Tom enviou ontem mais uma contribuição para a coluna. E que reflete o sentimento de, quem sabe, a grande maioria dos apaixonados porém lúcidos atleticanos.

ERRATA


Sigamos em frente sem deixar de olhar pra trás...
Tentei ao longo do ano escrever sobre todas as coisas que assolaram o Galo neste inimaginável 2010.
Esbarrava em idéias inconclusas, semelhantes ao Galo.
Pensei no Kalil torcedor-presidente que atendeu a torcida com a vinda do Leão e também nas contratações emocionais (Cáceres e Carine).
Lembrei-me também de sua “Rothmania”.
Por fim, veio o então incontestável Luxa e sua singular entourage, várias contratações esdrúxulas e decepcionantes.
Juca Kfouri em seu blog, ato continuo, preveniu e previu o equívoco, a roubada.
Na transversal do tempo, um gol épico do Marques, algumas adversidades, uma perna quebrada, entre outras coisas, jogaram por algum tempo uma nuvem de fumaça na realidade.
Veio a imperdoável desconsideração com nosso último ídolo, o Marques e a cada dia o que mais se quebrava era mais um sonho do Atleticano.
Pior, parecíamos reféns do discurso e da presença do Bestial.
Até que numa possibilidade que o imponderável nos proporcionou, aconteceu o Dorival. A antítese do Luxemburgo.
Kalil faz alguma autocrítica.
Reconhece ter acreditado que seria mais fácil e mágico reerguer o Galo e que - finalmente - descobriu que ninguém faz nada sozinho.
Diz que sofreu muito e aprendeu mais ainda.
O que aprendeu?  Ele, como todo caudilho, não revela.
Felizmente o sóbrio, ponderado e taciturno Dorival conseguiu juntar os cacos e mobilizar os restos viventes.
Enfim, sobrevivemos.
Sobrevivemos quem? Sobrevivemos NÓS.
Nós torcedores e nossa interminável fé e paixão.
Que 2011, a exemplo do Dorival, também se torne a antítese de 2010. Será?

PS: Parece que não está no destino do Galo obter sucesso com técnicos consagrados mesmo em tempos supostamente promissores. Assim foi com Minelli e agora com o Bestial.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mais 2

Como disse o Tom hoje, o Kalil é bipolar.
E como eu sempre vivo dizendo, quando falam que não, querem dizer que sim. E vice-versa. (e isto nem é coisa de bipolar, tá mais pra histérica mesmo).

Pois hoje vieram duas surpresas.
O "Ricky", pelo desmentido anterior.
E o Magno Alves, por não ter a menor explicação racional caso se confirme a contratação (Se bem que Ricardo Bueno é motivo para contratar QUALQUER outro).

Eu heim!?
(agora vou até beber uma... depois volto, porque mais tarde tem outras coisas pra postar)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

And the winner is...

Belo Horizonte (Saiu!) - Depois de um longo período de conferência, reconferência e de pausa para a sagrada arte de beber uma cerveja, eis que termino a apuração do mais disputado bolão da internet alvinegra mundial: o Bolão Pitacos do FEF.

Oito meses de intensos exercícios futurológicos, tentando prever o comportamento do time no Brasileirão. Análises aprofundadas que tentaram considerar o obscuro ambiente futebolístico na Cidade do Galo e que não puderam desconsiderar a enorme surpresa pelo mau desempenho da maior esperança da torcida, aquele cujo passado prometia um futuro brilhante mas que nos conduziu às trevas, donde fomos salvos a 50 metros da última curva.

E vocês que acompanham o blog já devem ter notado quem viu o tempo todo o caminho que o Galo seguia no campeonato, quem se manteve atento à realidade e aos fatos. Os números refletiram a perspicácia do rapaz.

Rufem os tambores! O vencedor do Troféu Pitacos do FEF 2010 é... Gus Martins!
Com a prata, o Tom e, logo em seguida, Daniel Martins. Parabéns ao Fredy7L, que ficou colado nos primeiros!

Eis a classificação geral:



Pontos TMDRs
1 Gustavo 25 3
2 Tom 22 2
3 Daniel Martins 21 2
4 Fredy7L 20 2
5 Eliana 17 1
6 Jason 17 0
7 Breno 16 1
8 Jomar 10 1
9 Afonso Pena¹³ 9 1
10 Borusso 4
11 Thiago Mamute 4
12 Felipe Dutra 4
13 Marcelo Vargas 3
14 Matheus Polastri 2
15 Gabriel Castro 2
16 Cklarve 1
17 Grazi 0
18 Casagrande 0
19 Zé Carlos 0
20 Herberth 0
21 Renatinha 0
22 [mute¹³] 0
23 Cássia 0
24 Beth Souza 0

Parabéns aos vencedores! Estamos pensando em uma premiação e, assim que tivermos decidido, avisaremos! 

(Bacana vai ser o Gus financiar seu próprio prêmio!!! Huahuahuahua!)
Ano que vem tem mais!

Ah! A tabela geral está aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Presente para o Futuro?

Não tenho acompanhado os jogos, embora o acesso esteja liberado aqui.
Só tenho visto algumas notícias aqui e acolá e lances isolados.

Na Future Champions, eu sempre chego atrasado. Quando ligo a TV, o Galinhozinho já jogou. Mas estamos na Semi-final. Alguém que acompanhou viu algo de encher os olhos? E, consequentemente, algo que seja para um futuro próximo, nas mãos de quem gosta de trabalhar com os jovens?

No brasileiro sub 20, também um tanto quanto alheio, pude acompanhar o jogo de ontem que nos garantiu a classificação. Pra variar, destaques iniciais para Wendel e Sidimar. Mas o jogo tava ruim de doer. E apesar das chances de gol, não aproveitamos. E eu fiquei o tempo todo na sede de ver alguém que suba logo para mandar o Ricardo Bueno embora. Não vi.
No segundo tempo a coisa parece que melhorou, mas eu já havia dormido. Apenas acordei para ver concretizada minha profecia do primeiro tempo de que o gol sairia de pênalti. Mas capotei de novo e não vi os outros 2 gols.
Então, digam aí também sobre o Galinho. Como estamos? Poderemos contar com  o trabalho do Micale para ajudar DJ a repetir o que fez muito bem na outra Vila? Ou a matéria prima aqui ainda é insuficiente?
E pela frente temos as sub-marias...


Será que é isso o que eu necessito?**

Após o grande Toró que caiu aqui em Itabira ontem, volto a ter acesso à net que de imediato me traz uma lembrança nada agradável.
A chegada do "atacante" Alessandro ao Galo, vindo diretamente do outro lado da lagoa. Na época, estava magoadinho com o Adilson Batista (que, aliás, disse com precisão que "a história irá mostrar quem estava certo"). Na época meu desgosto não era simplesmente com o fato de o (fraco) jogador estar chegando. Até porque, em campo até o elogiei algumas vezes. Mas seu argumento para sair era a falta de oportunidades no clube maria e que a chegada de outros atacantes (acho que foi na vinda do Wellington Paulista) sinalizava que ele não teria mesmo chance.
Ora, quem diz uma coisa destas é um cara ruim que se assume como tal e mostra que não tem condições de provar que é melhor que os demais.

Isto tudo para me referir a esta matéria.
Ora, se ele acha que não terá oportunidades é porque assume que não conseguirá superar Werley, Rever, Lima, Cáceres, etc.
(Ok, existem panelas em times. Já vimos. Existe burrice e teimosia de treinador, como o nosso último ex. Mas acredito que o DJ não se inclui em nenhum dos dois casos!).

Então, se é assim, vá logo! Que lá não chegue e (apesar dos bons momentos quando chegou) aqui não volte!!

Por falar em chegar, o que me dizem deste? Que a posição está carente, ah, está! (hehehehe)

**Titãs

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Erros: lanternas para o futuro

Belo Horizonte (Olha o Fluminense, ó!) - Pois é. Há um ano uma das minhas preocupações era o custo x benefício da contratação do Luxemburgo. Um treinador caro, que não vinha conseguindo repetir o que sua história vendia e, no final das contas, apesar da esperança de dias melhores, prevaleceu a desconfiança. Contratamos um passado, e não um treinador.

Um ano depois, ao olhar para trás, não há muito mais a se fazer a não ser mergulhar no poço da humildade e tentar aprendar aprender ao máximo com toda a dificuldadem dificuldade, todo o transtorno e todos os erros vividos neste período.

A sorte é que o Dorival Júnior já sinalizou isso, dizendo exatamente que é preciso ser humilde e tirar lições do acontecido. Atitude inteligente de quem não foi a origem do problema, mas viveu na pele o amargor de suas consequências. 

A gente também aprende com as lições que o outro nos dá. Temos muito o que aprender com nossos erros, mas mirar nas Laranjeiras e extrair de lá tudo o que é útil pode ajudar a evitar os caminhos tortuosos deste ano que acabou.

Burrice é errar e não fazer deles os melhores professores.

Seja bem vindo, que 'tamo' precisando

Belo Horizonte (Toró de especulações) - Se vai fazer chover, não sei, mas me agrada a contratação do Toró, ex-Flamengo. Na verdade, não espero que ele faça um temporal por aqui, pela posição em que atua. Mas se conseguir se firmar ao lado do Zé Luís à frente da zaga, a defesa agradece. 

Além do mais, é um jogador jovem e, como disse o Dorival, "ainda tem muito a crescer". Esta contratação, caso seja oficializada, mais as palavras do treinador já dão indícios da tal mudança de perfil que o DJ disse querer promover no elenco do Galo.

Se o Toró puder dar uma carona pro companheiro, eu não acharia ruim não. Verdade que não vinha tendo boas atuações, mas é muito melhor que as opções que temos para o setor aqui na CG.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Galo no Divã: São Paulo 4 x 0 Atlético MG

("We move in circles (...) The story ends where it began" Dream Theater)

Não adiantou de nada falar em dignidade. Ela parece ter se perdido em campo tão logo o autor das palavras saiu de cena.

O jogo-treino do São Paulo foi ridículo. Pra nós. Tanto que, no bar onde estava, dei mais atenção à TV que passava o jogo das marias do que ao nosso. Então, sem futebol e sem muito o que falar,economizarei nas palavras.

Apenas um time em campo e, do outro lado, o espectro daquele bando formado pelo fexô. Os gringos da zaga mostraram porque são reservas e porque podem ser os primeiros (depois o Cruz) a fazerem as malas. E ainda me fazem questionar se vale a pena mexer com nomes desse tipo, que o Jason ventilou outro dia...
O ataque não tinha a menor vontade de jogar bola. O consolo é que, de longe, parecia que o quase-sempre apático Renan Oliveira deu um gás e tentou fazer algo. Pena que só tentou. E outro. Embora tenhamos levado uma surra, nenhum gol foi falha do goleiro. Sim, nos temos um pro ano que vem!

Pelo futebol feio de Mengo e Avaí, acabamos garantindo a vaga na xula mesmo com a derrota. Mas assim como disse o Daniel, pra quê?

Além do trabalhão enorme do DJ '11, ainda devemos contar com menos erros da Diretoria. Precisamos sair desta círculo interminável, que terminamos o ano do jeito que começamos.

E, no final das contas, devo concordar com as marias. O que teve de bom ontem foi reafirmar a frase que adoram dizer. "Alegria de atleticano é ver a derrota do Cruzeiro". E tem sido. Porque os homens de preto e branco tratam de jogar as esperanças, projetos, trabalhos, investimentos, tudo por água abaixo.... 
E o que teve de emocionante na rodada final foi ver o desespero e sofrimento de alguém que tinha algo de bom a almejar e por que sofrer. E que, apesar de terem jogado bola, firaram atrás de quem realmente trabalhou O ANO INTEIRO! Parabéns ao Flu e ao Muricy, aquele que sempre diz e entende de TRABALHO!

("Pelo prazer de chorar e pelo 'estamos aí'. Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir. Um crime pra comentar e um samba pra distrair. Deus lhe pague" Do tricolor campeão, Chico)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Pitacos: Bambis x Galão

Vale algo?
Sobre a dignidade o Zé já falou.
E ainda tem a Xula que o Serginho lembrou.

E, pra garantir que ficaremos à frente do Luxa, digo, Mengo, empataremos num jogo morno mas movimentado.

2 x 2

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Resumindo, é isto aí!

O Afro-Beckembauer fez com palavras mais ou menos da mesma forma com que faz em campo com a bola. Simples, objetivo e preciso. E é a pura verdade. Nada de alvoroço. Se o DJ fez milagre, os jogadores não fizeram mais do que a obrigação. E, em mais um final de ano desejamos que no próximo haja trabalho...

Em tempo. Já falei um monte de vezes. Especulação é um saco. Mas onde há fumaça... (há um charuto, um copo de uisque, uma mesa de poker e um Luxa... hehehe).
Espero que nossa diretoria não surte e deixe o Serginho ir embora.