terça-feira, 30 de novembro de 2010

O futuro vem aí (?)

Belo Horizonte (um mulambo) - Uma meia-folga do trabalho e um tempinho pra dar uma passada no Twitter. Aí vejo que o pessoal do Galo Digital twita que o Galo foi campeão mineiro nas categorias júnior e infantil (além do profissional e do feminino).

Bom sinal? 

Depende. Da continuidade do bom trabalho, principalmente nas categorias seguintes - caso do infantil - da coragem dos treinadores para aproveitar aqueles com maior potencial. Né Luxa?
Que o Kalil renove com o Dorival por mais cinco anos.

domingo, 28 de novembro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 3 x 1 Goiás

("Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...
" Gonzaguinha... com ajudinha da Grazi para escolha da trilha...)

Enfim. Foi-se o pesadelo. Operou-se o milagre. Caiu-se minha certeza. Felizmente. Para os que aqui acreditaram o tempo todo, vai minha admiração. Para Renan Ribeiro, um menino que personificou o Galo Guerreiro, minha maior estima. Ao Dorival Júnior, que fez de um bando um time, meus agradecimentos.
Sonhem, trabalhem e agradeçam.
Apenas ouvi. Com o fone numa orêia, o outro ouvido e os olhos atentos nas atrações da sempre prazerosa Santê. A pracinha tava bacana, com um sambinha dos bons.
Quanto ao jogo, deixo a análise individual para cada um de vocês.
"Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...
"
E que o DJ durma o sono dos Justos, dos trabalhadores, dos que amam o ofício que assumem e desejam.

No geral, a impressão que eu tive foi um pouco parecida com a do anterior. O Clima de já ganhou baixou no time no primeiro tempo. Com adversário fraco - pela situação na tabela e pela escalação - o Galo achou que poderia vencer a hora que quisesse. E poderia mesmo! Mas precisava jogar para isto. Nada vem de graça, por acaso. Os jogadores, após o ano de fiasco deveriam ter aprendido. Começaram bem, marcaram logo de cara. E pelo radinho, parecia que deixaram o jogo de lado. Coincidentemente, eu também. Estava mais atento ao show... e ao desejo de ouvir algo melhor pelas bandas do RJ. E na pasmaceira do jogo (do Galo?), empataram. Aí, parece que de novo resolveram acordar e jogar bola. Pela narração,  grande gol, assim como o primeiro.

O segundo tempo parecia melhor. Talvez o susto do gol de epmate tenha motivado os jogadores a meter bronca. Aí aumentamos a contagem. Com Aranha em campo, era preciso que fizéssemos mais um e tomássemos outro para que Dinorah aparecesse pra mim. Nada disto... o jogo "amornou" de novo e foi um lenga lenga até o final. Final "feliz".

"Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...
"
Sim, de perto ou longe, vendo ou ouvindo, em silêncio ou aos berros. Esta é a torcida que ama! E, se não recebeu o que deseja, pelo menos não ficou com o que temia.

Como não vi, perdi muita coisa. Como ouvi em meio a uma "barulhada", também perdi outras tantas.
Como não to a fim de ficar lendo a imprensa tradicional essa hora, que tenho mais o que fazer, pergunto aos caros FEFianos: O Renan saiu pra ser poupado, pra dar moral pro Aranha ou sentiu de novo?

Fredy, por acaso você foi pra sua terra e presenciou a redenção?

Por enquanto é isto aí.... vamos conversando, agora sem tanto grilo na cabeça.
Mas, o campeonato não acabou. Escapar do rebaixamento não é objetivo pra alvinegro mineiro nenhum que se preze. E como não há nada tão elevado assim pra aspirar, que sacramente a vaga da Sula na próxima semana. Então, que haja força para jogar semana que vem e aí sim, (re)começar um trabalho que nos dê orgulho.

"Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...
"
O Atleticano sonha demais. Mas ainda falta àqueles que vestem o sonho alvinegro trabalharem, e que não morram mais pelo meio do caminho, mas, se o fizerem, que seja pela honra da nossa nação.
DJ, bom fim de trabalho em 2010, para começar também assim em 2011.

Pitacos: Galo x Goiás

Belo Horizonte (Mas que calor!!!) - "Chuta pro mato que é jogo de campeonato!", diriam os torcedores do santanense de Caeté. 

Depois do desastre decepcionante que foi o Ano II, temos todos os motivos pra acreditar que , mesmo que alguns insistam em dizer que os goianos só querem saber da Sula, o azar anda rondando a CG.

E o DJ já tratou de explicar tim-tim-por-tim-tim que não tem essa de achar que a turma do HE-MAN vai facilitar as coisas aqui.

O azar tá de olho. Se bobear, ele abraça. Xô uruca!

O time entendeu direitim o recado do Dorival: 3x0 pra nós.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Abre o olho!

Belo Horizonte (Água!!) - E nem sinal do Dorival chamar o Wendel para o profissional. Já ouvi gente dizendo que baladeiro.

É preciso ficar de olho, porque o menino é bão-de-bola. Daqui a pouco aparecem uns gringos aí e levam por um tiquim de dinheiro.


O Nikão também é bom jogador. Espero que o Dorival faça por aqui o que fez no Santos, ainda que não tenhamos nenhum Ganso ou Neymar.

domingo, 21 de novembro de 2010

Galo no Divã: Palmeiras 0 x 2 Atlético MG

("I breathe the air
While they're running in a rat race
Way above it all
Standing on higher ground" - Alan Parsons Project)

Péssimo nível de futebol. Partida horrível de se assistir (comparando o ritmo com as partidas simultâneas, dava dó de ver o jogo do Galo).
Mas o que (agora) conta está na conta. 3 pontos na tabela e mais uma semana respirando sem a ajuda de aparelhos, permanecendo um degrau acima do martírio...

O primeiro do jogo. E viria mais 1...
Renan Ribeiro: Pode reivindicar a braçadeira, se quiser.
Rafael Cruz: Por mais que os jogadores se redimam dos pecados, sempre tem uma cruz pra carregar.
Werley: Tranquilo como tem sido, merecedor da titularidade.
Lima: Mesmo oscilando momentos de competência e lerdeza, faz valer mais uma aposta do DJ nos novos x veteranos.
Leandro: Não jogou no primeiro tempo. Participou um pouco mais no segundo.
Zé Luis: Jogou por ele, pelo Rafael, Leandro e Serginho.
Serginho: Não jogou.
Diego Souza: Mostrou disposição e sua boa técnica. Falta o timing pra prender e tocar na hora certa.
(Ricardinho): Resolveu o problema do meio-campo quando estava tudo confuso (mais uma vez).
Renan Oliveira: Muito apático e sem tempo de bola.
Obina: Participou pouco, mas foi bastante útil quando o fez.
(Daniel Carvalho): Entrou só pra movimentar as canelas.
Diego Tardelli: Saiu cedo, após sofrer tentativa de homicídio.
(Neto Berola): Só no fim do jogou viu, na prática, que é sempre melhor investir na jogada do que cair no chão.

Dorival Júnior: A sua tranquilidade no banco talvez indique a confiança que tem nos jogadores, que mesmo não jogando bem, acabaram fazendo o que era preciso. Mas nem sempre será assim.

Treinar é fundamental. Todo mundo está careca de saber disto, menos o ex-treinador. E por muito tempo, o Galo pagou o pato por isto. Hoje é evidente que existe organização e postura tática. Mas, aquecimento também é fundamental. Não sei o que acontece que cada início de tempo é um sofrimento. Hoje, mais uma vez, demoramos mais de 20 minutos para perceber que os leitoezinhos não tinham corpo pra cantar de galo. Apesar da correria, disposição, empolgação e até alguma técnica, os meninos ainda estão "verdes" (hehe). Vacilaram muito na defesa, com faltas e cartões bobos, o que facilitou a vida do nosso ataque. Ainda assim, as melhores chances começaram com eles, parando na trave ou na muralha Ribeiro. Quando o Galo acordou, tomou conta do jogo, fez o dele, arrancou uma expulsão e administrou até o final. Sem jogar bem.

A segunda etapa foi quase idênitica. Mas, pelas circunstâncias, talvez ainda mais desesperadora. O time de lá saiu do primeiro tempo morto e com um a menos. O Galo tinha tudo para matar a partida a hora que quisesse, mas quem entrou a fim de marcar foi o expressinho alviverde. Não conseguiram por um misto de azar, imaturidade e incompetência. No meio do caminho, o Galo melhorou e começou a criar chances. Mas, foi aproximando do final do jogo que, num "golpe de sorte", finalmente aumentamos/fechamos o placar. Entre aspas porque a jogada começou com a apurada técnica e precisão do passe peculiares do Ricardinho, a frieza do Obina que fez dentro da área algo até um pouco além do que costuma, tecnicamente falando, e culminou com o arremate certeiro do Berola, que na finalização mais difícil - ângulo ruim e desequilibrado - finalmente deixou sua marca.

Mais um passo do Dorival, Renan Ribeiro e o resto da turma para chegar ao que venho sendo descrente há vários meses. Pelo menos uma vitória ainda é necessária. Então, nada de Oba oba. E nada de repetir esta atuação pífia contra os adversários seguintes.

sábado, 20 de novembro de 2010

Pitacos: Porcos x Galos - o último

Pela nãoseiquantésima vez esse ano teremos a oportunidade de vencer os porcos. Nos outros jogos, sempre ficou a impressão de que poderíamos ter feito algo a mais e a vitória escapou de nossas mãos.
Amanhã, não tem desculpa. O time deles todo reserva, não querem saber de Brasileirão e o "Felipeta" veio com o papo de que "o Galo já escapou".
E como contradição é meu lema, acredito que manteremos a regularidade... de não vencer. Acho que dá empate.
Mas pra completar com outra contradição, pitaqueio 2 x 1 pra nós... de virada.

domingo, 14 de novembro de 2010

Fora do Divã: Prejuízos e Lucros

("É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
" SAMPA... Caetano)

Enquanto eu estava na (ou indo pra) "Capital das Capitais", cumprindo compromissos acadêmicos, passaram-se dois jogos que não vieram para o Divã. O da Sula, em que fomos eliminados e a grande goleada de ontem, no Brasileirão.

Pois bem. Quando eu estava me preparando para ir, o Galo já estava lá. E complenas chances de trazer pra Minas um grande triunfo. Perdi uma boa parte do primeiro tempo, mas, pelo que ouvia da tv, parece que a coisa não estava difícil, mas sofríamos com a desorganização no ataque e as pancadas que o Berola andou levando. No segundo tempo, ao passo que deixei de prestar tanta atenção para fazer qualquer tipo de análise mais consistente, o time do Galo parece que também caiu em renúncia. Deixou de jogar bola e querer vencer. E foi aí (arrisco-me a dizer, SÓ aí) que os porcos conseguiram a vitória.
Que a escolha pelo Brasileirão em prol da Sula já estava feita há muito tempo, todos sabíamos. Mas é sempre bom questionar. E, tomando como exemplo a outra quarta-de-final brasileira, composta por dois times da degola e considerando a fraqueza e bagunça do alviverde paulista, não caberia um esforço a mais do time? Algo para superar a obrigação de permanecer na primeirona pagar um pouco da dívida que têm com a torcida, tentando o título da Sula? Já era... perguntar sobre o que foi é fácil. Então, fico com o que tentei ponderar dias atrás. Tomara que tenhamos pelo menos um ganho secundário, com os porcos reservas facilitando a vida (como fizemos com eles e como eles fizeram hoje com o xará-GO).
Mas o dia bom mesmo foi o de ontem. Com tudo que temos direito. Vingança do ano anterior, goleada em casa, bom futebol, gols de ambos os matadores, gols da eterna-jovem-promessa que ora anda, ora desanda.
Teve gente na tv que ainda soltou a piadinha, dizendo que finalmente o Luxa ajudou o Galo a sair da zona. Vale a graça da piada. Mas não procede. É impressionante o quanto o fexô realmente está obsoleto e não se atualiza. A mim ficou a impressão de que o "treinador" rubro-negro esperava encontrar aqui aquele bando de desorientados cuja única semelhança com um time era o uniforme, tal qual ele deixou rodadas atrás. Desconsiderou que, no lugar daquilo que ele plantou, outra coisa cresceu, graças às mãos hábeis de outro que, sim, tem-se mostrado cada vez mais competente.

Excluindo-se os primeiros 15 minutos de cada tempo, o Galo dominou, fez o que quis e humilhou o adversário. Destaco o posicionamento da zaga (acrescentando que, sempre que ela ajuda, o trabalho do Zé fica bem mais fácil), a articulação do meio campo, apesar de ainda faltar brilho nas jogadas do Diego Souza e na presença de Renanzim e Obina. Tardelli jogou bem, mas ainda poderia ser melhor saindo menos da área. Óbvio que isto tudo que vimos em campo tem todos os dedos do Dorival Júnior que, neste jogo, ainda teve o mérito de só ter feito boas mudanças. A entrada do Ricardinho foi perfeita. Na concepção, as outras duas também, embora na prática os substitutos não tivessem rendido o quanto se esperava.

Mas o que eu não esperava mesmo era uma goleada, era lavar a alma deste jeito, contra aquela ave fétida e indigesta.
Mas a guerra continua. Esta rodada não nos ajudou na grande maioria dos resultados - Vitória do xará-GO, Avaí e Goiás. O empate entre Vitória e Guarani talvez tenha sido o que houve de melhor no domingo.
E, por falar em fétido, voltemos a Sampa. E que desta vez, mostremos quem manda naquele chiqueiro.

sábado, 13 de novembro de 2010

Pitacos: Galo x Urubu

Belo Horizonte (Mais uma) - "Decisão" pra lá, "decisão" pra cá... Pra todo lado o povo só fala disso: o clássico nacional deste sábado em Sete Lagoas é uma decisão para o Galo. Precisa vencer para afastar um pouco a possibilidade de queda no ano que vem, frear o Flamengo, adversário mais distante na briga contra o inferno futebolístico.

Eu tenho escutado essa conversa e pensado se contra as meninas também não foi uma decisão. Se contra Botafogo e Santos também não foram decisões. 

O resultado do jogo de hoje pode ser definidor. Vencer pode significar um pouquinho mais de fôlego. Perder complica ainda mais o que já está complicadíssimo. Mas uma vitória contra Botafogo e Santos (para ficar nestes dois exemplos mais recentes) também não eram importantes?

O jogo de hoje é decisão. Contra o Ceará, no Mineirão também era. Será contra o Palmeiras. 

Já perdemos decisões demais. 2x0 pra nós.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Hã?

Belo Horizonte (morto-vivo) - Ou esta notícia é velha, informação remanescente ainda da "era Luxa", ou é plantada, para tentar desestabilizar 'a muralha' - o que não seria nenhum absurdo, em se tratanto da imprensa que conhecemos -, ou é verdadeira e, neste caso, já teríamos o maior absurdo do ano.

Nestes tempos de informação quase instantânea, uma notícia com mais de dois meses de atraso seria, pra dizer o mínimo, uma grande irresponsabilidade. O Kalil deve ter aprendido com a 'experiência Marcelo' e duvido muito que cometeria o disparate de contratar um goleiro de 34 anos de idade que há cinco anos joga num campeonato como o português.

O horário da última atualização da notícia é estranho e, sabendo que os jogadores ficam em seus quartos de hotel conectados à internet, a notícia pode abalar a confiaça (um pouco estremecida pela falha no último jogo) do mais promissor goleiro do Brasil.

Tem também uma outra opção: a de isso tudo ser uma baita duma paranóia minha. Neste caso, o jeito é botar na conta do médico que me deu alta...

Rapidinha: Um reserva ou mais uma trágica novela?

Espero que seja apenas um boato.
E, pela idade, ainda prefiro o Aranha como reserva. Se não, que seja alguém em condições até de brigar com o(e provavelmente perder pro) Renan.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pitacos: Porcos x Galos

Vencer ou vencer?
O time reserva do Galo mostrou na última partida que poderia vencer os porcos.... (assim como o titular, no brasileirão, tem mostrado poder vencer, mas não vence).

Amanhã repetiremos a dose, poupando os "melhores" para continuar tentando o milagre de permanecer na primeirona e colocaremos o expressinho pra jogar. Se der pra ganhar, vale a pena?
Pode ser que sim, pois o adversário será um brasileiro péssimo, pior do que nós na tabela. Então daremos um grande passo para a final.
Pode ser que não, pois continuaremos com grande desgaste físico dos jogadores. E, a possível (se não provável) eliminação poderia nos dar um ganho secundário. O Parmera, que já desistiu do Brasileirão, pode entrar com menos vontade ainda contra a gente se estiverem disputando a sula (se bem que o jogo contra o Guarani mostrou outra coisa...).

No fim das contas, aposto em 1 x 1. Mais em cima do muro que isto, impossível. Mas do lado de lá tem (tem?? ou tá de fora?) São Marcos, que ainda é maior que São Renan. E temos Ricardo Bueno. Então, a vaga é deles.

sábado, 6 de novembro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 2 Santos

("Ai mô deuso.... manda logo aí de riba um caminhão de ripa na cacunda dela..." Kakinho Big Dog)

Como se não bastasse a chuva, parece que é um caminhão de ripa que o homi lá de cima está jogando na cacunda da nossa equipe. Na hora dce se erguer, enverga. E cai.
Apagão em campo. O Herberth, cidadão setelagoano, dissidente do FEF é o responsável. A greve é direito do trabalhador, ponto final. Mas, o Beth, à frente da cia energética de Minas Gerais boicotar o jogo do Galo é demais pra mim. Transfiro minha culpa do rebaixamento para o Beth.

Renan Ribeiro: Um erro entre incontáveis milagres.
Rafael Cruz: Auto-critica é fundamental.
Réver: Começou mal, mas foi se acertando.
Werley: Apesar da inferioridade técnica em relação ao adversário, segurou a onda.
Leandro: Auto-critica é fundamental [2].
Zé Luís: O piano pesou, a cacunda arriou, a perna não suportou.
(Alê): Cumpriu bem a função defensiva do titular.
Serginho: O melhor volante-lateral-meia-armador do time.
Diego Souza: Teve alguns bons momentos no primeiro tempo. Nada digno do nome que tem.
(Nikão): Entrou bem no jogo, com mais atitude e competência que o anterior.
Renan Oliveira: Jogou bem, mas oscilou bastante os momentos em que poroduz e os que some.
Diego Tardelli: Jogou bem, movimentou-se bastante. Como sempre, precisa de mais presença na área.
Obina: Apagado durante muito tempo, mas presente na área quando preciso.
(Ricardo Bueno): ...

Dorival Júnior: Ricardo Bueno?

O primeiro tempo está aqui. Sem mais a acrescentar porque estou com pressa.

Na segunda etapa, o time jogou bem, até melhor que o Santos, ao meu ver. A virada foi merecida e o empate veio no bom estilo AMG-2010. Falha de cobertura no meio campo, falha da zaga, falha do goleiro, ninguém cobrindo a sobra.... que era o Neymar. Pois bem... o time às vezes estava organizado, outras vezes se perdia no ataque. A defesa, que foi o ponto fraco na primeira etapa, se recompos com qualidade. Mas as laterais da equipe estão sob metástase. Laterais que não sabem cruzar, não merecem entrar em campo. Se eu já discordo da cadeira cativa do Tardelli (não pra este jogo, claro!), imagina o que dizer da cadeira que o Cruz(credo) está conseguindo? E o Leandro? Dele não se pode esperar mais nada. Do Eron, quem sabe... é jovem, pode aprender... e o Dorival, mais que ninguém tem feito isto nos últimos tempos. Com estas laterais, o meio campo fica sobrecarregado. O Diego Souza, na maior parte do tempo mal posicionado, não suportou o volume, o Renanzim se perdeu na marcação.

Capítulo (de sempre) à parte: Não quero ajuda de ninguém. Mas juiz roubar até escanteio?? Não, isto não é futebol... isto é...como é mesmo, Kalil?

Estamos na mesma. Ainda acho que os milagreiros Renan e DJ não salvarão o Galo. A menos que os piores tenham mais força de vontade pra cair.
E deixa eu correr pra ver se já não perdi o show do Kakinho aqui em Itabira....

Em Campo: Galo x Santos

Belo Horizonte (Que 'apaguem' os santistas) - O jogo não começou lá com um ritmo muito forte je, aos seis minutos, apagão no estádio. Nove minutos sem luz até que o jogo recomeçasse e o Neymar mostrasse que não estava nada apagado.  Até minha avó sabe que o menino não pode ter tanto espaço para carregar a bola até chutar sem chances para o Ribeiro.

Mas, diferente do que vinha acontecendo, depois de tomar o gol, o Galo não se acuou, partiu pra cima do Santos e teve boa chance com o Tardelli num cruzamento do Rafael Cruz. O Obina estava muito marcado (assim como todo o ataque atleticano, é verdade), o Leandro não conseguia jogar com o Tardelli pela esquerda e o Diego Souza parecia estar com preguiça de ajudar o Cruz pela direita.

O maior problema para a defesa do Galo é que o 11 santista tinha liberdade demais, sem nenhuma marcação especial. O meio-ataque santista é muito rápido, envolvente e sempre que chegava próximo ao gol do Ribeiro, chegava com algum perigo.

Apesar de um certo domínio de território atleticano, a defesa santista marcava bem. Com isso, o time voltou a ter dificuldade em levar a bola ao ataque e, pra piorar, perdeu o Zé Luís.

Nestas horas é que se vê quem faz diferença. O Rafaeu Cruz, nestes últimos 2 jogos pelo menos, deve ter cruzado umas 200 bolas pra área. O Serginho recuperou uma no meio-campo, levou até a intermediária e conseguiu achar o Tardelli na área infestada de santistas. O nove galista 'casquinhou' de careca e empatou o jogo.

Como também não vinha sendo costume, o time melhorou após o empate. Mas, provavelmente por causa do campo molhado, nem Diego Souza nem Renan Oliveira conseguem melhorar a ligação com o ataque. O Renanzim até que se apresentou mais pro jogo, mas não foi lá "essa brastemp".

Faltando três minutos pra acabar a primeira etapa, mais outro apagão. Volta a luz, mais um 'tiquim' de jogo e intervalo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pitacos: Galo x Baleia

Os meninos já não são tão meninos assim, mais pela experiência do que pela idade. Mas o futebol da Vila já não enche os olhos como no primeiro semestre. O time, apesar de dizer que aspira as primeiras posições, na hora que a coisa aperta, tira o pé e apenas cumpre tabela.
Do lado de ca, cada vez mais, muito do mesmo. Elenco recheado de técnica que (quase) nunca se confirma em campo. 
Tivemos grandes confrontos contra os santistas este ano. Bons jogos em que perdemos as 2 lá e vencemos aqui. Amanhã repetiremos e deixaremos o saldo no empate ou sucumbiremos, ficando com o resultado negativo no confronto e catastrófico no campeonato?

Não será nada fácil, mas pelo pouco furor santista, aposto em 2 x 1 pra nós.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Galo no Divã: Guarani x Atlético-MG

Belo Horizonte (Pior, quase impossível) - O Abras disse: "E o buraco vai ficando cada vez maior". Ele se esqueceu de dizer que o tal buraco é cavado pelos próprios protagonistas.

Do primeiro tempo já dissemos quase tudo. 

No segundo, quando eu achava que o Dorival tiraria o Alê ou o Méndez já no intervalo, ele não mexeu e o Alê continuou proporcionado seu show de horrores particular. Deve agradecer bastante o Réver, que não fosse uma falha no primeiro tempo, teria saído de campo com uma atuação impecável, e do Renan, que "operou um milagre". É só por causa deles que a frase em parênteses do início do texto não está menor...

Na volta do intervalo, o Guarani partiu pra cima e mostrou que havia entendido o recado: já que o Galo não fez seu papel de 'time grande', ele iria fazer o seu de time pequeno azarão. Atacou, pressionou, dominou boa parte da segunda etapa e, não fosse a baixíssima qualidade de seus homens de frente, eles teriam aberto o placar.

O Galo só esboçou alguma reação após os 30 do segundo tempo, quando Renan Oliveira e Fernandinho já estavam em campo. Aliás, como suspeitava hoje mais cedo pensando com meus botões, ficou comprovado o erro do DJ em começar o jogo com o Méndez. Ainda fora de ritmo, não conseguiu apoiar as jogadas do Rafael Cruz pela direita, cadenciou demais o jogo e não foi a válvula de saída rápida que precisava para vencer a defesa do Bugre.

O jogo foi um festival de bumba meu boi pra lá e pra cá, uma falta de vontade absurda para quem precisava urgentemente vencer um adversário direto - e ainda mais depois dos resultados altamente favoráveis da rodada.
Tardelli foi figura apagada no jogo

Renan Ribeiro: Milagreiro.
Rafael cruz: mal no apoio, principalmente pelo espaço que tinha. Razoável na defesa.
Réver: apesar da falha, seguro. Melhor em campo
Werley: mal posicionado em alguns lances, mas impediu muitas chegadas pelo lado direito bugrino. Melhor no segundo tempo.
Leandro: mal no ataque e na defesa, como sempre.
Zé Luis: mais uma vez, sozinho 'no piano'
Alê: nem ajudou o ataque, como queria, nema defesa, como deveria. Péssimo. Saiu pra não ser expulso.
(Jataí): Levou um cartão estúpido na meia lua da área do Guarani...
Mendez: tentou organizar as saídas pela direita, mas com lentidão.
(Fernandinho): a única coisa que fez foi perder um gol sem goleiro.
Diego Souza: o melhor do primeiro tempo. Bons lançamentos, boa visão. Não acho que deveria ter saído.
(Renan Ribeiro): Tomara que o Dorival veja que ele DEVE ser titular.
Tardelli: disperso demais. Recebeu uma bola do diego souza que, do tipo que no ano passado não perdia. No mais, muito longe do gol, como de costume.
Obina: perdeu uma chance inacreditável. Muito aberto pela esquerda. No resto do jogo, alguns lampejos.

Dorival: Como já disse, escalou mal o time. O Méndez não era o jogador certo para este jogo. Precisávamos de velocidade, de rapidez nos toques para furar a defesa adversária, de alguém que não deixasse o Rafael Cruz tão sozinho pela direita. Não fez nada disso. Entretanto, acho que ele poderia ter iniciado o jogo numa condição: se o Renanzim tivesse começado a partida no lugar do Alê.

Noite de futebol muito ruim, prognóstico idem. Depois de ver os principais adversários vacilarem, olhar para o próximo jogo da tabela considerando toda a pressão que estes últimos resultados geraram faz a coisa tomar uma proporção desesperadora. Ou não. Porque a primeira vez a gente nunca esquece. As outras a gente já não liga tanto.

Em Campo: Bugre x Galo

Belo Horizonte (Cadê a tropa?) - O Galo começou to jogo de forma tímidá, esperando o Guarani, talvez como indício de que pretendia jogar nos contra-ataques. Muito longe daquele time do início de jogo contra o Botafogo.

Mesmo assim, num chutaço do Méndez, Obina perdeu uma chance inacreditável de gol (passou o resto da primeira etapa muito aberto pela esquerda). Logo na sequência, o Reinaldo também perdeu um sem goleiro, depois de uma falha feia do Réver.

Um dos problemas foi a marcação no meio-campo. O Alê não consegueiu ajudar na marcação no setor e o Guarani, ruim que é, não soube aproveitar os espaços.

A partir da metade do 1º tempo, o Diego Souza acordou e andou dando  bons passes e fazendo bons lançamentos, um deles desperdiçado pelo Tardelli (que no ano passado não perdia os que o Correa dava pra ele).

Muitos passes bobos errados, muita displicência, pouca vontade, velocidade; faltou envolver o Guarani como fez com o Botafogo.

Pra se ter uma idéia, o Galo errou até cobrança de lateral.

Pra se ter mais outra idéia, temos o melhor goleiro do mundo. A defesa do 'mulheque' num chute do baiano, que ia fazendo um golaço, foi uma pintura.

Pra acabar: jogo ruim. Eu acho que o Renanzim deve entrar ou no lugar do Méndez ou no lugar do Alê.

Pitacos: GFC x CAM

(Sempre com pressa...)

A última rodada não vi.
Esta também não verei.
Num dia, o futebol de botão e no outro a estrada nossa de cada dia.

Eu tenderia a dizer que venceremos hoje, já que não assistirei o jogo. Mas, devido ao que aconteceu no sábado, vou ser realista. 2 x 2.
Torcendo mais uma vez(e sempre) para que consigamos passar por este desafio de vida ou morte, a partir do qual poderemos concluir se as previsões catastróficas vencerão ou não a esperança ressurgida com o DJ.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Galo no Divã: Atlético-MG x Botafogo

Belo Horizonte (Boa sorte, pq vai ser difícil substituir 'o cara'.) - Era um jogo-chave. Depois do triunfo sobre as meninas, manter a posição fora do danado do Z4 era prioridade e, percebendo isso, o DJ e seus comandados partiram pra cima do Botafogo.

 Logo no início da partida ficou claro que tanto a postura quanto a vontade do time em nada lembravam os tempos recentes. Pressão quase que ininterrupta sobre os alvinegros cariocas, que se defendiam muito bem.
 
Depois do sucesso no clássico, o matador foi bem marcado
Renan: É goleiro, não milagreiro
Rafael Cruz: não aproveitou as chances no ataque. Precisa da ousadia do Macedo.
(Wescley): tentou melhorar a movimentação perto da área deles, mas o blequeio foi mais eficaz.
Réver: Seleção
Lima: Começou o jogo muito mal. Melhorou no segundo tempo.
Leandro: se apresentou muito no ataque, mas foi pouco efetivo.
Alê: tentou carregar o piano, mas não conseguiu
Serginho: um dos melhores em campo. Não foi o melhor porque errou passes demais
Diego Souza: cada vez mais distante daquele da “era Luxemburgo”.
(Nikão): faltou ousadia para quebrar a barreira deles.
Renan Oliveira: parece ter percebido que o raio dele caiu duas vezes no mesmo lugar. Precisa ter mais 'raiva' na hora de chutar a gol.
(Ricardo Bueno): arffe...
Tardelli: melhor no segundo tempo, mas muito longe do gol (como sempre). Um azar tremendo naquela bola na trave.
Obina: o 'sucesso' subiu à cabeça. Fez boas jogadas, foi o mais perigoso, mas poderia ter passado pro Tardelli aquela que ele isolou.

No primeiro tempo o Botafogo até tentou jogar de igual para igual, marcando a saída de bola atleticana e aproveitando os inúmeros passes errados do Galo. Aproveitando para roubar a bola, só, porque não ameaçou 'a muralha'.

No segundo, o Dorival parece ter pedido ao time para pressionar ainda mais e o Galo prendeu os cariocas no seu campo defensivo. Teve chances com Obina, com Renan Oliveira, com o Tardelli (que ia fazendo um golaço), mas a zaga deles soube segurar a pressão.

É preciso dizer, também, que a medida que o tempo passava, a pressão que o Galo fazia ficava cada vez mais desorganizada e desorientada. Leandro e Rafael Cruz abusaram das bolas alçadas na área, quando Obina e Tardelli saíam demais de lá. Faltou orientação do DJ para isso. O time passava a bola de um lado a outro da defesa botafoguense, mas pouco chegava à meta do Jefferson.

O preço pela afobação foram os dois gols em dois contra-ataques. Nem os jogadores nem o DJ parecem ter entendido o recado quando o Abreu perdeu aquele gol sem goleiro, também num contra-ataque.

O DJ disse que foi a melhor partida da equipe sob seu comando. E foi mesmo. Vontade e postura em campo longe daquele time medíocre de pouco tempo atrás. Mas faltou objetividade no ataque e, principalmente, inteligência para perceber que o adversário estava esperando um erro nosso para dar o bote.

A situação continua muito complicada. O Vitória fez o que não conseguimos, detonou o time ordinário do Vasco em casa e deixa o Z4 conosco de novo. O Avaí deu uma mão e segurou o Guarani nosso próximo adversário, num jogo tão importante quanto foi o contra as meninas. Se vacilarmos novamente, vai ficar impossível.