"Mais uma briga de torcidas. Acaba tudo em confusão (...) Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem?" (Titãs)
Eles também não nos querem por lá. Se antes tínhamos a protestar contra o time, contra a administração, hoje temos que dar atenção também a outro lado sobre o qual pouco temos falado. Ao próprio ser humano. O ser da (auto) destruição banal e gratuita. E não digo que seja o torcedor, pois a camisa que este veste é apenas uma parte dos adereços que usa para explorar suas fantasias e atos perversos. O criminoso não está, portanto, de um ou de outro lado da lagoa. Mas está em todo aquele que em outra época não foi barrado por uma lei maior e que hoje, nas deficiências de nossa construção social, mantêm o status de sem lei. Há muito deixamos, nós mineiros, brasileiros, de ser aquele povo reconhecido pela docilidade e pelo calor, para sermos aqueles que se escondem da própria educação miserável que criou.
Temos visto na última década os estádios vazios. O medo faz mesmo muita gente desistir de ir aos gramados. Eu me incluo nesta turma, tendo no currículo apenas um clássico e não pretendendo voltar jamais. Por aqui, no interior, não é diferente. O mesmo medo, por histórico de destruições e prejúizo, fez com que uma dos lugares bacanas e saudáveis de ver futebol pela tv acompanhado de uma boa gelada decidisse por não mais transmitir clássicos. Desta feita, todas as minhas impressões ficam por conta da minha imaginação para além da transmissão do bom e velho radinho que pude acompanhar...
Eles também não nos querem por lá. Se antes tínhamos a protestar contra o time, contra a administração, hoje temos que dar atenção também a outro lado sobre o qual pouco temos falado. Ao próprio ser humano. O ser da (auto) destruição banal e gratuita. E não digo que seja o torcedor, pois a camisa que este veste é apenas uma parte dos adereços que usa para explorar suas fantasias e atos perversos. O criminoso não está, portanto, de um ou de outro lado da lagoa. Mas está em todo aquele que em outra época não foi barrado por uma lei maior e que hoje, nas deficiências de nossa construção social, mantêm o status de sem lei. Há muito deixamos, nós mineiros, brasileiros, de ser aquele povo reconhecido pela docilidade e pelo calor, para sermos aqueles que se escondem da própria educação miserável que criou.
Temos visto na última década os estádios vazios. O medo faz mesmo muita gente desistir de ir aos gramados. Eu me incluo nesta turma, tendo no currículo apenas um clássico e não pretendendo voltar jamais. Por aqui, no interior, não é diferente. O mesmo medo, por histórico de destruições e prejúizo, fez com que uma dos lugares bacanas e saudáveis de ver futebol pela tv acompanhado de uma boa gelada decidisse por não mais transmitir clássicos. Desta feita, todas as minhas impressões ficam por conta da minha imaginação para além da transmissão do bom e velho radinho que pude acompanhar...
Resultados a parte, essa é a recorrente imagem que sobra da NOSSA barbárie nos clássicos (e outros...)
Juninho: Já disse duas vezes. Ele sempre falha. Contra adversários fortes, não há perdão.
Marcos Rocha: Parece que não se intimidou. Mas não conseguiu ir além do que tem mostrado.
(Werley): Ajudou a no suporte à defesa e segurança para o ataque prosseguir nas investidas quando a coisa complicou lá atrás.
Welton Felipe: Dizem aí que Deus escreve certo por linhas tortas. Será que foi Ele quem resolveu mostrar ao Leão que não dá mais? E que na próxima, felizmente ele não estará?
Leandro Almeida: Jogou com muita vontade e não comprometeu.
Júnior: Não aguentou o ritmo e não conseguiu produzir como nos jogos anteriores.
Márcio Araújo: Pouco apareceu. Neste caso, significa que jogou bem. Pelo time, não tentando fazer além do que é capaz.
Renan: Muito lento e perdido na marcação.
(Thiago Feltri): Suas investidas no ataque embora constantes, não foram eficientes.
Carlos Alberto: Destaque positivo, pela vontade, disponibilidade e objetividade.
Yuri: Não tremeu. Mas não rendeu. Pela posição que joga, deveria ter feito algo a mais, considerando-se a qualidade do adversário.
(Marcos): Voltou como o velho capitão dos bons tempos e ajudou como o WF não conseguiu.
Diego Tardelli: Muito perdido em campo, principalmente após o primeiro vacilo.
Éder Luis: Com movimentação que ajudou a pressionar a zaga adversária, mas sem objetividade em termos de finalização.
Leão: Errou em colocar o Júnior no meio no lugar do Renan. Deveria ter entrado um voltante de verdade, como o Jr. Carioca. No mais, fez o que pode. E conseguiu injetar ânimo e ajudar o time a manter uma postura digna em campo.
Apesar das críticas individuais (que sobraram pra quase todo mundo) a postura do Galo como time não foi nada de se envergonhar. Talvez, se as peças tivessem funcionado melhor individualmente, o resultado do todo pudesse ter sido diferente.
No primeiro tempo, começou lá e cá. Até o gol. Que veio de uma falha grotesca do Tardelli que contou na sequência com má recomposição da defesa, mal posicionamento de zagueiros e do goleiro. Na sequência os alvinegros partiram pra cima e deram um trabalho danado. Mais uma vez faltou o individual. Na hora de finalizar é o cara, a bola e o gol. Mas o destino final não aconteceu. Finalmente veio o que já estava pra acontecer algum tempo. O dito zagueiro conseguiu prejudicar mais do que o normal o time, sendo expulso no primeiro tempo de um clássico. Disseram uns comentaristas que não havia outro recurso senão a falta. O problema é que o Welton Felipe É um jogador sem recurso. Assim, o drible foi fácil e a falta inevitável. Sentimos o baque e em pouco tempo, o Renan deu uma entrada horrorosa, daquelas típicas de pelada de fim de semana. Resultado: Drible desconcertante do adversário, falha do Juninho e o segundo gol das marias.
No segundo tempo a coisa era desanimadora, pois com um jogador a menos e com a série de erros, outra goleada parecia estar por vir. De fato, as marias começaram tendo oportunidade pra isso. Mas algo na postura do treinador e do time fez com que o Galo fosse mesmo o GALO e não desistisse, partisse pra cima ameaçando a superioridade adversária. O gol foi um prêmio pela luta, mas não o suficiente pelo conjunto da obra. Serviu pra mostrar que apesar dos pezares, não estamos mortos. E que algo de positivo ainda pode estar por vir.
Diria que deu a lógica, que venceu a melhor equipe, se não se tratasse de um clássico. Sabemos que neste, nem sempre é o melhor que leva a vantagem pra casa. A vitória adversária mais uma vez veio de fora:
1- Do banco. com peças de reposição, o time estava a vontade para ficar e permanecer organizado e em condições de investir no ataque sempre com a mesma qualidade, o que, pelo elenco e pelo departamento médico, não foi possível do lado alvinegro.
2- Da arbitragem (se bem que este não estava tão de fora assim). Não acho que o juiz simplesmente garfou o galo. Ele prejudicou o jogo com sua incompetência. Seus erros grotescos não ditaram o placar (e o galo mostro que se não fossem suas próprias falhas, poderia ter empatado mesmo com um a menos). Por outro lado esses erros impediram o time de jogar. Isto sim é o reflexo da ingerência na arbitragem. O jogo (cujas estatísticas mostraram menos de60% do tempo de bola rolando) foi prejudicado por um árbitro que sequer sabe do seu ofício em campo.
Dito isso, a parte desagradável que sobra é o resultado que ajudou a aumentar o tempo que estamos de latência. A parte boa foi resumida pelo treinador, ao ser perguntado de onde tirariam ânimo para as outras partidas após o resultado. Sobre o jogo e arbitragem disse algo do tipo: "Quando isso acontece, eu tenho mais ânimo, fico mais revoltado, mais enojado e aí trabalho melhor" (Lembrança quase literal que tenho da sua entrevista, mas faltam algumas palavras).
Sim. A atitude do time é visivelmente outra. Isto é importante.
Parece que conseguimos suprir um dos pontos chaves. Faltam 2: Recursos humanos e competência administrativa. Será que caminharemos?
"É seu dever manter a ordem, É seu dever de cidadão. Quem quer manter a ordem?Quem quer criar desordem?"
Marcos Rocha: Parece que não se intimidou. Mas não conseguiu ir além do que tem mostrado.
(Werley): Ajudou a no suporte à defesa e segurança para o ataque prosseguir nas investidas quando a coisa complicou lá atrás.
Welton Felipe: Dizem aí que Deus escreve certo por linhas tortas. Será que foi Ele quem resolveu mostrar ao Leão que não dá mais? E que na próxima, felizmente ele não estará?
Leandro Almeida: Jogou com muita vontade e não comprometeu.
Júnior: Não aguentou o ritmo e não conseguiu produzir como nos jogos anteriores.
Márcio Araújo: Pouco apareceu. Neste caso, significa que jogou bem. Pelo time, não tentando fazer além do que é capaz.
Renan: Muito lento e perdido na marcação.
(Thiago Feltri): Suas investidas no ataque embora constantes, não foram eficientes.
Carlos Alberto: Destaque positivo, pela vontade, disponibilidade e objetividade.
Yuri: Não tremeu. Mas não rendeu. Pela posição que joga, deveria ter feito algo a mais, considerando-se a qualidade do adversário.
(Marcos): Voltou como o velho capitão dos bons tempos e ajudou como o WF não conseguiu.
Diego Tardelli: Muito perdido em campo, principalmente após o primeiro vacilo.
Éder Luis: Com movimentação que ajudou a pressionar a zaga adversária, mas sem objetividade em termos de finalização.
Leão: Errou em colocar o Júnior no meio no lugar do Renan. Deveria ter entrado um voltante de verdade, como o Jr. Carioca. No mais, fez o que pode. E conseguiu injetar ânimo e ajudar o time a manter uma postura digna em campo.
Apesar das críticas individuais (que sobraram pra quase todo mundo) a postura do Galo como time não foi nada de se envergonhar. Talvez, se as peças tivessem funcionado melhor individualmente, o resultado do todo pudesse ter sido diferente.
No primeiro tempo, começou lá e cá. Até o gol. Que veio de uma falha grotesca do Tardelli que contou na sequência com má recomposição da defesa, mal posicionamento de zagueiros e do goleiro. Na sequência os alvinegros partiram pra cima e deram um trabalho danado. Mais uma vez faltou o individual. Na hora de finalizar é o cara, a bola e o gol. Mas o destino final não aconteceu. Finalmente veio o que já estava pra acontecer algum tempo. O dito zagueiro conseguiu prejudicar mais do que o normal o time, sendo expulso no primeiro tempo de um clássico. Disseram uns comentaristas que não havia outro recurso senão a falta. O problema é que o Welton Felipe É um jogador sem recurso. Assim, o drible foi fácil e a falta inevitável. Sentimos o baque e em pouco tempo, o Renan deu uma entrada horrorosa, daquelas típicas de pelada de fim de semana. Resultado: Drible desconcertante do adversário, falha do Juninho e o segundo gol das marias.
No segundo tempo a coisa era desanimadora, pois com um jogador a menos e com a série de erros, outra goleada parecia estar por vir. De fato, as marias começaram tendo oportunidade pra isso. Mas algo na postura do treinador e do time fez com que o Galo fosse mesmo o GALO e não desistisse, partisse pra cima ameaçando a superioridade adversária. O gol foi um prêmio pela luta, mas não o suficiente pelo conjunto da obra. Serviu pra mostrar que apesar dos pezares, não estamos mortos. E que algo de positivo ainda pode estar por vir.
Diria que deu a lógica, que venceu a melhor equipe, se não se tratasse de um clássico. Sabemos que neste, nem sempre é o melhor que leva a vantagem pra casa. A vitória adversária mais uma vez veio de fora:
1- Do banco. com peças de reposição, o time estava a vontade para ficar e permanecer organizado e em condições de investir no ataque sempre com a mesma qualidade, o que, pelo elenco e pelo departamento médico, não foi possível do lado alvinegro.
2- Da arbitragem (se bem que este não estava tão de fora assim). Não acho que o juiz simplesmente garfou o galo. Ele prejudicou o jogo com sua incompetência. Seus erros grotescos não ditaram o placar (e o galo mostro que se não fossem suas próprias falhas, poderia ter empatado mesmo com um a menos). Por outro lado esses erros impediram o time de jogar. Isto sim é o reflexo da ingerência na arbitragem. O jogo (cujas estatísticas mostraram menos de60% do tempo de bola rolando) foi prejudicado por um árbitro que sequer sabe do seu ofício em campo.
Dito isso, a parte desagradável que sobra é o resultado que ajudou a aumentar o tempo que estamos de latência. A parte boa foi resumida pelo treinador, ao ser perguntado de onde tirariam ânimo para as outras partidas após o resultado. Sobre o jogo e arbitragem disse algo do tipo: "Quando isso acontece, eu tenho mais ânimo, fico mais revoltado, mais enojado e aí trabalho melhor" (Lembrança quase literal que tenho da sua entrevista, mas faltam algumas palavras).
Sim. A atitude do time é visivelmente outra. Isto é importante.
Parece que conseguimos suprir um dos pontos chaves. Faltam 2: Recursos humanos e competência administrativa. Será que caminharemos?
"É seu dever manter a ordem, É seu dever de cidadão. Quem quer manter a ordem?Quem quer criar desordem?"
5 comentários:
Após o jogo de ontem, durante "A Grande Resenha", da Itatiaia, o Lélio Gustavo e o Maurílio Costa, analisando os melhores em campo, de cada lado, disseram: "Por incrível que pareça, Doutor (Maurílio), pra mim o melhor no time do Atlético foi o Márcio Araújo". E o Maurílio, com uma risadinha (acompanhado pelo Lélio) disse: "É mesmo. Por incrível que pareça, também voto no Márcio Araújo".
É preciso reforçar que o time foi incansável na arte de perder gols e que, a despeito do juíz, deveria ter feito a obrigação, ou seja, os gols, concluir as oportunidades que surgiram. Contra time grande não se pode desperdiçar tantas chances. Yuri, Tardelli, M.A., e alguns outros perderam oportunidades quando não claras de gol, ao menos boas.
Que isto sirva de alento, como disse o Leão. Que isto sirva de norte para o trabalho que segue e que isto sirva como experiência para o grupo, pois, veem aí Copa do Brasil, Sul-Americana e, claro, o Brasileirão. Que o Atlético faça o que deve ser feito contra o Itabaiana, na quarta-feira, pela CB: goleie. É assim que time grande (que temos insistido em deixar de ser, nos últimos tempos) respeita time pequeno. Mostrando superioridade e convertendo-a em gols.
Como disse o Gus, a mudança de atitude foi importante. Inclusive para que surja no horizonte alvinegro um fio de esperança por dias melhores.
O Gus já citou Manoel de Barros aqui. Nunca é demais lembrar: “Repetir, repetir – até ficar diferente. Repetir é um dom do estilo”.
Primeiro falo da questão social que acerca os grandes clássicos. É tanto desconfortável vc sair para ver seu time jogar e voltar dentro do caixão. Caso ocorrido em BH enquanto um torcedor do Galo mais uns amigos foram atigindos por um torcedor da mafia azul que passava na garupa da moto. Até em butecos os vandalos chegam para aterrorizar. Desordem, só desordem. E por falar nisso, O juiz (do latim iudex, "juiz", "aquele que julga", de ius, "direito", "lei", e dicere, "dizer"), ou O árbitro (no Brasil também chamado de juiz) é o indivíduo responsável por fazer cumprir as regras, o regulamento e o espírito do jogo ou esporte ao qual estão submetidos e intervir sempre que necessário, no caso quando uma regra é violada ou algo incomum ocorre. E qual é a designação para aquele sujeito que apitou a partida? Como diz Leão em sua entrevista, será que ele esqueceu que mora em BH que as atitudes dele podem lhe comprometer pessoalmente? Não que eu seja favorável a isso, mas se um mata o outro por causa de rivalidade, imagina por interferir em um espetáculo. Mas falando do jogo sabia que não seria um jogo fácil, já previa essa derrota e temia uma outra goleada. Se o JASON tivesse publicado o texto que mandei a tempos, você veriam o quanto ainda estou temeroso com o Galo. Melhorou sim, mas ainda tem muito que ser feito. Se tivéssemos vencido o clássico, seria pelo simples fato de ser um clássico, pois como disse sabiamente Gus, as marias tem mais peças para repor, elas estão mais introsadas e isso que prevalece, o conjunto aliado ao individual qualificado. Estamos quase conseguindo formar um conjunto e muito longe do individual competente. No mais que voltemos ter ordem, paz e competência, pois quero sair dos vídeos pretos e brancos com grandes heróis para colorir os novos, em plena era digital estamos ainda nas imagens de tv a válvula.
Abraços a todos!!!
Opa! Breno, peço desculpas! Tenho olhado o email do FEF constantemente e não vi o texto! É que todos os comentários feitos aqui caem lá com o nome do "comentante" e, por isso, não percebi que havia diferença entre o post e o seu email. Falha nossa, imediatamente reparada!
Kakakaka!!!! Dessa vez passa hein!!!
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