quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Galo no Divã: Uberaba 1 x 4 Atlético MG

(a primeira vez a gente nunca esquece)

Pra falar a verdade, o jogo pra mim acabou aos 12' do segundo tempo. Não simplesmente pelo fato de ter ocorrido, neste momento, o último gol do galo, mas sim pela importância deste. Afinal de contas, após um longo e tenebroso inv(f)erno marco meus primeiros 3 pontos com meu clube no bolão!
Tardelli. Os números da foto não mentem: 9 e 6 - 9 gols em 6 partidas. (Foto: superesportes.)


Juninho: Pouco exigido. Quando foi, eram bombas impossíveis de pegar. Aquelas que acertaram a trave.
Marcos Rocha: Boa presença na defesa e ataque. Animou, mas ainda é preciso evoluir.
Welton Felipe: Desatento, Despreparado, Displicente e Desligado.
Leandro Almeida: Não comprometeu e apareceu em alguns momentos importantes quando o companheiro não ajudou.
(Marcos): Não teve trabalho. Foi bom entrar em campo porque precisaremos das reposições em dia...
Júnior: Marcou presença. Responsável pela técnica no setor esquerdo. Mas não pode se esbaldar na parte física.
Renan: Básico e suficiente, como tem sido.
Márcio Araújo: Jogou melhor que os outros jogos.
Lopes: Mal o tempo todo. Será que as dores já estavam lá desde o começo?
Yuri: Pouco produtivo, mas não comprometeu.
(Tchô): Inventa demais, às vezes quer fazer tudo sozinho. Não é disso que estamos precisando.
(Júnior Carioca): Pouco fez, por ter quase nada a acrescentar naquele momento.
Diego Tardelli: Preciso, rápido, objetivo. Apesar das saídas de área, como disse que gosta, mostrou que dentro da área é o que faltava ao nosso elenco.
Éder Luis: Vem melhorando, mas ainda está muito estabanado. Vide o próprio gol, em que o arremate mesmo foi errado.

Leão: Disse no começo da semana que o time iria todo pro ataque. E foi. Ponto pra ele, pro time e pra mim (no bolão, hehe).

Primeiro tempo: O time entrou em ponto de bala, correndo demais e com intenções de matar mesmo. Isso de fato aconteceu... em poucos minutos foram saindo os gols, um atrás do outro. Mas, como falamos de Clube Atlético Mineiro, vamos lá, pois nem tudo é assim tão bonito. Se do meio pra frente a coisa corria dentro dos conformes, no setor defensivo a distração era total. Houve vários chutes perigosos do fraco time do Uberaba que deixaram o Juninho com os poucos cabelos em pé. E não adianta dizer que o gol foi ilegal, porque os primeiros a evitar que ocorresse eram os homens da zaga, que não o fizeram.

No segundo tempo, foi administrar com inteligência, ou seja, sem ficar esperando tomar outro golpe de um time fraco com anseios de conseguir um lugar ao sol. Algumas investidas no ataque sem a mesma qualidade, mas o suficiente para liquidar a fatura no primeiro quarto de hora.

Méritos para quem conduziu mais uma vitória. Mas não achemos que estamos assim lá, tão bem. Estamos no campeonato mineiro e sempre acho que é obrigação dos (2) times grandes golearem em casa e no mínimo vencerem fora os do interior. Estes, por diversos fatores, dentro e fora de campo, são pequenos sim. Merecem respeito, mas devem ficar em seu lugar. E o Galo deve tratar de ajudar a fazer isso. Vencer, vencer, vencer! Ou seja: Não foi mais do que a obrigação.
Considero que os dois tropeços iniciais foram culpa do próprio time. Entendo que ainda não tivemos adversários no campeonato.
Isto ocorrerá pela primeira vez no próximo domingo.
Aí fica o alerta: A zaga com o Leandro às vezes lento e com o Welton sempre abaixo da crítica terá dificuldades para barrar o ataque das marias. Os meias e o Éder Luis deverão ter precisa noção de objetividade e que em clássico não se brinca. E que o juba consiga ajudar ao Marcos Rocha para que mantenha o nível e não se assuste com a pressão que virá do gigante da pampulha tremendo (se bem que ele nem treme mais)...

Um comentário:

Jason Urias disse...

Só discordo da avaliação do Yuri: assisti ao jogo a partir dos 34' do 1º e não acho que ele tenha sido pouco produtivo. Talvez não tenha sido muito objetivo, mas ele se movimentou muito ali próximo ao ataque, o que dificultava a marcação da zaga adversária e acabava criando alguns espaços. Deu trabalho em alguns momentos, principalmente pelo lado direito do nosso ataque. Claro, não estou dizendo que merece a titularidade, principalmente no clássico, mas mostrou que não é bobo. E mais, mostrou que sua posição NÃO é a de volante (como o Marcelo o escalou no ano passado e como o Leão chegou a cogitar) e sim de um meia ofensivo.

Ah, Welton Felipe: pra resumir, péssimo. Continua achando que "tem a manha" de atacar. Alguém tem que avisar pra ele que ele tá bem longe do Cláudio Caçapa...