sexta-feira, 17 de abril de 2009

Funcionava

Belo Horizonte (quase dez anos...) - Desde 2005, aquele ano ridículo, o Gus tem dito que time que não tem centroavante não ganha nada. Assim, solta, esta frase é de uma obviedade gritante. Mas, se considerarmos as contratações para a posição que tivemos nos últimos tempos, algum significado começa a aparecer.

A nossa diretoria antiga diretoria parecia ser a única a não perceber a verdade óbvia da constatação do Gus. Nos "presenteou", durante muito tempo, com "nomes consagrados da artilharia nacional", como Márcio Mexerica, Catanha e vários outros.

Este ano, ao que tudo indica, a "nova" diretoria resolveu dar um basta nas contratações de fachada e decidiu investir num nome promissor, que já tivesse demonstrado qualidade em time de peso. Contratou o Diego Tardelli (uma entrevista com ele está no post abaixo) que vem correspondendo a todas as expectativas. Superando-as, até, eu diria.

Mas o que isto tudo tem a ver? Ouvi alguém dizer que há dez anos nosso time não contava com um ataque de verdade. Quem disse referia-se à dupla de ataque que nos deu alegrias neste últimos tempos mais recentes: Marques e Guilherme.

Apesar deste último ter jogado com as marias - e dito (e feito) muita bobagem durante o período em que esteve por lá -, ele é, sem dúvida, o atacante mais importante que o Galo teve desde sua saída do Clube, em 2003.

Vasculhando na net, achei esta entrevista realizada em 2008.

3 comentários:

Tom disse...

ô Jason, desculpe aí, mas explica estas aspas na referência à "nova" diretoria e te prometo que eu te explico o porque da não contratação de centroavantes de peso na "nossa diretoria" (aspas minhas) como você nomeou [A nossa diretoria parecia ser a única a não perceber a verdade óbvia da constatação do Gus. ].

Jason Urias disse...

Tom, aspas em nova diretoria porque num é de todo nova, né? Afinal, a dupla Kalil e Bebeto já esteve por aqui, ainda que não no formato atual. Só por isso.

"Nossa diretoria" refere-se ao Ricardo "rainha da Inglaterra" Guimarães, ao Ziza "Leôncio" Valadares...

Voltando às aspas da nova diretoria: nova, também, exatamente pelo novo comportamento de não entrar em barcas furadas e contratar Marcios Mexericas, Catanhas, Galvões (é isso mesmo?) e cia. Novo comportamento de estabelecer critérios mais elevados nas escolhas tanto da comissão técnica quanto das contratações. Ainda que tais contratações não se refiram a sumidades no trato com a bola, comparando-se com os últimos anos, podemos dizer que foi um salto consideráve, não?

Tom disse...

agora entendí, valeu....