Se. Ah, conjunção maldita.
Se o resultado de ontem tivesse sido acontecido também no primeiro jogo...
Se o time tivesse jogado assim na outra partida...
Se não fosse aquela alteração equivocada no primeiro jogo...
Se o time não tivesse errado um monte de jogadas no comecinho da segunda partida...
Se, se, se.... não vale nada. Isso é coisa de comentário da nossa famigerada rede de comentaristas. As finais do campeonato mineiro não permitem falar coisas deste tipo. Quem estava de olhos abertos viu diferente. A verdade é que de um lado um time envergonhado por ser tão sem-vergonha, tentou jogar algum futebol. Do outro, um time sem vontade porque não precisava 'por o pé'. E mesmo assim não conseguimos vencer. Não se iludam. Empate não foi avanço. Foi mais uma demonstração de incompetência, ostracismo, fragilidade, e sobretudo falta de intimidade com a redonda.
Em cima, imagem do empate.
Em baixo, a real, da derrota.
Foto: Superesportes
Em baixo, a real, da derrota.
Foto: Superesportes
Só vi o primeiro tempo. A outra metade foi pelo radinho enquanto ficava por 3 horas e meia na estrada...
Juninho: Dias contados?
Marcos Rocha: Ingênuo demais na penalidade. Ficou (ainda mais) apagado depois.
Welton Felipe: Não foi tão péssimo como sempre. Mas aprontou das suas.
Marcos: Ainda não entendeu que não sabe fazer lançamento. Quer vaga na turma dos falastrões.
Júnior: Perdido. Quando subia, não tinha cobertura. Quando ficava, via a desordem lá na frente...
Rafael Miranda: Não apareceu.
Carlos Alberto: Não tendo mais por onde cair de produção, saiu de campo.
Márcio Araújo: Tentou subir mais do que o necessário. Resultado previsível.
Fabiano: Melhor do que eu esperava. Provavelmente, pior do que poderá ser.
(Júnior Carioca): Quase não ouvi seu nome. Não sei se é bom ou ruim.
Éder Luis: Tentamos aqui falar das injustiças que a torcida comete com ele. Mas o cara tá pedindo para ser vaiado. Atrapalhou demais lances de ataque querendo inventar.
Diego Tardelli: Começou bem mas foi caindo aos poucos.
Leão: Nota 10. Não como professor. Mas como aluno... da escola de 'falastrice' onde hoje ministra com maestria o sr. presidente. Qualquer um mais ou menos provido de alguma inteligência sabe que o galo não perdeu (e não tem perdido constantemente) por causa DA arbitragem. A bandeirinha é ruim sim, o Simom já roubou sim, isso é fato. Mas o time sempre tropeça nas próprias pernas. E o leão tropeçou na própria juba.
Terminado o mais fácil dos desafios do ano e terminamos onde começamos. Atrás do rival.
Primeiro tempo começou com algumas investidas no ataque. Como das outras vezes que enfrentamos um time bem armado (mesmo os times ruins) não passamos com facilidade pela defesa e desperdiçamos inúmeras jogadas. Muitos dos créditos dessa imprecisão ficam por conta do Éder que deu um show à parte. Quis mais uma vez respondeu à torcida e, para sua sorte, a pouca quantidade de alvinegros no estádio foi fichinha para o tanto que o tem vaiado ultimamente. Depois, deu um passe no pé do cruzeirense que, ao ser derrubado, abriu o caminho para o empate.
No segundo tempo, não posso dizer de algo que vi, então fica um breve resumo daquela que foi a minha maior impressão: Após a expulsão do Carlos Alberto, eu só ouvia o nome de um jogador alvinegro quando este fazia falta ou era driblado. Poucos lances de ataque enquanto o lado fresco da lagoa aproveitava para distribuir chutões para a torcida, já que o gol nem era mais o alvo necessário.
Como no momento desta postagem outras notícias recém saídas do forno, deixo esta resenha por aqui. (Não)Esqueçamos mais este fiasco e atenção para o que vem pela frente...
Será que aquela luz no fim do túnel será mais um trem?
Um comentário:
Não assisti ao jogo. Não ouvi também. A revolta me impediu. Me limitei a acompanhar o minuto a minuto na internet. No primeiro tempo o Galo até pareceu jogar bem, mas como só fiquei sabendo dos principais lances, não me empolguei. Talvez um pouco com o gol, mas o empate me trouxe de volta à realidade. E foi isso, mais uma vez duas expulsões, muitos erros, o mesmo de sempre. Depois de uma goleada de cinco a zero no primeiro jogo não há muito o que comentar, principalmente por não ter assistido à partida. E tomara que não seja um trem. Talvez uma saída, que seria um "trem" melhor pro Galo.
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