segunda-feira, 25 de maio de 2009

Galo no Divã: Sport 2 x 3 Atlético MG

(caiu mais um...)

Pois bem, eu não acreditava em algumas coisas e elas vêm acontecendo. Ainda duvido de algumas, mas outras são incontestáveis. O resultado, então, nem se fala. No final das contas, é o que interessa na tabela. Para nós, felizmente, não é só isto. Então vamos lá.
Os elogios ficam por conta do primeiro tempo. No segundo, o sono, o álcool e o time mudaram muito minha percepção.
Tem hora pra tudo. Pra correr, driblar, chutar. É só isto! (Foto Superesportes)

Juninho: Parece mais seguro debaixo da meta. Não aprendeu ainda a reposição de bola.
Carlos Alberto: Grata surpresa na lateral, utilizando bem a velocidade e disposição que tem.
Welton Felipe: Precisão. Palavra que andava sumida, vem sendo bem incorporada ao seu repertório.
Leandro Almeida: Mais contido na posição, sendo, portanto, mais útil.
Thiago Feltri: Só falta melhorar a técnica nos passes e cruzamentos.
Renan: Marcou muito bem no primeiro tempo, sem deixar espaços para o meio campo do Sport.
Jonílson: Apareceu quando precisava, para cobrir a zaga.
Márcio Araújo: Boa dosagem entre momentos para correr e momentos para marcar.
Júnior: Ainda não me satisfez como camisa 10. E acho que nem o fará.
(Tchô): Pouco tempo para mostrar alguma coisa.
Éder Luis: Manteve o estilo de jogo e melhorou a postura nos momentos de finalizar ou passar.
(Alessandro): Entrou bem disposto e ofereceu perigo ao adversário.
Diego Tardelli: Mal posicionado, mal articulado, o que vem sendo recorrente.
(Júlio César): Entrou disposto, mas teve pouco tempo e poucos momentos de atuação.

Celso Roth: Convicto, não só na escalação, mas naquilo que treinou para que esta configuração 'estranha' do time desse certo, com os improvisos fazendo o que esperava. Mas demorou a reagir quando houve a pressão no início da etapa complementar.

Primeiro tempo inacreditável.
Segundo tempo também.
O time começou mostrando as esporas, fazendo aquilo que ao longo do estadual vínhamos reclamando. Faltava postura de time grande e na primeira metade do jogo, isto foi mostrado de sobra. A combinação entre velocidade no ataque e diminuição dos espaços na defesa favoreceu o que temos de bom e protegeu o que não temos. Se no mineiro tratávamos sempre de lembrar que as vitórias eram contra times fracos, hoje lembramos que, apesar de importantes desfalques, o Sport não é nada disto. A História dos confrontos insinuou e a recente campanha do time na Libertadores e no Pernambucano reforçam isto. Se o Sport não jogou no primeiro tempo, foi porque os alvinegros não deixaram. Jogaram com sobra e anularam tudo o que podiam.

Era bom demais para ser verdade. E muito estranho ver toda a minha descrença se esvair assim em 45 minutos de um golpe só (na verdade, 3).

Pois que, antes mesmo que eu retornasse ao canal em que assistia ao jogo, tomei conhecimento, pela rádio de que havia um gol... antes de o locutor terminar o grito, já estava, pela TV, confirmando queabsurdamente aos 30 segundos a bola estava em nossas redes. Pronto. Poderia ser o começo do fim. E quase foi. 15 Minutos de inoperância dos mineiros contra forte pressão dos pernambucanos. Situação normal, se não estivéssemos terminado a etapa anterior com um massacre. Pior do que isto foi a passividade e a dificuldade de reação. Sim, de um lado tinha um time, um treinador que começou a mexer na equipe ainda no primeiro tempo. Mas do lado de cá também tem um que vem se destacando nas mexidas logo que chegou. E ao meu ver, desta vez demorou. E a demora quase custou caro.

Felizmente, com o passar do tempo, as coisas se equilibraram e a entrada do Alessandro contribuiu para que o Sport se preocupasse com outra coisa além de agredir o Galo.
É, pelo primeiro tempo que me deu gosto de ver, valeu a pena! Como dizem, o resultado é consequência.
Mas pelo segundo tempo, continuo com minha velha desconfiança...

8 comentários:

eliana disse...

Eu não acreditava muito nesse triunfo, e cheguei a temer quando o time levou um gol contra logo de saída no segundo tempo, afinal, gato escaldado... Mas repito o que disse em relação ao jogo contra o Grêmio: valeram os três pontos, o time precisa primeiro elevar o próprio moral, se tranquilizar, pra ter tempo de ajustar as peças. Os bons resultados servem também para conter um pouco a sanha dos adversários, que já andavam não demonstrando nenhum respeito pelo nosso time. Só espero que os dirigentes e técnico não se iludam porque essa engrenagem ainda precisa de muitas peças.

Gus Martins disse...

Precisa de muitas peças e de um oleozinho entre algumas delas.

Acho que o Bob Faria andou lendo o Blog, pois o que disse na tv hoje foi nada mais, nada menos do que a legenda da foto. Faria bem o Bob se lesse sempre, em vez de falar tanta b(&¨$#...

Herberth Mendes disse...

Por enquanto, melhor um Roth do que um Leão banguela.

tão disse...

aos poucos a maquina vai se ajustando,tem se que ter muita calma paciencia o caminho é esse,ou malhor, aquele que o éder achou e daqui pra frente havemos de trilhar.

Tom disse...

The Bob tá muito abusado, né não?Menos pela abdução da legenda do que pelas suas opiniões tendenciosas.
Sobre os comentários do Gus:
Juninho - o problema da reposição do Juninho é ele ter que buscar a bola no fundo das redes.
Junior - nunca foi, nem será 10. O pedaço do Junior é aquele estreito do lado esquerdo do campo. Alí é seu habitat. Quando se vê com espaço no meio, vira um náufrago.
Eder Luis - acertei na diferença qdo disse q ganharíamos de 1x0 com gol dele.
Ontem foi o melhor Eder Luis de todos os tempos, e só.
Alessandro - agudo, mas terminou bufando de cansaço.
O placar foi revelador, se ficasse 3x0 aí sim, a gente já conhece a história.
Ps: aquele gol aos 30 e poucos segundos despetou velhos fantasmas ..e o final foi hitchcockeano.
Espero ganhar do Sto André com um gol do Tardelli... ( da série " A Superstição Necessária" ).

Borusso disse...

[8)]Gde e antológico result do Carijó!! Enfim nossa 1ª vitória na Ilha!

Tb achei que o Celso Juarez demorou d+ p/ mexer, especialmente quanto ao Tchô.

Antes da partida comentaram comigo que as eqpes rothianas são de pca posse de bola. Daí assisti + ligado nesse dtalhe, e o Galo mal conseguia trocar 3 passes.

Breno Souza disse...

O maior receio é: O time consegue fazer 3 gols, mas de repente se torna vulnerável na defesa e permite o time adversário a jogar todo um segundo tempo na pressão. Tá tudo bem que eles estavam na casa deles, tinha um tabu etc... Mas e no dia que só conseguirmos fazer um gol? O setor defensivo ainda é alvo de muita cautela, o meio precisa de uma ou duas peças para se tornar mais criativo, e quanto ao ataque não há muito o que se fazer diante ao mercado e a situação financeira do clube. Mas volto a frizar sobre minha ótica caótica, o setor defensivo ainda carece uma UTI, ainda mais debaixo das balisas.

Amplexos

Gus Martins disse...

Rapá, isso da posse de bola eu também nunca observei... ficarei atento!