domingo, 3 de maio de 2009

Palavra de quem entende

Belo Horizonte (Café da manhã...) - Acabo de ler este texto muito interessante lá no Terreiro do Galo. O Estevão Damásio faz referências ao que disse o Leonardo, dirigente do Milan, sobre profissionalizar o futebol. Ele entende do que fala, senão não estaria há tanto tempo como diretor de um dos maiores clubes europeus.

É, no mínimo, algo pra se pensar com inteligência, deixando a paixão de lado, como sugere os bons manuais de profissionalismo.

Bom, leiam lá, comentem aqui.

5 comentários:

Tom disse...

Em dado momento do texto do blogueiro , mais ao final em q fala do Conselho de Ética ele escreve: " Com toda transparência e com mecanismos de controle bem definidos. "
Eu achei lindo, lindo, lindo uma poesia dadaista, uma vez que isto não existe nem no Milan do Berlusconi.....
É o velho papo que o mercado tem solução pra tudo, até para a gripe...

Gus Martins disse...

... e na verdade não tem solução pra nada.

Uma ética 'bonitinha' seria assumir realmente o que se faz e quem faz. Não precisa de democracia nem nada parecido. Ainda acho que democracia não é nada além de coisa do DEMO.
Se for pra um só mandar, que ele dê sempre a cara a tapa. Mas esteja pronto pra assumir os atos.
De uma fase já passamos... (ou talvez estamos no meio da travessia)... aquela do monte de conselheiros que não manda nada mas quer mandar e dá pitaco o tempo todo.
E

Jason Urias disse...

Eu penso que uma ótima saída é, sim, a "gestão profissional" do futebol. Com ou sem conselhos, com ou sem democracia, a calhordagem existiu, existe e existirá.

A meu ver, a essência do texto (e do que pensa o Leonardo) é mesmo sobre a substituição da paixão pelo profissionalismo, palavra-chave. É retirar o amadorismo arraigado nos comandantes-torcedores pelo profissionalismo de uma organização que visa lucro (leia-se títulos, além de grana, claro).

Talvez esse papo de mercado seja, mesmo, um tanto utópico para a nossa realidade. Entretanto, isso é significativamente diferente da necessidade de se profissionalizar a administração do futebol.

Jason Urias disse...

Tom, um pouco antes, ele trata o Conselho de Ética como possibilidade. "(...)pode ser um importante instrumento de avaliação de propostas ousadas de parcerias".Ou seja, vai depender da Ética das PESSOAS que o compõem, já que o Conselho de Ética não existe em si. E, quando se trata de pessoas, você sabe bem o que pode dar, né...

Tom disse...

E como sei Jason, como sei...hehehe.