Galo no Divã: Atlético MG 3 x 0 Náutico

(Há males que vem pra bem...)

E olha que desta vez minhas previsões oníricas nem foram trágicas. Mas no começo, estava tudo anunciado...

... no fim das contas, acumulamos mais algumas gordurinhas. Espero que ainda estejamos longe de queimá-las.A união fez a força. Foto aqui.

Aranha: Pouco exigido. Uma boa defesa. Boas saídas de bola. Este foi o diferencial.
Carlos Alberto: Jogou muito, lembrando as primeiras partidas do ano. Mas o rapaz não sabe fazer gol mesmo heim!
Welton Felipe: Alternou momentos do velho WF e do WF - fase Roth. E não comprometeu.
Werley: A postura elogiada de sempre. Teve pouca pressão, mas fez o dever de casa.
Thiago Feltri: Infantil. Errou uma das jogadas que sempre erra (porque o meio campo não é seu lugar) e 'corrigiu' dando pancada.
Jonílson: Ajudou bem para que a zaga tivesse pouco trabalho.
Renan: Foi (e tem sido) um verdadeiro volante. E ágil, diferentemente do seu começo. Com um a menos, tentou suprir a falta colando nos adversários.
Márcio Araújo: Jogou bem, como tem acontecido ultimamente. E com o bônus de ter acertado muitos passes. Premiado com um gol (e um mp4 huahuahauhua).
Júnior: Ainda é meu titular da lateral esquerda. E hoje também conseguiu ser camisa 10 (embora não seja mesmo!).
Éder Luis: Esforçado, porém estabanado.
(Alessandro): Pouco tempo, mas entrou bem e fez jogadas interessantes.
Diego Tardelli: Os mesmos acertos e os mesmos erros. Disposição e espírito de equipe de um lado, posicionamento de outro.
(Kléber): A diferença para o Alessandro é que uma de suas jogadas deu certo.

Celso Roth: Corajoso. Não fez nenhuma loucura quando precocemente ficamos com um a menos. Resolveu a questão com posicionamento. Demorou para substituir, pois alguns estavam cansados e outros precisam entrosar, já que obrigatoriamente o time estará muito mexido na próxima jornada.

A postura do time estava interessante no começo. Mas, para não esquecermos que falamos do Atlético Mineiro, algo tinha que acontecer para iniciar uma novela mexicana. (e não foi nem a gripe e nem a aparição do Danilinho). Menos de 10 minutos e o Feltri dá (Ou tenta, porque nem sei se acertou) uma pancada no adversário. Normalmente, os nossos juízes pouco se lixam pra isto. Não foi o caso e a regra foi bem aplicada. Poderia até ser mais uma perseguição contra o glorioso, mas o andar da partida mostrou que não.
Mas o inesperdado (da minha parte) aconteceu. O time não se abateu com a situação, a torcida não cometeu as bizarrices de vaiar e, em vez de caírmos, erguemos ainda mais até que, poucos minutos depois, o placar estava aberto. Na comemoração, o autor Júnior quase se junta ao Feltri no vestiário, ao dar uma pancada na bandeirinha (no objeto, não na mulher.. hehe).
Apesar do atrevimento constante do Timbú, o Galo continuou superior por toda a partida e houve apenas uns 2 momentos em que chegaram a nossa meta. Numa dessas, no começo do segundo tempo o Aranha mostrou suas patas. Salvou uma bola a queima roupa. A sorte parecia ser mesmo nossa, não apenas pela defesa, mas pela sequência do lance, onde um adversário foi (de forma exagerada) expulso. Pouco tempo depois, mais um. Este, merecidamente, pois cometera um ato semelhante ao do nosso lateral-esquerdo. Daí pra frente, o domínio que já era nosso, se concretizou no placar , que logo foi alterado mais duas vezes em nosso favor. E poderia ter sido mais.
Ah, sempre pode ser mais. Sempre deve ser mais. Até aqui, esteve bom, mas fico apreensivo para o momento em que este 'mais' será necessário. Será que aparecerá?
Porque jogamos bem, é fato. Dominamos o jogo todo. Mas temos deficiências sérias que, se foram encobertas pela atuação, não podem ser esquecidas. Ainda falta um meio de campo que organize de fato. O Éder ainda prejudica com o individualismo. O Welton Felipe ainda assusta em suas entradas estranhas... e por aí vai.
E por aí vamos...