Carlim, meu padrinho de mineirão!
Belo Horizonte (pé quente!) – Como disse no comentário do post do jogo, ontem fui ao estádio. O Galo jogou bem, mostrou que está se tornando um grupo mais bem organizado e inteligente taticamente e, o mais importante, arrematou 3 pontos pra nós. Tudo isso está muito bem descrito na análise do jogo, no link acima.
O fato é que fui ao Gigante da Pampulha por um motivo especial: batizar um primo! Pela primeira vez ele, um garoto de 12 anos, veria o Glorioso ao vivo, no seu palco maior, no templo sagrado do futebol mineiro.
E lá fomos, Mateus, eu e Carlinhos que, por sinal, é meu ‘padrinho de mineirão’. Chegamos tão em cima da hora que foi a conta de entrar, arrumar um espaço lá no final da arquibancada, lá no alto, e o árbitro apitar o início da partida.
Antes, porém, de subir o primeiro lance de escadas, pausa para apresentações: “Mateus, olha ali, é a arquibancada inferior. Fica logo abaixo de onde a gente vai ficar”. Seus olhos brilhavam com a mesma força que se manifestava sua ansiedade.
Já nas arquibancadas, ele parecia nem notar o jogo. Deslumbrado com “a massa”, fitava o preto-e-branco que girava no ar através das camisas seguras por mãos apaixonadas. Olhava, hipnotizado, àqueles apaixonados alvinegros cantando o hino do clube como se cantassem uma serenata para a mulher amada.
É inútil tentar descrever, aqui, a reação deste pequeno garoto quando do primeiro gol. Eu e meu ‘padrinho’ nos entreolhamos como quem dissesse “é, está batizado”.
E aí me ocorreu, olhando para o Mateus, a lembrança da minha primeira vez (que, segundo Carlinhos, é igual ao debute sexual: “a primeira vez ninguém esquece”!), aquele Atlético 3 x 0 Valério numa bela tarde de domingo do longínquo ano de 94. Estréia do “Selegalo”. Tsc... tsc... tsc...
Enfim, já se vão 15 anos desde aquela tarde em que subi pela primeira vez as escadas daquele lugar místico. 15 anos desde que senti arrepiar meu corpo ao ver aquele gramado verde, aquela multidão alvinegra cantando que era do Clube Atlético Mineiro. Naquele dia senti na alma que eu era do Clube Atlético Mineiro. Fui, sou e serei.
Ainda hoje sinto aquele arrepio cada vez que ouço: “Nós somos, do Clube Atlético Mineiro”...
O fato é que fui ao Gigante da Pampulha por um motivo especial: batizar um primo! Pela primeira vez ele, um garoto de 12 anos, veria o Glorioso ao vivo, no seu palco maior, no templo sagrado do futebol mineiro.
E lá fomos, Mateus, eu e Carlinhos que, por sinal, é meu ‘padrinho de mineirão’. Chegamos tão em cima da hora que foi a conta de entrar, arrumar um espaço lá no final da arquibancada, lá no alto, e o árbitro apitar o início da partida.
Antes, porém, de subir o primeiro lance de escadas, pausa para apresentações: “Mateus, olha ali, é a arquibancada inferior. Fica logo abaixo de onde a gente vai ficar”. Seus olhos brilhavam com a mesma força que se manifestava sua ansiedade.
Já nas arquibancadas, ele parecia nem notar o jogo. Deslumbrado com “a massa”, fitava o preto-e-branco que girava no ar através das camisas seguras por mãos apaixonadas. Olhava, hipnotizado, àqueles apaixonados alvinegros cantando o hino do clube como se cantassem uma serenata para a mulher amada.
É inútil tentar descrever, aqui, a reação deste pequeno garoto quando do primeiro gol. Eu e meu ‘padrinho’ nos entreolhamos como quem dissesse “é, está batizado”.
E aí me ocorreu, olhando para o Mateus, a lembrança da minha primeira vez (que, segundo Carlinhos, é igual ao debute sexual: “a primeira vez ninguém esquece”!), aquele Atlético 3 x 0 Valério numa bela tarde de domingo do longínquo ano de 94. Estréia do “Selegalo”. Tsc... tsc... tsc...
Enfim, já se vão 15 anos desde aquela tarde em que subi pela primeira vez as escadas daquele lugar místico. 15 anos desde que senti arrepiar meu corpo ao ver aquele gramado verde, aquela multidão alvinegra cantando que era do Clube Atlético Mineiro. Naquele dia senti na alma que eu era do Clube Atlético Mineiro. Fui, sou e serei.
Ainda hoje sinto aquele arrepio cada vez que ouço: “Nós somos, do Clube Atlético Mineiro”...
6 comentários:
Tinha que ser contra o Valério? hehehehehe!
Ah, dizem que ficar no 0 a 0 é quando não acontece nada né. Então isto não seria uma primeira vez.Ainda bem que não foi o meu caso.
Porém, tinha um empata foda. A Ponte Preta, aniversário da tarde de um domingo de 2000 e pouco ou 90 e tantos (datas e números precisos... ah, isso minha memória não registra de jeito nenhum...) ajudou o jogo a ficar no 1 a 1.
Será que é por isso que odeio tanto aqueles miseráveis campinenses? Quase como um coito interrompido!
Ah...foi com minha também primeira namorada, "ambos os dois" virgens, desentendidos e ávidos,num quarto e sala emprestado por prestimoso amigo, no coração de uma Bh cada ve mais distante.
Que perguntinha mais indiscreta esta, heim Seu Jason! rsrsrs.
Mas, com o Galo a paixão foi bem mais precoce, mais novo que o Mateus, num jogo contra a USIPA e foi amor à primeira vista.
Fiquei extasiado...êxtase este que só foi igualado com a primeira namoradinha.
Seja bem vindo Mateus !
KKK
É mesmo, Tom!
Que maneiro o relato!! Boas vindas ao Mateus!
1ª vez que fui ao Mineirão tinha uns 6 anos, não lembro do jg direito, só das bandeiras e faixas que clamavam por:"Fora Nelson Campos! Queremos Kalil ou Marum!"
Pessoalmente nunca fui mto ligado ao Mineirão. Sempre preferi o Campo do 7. Que tava em noite festiva pela volta do Éder, em meu 1º jogo lá, qdo o Sport foi batido por 3:1.
Fala assim não, Borusso... aí eu me "arrependo de não ter nascido antes".. hehehe
Afinal, quando fala em Kalil, só conheço o filho. Quando fala em Éder, só o Luis... aí é dose!
Se bem que o Aleixo eu vi jogar, quando já era ex-jogador em atividade.. ehhehehe
Bem vindo, Mateus... mas olha só o que te espera... hehe!
Borusso seu devasso, no campo do 7?
Pintando o 7 né garoto! hehehehe.
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