Galo no Divã do Campeão: Atlético MG 2 x 0 Ipatinga

("Sou do mundo, sou Minas Gerais" Lô (um maria, hehe)

A maior torcida do mundo comemorando pela quadragésima vez ser o maior de Minas.
Cklarve também chegou (voltou) chegando!
Apesar da grande companhia de bons amigos, tenho inveja do Adriano e os outros 64000 presentes na Casa do Galo!

Minas, Mineirão, É do Galo!

Aranha: Poderia ficar sentado o jogo inteiro.
Carlos Alberto: É um leão na zaga. Um Carlos Alberto no Ataque.
Jairo Campos: Teve uns surtos de loucura, com passes errados e perigosos. Nada que tirasse seus méritos.
Werley: Continua sem dever nada ao paraguaio.
Leandro: O de sempre. Importante nuns momentos, apagado noutros.
(Júnior): Time campeão tem que ter os melhores em campo. Ele entrou pra fazer parte disto.
Correa: Voltou mesmo! Fundamental! E aquele passe....
(Cáceres): Entrou só pra completar. E pra falar com o Werley pra não se acomodar, hehe.
Zé Luis: Bem na marcação. Tem mantido uma importante regularidade.
Fabiano: Muito afoito pros arremates. Nas últimas partidas também foi assim. Segura a onda, genrão!
Ricardinho: Aquele passe no final diz que, quem sabe, sabe. Mesmo não aguentando sempre o tranco.
Muriqui: Muito empolgado e interessado. Mas, se precisar de alguém pra matar o jogo, não conte com ele.
(Marques): Se precisar de alguém pra matar o jogo, conte com ele. Mereceu, por hoje, ontem, anteontem e etc.
Diego Tardelli: Se podemos falar ainda do bom e velho futebol, este é nosso símbolo!

Luxemburgo: Atendeu ao que esperava o presidente. Deu o que a torcida esperava (apesar do clássico). Deve ter lido FEF ao fazer as últimas escalações. Não poupar jogadores foi seu maior mérito hoje.

Primeiro tempo: Quinze minutos que me fizeram crer que alguém de lá tinha lido o blog. Pareciam querer fazer o gol (ou 3, como desejei). Mas, além do gol não acontecer, o time se acomodou. Diminuiu o ritmo e o adversário, que mais precisava jogar, também não fez nada. Aí foi uma monotonia cruel até a última volta do ponteiro. Fiquei com medo. Embora o Luxa não tivesse recuado na escalação, pensei que a postura em campo, de jogar com o regulamento, era arriscada.

Mandioquinha, carne de panela, cerveja gelada. Preferi ir pra cozinha, preparar tira gostos enquanto o juiz iniciava a segunda etapa. E esta começou aumentando meu medo. Um gol do adversário poderia causar pânico, como já vimos este ano nos piores momentos do alvinegro. Pra completar, Muriqui me faz o favor de aprontar uma das suas.

Mas, no momento em que eu subia as escadas (como se viesse dos vestiários para o gramado - sonhar não custa nada), o mesmo Muriqui consegue fazer o que de mais útil tem feito até aqui. Servir quem sabe fazer. E o matador fez. Título nas mãos.

Lembro sempre que não é mais do que a obrigação. Ganhar o mineiro, com aqueles todos adversários pequenos que enfrentamos, está no "para casa". Pra dar algo de melhor à conquista, deveríamos jogar um futebol impecável. Sabemos também que isto não aconteceu. Então, para coroar a vitória, nada melhor do que ter como símbolo aquele que participou dos últimos grandes momentos. Pois, o Ricardinho, que tem voltado a se mostrar grande, deu um excelente passe para que o xodó, Marques, deixasse mais uma vez a sua marca. De grande jogador, marcador, campeão.

É assim que termina, apesar de todas as falhas e críticas, este domingo alvinegro!
Comemoremos, Critiquemos, Gritemos.