Belo Horizonte (Quanta diferença!) - O primeiro tempo teve dono: e foi o Galo. O Alvinegro jogou muito melhor que o Fluminense, principalmente no meio-campo, onde as coisas se resolvem. É verdade que o Fluminense também não criou muitos problemas mas, apesar disso, o time do Rincón conseguiu dominar o setor, roubando muitas bolas, com marcação forte tanto dos volantes Alex e Joédson, quanto dos meias Wendell e Jackson.
Cáceres e Lima, os dois jogadores acima dos 23 anos permitidos pelo regulamento, fizeram partida razável. Mas, como já disse, o Flu não exigiu tanto assim ao ponto de testá-los.
No segundo tempo, o pó-de-arroz volta tentando adiantar a marcação e complicar a saída de bola do Galo, mas a posse-de-bola e a boa qualidade do passe alvinegro impedem qualquer tentativa de reação dos cariocas. Ao invés disso, o domínio continua nosso.
Porém, aos 14', o volante Alex, que fazia boa partida, leva o segundo cartão amarelo e é expulso. A partir daí, o técnico do Flu coloca um atacante para tentar explorar as costas do Felipe Souto, pela esquerda, mas a boa cobertura do Joédson e do Lima ajuda. Para minha surpresa (talvez pelo condicionamento, vai saber), o time não se abate, mantém o ritmo, o bom e envolvente toque de bola e, num contra-ataque puxado pelo Wendel, o Ricardo Bueno marca num belo chute da entrada da área. A bola ainda bate no pé da trave e entra.
O jogo continou assim, com o Galo dominando o meio-campo, suportando as mais frequentes investidas do Flu, com Renan Ribeiro fazendo duas boas defesas.
Renan Ribeiro: quase não foi chamado ao jogo. Qdo foi, correspondeu.
Felipe Coutinho: muito espaço para jogar, mas não conseguiu produzir. No 2º tempo, melhorou.
Cáceres: não foi muito exigido, mas ainda demonstra muita lentidão
Lima: melhor que o Cáceres. Razoável, entretanto. Importante na cobertura do Felipe Souto
Felipe Souto: lembro dele jogando de 2º volante com o Micale. Surpreendeu positivamente. Boas chegadas ao ataque.
Joédson: Apesar da pouca exigência, jogou bem. Golaço. No 2º tempo, foi importante na defesa.
Alex: Bom jogador. Bem na marcação. Expulso por um segundo amarelo besta.
Wendell: Movimentou-se bastante, ajudou muito a marcação no meio-campo (o que não é costume seu), armou jogadas e quase fez um golaço.
(Nicão): não teve tempo pra mostrar qualquer coisa.
Jackson: Movimentou-se bem, mas criou pouco no primeiro tempo. No segundo, melhorou bastante
(Bruno): também não teve tempo.
Jheimy: Sumido;
(Wescley): jogador rápido, deu o passe (que recebeu do Wendel) para o Bueno fazer o segundo gol.
Ricardo Bueno: Boa movimentação, mas saiu muito da área.
Rincón: demonstrou, antes de tudo, conhecer seus jogadores. Com a expulsão do Alex, ao invés de recompor o time defensivamente, tirou o Jheimy, que estava mal no jogo, e colocou o Wescley, que ajudava na marcação do meio e puxava os contra-ataques - e foi isso que fez no segundo gol.
Mas o que chamou a minha atenção, mesmo, foi a organização do seu time. Um time em que se vê o mínimo de disciplina tática, onde se vê funções definidas, onde se percebe as reações do time quando defende e quando ataca. Em suma, um time que tem uma cara.
O time do Rincón preza pela posse-de-bola, pelos toques rápidos e envolventes, pela marcação forte no meio-campo, atrás da linha da bola. Preza pelo conjunto. Um time coeso mesmo quando atuou com um jogador a menos.
Os méritos desta vitória vão, principalmente, para o treinador, que soube armar (e arrumar) o time com inteligência e ousadia.
Abre o olho, Luxa!
Cáceres e Lima, os dois jogadores acima dos 23 anos permitidos pelo regulamento, fizeram partida razável. Mas, como já disse, o Flu não exigiu tanto assim ao ponto de testá-los.
No segundo tempo, o pó-de-arroz volta tentando adiantar a marcação e complicar a saída de bola do Galo, mas a posse-de-bola e a boa qualidade do passe alvinegro impedem qualquer tentativa de reação dos cariocas. Ao invés disso, o domínio continua nosso.
Porém, aos 14', o volante Alex, que fazia boa partida, leva o segundo cartão amarelo e é expulso. A partir daí, o técnico do Flu coloca um atacante para tentar explorar as costas do Felipe Souto, pela esquerda, mas a boa cobertura do Joédson e do Lima ajuda. Para minha surpresa (talvez pelo condicionamento, vai saber), o time não se abate, mantém o ritmo, o bom e envolvente toque de bola e, num contra-ataque puxado pelo Wendel, o Ricardo Bueno marca num belo chute da entrada da área. A bola ainda bate no pé da trave e entra.
O jogo continou assim, com o Galo dominando o meio-campo, suportando as mais frequentes investidas do Flu, com Renan Ribeiro fazendo duas boas defesas.
Renan Ribeiro: quase não foi chamado ao jogo. Qdo foi, correspondeu.
Felipe Coutinho: muito espaço para jogar, mas não conseguiu produzir. No 2º tempo, melhorou.
Cáceres: não foi muito exigido, mas ainda demonstra muita lentidão
Lima: melhor que o Cáceres. Razoável, entretanto. Importante na cobertura do Felipe Souto
Felipe Souto: lembro dele jogando de 2º volante com o Micale. Surpreendeu positivamente. Boas chegadas ao ataque.
Joédson: Apesar da pouca exigência, jogou bem. Golaço. No 2º tempo, foi importante na defesa.
Alex: Bom jogador. Bem na marcação. Expulso por um segundo amarelo besta.
Wendell: Movimentou-se bastante, ajudou muito a marcação no meio-campo (o que não é costume seu), armou jogadas e quase fez um golaço.
(Nicão): não teve tempo pra mostrar qualquer coisa.
Jackson: Movimentou-se bem, mas criou pouco no primeiro tempo. No segundo, melhorou bastante
(Bruno): também não teve tempo.
Jheimy: Sumido;
(Wescley): jogador rápido, deu o passe (que recebeu do Wendel) para o Bueno fazer o segundo gol.
Ricardo Bueno: Boa movimentação, mas saiu muito da área.
Rincón: demonstrou, antes de tudo, conhecer seus jogadores. Com a expulsão do Alex, ao invés de recompor o time defensivamente, tirou o Jheimy, que estava mal no jogo, e colocou o Wescley, que ajudava na marcação do meio e puxava os contra-ataques - e foi isso que fez no segundo gol.
Mas o que chamou a minha atenção, mesmo, foi a organização do seu time. Um time em que se vê o mínimo de disciplina tática, onde se vê funções definidas, onde se percebe as reações do time quando defende e quando ataca. Em suma, um time que tem uma cara.
O time do Rincón preza pela posse-de-bola, pelos toques rápidos e envolventes, pela marcação forte no meio-campo, atrás da linha da bola. Preza pelo conjunto. Um time coeso mesmo quando atuou com um jogador a menos.
Os méritos desta vitória vão, principalmente, para o treinador, que soube armar (e arrumar) o time com inteligência e ousadia.
Abre o olho, Luxa!
2 comentários:
Vão pegar o profissa e trocar para jogar no sub-23...
Ou melhor, o nosso é sub-Z4
Organização e disciplina. Coisas de um time... que tem comando.
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