quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 0 Santa Fé

("They say that no man is an island
And good things come to those who wait
" Santa Fe, do Bon Jovi - Trilha do Young Guns II)

Será que a famosa paciência da torcida será recompensada?
Após muuuuuito tempo....
Apesar de ver o jogo, estava off line da web. Então, só agora vão algumas impressões de ontem.
2 gols. Tá de bom tamanho.

Renan Ribeiro: Melhorou consideravelmente a reposição de bola, sua única falha nas 2 primeiras partidas.
Rafael Cruz: Não dá.
Werley: Tranquilo e bem posicionado.
Lima: Apesar de bater cabeça algumas vezes, não comprometeu.
Fernandinhno: Muito fraco na defesa e pouco eficiente no ataque.
Alê: Apesar da menor dificuldade do jogo, cumpriu bem a função do Zé.
Serginho: DEslocado no primeiro tempo, apagado no segundo.
Diego Souza: Importante na articulação do ataque. Tentou várias enfiadas, acertou algumas e uma virou gol.
Diney: Tentou participar bastante do jogo. Não foi brilhante, mas não comprometeu. Para uma estreia, aceitável.
(Diego Macedo): Pela esquerda jogou melhor que o titular da posição. Mas não fez nada de surpreendente.
Obina: Voltou à velha forma de ser a personificação do espírito alvinegro. Pela presença nos gols e pela atitude em campo.
(Jheimy): Entrou só pra poupar o negão e, no final do jogo, segurar um pouco a bola.
Ricardo Bueno: Movimentou melhor, mas continua péssimo atacante.
(Neto Berola): Um Ricardo Bueno que corre. Mas cai. No lance que resolveu fazer o óbvio, saiu o segundo gol.

Dorival Júnior: A sua atitude na beira do gramado é algo mais que agrada. Muitas vezes insatisfeito com erros bobos e descumprimento de funções táticas. Mesmo com vantagem no placar, não quis que o time se acomodasse. (desta vez não ouvi a entrevista).

Primeiro tempo começou com uma correria colombiana que deixou dúvidas quanto ao nosso triunfo. Mas, aos poucos duas coisas óbvias começaram a ficar mais claras. A ruindade do adversário era enorme e, nas vezes que tiveram bolas nas costas alvinegras não aproveitaram. Por outro lado, a organização do Galo começou a funcionar e conduziu os mineiros ao domío do restante da partida. O Diego Souza vinha tentando enfiadas de bola entre a zaga para a entrada do Obina. Ora parava nos pés de alguém, ora era impedimento do centroavante. Quando deu certo, o artilheiro não desperdiçou. O time ficou mais tranquilo, criou algumas jogadas mas não aproveitou.

No segundo tempo, a coisa não mudou muito. Domínio do Galo, algumas chances criadas, a maioria desperdiçada e mais um gol que contou com a presença de área do Obina. O Ponto negativo ficou para as bolas paradas desperdiçadas. Houve um lance emblemático em que, na intermediária, todos se posicionaram para um cruzamento na área do Santa Fé, enchemos o lugar de zagueiros e volantes e o cara (quem foi?) toca a bola de lado. O ataque, é claro, não dá em nada. Mas provoca os berros irritados do Dorival. Daí eu fiquei sonolento e parei de prestar atenção.

No fim das contas, dever de casa cumprido. O adversário era muito fraco - arrisco-me a dizer que inferior aos que disputam as últimas colocações do Brasileirão e que já deram muito trabalho pra nós. Por outro lado, o 'descompromisso' daquela pressão que temos no campeonato nacional talvez tenha sido um dos facilitadores para a tranquilidade da equipe em campo. Algumas jogadas de toque de bola, triangulações,  proximidade dos meias com o ataque, são coisas que pouco temos visto no Galo. Mas aconteceram.
Que o valor desta vitória seja mais do que um passo a frente para a classificação, mas que seja um ponto a mais de ânimo para superar tudo de ruim que foi feito até agora no Brasileiro. (E o Avaí não para de perder...!)

4 comentários:

Daniel Martins disse...

Bom resultado mais...
Tinha que ter saído mais um!
Dois gols só não é bom saldo para relaxar no jogo da volta.
E uma viagem pra colômbia será deveras exaustiva para o elenco.
Não vejo como uma boa levar time titular.

Tom disse...

Etelvina, acertei no milhar....

Tom disse...

Em tempo, no jogo na Colombia vamos acabar de meter "Asfarc" neles.
Da série ,: Horrorosas mas Inevitáveis.

Jason Urias disse...

Achei o Diney mais perdido que cego em tiroteio. Na transmissão (péssima, por sinal) do SPORTV o comentarista disse uma coisa certa: ele estava "correndo errando", estava se desgastando demais pra pouca eficiência.

O placar deveria ter sido ampliado, mesmo, pq lá o DJ vai levar time (mais) misto.

Mas, como diz o outro, "deixa arder". O negócio é série A '11.

Em tempo, além de ter ralado "igual pobre na chuva", a net aqui tb não deu as caras...