segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Galo no Divã: Atlético-MG x Botafogo

Belo Horizonte (Boa sorte, pq vai ser difícil substituir 'o cara'.) - Era um jogo-chave. Depois do triunfo sobre as meninas, manter a posição fora do danado do Z4 era prioridade e, percebendo isso, o DJ e seus comandados partiram pra cima do Botafogo.

 Logo no início da partida ficou claro que tanto a postura quanto a vontade do time em nada lembravam os tempos recentes. Pressão quase que ininterrupta sobre os alvinegros cariocas, que se defendiam muito bem.
 
Depois do sucesso no clássico, o matador foi bem marcado
Renan: É goleiro, não milagreiro
Rafael Cruz: não aproveitou as chances no ataque. Precisa da ousadia do Macedo.
(Wescley): tentou melhorar a movimentação perto da área deles, mas o blequeio foi mais eficaz.
Réver: Seleção
Lima: Começou o jogo muito mal. Melhorou no segundo tempo.
Leandro: se apresentou muito no ataque, mas foi pouco efetivo.
Alê: tentou carregar o piano, mas não conseguiu
Serginho: um dos melhores em campo. Não foi o melhor porque errou passes demais
Diego Souza: cada vez mais distante daquele da “era Luxemburgo”.
(Nikão): faltou ousadia para quebrar a barreira deles.
Renan Oliveira: parece ter percebido que o raio dele caiu duas vezes no mesmo lugar. Precisa ter mais 'raiva' na hora de chutar a gol.
(Ricardo Bueno): arffe...
Tardelli: melhor no segundo tempo, mas muito longe do gol (como sempre). Um azar tremendo naquela bola na trave.
Obina: o 'sucesso' subiu à cabeça. Fez boas jogadas, foi o mais perigoso, mas poderia ter passado pro Tardelli aquela que ele isolou.

No primeiro tempo o Botafogo até tentou jogar de igual para igual, marcando a saída de bola atleticana e aproveitando os inúmeros passes errados do Galo. Aproveitando para roubar a bola, só, porque não ameaçou 'a muralha'.

No segundo, o Dorival parece ter pedido ao time para pressionar ainda mais e o Galo prendeu os cariocas no seu campo defensivo. Teve chances com Obina, com Renan Oliveira, com o Tardelli (que ia fazendo um golaço), mas a zaga deles soube segurar a pressão.

É preciso dizer, também, que a medida que o tempo passava, a pressão que o Galo fazia ficava cada vez mais desorganizada e desorientada. Leandro e Rafael Cruz abusaram das bolas alçadas na área, quando Obina e Tardelli saíam demais de lá. Faltou orientação do DJ para isso. O time passava a bola de um lado a outro da defesa botafoguense, mas pouco chegava à meta do Jefferson.

O preço pela afobação foram os dois gols em dois contra-ataques. Nem os jogadores nem o DJ parecem ter entendido o recado quando o Abreu perdeu aquele gol sem goleiro, também num contra-ataque.

O DJ disse que foi a melhor partida da equipe sob seu comando. E foi mesmo. Vontade e postura em campo longe daquele time medíocre de pouco tempo atrás. Mas faltou objetividade no ataque e, principalmente, inteligência para perceber que o adversário estava esperando um erro nosso para dar o bote.

A situação continua muito complicada. O Vitória fez o que não conseguimos, detonou o time ordinário do Vasco em casa e deixa o Z4 conosco de novo. O Avaí deu uma mão e segurou o Guarani nosso próximo adversário, num jogo tão importante quanto foi o contra as meninas. Se vacilarmos novamente, vai ficar impossível.

4 comentários:

Tom disse...

Pois é, foi de amargar.....
Foi um tapa na gota....quem já teve sabe como dói.
Dói tem acento? Se não tiver fica acentuado que é para doer mais ainda.

Daniel Martins disse...

Tem sim tom, ma sseguinte teu raciocínio, acentua até 2 vezes...

Mas essa derrota não pode é amargar os ânimos dos jogadores, que são os responsáveis por essas últimas boas vitórias.

Tom disse...

Agora tem o seguinte: nos dois gols o Edno , especialmente no segundo, CAMINHOU quilometros sem que nenhuma combatividade lhe fosse oferecida.
Se o medianissíssimo Zé luiz estivesse em campo alterararia alguma coisa? Creio que não.
Não temos onem 5 nem 8, se é q ainda existe isto no futeboRRRR

Jason Urias disse...

Pois é, Tom. O time foi pro abafa de qq jeito e o bota soube aproveitar a bagunça.

Tb sei se faria alguma diferença com o Zé. Acho que isso é questão de orientação do treinador ou de alguém que esteja mais 'antenado' dentro do campo.