("
I Know what I like and I like what I know..." Genesis, em aquecimento ao Camping Rock quinta feira... que começa com uma cover dos progs ingleses! )
Nem adianta os fanáticos quererem me chamar de falso atleticano ou insultar-me de cruzeirense. Eu sei do que gosto... Repetirei no começo para não ser sádico no final. O Galo não é nem de longe esse time todo que muitos iludidos querem acreditar a todo custo. Não iremos para a Libertadores a menos que algo espetacular aconteça, em termos de postura de jogadores e comissão técnica. Sempre começamos o ano tripudiando das marias e terminamos atrás (às vezes bem atrás) delas. Não será diferente em 2011 (apesar de agora terem o Joel por lá).
Renan Ribeiro: Mais um frango e um milagre para a coleção.
Roger: Não comprometeu, mas por incrível que pareça, não superou o Feltri.
Réver: O que falta de inteligência no ataque, sobra pra ele. Mesmo assim teve uma falha grotesca.
Leonardo Silva: Jogou bem de novo, mas estava mal posicionado no primeiro gol.
Leandro: Esforçou e esteve bem na defesa, mas é ridículo no apoio.
Gilberto: Estava bem até achar que era craque e entregar o ouro.
(Dudu Cearense): Joga(rá) muito.
Serginho: Muito bem no jogo até bater o desespero.
Giovanni Augusto: Sempre que ia pra direita, ficava perdido. Menos que os outros, mas esteve bem.
(Renan Oliveira): Só pós o pé na bola duas vezes. Um gol e um cruzamento desperdiçado. Mas jogar, não, isso não.
Daniel Carvalho: Ainda não tá 100%, mas foi o melhor. Deve dar uma tristeza quando quer dar um passe e não tem pra quem tocar.
Mancini: Saiu sem ter entrado.
(Guilherme): Ainda não entrou. O jogador. Pelo menos uma bola sim.
Magno Alves: Não entrou nem saiu. (ok, depois dos 30 minutos, deu 2 passes essenciais. Mas, jogar 15 min num jogo de 95?).
Dorival Júnior: Errou feio de novo ao deixar o Leandro e Mancini de titular, manter o Magno Alves em estado mumificado e insistir num time sem centro avante. A reação? Não foi mérito. Foi obrigação... mal feita, aliás.Ele falou (acerca do Mancini) em coerência. DJ, o futebol realmente é coerente. Sem ataque, não ganha jogo. Começou a entrevista falando da quantidade de oportunidades criadas. Sobre o jogo, mencionou a competência em finalizar. É difícil unir os 2 num mesmo time?
Alexandre Kalil: Jamais deixará de ser falastrão. Mas quero lembra-lo de que estamos só perdendo pontos para times da roça. E antes de querer de novo tripudiar as marias, estamos mais próximos delas do que do líder. "Besta é tu, besta é tu..."
Primeiro tempo sofrível. Voltamos aos velhos últimos nada bons tempos de atleticanidade. O time entrou mal, continuou mal e contra um adversário ruim - bem armado, mas ruim - foi totalmente inoperante. O Réver passou o jogo todo se descabelando de ódio dum ataque que além de não produzir, gerava contra-ataques perigosos a todo tempo. Pela ruindade do adversário, foi só um gol. Graças à falha do Gilberto que após driblar Deus e o mundo, achou que era o próprio e foi ridiculamente desarmado. Aí, o Leo ficou assistindo em vez de marcar quem estava nas suas costas e este finalizou pro gol. Logo em seguida o próprio zagueiro tentou se redimir, mas o cabeceio foi na trave. Depois, novo lenga lenga até o esperado apito do juiz.
Esperança não confirmada para o segundo tempo. Saiu apenas o Mancini e não entrou centro-avante. Magno Alves continuou engessado e Guilherme nem via a cor da bola. O aparente domínio do time do meio pela frente era facilmente desmascarado pelas chances que demos ao adversário. Aí vieram as outras mudanças. A do Renanzim, inesperada e inexplicável. Mas como nem tudo podia ser desastre, a coisa começou a dar certo. Sem tocar na bola o menino criado com vó recebeu um passe do Magnata na cara do gol, de jeito que não podia errar (como o próprio Magnata já havia errado). Mas o gol levou o fake genérico para o ataque e, em 2 escanteios, houve duas bolas na intermediária sem sobra de ninguém do nosso setor defensivo. Na segunda delas, bola esquisita e falha do Renan Ribeiro. A entrada do Dudu ajudou demais na qualidade dos passes no meio campo. Daniel já estava exausto e com repertório gasto. Mas foi o Magnata que de novo pôs alguém na cara. Dessa vez o popozudo colocou a bola pra dentro. Assim como no primeiro gol, o empate levou o adversário pra cima e não soubemos muito como lidar com isto. Ainda perdemos duas chances, mas jogar em quinze minutos não é nada muito além de desespero. E no desespero não há futebol.
Não. Eles não aprendem. Mas o recado continua. O Mineiro acabou. Os times da roça aqui, são diferentes do restante do país.