quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ruim, mas nem tanto...


Olhando o título e a imagem ao lado você pode pensar que é a minha opinião sobre esse cara. Não, amigo. Muito antes pelo contrário...

Uma das poucas boas notícias no Galo ultimamente: o Tchô está voltando. Já está em fase de (re)condicionamento físico após a longa parada devido à fratura que sofreu na pré-temporada (mais essa em Juninho? Seriam os frangos castigo?).

Uma pena. Eu, e acho que boa parte da torcida do Galo, tinha muita esperança para esse cara esse ano. Acho que era a hora boa pra ele mostrar o futebol que lampejou principalmente durante a série B.

Mas, talvez por obra do destino, ele ficou fora de boa parte do ano e aí tá o Pet, que acredito, não sairá do time pra ceder lugar a ele. E, sinceramente, talvez seja melhor assim. Não só pela qualidade do Petkovic.

Conversava com o Gus no início do ano e minha tese sempre foi de que esse ano tão peculiar não renderia(á) nada pra nós. Traduzindo, não ganharíamos o mineiro (pq esperar ganhar o brasileiro é assinar atestado de burrice...). E isso por um simples fator: a pressão. Ano de Centenário, como já disse, por si só, já é "pesado". A pressão está no próprio ambiente. E a torcida impaciente como está, ih, aí nem se fala. (Eu já comecei a falar um pouco dessa relação torcida x galo. Depois volto neste assunto. Mas, só pra esclarescer, acho que temos toda a razão de cobrar títulos. Natural. O problema é a FORMA que fazemos isso. Continuo esse papo depois...).

Voltando ao Tchô, eu dizia que talvez fosse melhor ele não assumir "a 10" nesse ano, mesmo, exatamente por causa desse "ambiente" extremo de cobrança impaciente, desgovernada e desorganizada (alô "organizadas" do galo!!!). Isso só lhe faria mal. Não creio que ele tenha condições (leia-se experiência) de absorver isso.

Já o Pet, não. Cara rodado, experimentado e calejado. Mata no peito a falazada e "dêxa ardê", como diria rafael de Ktita... No final do ano ele pica a mula e azar. Arrumou onde jogar uma peladinha e ainda ganhou o dele. Bão dimais né?!?

Isso sem dizer que a volta do Tchô significa mais uma possibilidade de armação de jogadas, já que hoje não temos ninguém, além do próprio Petkovic, pra fazer essa função (ah, vai me dizer que oc viu o Almir fazendo isso? Se ao menos os técnicos percebessem que o Renanzim num é atacante...).

Melhor assim. Ano que vem talvez seja um ano menos complicado pra carregar a 10 do glorioso. Enquanto isso, eu continuo acreditando que o Tchô ainda vai dar alguma coisa na meia-cancha do galo.

3 comentários:

Gus Martins disse...

A volta de um bom jogador DA BASE é fundamental também pelo fato de que, como todos sabem, o campeonato é longo demais. E banco é coisa que nós não temos. E sabemos que, no caso do Tchô, a contusão foi mero azar (que feio, heim, juninho!).
Esse pode ser um jogador a entrar quando o Pet não estiver (e, seja por cartão ou por contusão, isso irá acontecer).
O mesmo comentário não vale para as 'novas contratações'. Sabendo da lotação do departamento médico e do histórico de incompetência da diretoria em contratar, não é de se admirar que esses resíduos do palmeiras estejam completamente bichados. (alguem se lembra do jamelli? e outros...)
Então, que esses não bichados sejam bem vindos ao clube.

Jason Urias disse...

E não são somente os "resíduos do palmeiras". Os do vasco também. O tal do calisto nem jogou e já "piriga" entrar na faca...

É chover no molhado: enquanto a diretoria for medíocre, time medíocre. Matemática pura e simples.

Herberth Mendes disse...

Tem os resíduos de Santa Catarina também, o tal do Beto já tá no estaleiro. Acho que o Galo devia tentar um patrocínio igual o do Curíntia, com uma empresa de saúde, afinal tá parecendo mais posto médico do que clube de futebol mesmo. Os caras vem tudo machucado, quando recuperar já kbô o ano. Tchô é um menino da base, acho que são treze anos de Galo. Foi importante em 2006 vindo do banco com o Levi e no ano passado ficou meio apagado. Tomara que tenha chances de jogar em sequência pra recuperar o ritmo.