Trinta minutos do primeiro tempo. O placar apontava zero a zero. Com alguns passes errados dentro de campo, a torcida começa a vaiar o time do Flamengo. Qual é o nível de tolerância dessa torcida, cujo time ainda é o líder do brasileirão, tem feito uma campanha muito boa e tem um time bem armado?
Volto a citar nosso amigo Herbert e a concordar com ele que as vaias não são nada agradáveis e, se for pra ir ao estádio e vaiar, é melhor não ir. Pois bem. As torcidas organizadas do Galo abraçaram a iniciativa de alguns torcedores para não ir a campo. "Time medíocre, público zero". Protesto para esvaziar o mineirão (por dentro) não entrar, não colocar faixas e mostrar o quanto toda tolerância tem limite. (lembrando aqui o comentário de Eliana na última resenha).
Assim, todo torcedor, de organizada ou não, foi chamado a participar do protesto, não entrar no mineirão e, se possível, protestar do lado de fora do gigante da pampulha, abraçando-o simbolicamente no começo da partida.
Como já tenho feito isso, de não ir ao mineirão, e agora morando fora de BH já não iria mesmo, aderi ao protesto não assistindo e nem ouvindo o jogo. Não sei como foi, a não ser pelo pouco que li na internet. E, sinceramente, nem quero saber.
O resumo da partida pra mim é o seguinte: Não fez mais do que a obrigação. Não me venham com papo heróico de que o time virou um placar adverso. Ainda assim não fez mais que a obrigação. Se tomou dois gols estúpidos, nada mais lógico do que corrigir a estupidez. Pelo menos, dessa vez conseguiram.
Vencer é sempre bom, afinal, 'esse é o nosso ideal'. Mas pra honrar o nome de Minas, ainda falta muito! Ainda tem um longo caminho pela frente.
Contudo, ainda fiquei de alguma forma decepcionado. 6500 pagantes pra mim foi muito, muito para uma torcida carente, muito para quem quer protestar, muito pra quem se diz insatisfeito. E desejo que não aconteça como sempre na torcida atleticana, que acostumou-se a contentar com pouco.
Essa vitória NÃO foi suficiente para minimizar os motivos do nosso protesto. Protestemos sim, e mais e mais! Continuemos não enchendo o estádio, enquanto não tivermos retorno disto (motivo para ver o galo é nossa paixão, e isso sempre teremos, mas precisamos de um retorno de dentro de campo e de dentro das salas da sede de Lourdes).
A minha tolerância está lá em baixo. Não serei comprado com uma vitória sofrida contra um time mediano.
E a sua?
Volto a citar nosso amigo Herbert e a concordar com ele que as vaias não são nada agradáveis e, se for pra ir ao estádio e vaiar, é melhor não ir. Pois bem. As torcidas organizadas do Galo abraçaram a iniciativa de alguns torcedores para não ir a campo. "Time medíocre, público zero". Protesto para esvaziar o mineirão (por dentro) não entrar, não colocar faixas e mostrar o quanto toda tolerância tem limite. (lembrando aqui o comentário de Eliana na última resenha).
Assim, todo torcedor, de organizada ou não, foi chamado a participar do protesto, não entrar no mineirão e, se possível, protestar do lado de fora do gigante da pampulha, abraçando-o simbolicamente no começo da partida.
Como já tenho feito isso, de não ir ao mineirão, e agora morando fora de BH já não iria mesmo, aderi ao protesto não assistindo e nem ouvindo o jogo. Não sei como foi, a não ser pelo pouco que li na internet. E, sinceramente, nem quero saber.
O resumo da partida pra mim é o seguinte: Não fez mais do que a obrigação. Não me venham com papo heróico de que o time virou um placar adverso. Ainda assim não fez mais que a obrigação. Se tomou dois gols estúpidos, nada mais lógico do que corrigir a estupidez. Pelo menos, dessa vez conseguiram.
Vencer é sempre bom, afinal, 'esse é o nosso ideal'. Mas pra honrar o nome de Minas, ainda falta muito! Ainda tem um longo caminho pela frente.
Contudo, ainda fiquei de alguma forma decepcionado. 6500 pagantes pra mim foi muito, muito para uma torcida carente, muito para quem quer protestar, muito pra quem se diz insatisfeito. E desejo que não aconteça como sempre na torcida atleticana, que acostumou-se a contentar com pouco.
Essa vitória NÃO foi suficiente para minimizar os motivos do nosso protesto. Protestemos sim, e mais e mais! Continuemos não enchendo o estádio, enquanto não tivermos retorno disto (motivo para ver o galo é nossa paixão, e isso sempre teremos, mas precisamos de um retorno de dentro de campo e de dentro das salas da sede de Lourdes).
A minha tolerância está lá em baixo. Não serei comprado com uma vitória sofrida contra um time mediano.
E a sua?
6 comentários:
Eu também não serei comprado com uma vitória dessa. Inegavelmente importante.
Mas o que rolou ontem no mineirão corrobora o que venho dizendo aqui desde o início do ECE. Não vá ao mineirão pra avacalhar. SE o estádio estivesse cheio ontem, divideódó que o galo tinha virado. A torcida não teria deixado...
"Não vá ao mineirão pra avacalhar" sou eu quem tem dito aqui no ECE, mas é idéia parida pelo Beth, como disse o gus na resenha...
Comprado! Eu?! E lá tem dinheiro esse time? Bom quanto ao jogo assustei quando vi a cara do Gallo totalmente atônito e sua incerteza e dúvida fora captado pelos microfones que beiravam o gramado, pois os 6500 torcedores presentes não foram suficientes para poder abafar tamanha decepção. Algo tinha que ser feito, mesmo sem muito recurso Gallo aos 29 minutos chama Pet...instruções? Tenta jogar bola. Não é que Gallo foi feliz, pois Pet mostrou aos companheiros que Galo é raça é atrevimento, então logo nos seus primeiros instantes ele cruza uma bola fantástica que encontrou Gedeon no meio do caminho. Mas aquilo ainda era pouco para ele então mostrou o que é ser atrevido e saiu driblando a zaga e só parou porque lhe derrubaram. Mas ainda faltava algo, pois eram 22 chutes contra 2 do Coritiba até o momento. Passaram alguns minutos do segundo tempo e C. Prates se redimia na zaga após o gol contra que fizera devido o mau posicionamento da zaga e começou a pagar pau em cima de Serginho e Vinícius que saíra para entrar Eduardo. De cara já mostrou ofensividade que parava nas mãos de Vanderlei que fizera uma ótima partida. Então em um toque de cabeça para pequena área de M. Araújo deixando Eduardo com a responsa de empurrar a bola para dentro e virar o jogo. Mas aí voltou o velho jeito Galo de ser, um time que se contenta com pouco e acha que já está rumo a Tóquio. Quanta mediocridade em ver a zaga passar a bola entre eles sendo que eram 11 contra 9. Por isso não me vendo por esse futebol de várzea que o Galo vem apresentando e que numa partida onde o placar poderia ser maior o que se conseguira foi erro desnecessário a ponto de Pet tomar seu terceiro cartão amarelo e ficar de fora contra o Botafogo. E agora? O que fazer?
Respeito total e cordialmente a posição de quem vá ao campo, só que cansei. Minha última ida ao Mineirão foi no Atlético:Vasco, outubro passado. Daí em diante fui no stadio 2x: no Jogo das Estrelas no Campo do 7 e no Iron no Palestra.
Só volto a ver partidas in loco do Atlético se o Ziza trouxer o Gallardo e/ou o Ricardinho.
E penso seriamente em estender a manifestação a ptº de nunca mais ir à Pampulha, tipo, só voltar a um jogo do Galo qdº o club tiver stadio próprio.
[]s
Como nunca fui frequentador assíduo do mineirão mesmo (principalmente nos primeiros 15 anos de minha vida em que não morei em BH), ainda não cheguei a esse ponto.
Mas não discordo. Uma hora dá no saco!
E esse Ziza já deu.
Como o Jason tem lembrado, ele tem tentado trabalhar na parte administrativa, sem a qual o clube não funciona.
Mas como já deixou claro que não entende de futebol, deveria passar essa bola pra outro que entenda do ramo. Mas que entenda mesmo, porque o Sr. Alexandre também não é desses.
Contratar diretor do américa é o mesmo que contratar jogador de quinta... (não é mesmo, castillo, feltri, Augustin.. e cia..)
Acho que a hora é de demonstrar que já deu no saco mesmo, que nós temos uma paixão imensa pelo clube e é exatamente devido a essa paixão que apoio o protesto de não ir a campo.
Como disse ao Gus, cuidar da saúde administrativa do Galo é essencial e, nisso, o Ziza tem que ser reconhecido. Não vamos também ficar batendo no cara só porque tá todo mundo descendo a lenha...
O seu grande erro é não incrementar o time de futebol, pô!, que é o que interessa! Sem time de futebol competitivo, fica muito mais difícil sanear o clube. E, como disse o Gus, incrementar o time de futebol passa, inclusive, em se delegar atribuições a quem entende de futebol.
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