domingo, 21 de setembro de 2008

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Nático

- O que vale mesmo são os 3 pontos, né? (foto: Superesportes)


Dos males o menor.
Aliás... não era bem esse ditado.
Dos péssimos, o menos ruim.
E, depois que o digníssimo senhor Presidente "solicitou a possibilidade de defecar e retirou-se do recinto" (pediu pra cagá e saiu fora) a torcida começou a retornar ao estádio. Preocupante. Porque câncer é assim. Você retira uma parte. Motivo de comemorar. Mas nem tudo são flores. Será que o organismo se recuperou completamente? Nosso organismo alvinegro acho que não.

Édson: O bom e velho camisa 1. Em quem NÃO podemos confiar.
Mariano: Os defeitos de sempre com as consequências de sempre.
Marcos: Péssimo. Gordo. Estabanado. Sem técnica.
Vinícius: Salvo pelo gol. Ainda acho o melhor da zaga. O que não significa nada.
César Prates: Sem comentários.
Rafael Miranda: Limitado como sempre, mas disposto como sempre também.
Serginho: Muito atrapalhado no jogo. Tentou ajudar bastante, mas se embolou demais.
Marcio Araújo: Quanto ele recebe pra atrapalhar o jogo?
(...) Era pra ter entrado alguém no lugar dele, mas não entrou. Aliás... ele não poderia ser titular.
Renan Oliveira: Pela primeira vez jogou na posição certa. Mas ainda rendeu pouco. O gol ajudou.
(Castillo): Ficou perdido na área (e fora dela.) participou do gol. Mas sem um centro avante, ficou mesmo deslocado.
Marques: Que tal procurar a fila do INSS?
(Gedeon): Não produziu nada. Nem os famosos chutes a gol. (que nem sempre vão no gol).
Lenílson: Na posição certa já não tem ajudado. Imagina jogando de centro avante.
(Petkovic): Que tal uma parceria com o Marques? na fila...

Marcelo Oliveira: 0 (zero)! Ok. sempre defendi. Mas repito. Treinador certo, na hora errada. Mas já que aceitou estar lá, tem que assumir e ter pulso. Escalar Marcos, Cesar Prates e Márcio Araúijo não dá mais. E mexer mal é coisa de amador.

Vamos ao jogo.
Apito final. 2 x 1.
Eu poderia muito bem resumir a partida assim. Porque basta.
Mas como não tenho vergonha na cara, vou repetir o que tenho visto a cada rodada.
Péssimo futebol. De ambas as equipes.

Primeiro tempo foi aquele sofrimento. O galo mostrando toda sua fragilidade na zaga, incompetência no ataque e apatia no meio campo.
O adversário por sua vez, se aproveitou (pouco) da nossa ruindade. E fez um gol, dado pelo nosso goleiro.
O empate aconteceu em uma circunstância qualquer. Já que o jogo não apresentava nada de criativo e/ou produtivo.
Segundo tempo foi pior. Já não sofria mais pelo galo. Mas pelo futebol. Poucas vezes vi algo tão deprimente em campo. E no final das contas, o Galo empurrado pela ruindade maior do Náutico, fez a virada. Em outro lance ocasional.

Não é desprezar os gols nem o placar. Mas isso é o mínimo que se espera de um time que já foi grande.
Mas o nível da partida foi horrível. E por isso disse. Dos péssimos times que estavam em campo, venceu o menos ruim. O que, aliás, é o consolo do torcedor alvinegro no que se refere à luta contra o rebaixamento. Tem muito time mais preparado e disposto a ir pra segundona do que o Galo.

Por outro lado, é de se louvar a vitória. 3 pontos é o que interessa no campeonato. E dada a mediocridade da equipe, assumo que não posso mais exigir outra coisa. Vamos vencer. Futebol, quem sabe ano que vem.

6 comentários:

Unknown disse...

Por acaso vcs não acharam estranho o fato do Marques não poder jogar semana passada e ontem ter corrido mais que em todo resto do campeonato?
E o Lenílson de centro-avante foi foda mesmo.
Abração
Felipe

Jason Urias disse...

Metástase. É esse o nome que se dá quando o câncer se espalha para outros órgãos do corpo.

É isso que a saída do Ziza causou.

E a tristeza é muito grande, porque ver a torcida se comportar assim, verdadeiramente, dá um desânimo absurdo. Ver que a maior parte da torcida não entede que é PARTE de tudo isso que está acontecendo causa uma desesperança danada. Perceber isso é vislumbrar um futuro não muito diferente do presente.

O mesmo serve para o comando do clube. Mesmo comportamento, mesma desesperança.

É, meu galo, "o trem tá feio"...

Gus Martins disse...

Não só achei estranho o Marques ter se "recuperado" assim, como também o Pet, que além de tudo fez corpo mole e já deu sinais de que sartará fora de novo... no fim do jogo já tava naquela de romário, segurando a perna.

Ainda resta um pouco de esperança porque apesar de serem 12000, em se tratando de Galo esse ainda é um número pequeno.
E, para os 6000 a mais (em comparação aos últimos) pode ter sido algo meio catártico mesmo. Foram porque já não aguentavam ficar sem ir. Então tinha 2 motivos. A saída do ziza e o preço dos ingressos.
Mas que depois dessa catarse, voltem todos à realdidade.
O protesto continua!

Breno Souza disse...

Até quando vamos esperar o ano que vem para ver um galo melhor? Até quando vamos nos satisfazer apenas com uma vitória em uma final do mineiro contra o time rival? Até quando vamos aturar o vai vem da diretoria com sua corja montada fazem do clube um local para lavar esse dinheiro sujo que circula pela cidade... Até quando eu não sei, mas até quando a torcida vai insistir em não continuar um protesto que tende a dar resultados!?!?!?!?!?! Perguntas e mais perguntas quem sabe a resposta? Está um tanto embaraçoso falar de nosso time tão amado por nós, porém com a recíproca totalmente falsa. O que diria R. Drummond em suas crônicas?

Flay Ferreira disse...

Além de medíocre, aquilo que sempre disse: previsível. Gus e Breno sabem disso. Assitindo ao jogo, depois de uma ausência de poucos minutos, perguntei:Já saiu o gol do Náutico? Não se passaram cinco minutos e foi o que aconteceu. Pior foi um cruzeirense dizer "o Galo vira, porque o Náutico é pior!" Se será sempre assim, por que assistir aos jogos do Galo? Não tenho mais motivação, motivo e muito menos saco! Me resignei nesse meu estado de "coma" de torcedor. Não torço mais, nem menos, nem o mesmo, até a cura aparecer. E como está difícil...

Anônimo disse...

Bem fiz eu que me recusei a assistir e fiquei comendo e bebendo na boa, embora o coração, esse traiçoeiro...
"Ai, meu coração que não entende o compasso do meu pensamento".