domingo, 14 de setembro de 2008

Galo no Divã: Ipatinga 3 x 2 Atlético MG

Do EM. Esta imagem não é só do jogo. Mas de todo o campeonato.

É impressionante o quanto a mediocridade do Clube Atlético Mineiro nos permite, a cada rodada, a cada notícia absurda, a cada comentário cretino dos nossos representantes da imprensa, resumir sempre o clube com uma palavra. E não carece de maiores explicações.
Comecemos por esta: Medíocre.
Temos dito com bastante frequência uma outra: Covarde.
O que digo sobre ontem, vale também por 99% do que a equipe mostrou no campeonato:
Previsível

Edson: Previsível. Está melhorando, mas nunca operará nenhum milagre (como o diego) e não sabe sair bolas.
Mariano: Previsível. Não sabe cruzar. Tentou o jogo inteiro pra acertar um. Na verdade foi um erro que deu certo.
Marcos: Previsível. Alguém ainda discorda de mim no que tenho dito sobre ele? Revejam o 2º gol do ipatinga.
Leandro Almeida: Previsível. Completamente desorientado, não se posiciona bem. E, a cada 1000 tentativas, faz um gol. Assim, até eu.
Calisto: Previsível. Mas ainda assim, surpreendente. Pra menos, claro. Calixo.
(César Prates): Previsível. Ruim que doi. Jogou melhor que o calixo. O que não significa NADA.
Rafael Miranda: Previsível. O mesmo joguinho de sempre. Tenta ajudar a equipe, mas é tão limitado quanto os demais do setor.
Serginho: Previsível. Corre, briga, parte pra cima. Mas não tem técnica. Nem parceiros no setor.
Márcio Araújo: Previsível. Desprezível. Não passo mais a mão na cabeça. Daqui pra frente é só chumbo grosso!
Lenílson: Previsível. Meia armador, sem velocidade e/ou criatividade e/ou técnica é isso.
(Pedro Paulo): Previsível. Não o jogador, mas a situação em que entrou. Aquela altura num faria nada. E não fez.
Jael: Previsível. Tem muito o que aprender ainda sobre posicionamento na área.
(Castillo): Previsível. Não sabe se arrumar pra bater pro gol. Mas há uma ressalva...
Renan Oliveira: Previsível. Escalado em posição errada, joga errado.

Marcelo Oliveira: Previsível. Mexe mal e demora muito para fazer as alterações. Alguém duvida?
Então vamos ao jogo.
Primeiro tempo, o time do galo pouco ameaça. Fica com a bola pra lá e pra cá, o que num jogo de futebol, até onde conheço, não adianta de nada. Não chuta no gol porque não tem atacantes capazes de armar um bom chute. Não chegam em condições de marcar porque não tem laterais que cruza, porque não tem meias criativos e competentes. Enfim, o setor ofensivo não faz nada.
E não fez.
Do meio pra traz, impera a desordem! Uma lateral peca por não ajudar o ataque. A outra peca por prejudicar a defesa. O cara foi tão horroroso o tempo todo, deu gols para o adversário e nada aconteceu com ele. Então aqui abro um parênteses.
Wanderlei é só um. Felipão é só um. Muricy é só um.
Os demais são completamente limitados. Mas o pecado maior é não ter noção dessa limitação. É assim, pois que eu ressaltava uma das qualidades do Gallo. Que não tinha medo de mostrar a cara, assumir que errou e mexer nos momentos precisos em que os jogadores demonstram maior fragilidade. Coisa que o Marcelo, que sabe mais de posicionamento que o outro, não faz. Se esconde atrás de uma posição tradicionalista estereotipada de treinadores imbecis (como o Parreira) que só podem mexer após os 15 do segundo tempo. Será que o Gallo não teria tirado o Calixo aos 30 do primeiro e contribuido para uma possível reação? Fecho Parênteses.
Márcio araújo, este que não pouparei mais nas críticas, fez um estrago. Não ajudou em nada no ataque e deu gols (sim, no plural) para o Ipatinga. Eles acabaram fazendo 'só' um, mas que o M.A. bem que tentou entregar outros de bandeja.
Segundo tempo foi aquele corre corre onde os outros setores mostraram a cara. O Marcos eu me recuso a comentar sobre ele. Mas lembro que é quem usa a tarja de capitão. O que esperar então dos demais?
Se o problema e a necessidade era fazer gols, por que o Lenílson que nada criou (e o M.A) que atrapalhou, não saíram do time?
Mas, previsível que é, o treinador optou por substituir um atacante por outro. Sendo que, pela característica de ambos, talvez tivéssemos melhor sorte em vê-los jogando juntos. Jael e Castillo, sendo acompanhandos pelo Renan (em sua real função).
Os 4 gols do segundo tempo foram meramente obra do acaso. No caso do galo, fez porque uma hora qualquer time faz gol no ipatinga.
No caso dos alviverdes, fizeram gols porque: Existe o Márcio Araújo, Calixo, Marcos, etc. E esses aí mosntram que também uma hora qualquer time faz gol no ipatinga... as goleadas que o digam.

Não, eu devo estar completamente enganado. São delírios ou qualquer outro tipo de alteração na minha percepção do mundo real. Deve ter sido mesmo um grande jogo, como disseram os comentaristas da emissora em que eu acompanhava o jogo. Deve ter sido uma partida digna de um clássico, das Minas Gerais, como disse outro. O ipatinga não faz gol em ninguém, mas mete 3 no galo. E eu, provavelmente me engano em achar que o time alvinegro é tão ruim. Poxa, foi má sorte, não é?

Se resumimos, por vezes o clube atlético mineiro (em minúsculas, porque time pequeno se escreve com letra pequena) com uma palavra, uso das três últimas citadas para falar de toda a situação.
A mediocridade do galo reside na previsibilidade com que escancaram toda a covardia. Dentro E fora de campo.

E o torcedor? Costumamos resumir chamando-nos de PUTAS.
hoje acrescento uma palavra (que sentimos, mas nem sempre assumimos).
Humilhados.

5 comentários:

Jason Urias disse...

Não há nada o que se acrescentar à resenha.

Fico por aqui.

Unknown disse...

Concordo com quase tudo.
Quero comentar apenas sobre o treinador. Cansei de escutar o Marcelo dizendo que o primeiro gol desestabilizou a equipe. PQP!
Mas não posso concordar que o Gallo faria melhor. Talvez desse a cara a tapa, mas fazer melhor é outra coisa.
Ai que saudades do Procópio, do Márcio Mixirica (sem exagerar), do Dinho (lembram deste), Thiago Feltri e etc.
E troca o PUTA por VAGABUNDA HUMILHADA, porque provavelmente estarei no mineirão no próximo jogo... hehehehe
Abração a todos.
Felipe

Gus Martins disse...

Acrescento outra coisa. Esse papo de que raça ganha jogo já foi por água abaixo há muito tempo. (e o serginho ja deve ter percebido isso).

Ou o cara sabe jogar bola ou não sabe.

Concordo. O gol não estabilizou porcaria nenhuma. O time do ipatinga é muito feio e se assusta com qualquer coisa. E nem isso o galo conseguiu fazer.

Não tenho ido ao cinema. Será que é sobre isso que fala o filme lá do Ensaios sobre a Cegueira?
Tudo bem.. sei que é do Saramago. Mas como também não li o livro, será que foi sobre o galo (seus torcedores e treinadores) que ele escreveu?

Breno Souza disse...

Acho que não tem mais nada a postar aqui nesse blog enquanto as coisas melhorarem. Não é omissão nem covardia, como mesmo foi dito aqui outrora: O Time do Galo deixo de ser time grande a muito tempo e com isso adversário nenhum entra em campo com medo da ofensividade do Galo. Deu pra ti... eiê... Baixo astral...eiê... Vou pra Afonso Pena Txhau!!!

Gus Martins disse...

Discordo, mas respeito.

O time (aliás, o clube) não tem merecido nenhum elogio, deixou de ser mesmo clube grande.
Mas é o clube que amo. Dessa forma, não é caridade e nem bobagem da minha parte soltar o grito da garganta e tentar, com meus meios, ajudar a buscar de volta o MEU GALO!
Não é altruísmo ou falta do que fazer. Grito porque esse é meu dever. É minha obrigação enquanto atleticano doente/lúcido!

** Vai pra afonso pena? Lugar de Puta. E lugar de puta também é o mineirão (ou a sede de lourdes, onde estão os filhos dela).