Ser ou não ser?

Belo Horizonte (Ainda sobrou um tiquim de fosfato...) – Galaiada, seguinte: estava eu pensando acá com meus botões sobre as eleições à presidência do CAM, relembrando todas as confusões e problemas surgidos nestes últimos dias e comecei a me perguntar sobre os motivos de cada candidato ao pleito. O que será que faz com que três pessoas desejem se tornar presidentes do Clube Atlético Mineiro? O que há neste cargo que seduz estas pessoas?

Adiante. O galo está uma verdadeira bomba e não seria natural que houvesse uma certa resistência a assumir tal cargo? Um presidente renunciou e todos os outros quatro possíveis na linha de sucessão também abandonaram o barco. Não é no mínimo intrigante que haja três pessoas querendo assumir um compromisso que tem se mostrado um verdadeiro abacaxi gigante?

Será que eles estão motivados por um suposto status que o cargo confere? Aliás, há benefícios? Certamente sim, ou não haveria um cidadão sequer em sã consciência pleiteando a vaga.

O que será? Seria a exposição midiática excessiva uma possibilidade de benefício próprio (o Itamar não sei, mas o Alexandre Kalil e o Sérgio Bias Fortes são empresários)?

Os vários e vários problemas do Clube já não seriam motivos suficientes para “espantar” qualquer um?

E, depois de tantas perguntas, mais uma que talvez possa ajudar a responder as outras: se algum de vocês tivesse a possibilidade de concorrer à presidência do Galo, você o faria? Por quê? O que os motivaria?