Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press
Belo Horizonte (Rotor, anti-chamas, velas, ponto de ignição... Logo agora?) – Chegou o segundo “reforço” do galo: Bebeto de Freitas. Tido como homem de confiança do presidente e seu amigo, mostrou que o discurso está afinadaço. A conversa é a mesma, aquele papinho de “parceria com a torcida” e coisetale... Ao menos é indicativo que eles estão afinados. (Teriam ensaiado?)
As idéias do novo Diretor Executivo (DE) do clube não são novas, mas, nesses tempos de mudanças mais que necessárias, parecem ser, ao menos, uma nova oportunidade pra que tais coisas realmente aconteçam.
Entretanto, antes de dizer que será necessário encontrar uma forma de “o atleticano efetivamente ajudar o clube a se financiar”, é preciso estabelecer uma ordem para os acontecimentos. Projetos como o sócio-torcedor são muito interessantes e já se mostraram viáveis em clubes brasileiros e, não tenho dúvidas, no Galo tem condições de se tornar eficaz. Mas para se atingir sucesso nesta empreitada é preciso muito planejamento, muita paciência e, acima de tudo, uma mudança radical de mentalidade. Aliás, mudança de “status de relação”.
Isto significa mudar a forma como a diretoria enxerga a torcida e vice-versa. Este discurso pronto de que a torcida do Galo é a mais fiel e mais apaixonada já causa uma certa “ziquizira” (ao menos em parte da torcida. Convenhamos, no final das contas, nós sabemos que, apesar dos 50K, a relação jogo x bilheteria já não é mais a mesma!) e demonstra que a mentalidade não evolui. Para que projetos como estes sejam eficazes, é preciso que 1) o clube veja o torcedor como um investidor a quem se deve prestar conta dos investimentos, buscar os melhores negócios para os objetivos da “organização” e 2) que o torcedor, como investidor, seja responsável e maduro para fiscalizar e colaborar com o crescimento da organização.
As idéias do novo Diretor Executivo (DE) do clube não são novas, mas, nesses tempos de mudanças mais que necessárias, parecem ser, ao menos, uma nova oportunidade pra que tais coisas realmente aconteçam.
Entretanto, antes de dizer que será necessário encontrar uma forma de “o atleticano efetivamente ajudar o clube a se financiar”, é preciso estabelecer uma ordem para os acontecimentos. Projetos como o sócio-torcedor são muito interessantes e já se mostraram viáveis em clubes brasileiros e, não tenho dúvidas, no Galo tem condições de se tornar eficaz. Mas para se atingir sucesso nesta empreitada é preciso muito planejamento, muita paciência e, acima de tudo, uma mudança radical de mentalidade. Aliás, mudança de “status de relação”.
Isto significa mudar a forma como a diretoria enxerga a torcida e vice-versa. Este discurso pronto de que a torcida do Galo é a mais fiel e mais apaixonada já causa uma certa “ziquizira” (ao menos em parte da torcida. Convenhamos, no final das contas, nós sabemos que, apesar dos 50K, a relação jogo x bilheteria já não é mais a mesma!) e demonstra que a mentalidade não evolui. Para que projetos como estes sejam eficazes, é preciso que 1) o clube veja o torcedor como um investidor a quem se deve prestar conta dos investimentos, buscar os melhores negócios para os objetivos da “organização” e 2) que o torcedor, como investidor, seja responsável e maduro para fiscalizar e colaborar com o crescimento da organização.
Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press
Por mais que tudo o que foi dito pareça utópico, isto nada mais é do que se tratar o assunto com seriedade, com responsabilidade. Em outras palavras, é profissionalizar o futebol. Simples? Não. Possível? Claro que sim.
Por mais que tudo o que foi dito pareça utópico, isto nada mais é do que se tratar o assunto com seriedade, com responsabilidade. Em outras palavras, é profissionalizar o futebol. Simples? Não. Possível? Claro que sim.
Mas, pelo que foi dito ontem na apresentação do BF, parece que ainda estamos disso tudo. Segundo o Kalil filho, o BF vai “auxiliá-lo em todas as funções, inclusive na negociação de jogadores”, papel que o Leão também exerce, é bom que se diga. Uai, mas e o full time do “Futebol”? Claro que é muito válido se aproveitar do prestígio que pessoas com o Leão têm no meio do futebol, mas isto não significa que não há a necessidade de uma pessoa que seja responsável por isso. É preciso distribuir tarefas a pessoas com competências para exercê-las.
As idéias que têm sido faladas para gerir o Atlético são interessantes. Não se pode negar que o Kalil é bem intencionado e que ele quer, sim, levantar o Clube. É preciso admitir que não é uma tarefa fácil e que ele e toda a diretoria precisarão, muito, da ajuda da torcida.
Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press
Mas, Kalil, cuidado com declarações como esta: “Quero dizer à torcida que, nesse orçamento que estou contando, ela é a única coisa que eu não preciso negociar.” Acreditar que a torcida permanece assim tão fiel pode ser um erro. Pra que eu (e vários outros) volte(mos) ao estádio, você vai ter que negociar, sim. E muito.
8 comentários:
Discurso afinado ou falta de reertório?
Fico mais com a segunda. Acho que já deu no saco essa história de parceria com torcida. Quero parceria é com quem vai ajudar o clube (e sabemos que a torcida tem atrapalhado). A parte da torcida que realmente ajuda, dará seu apoio em campo desde que o time mereça!
E olha só: Vieram com o papo de que não dá pra trazer barca de jogadores e que aquele que trouxerem será conhecido pela torcida. Será que só eu que não conheço o tal Júnior, que foi inutilizado no mengo e no grêmio?
Mais uma vez acho que começaram mal.
Concordo com o jason.
Não espere que não será preciso negociar com a torcida. Será preciso sim e não será fácil, diante de tudo que ainda têm feito!
Concordo. Falta de repertório.
E, não se preocupe, porque nem eu, nem você nem a torcida do flamengo e nem a do grêmio conhecemos o tal junior.
Bicho, e o kra ainda fala isso:
“O Atlético está tentando trazer jogador que, na hora que chegar, vocês não perguntem de onde veio, quem é esse?”
É impressionante como os discursos são totalmente afinados, levando em consideração todas as peripércias feito nesse ano que se finda. Chegamos a conclusão temorosa: Ano que vem vamos sofrer!!!
Bom, em falar em Júnior...cheguei acreditar que seria o rei das praias, até esse já jogou mais que esse outro carioca que assina com o galo. Será que vamos passar pelo mesmos problemas de 2008? Será que vamos novamente ficar nos trancafiando em casa em protesto contra tanta falta de profissionalismo? Bom, não quero ser o marrento ou o pessimista, vou aguardar as tais grandes contratações. Ah cuidado Freudianos, pois kalil reclamaou que o blog do Estado de Minas já está queimando o DE antes da hora.
uai, breno, vi essa reclamação do Kalil não! Onde?
Seguramente! Falta kaliliana de repertório.
E descumpriu a palavra em menos de 3 dias...
O Jr. agora terá a obrigação de se mostrar um baita volante! Pra isso passar batido...
Tb comigo o estadista precisa negociar 1) relançar o Sócio-torcd., só q desta vez com direito a voto, e antes de maio; 2) pagar do próprio bolso o preju que nós levamos nos passes do Cicinho e Ramon; 3) lançar campanha p/ tirar Pádua Abreu do Conselho e levá-lo a ser consid. persona non grata no CAM.
Mui bem observada a questão da relação mudar seu status!
Uma amiga comentara no início do ADC: «- O sócio-torcedor depende e muito de uma gestão de marketing proativa, que veja como essencial para o clube esse relacionamento com o torcedor, e de uma estrutura que possa suportar esse relacionamento... Infelizmente o Mkt do Galo acha o passaporte melhor, porque antecipa receita, e não se tem que "aturar" o torcedor...»
Qt° ao full time tb há motivo pra ceticismo. Entrevistado em set/out pela Tv Horizonte, o candidato AK-47
youtube.com/watch?v=vbG76iPAKWc
teria dito que ele mesmo[:o] seria o Diretor de futbol. Quiçá estivesse só brincando. Tomara...
Borusso,
quem é o tal Pádua Abreu?
Jason,
é o Evandro, Diretor Financeiro do CAM de 01 a 03. Aquele que "se esqueceu de" depositar o FGTS do Cicinho 3 meses seguidos.
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