MAIO
Começamos, com alguns meses de atraso, pelas ‘comemorações’ do centenário alvinegro. Sim, comemorações entre aspas mesmo! Porque apesar de nós, os criadores do blog, termos inaugurado com um texto que contava a história de nossa paixão, os bastidores nos empurravam pra indignação. E foi esse o tema da outra postagem do mês. O brasileirão já começava mal, dentro e fora de campo.
As expectativas com o comandante Gallo ainda eram boas. Suas mudanças vinham surtindo efeito. Por outro lado, as burradas da diretoria aconteciam uma atrás da outra. Saída do Danilinho pra entrada do Beto que logo se machucou. Em meio a resultados ruins, começamos também a ‘mandar a real’ na torcida. Foi só o começo. E o mês se fecha com o agora ex-presidente dando explicações. Explicações?
Esperanças renovadas para a sulamericana. Em vão. Continuamos fregueses do bota. A galera já não tava suportando. E houve a lavagem da sede, na esperança de que a sujeirada fosse embora. Nessa época também saiu o primeiro ensaio, do mal-estar na cultura atleticana. Sugestivo, não? 3 derrotas, incluindo uma goleada e a derrota pras marias.
Mês com maior número de posts. Já estamos com Marcelo Oliveira. Apesar do nosso apoio, entrou no lugar errado e na hora errada: Na fogueira. Algumas boas goleadas nas costas, inclusive para o bota, novamente. Fora da sulamericana, o velhinho bigodudo começava a dar sinais que poderia ‘sartá’ fora do barco. Algo positivo? Sim. O publico de 3697 contra o Goiás. Parecia ser uma nova tomada de atitude da torcida.
Começamos com reflexões. Claro, diante de tanta sujeira, as roupas precisavam ser limpas. A ATCAM vinha se consolidando como importantíssimo movimento em prol do nosso Galo. Os resultados ruins (incluindo vitória para o lanterna rebaixado, marionete das marias) continuavam. No fim das contas, renúncia do presidente falastrão. E um nome conhecido começava a se tornar mais forte.
OUTUBRO
Na turma do Bate-bola, Emanuel Carneiro: "É o Galo, Roberto. Quanto mais muda, mais continua a mesma coisa". Foi assim que o Jason começou as reflexões do mês. E a coisa se estendeu. Por mais que o Kalil dissesse que não seria presidente e que não voltaria a ‘mexer’ com o futebol do galo, lá estava formalizada a eleição deste que foi também aclamado pela torcida. No meio disso tudo, o Jason fez também um ótimo ensaio sob a perspectiva da teoria do caos. Qualquer semelhança NÃO é coincidência.
Do lado de fora, o Presidente começou a arregaçar as mangas. Quis botar ordem no galinheiro. Do lado de dentro, o treinador também botou banca. Fez o time ao seu estilo e, dentro das possibilidades (poucas) do elenco, espantou o fantasma. Mas não houve integração. E ao final do mês, não sabíamos (sabíamos sim) como seria o ano seguinte. Sabíamos sim. Que o presidente não queria o treinador e que não havia planejamento até então. Enquanto isso, em SP, víamos um show de profissionalismo.
Fim do campeonato. Um time que não aspirava nada não conseguiu nada. Sul-americana vale sim, e o Inter RS provou isso. Mas para um time que não se prepara, a perspectiva é que se repita os últimos anos, infelizmente. E começa o vai e vem. Mais vai do que vem. Saem o treinador e vários cabeças de chuteira. Entra um treinador renomado e bom de serviço, porém muito caro pra nossa realidade. E os jogadores? Se não há jogos, não há notícias de dentro de campo. Sobram especulações. E carecemos ainda mais de reflexões. Pois papai Noel já deu a volta no globo e sequer passou perto da cidade do galo. Às vésperas de terminar o ano e começar outro certame, não temos um time.
Em suma. Terminamos o ano como começamos. Sem planejamento, sem definição, sem time, sem perspectiva. E com uma torcida cegamente apaixonada que diante dos dois novos velhos heróis totêmicos (o presidente e o treinador) se curva mais uma vez aguardando a redenção para o fatídico ADC.
E você, do que mais se lembra?
Um comentário:
Gus,
não tenho nada para lembrar desse ano trash que passou, mas posso falar das coisas que eu quero esquecer...
Feliz 2009 para todos blogueiros.
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