SFSF 10ª Rodada

(Nem Secos, Nem Molhados. Apesar de reduzido e nada pomposo, começamos assim o Festival de Inverno de Itabira...)

Só assisti mesmo nosso jogo. E os 30 minutos finais do massacre no Barradão. Pouco vi, muito gostei. Coisas a comemorar, de um lado e de outro da tabela. Outras a se preocupar, principalmente dos que estão perto de nós.

Palmeiras 4 x 1 Náutico

Barueri 3 x 1 Coritiba

Avaí 1 x 2 Botafogo

São Paulo 2 x 2 Flamengo

Atlético PR 3 x 2 Internacional

Grêmio 3 x 0 Corinthians

Cruzeiro 0 x 3 Atlético MG

Fluminense 0 x 1 Santo André

Vitória 6 x 2 Santos

Sport 1 x 0 Goiás

A demora do post não foi à toa. E minha espera não foi em vão. Com alguns resultados, e sperei a virada da noite (e mais tantas horas) para que outra dança começasse. Como era previsível, ela aconteceu na Vila e nas Laranjeiras. Eu torci para que o pé de uva não fosse mandado embora do Flu, pelos serviços prestados (ao adversário). No caso do Santos, o que faltou ao Mancini não foi (só) um bom elenco. O que esperar de um time que joga maior parte das fichas no Mádson? (as outras, bem jogadas no Kleber). O que faltou foi ele ter Carteirinha da Irmandade, do grupinho de treinadores horrorosos que pulam de galho em galho dos ditos grandes. Suspeito, porém que daqui a pouco entrará pro time. Ah, onde (ou quando) vamos parar com esta dança?

Nós que (por enquanto) não temos nada com isto, só rimos na rodada. O APR que já assinava o passaporte pra segundona resolveu nos ajudar. O timão do Viúvo gordo tomou uma coça. O empate do atual campeão foi bom para deixá-los cada vez mais longe (ainda tenho medo da história recente) e para os urubus não encostarem.

Das coisas a se preocupar: O Palmeiras vai indo. E como disse o Beth, sempre aprontam pelos lados de cá. O Vitória já está enchendo há muito tempo. E ganharam todas lá, onde jogaremos daqui a duas rodadas.

Fizemos a lição de casa. Disse na resenha que faltam ainda grandes confrontos, pois não tivemos um forte adversário. O Gabriel questionou quem seria este adversário. Prometi outra questão: Com o futebol brasileiro às traças, com 8 shows de horrores a cada 10 partidas, realmente parece não haver este tal adversário encarnado em uma só equipe, regular e infalivelmente por todo tempo. Mas o Jason adiantou.

O que penso agora é que existem (e existirão) situações que exigirão que encarnemos o lugar de grande time. O lugar de time que se prepara para o acaso, de ter um time pequeno jogando bem, de ter um adversário surpreendendo em jogadas, de ver o treinador do outro lado mexer as peças e modificar o andamento do jogo. Pois então devo reconhecer que já tivemos desafios deste tipo. E não foram contra os grandes times (Grêmio, Marias sub-reservas). Foi contra Santo André, Barueri, Avaí... Estes exigiram de nós a postura de um time grande, vencedor, forte, vingador. Mas não sustentamos a posição.

Pois aí reforço minhas críticas e minhas exigências. Não temos um time realmente competitivo, preparado para enfrentar – senão um grande clube – um grande desafio, um grande campeonato!