Só vi o segundo tempo. Mas foi de dar gosto. Não serei afoito para dizer que vi um monte de craques despontando. Mas vi uma equipe bem montada, jogadas interessantes e sobretudo uma ousadia de encher os olhos por parte do ataque. O 1 x 0 Ficou até barato. Tivemos outras chances, bolas na trave e poucas ameaças. Mas valeu o título. E, apesar da nossa displicência por muito tempo aqui no FEF, aplaudimos os meninos do Galinho no Tetra da taça BH!
*O Jason que esteve in loco, fará os devidos adendos, para o Galinho e também para o Galão!
De Serginho para Renanzim: "Você foi o Cara, rapá"!
Aranha: Participações importantes. Mais seguro e nenhuma culpa nos gols.
Carlos Alberto: Repetiu o Máricio Araújo. Não tivemos lateral e além de tudo tomou muito nas costas. A pior consequência foi no gol de empate.
Welton Felipe: Jogou bem na zaga. Saiu muito pro ataque, sem comprometer, mas acho que exagerou. E, se pretende chegar à área, precisa aprender a finalizar. Aquele gol fez falta.
Werley: Seriedade de sempre. Joga simples, fácil, sem aparecer e prejudicar.
Thiago Feltri: Boa participação nos jogos. Precisa de mais força no pé quando tem oportunidade do arremate a gol.
(Wellington Saci): Jogou com as duas pernas. Conseguiu dar um gás além do que o Feltri já tinha ajudado.
Renan: Voltou a atuar bem, não subindo tanto e, portanto, não protagonizando lances de lerdeza.
Jonílson: Fechou o meio o quanto pode. Mas não foi sempre. No geral, esteve bem.
Serginho: A despeito dos gols e passes de outros jogos, pra mim este foi o melhor. Porque subiu quando podia e cobriu o meio quando necessário.
Evandro: Não prejudicou, mas também não se encaixa no estilo de jogo que pede nosso ataque.
(Júnior): Homem para segundo tempo? Entrou muito bem, ofereceu perigo e se movimentou melhor que nas outras partidas.
Éder Luis: Bem na movimentação. Pouco participativo na área e não ofereceu riscos em finalizações.
(Renan Oliveira): Pouco tempo para mostrar o que poderia ser mostrado em pouco tempo. Salvou o time.
Diego Tardelli: Esteve mais à vontade para fazer seu jogo. E fez.
Celso Roth: Queimou minha língua em vários momentos. Na escalação do Evandro eu pensei: Agora só falta ele substituir pra por o Jr. (enquanto os demais - Tchô e Renanzim - continuam sem chance). Dito e feito. Mas o Jr. rendeu. Eu desejava a entrada do Tchô, por achar que sua qualidade do chute poderia nos ajudar. Ele coloca o Renanzim no ataque. E dá certo. Na entrevista, ele solta um monte de pérolas, de lucidez e compreensão de que sua insatisfação ainda existe. Assim como seu bom trabalho. (Se alguém ouviu, sabe o que é. Se conseguirmos, colocamos aqui pra quem não escutou).
Na teoria, no papel, na tabela, o jogo parecia fácil. E por obrigação, deveríamos fazê-lo assim. Ambiente favorável, de conquista de título e tudo o mais. Um bocado de pressão e após alguns bons lances e pequenos sustos, dois gols num tapa. Estava dada a largada para um placar elástico - mais do que prevíamos nós aqui.
Algo de estranho ocorreu, porém, neste meio, que me pareceu levar o time a considerar o jogo ganho. E a pressão deu uma aliviada. Poderia até ser normal do futebol, não fosse o troco dado em seguida pela equipe paranaense. O primeiro gol do Coxa, que deveria ser um sinal de alerta, talvez não tenha sido encarado assim. Terminado o primeiro tempo em vantagem, ainda saímos 'bem na fita'.
No segundo tempo, porém, a idéia de 'jogo ganho' passou a me preocupar mais. Muitas chances desperdiçadas com o luxo de colocarmos um zagueirão trombador na frente do goleiro - pra perder o gol. Mal presságio. Pensando positivamente, o gol era questão de tempo. Mas, na lei do futebol, se não fizemos, o Coritiba fez. E pior, usando da nossa arma. Na velocidade do ataque adversário e na paralisia de nosso setor defensivo, tomamos uma ducha de água fria. Pois o jogo não está ganho até que acabe, não é, moçada? Meu desespero já tinha tomado conta. Mas o jogo também não está perdido (nem empatado) até que acabe, não é Gus?
Aí vem o treinador tirar um atacante, colocar um meia que há várias rodadas não pisa no gramado e trocar o lateral por outro com uma perna só. Que nada. Os dois (três) mudaram o rumo trágico da coisa. Muita correria do Saci, até que numa dessas cruza pela esquerda. Sem o desespero do zagueirão, sem a precipitação de um centroavante qualquer, Renanzinho usa sua técnica de meia para, com tranquilidade, definir a 9ª vitória.
Ufa! Semana de descanso, pros jogadores ouvirem - e atenderem - o que o Celso tem dito. E o que tem sido falado, honestamente, tem me agradado bastante.
Diego Tardelli: Esteve mais à vontade para fazer seu jogo. E fez.
Celso Roth: Queimou minha língua em vários momentos. Na escalação do Evandro eu pensei: Agora só falta ele substituir pra por o Jr. (enquanto os demais - Tchô e Renanzim - continuam sem chance). Dito e feito. Mas o Jr. rendeu. Eu desejava a entrada do Tchô, por achar que sua qualidade do chute poderia nos ajudar. Ele coloca o Renanzim no ataque. E dá certo. Na entrevista, ele solta um monte de pérolas, de lucidez e compreensão de que sua insatisfação ainda existe. Assim como seu bom trabalho. (Se alguém ouviu, sabe o que é. Se conseguirmos, colocamos aqui pra quem não escutou).
Na teoria, no papel, na tabela, o jogo parecia fácil. E por obrigação, deveríamos fazê-lo assim. Ambiente favorável, de conquista de título e tudo o mais. Um bocado de pressão e após alguns bons lances e pequenos sustos, dois gols num tapa. Estava dada a largada para um placar elástico - mais do que prevíamos nós aqui.
Algo de estranho ocorreu, porém, neste meio, que me pareceu levar o time a considerar o jogo ganho. E a pressão deu uma aliviada. Poderia até ser normal do futebol, não fosse o troco dado em seguida pela equipe paranaense. O primeiro gol do Coxa, que deveria ser um sinal de alerta, talvez não tenha sido encarado assim. Terminado o primeiro tempo em vantagem, ainda saímos 'bem na fita'.
No segundo tempo, porém, a idéia de 'jogo ganho' passou a me preocupar mais. Muitas chances desperdiçadas com o luxo de colocarmos um zagueirão trombador na frente do goleiro - pra perder o gol. Mal presságio. Pensando positivamente, o gol era questão de tempo. Mas, na lei do futebol, se não fizemos, o Coritiba fez. E pior, usando da nossa arma. Na velocidade do ataque adversário e na paralisia de nosso setor defensivo, tomamos uma ducha de água fria. Pois o jogo não está ganho até que acabe, não é, moçada? Meu desespero já tinha tomado conta. Mas o jogo também não está perdido (nem empatado) até que acabe, não é Gus?
Aí vem o treinador tirar um atacante, colocar um meia que há várias rodadas não pisa no gramado e trocar o lateral por outro com uma perna só. Que nada. Os dois (três) mudaram o rumo trágico da coisa. Muita correria do Saci, até que numa dessas cruza pela esquerda. Sem o desespero do zagueirão, sem a precipitação de um centroavante qualquer, Renanzinho usa sua técnica de meia para, com tranquilidade, definir a 9ª vitória.
Ufa! Semana de descanso, pros jogadores ouvirem - e atenderem - o que o Celso tem dito. E o que tem sido falado, honestamente, tem me agradado bastante.
5 comentários:
Para mim continua valendo a emblemática frase escrita pelo Jason:"Caminhada, aliás, típica atleticana: incerta, claudicante, raçuda".
O jogo de hoje foi mais um episódio desta assertiva, mas enfim triunfamos.
Como disse o Caixa: "bica eles bicudinho".
Dez dias de descanso vai ser bom pra nós torcedores também, haja coração.
Tomara que o Renan volte a aparecer com mais frequência no time.
Tá faltando uma distinção mais apropriada ao Galinho heim!
Já foi feita a distinção no post acima...hehehe
O q eu vislumbro de positivo é a possubuilidade do Galo não perder nenhum jogador ( no caso o Tá tá tá) e ainda dentro do elenco ter a consolidação de outros como o RO.
Continuo achando q tem q investir num zagueiro e num outro volante q tb faça a função de meia ( me lembro q o Fabiano q foi p o Sport nos seria de muita utilidade).
De toda forma acho q esta molecada alguém pode de imediato ir se ambientando no time de cima....vamos aguardar o andar da caruagem que passa enquanto as rapozas dão chilique...ui!
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