terça-feira, 4 de agosto de 2009

Saudades do que não vi


Belo Horizonte (Êita inverno esquisito!) – Todo atleticano sabe o significado e o poder de algumas palavras. Massa, Paixão, Raça e Amor evocam imediatamente sentimentos muito parecidos entre nós. O mesmo ocorre com alguns nomes: Cerezo, Reinaldo, Marcelo, Paulo Isidoro, João Leite, Luizinho, Telê, Éder (Aleixo!) frequentemente nos remetem as palavras citadas logo acima.

Eles são personagens de uma das maiores equipes de futebol que este país já viu jogar. Todos já ouviram nossos pais, tios, avós, irmãos e primos mais velhos falarem sobre estes ‘anos dourados’ onde brilhavam estes nomes, verdadeira constelação.

Aqui no FEF, talvez pelo fato de termos sido privados pelo destino do prazer e da alegria de acompanhar a “máquina” alvinegra de perto, poucas vezes fizemos referências (quando muito, reverências) ao período que consolidou o Clube Atlético Mineiro como um dos maiores deste país continental.

Entretanto, temos a sorte de contar com blogueiros da ‘velha guarda’ como a Eliana, o Herberth e o Tom (responsável por este excelente texto, onde faz referência à máquina) para nos auxiliar e não deixar nosso passado glorioso tão de lado.

Mas é o Idelber Avelar, um mineiro atleticano apaixonado, quem define de forma majestosa o verdadeiro Time dos Sonhos alvinegro. Aquele time que até hoje é lembrado pelo ‘futebol arte’, até mesmo por nós, que não tivemos a sorte de vê-los em ação. Certamente, um time inesquecível nas mentes e nos corações alvinegros.

6 comentários:

Tom disse...

Grande achado Jason, texto e imagens.
Como é bom rever o último gol do Rei contra p PSG.
Curiosidade trágica : à época os franceses ofereceram a bagatela de 1 milhão de dólares pelo Rei, Elias Kalil não quiz negócio, Reinaldo ficou indignado e pouquíssimo tempo depois sofreu novamente nova contusão - talvez a definitiva - no seu perseguido joelho.
C'est la vie.....

Herberth Mendes disse...

Kalil não quiz, era um milhão pro clube e um pro jogador. Na opinião de Kalil a verba pro clube não podia ser igual a do Rei (que ficou puto @##%¨&* na época).Só um detalhe, Galo e Inter na primeira partida da semi-final de 80 foi 1x1 e não 2x2. Minha primeira derrota no Mineirão foi contra o Colorado, 1x2 na segunda fase do brasileiro. Engraçado é que meu pai falou na época, "preocupa não que lá nós ganhamos". Tinha essa história deles jogarem melhor aqui e nós lá em P.Alegre. Uma lembrança boa, naquele ano o Galo ganhou as duas no Beira Rio, além dos 3x0 na semi, 3x1 na segunda fase (meu pai sabia o que falava). Tomara que baixe aquele espírito e voltemos de lá esse ano com 3 pontos. Obs:faz tempo que só tomamos taca lá.

Tom disse...

Herberth já q somos meio q da mesma época eu desgraçadamente tava lá no empate contra os Coxas, nas semi de 85, o chamado jogo da ressaca, onde após perdermos de 1x0 em "coritiba" o pessoal voltou mais que comemorando a classificação e assim continuaram até a hora do jogo...reza a lenda....
Sobre Curitiba o Millôr é até hoje considerado persona non grata por lá. Motivo: certa vez escreveu que em tupi-guarani "ritiba" quer dizer do mundo....rsrsrsrs

Borusso disse...

Pode crer! O Mário Sérgio conta que no Beira-Rio ele apelou com o Pedrinho e foi xpulso, Atlético deu um vareio de bola ehehe...

Teimosia é gene recessivo kaliliano, o que nem sempre acaba bem. [:(]US$1 milhão naquele contexto...Zico foi vendido, no auge, por 2 milhas pra Udinese.

Jason e Biscoito Fino capricharam nessa! Mandou um antológico video! Pro Tournoi Int'l de Paris só qm estivesse bombando na época era convidado! Dá-lhe Galo Campeão \o/!

Millôr não perdoa uma né? Tom, o Leon Eliachar não era curitibano? Como ele reagiu à frase do colega?

Borusso disse...

Em tempo: não gosto do futebol-arte. Por otro lado, ser atleticano é tão bom que até os times que mais se aproximaram dessa condição; possuíam um alto teor de raça.

[em off]Ah sim! Tb comentei no excelente texto do Tom, publicado no Dia da Bastilha. No mais tardar à noite o coment. deve surgir, hehe.

Herberth Mendes disse...

Tom, aquela com os Coxas foi uma das mas sofridas, na nossa sina de sempre faltar um golzinho. Maldito Rafael, he he!