Galo no Divã: Atlético MG 1 x 3 Fluminense

("I am the eye in the sky
Looking at you
I can read your mind
I am the maker of rules
Dealing with fools
I can cheat you blind
And I don't need to see anymore to know that" Alan Parsons)

Pois bem. Não preciso ver mais nada para concluir o que já vinha concluindo desde que iniciou o certame. Mais uma vez, não iremos a lugar algum. Até tentei amenizar a coisa em meu pitaco, apostando um "glorioso" empate. Mas nem isto. Dinorah correu mais pra perto do Tom, único atleticano a marcar algum ponto neste fim de semana.

Vexame pro país inteiro ver.

Marcelo: Fez boas defesas. Mas será sempre um goleiro que tomará gols como aquele segundo

Coelho: Uma boa jogada de cara. E só.

(Ricardo Bueno): Entrou na fogueira. E não se deu bem.

Lima: Bem no mano a mano. Péssimo no conjunto.

Werley: Não tão bem no mano a mano, não tão ruim no conjunto.

Leandro: Todo mundo sai do time e ele continua.

Zé Luis: Barata tonta. Tentou ajudar, mas ficou nesse vai e vem.

Fabiano: Quando voltará a jogar?

(João Pedro): Apareceu tanto quanto aquele que substituiu.

Riacardinho: Bom primeiro tempo. No segundo, não existiu.

Júnior: Ainda acho que é melhor na lateral. Não produziu.

(Diego Macedo): Entrou no lugar errado, na hora errada. No lugar certo teve pouco tempo e fez pouco.

Muriqui: Deu uma de Tardelli.

Tardelli: Deu uma de Muriqui.

Luxemburgo: Como disse o Kalil, "Caiu o futebol, cai o preço também". Será que vale pro fexô? Só fez bobagem. Na escalação e nas mexidas.

Primeiro tempo de pouco futebol alvinegro. Mas antes que a torcida pudesse perceber o quanto jogávamos mal, logo de cara fomos ludibriados com um gol relâmpago. E daqueles de dar gosto, afinal, não é todo dia que o Coelho desiste de dar um bicuda da lateral,. troca passes e cruza nos pés do atacante. E não é todo dia também que o Muriqui não desperdiça a chance.

Pois bem. Gastei mais linhas pra falar do gol do que do restante da etapa. Porque o futebol apresentado não é digno de mais 'papel'. Foi um banho maria de encher o saco até o apito final.

Quem não estava tão bobo assim era o adversário. O tricolor não ficou assistindo o Galo jogar no primeiro tempo. Como percebeu as fragilidades atleticanas (e, além do nosso time, quem não as conhece????) o time das laranjeiras voltou com todo o gás. E não demorou pra que a zaga confessasse seu desentrosamento e o setor defensivo como um todo entregasse mais uma bola aérea. Até então, ainda havia alguma expectativa que o Galo reagisse. Mas, em outra bobeada da zaga, o zagueiro fica cara a cara com o goleiro que, limitado, não sabe se sai ou se fica. E, enquanto ele para no meio do caminho, a bola vai pro fundo das redes. Neste momento, passei a torcer pra Dinorah. Só faltava o empate, já que Muriqui tinha deixado o dele e o Muricy destruía o Luxa. Mas Tardelli resolveu jogar fora nossa última esperança, errando um gol debaixo da meta tricolor. E ainda não era o fim. O mal elemento que já foi Coelho e também Maria, finalmente marcou o seu contra o Galo. E não foi um gol qualquer. Bela jogada do Fluminense, desatenção da zaga, terceiro gol e mais um vexame em casa.

O Luxa havia dito, no jogo contra o Prudente, que o Galo sob seu comando havia jogado mal apenas aqueles 45 minutos. Agora, temos mais 90. Peraí. Tá querendo enganar a quem? O time de hoje apresentou o MESMO futebol de grande parte do campeonato Mineiro. E, como o próprio Fexô tem feito questão de frisar em seus fracassos, Brasileirão NÃO é a mesma coisa! A verdade é que jogo bom mesmo, só fizemos contra o Santos, no Mineirão. Fora isto, foi um monte de jogos de várzea perpassados por alguns lampejos de futebol.

Concordei com a saída de um e de outro. Ainda que fossem úteis em alguns momentos, tínhamos argumentos - financeiros e técnicos - para não permanecer com eles. Mas volto a perguntar: Quem vem? Se minha preocupação antes era de formar banco, volto à estaca zero e questiono se esse ano teremos time.