Belo Horizonte (Que seja a despedida da apatia também.) – Pelo menos ninguém pode dizer que o Galo não mantém um padrão. Assim como o jogo do Olímpico, no último a realizado no Gigante da Pampulha o time do bestial (termo que começa a tomar uma outra conotação...) iniciou a partida insinuando alguma reação, algum padrão tático.
Amarga ilusão. Após os minutos iniciais, os velhos defeitos foram pouco a pouco mostrando a cara e a desorganização tomou conta.
Amarga ilusão. Após os minutos iniciais, os velhos defeitos foram pouco a pouco mostrando a cara e a desorganização tomou conta.
Tem mais gente levantando as mãos pro céu, também...
Aranha: esse despacho com os pés tem sido um Deus nos acuda.
Jairo Campos: Vai sonhar com o Misael por um bom tempo
Lima: o mais Lúcido naquela bagunça toda.
(Wendel): Uma sombra do jogador do time júnior. Muito parado, movimentando-se pouco. Tentou umas duas ou três jogadas, sem sucesso. Apesar da má partida, ainda é cedo pra pegar no pé, torcida...
Werley: Uma (as)sombra(cão) do que já foi.
Coelho: Apesar de alguns passes errados, fez boa partida. Mas o preparo físico continua péssimo
Diego Macedo: Começou como volante, jogando bem e apoiando pela direita junto ao Coelho. Terminou como lateral esquerdo mais perdido que cego em tiroteio. Mas essa é pra conta do fexô.
Rafael Jataí: de novo totalmente perdido. Um ‘cerca Lourenço’ danado.
Leandro: Razoável na marcação. Péssimo no apoio, sua função no esquema.
(Ricardo Bueno): quem?
Ricardinho: há muito tempo vem jogando mal. O que ameniza, muitas vezes, é sua capacidade de acertar passes e de proteger a bola. Mas isso é pouco demais pra que tem a função de ajudar os atacantes. No segundo tempo não existiu.
(Neto Berola): Jogou poucos minutos e foi o melhor em campo. Aprontou alguma confusão pra até então tranqüila zaga adversária mas sozinho fica muito difícil.
Muriqui: Muito marcado.
Tardelli: Muito marcado. Muito afastado do gol. Tem errado passes demais.
Já no primeiro tempo ficou claro que o time cearense não iria facilitar. Com a defesa bem postada com seus três zagueiros, dificultou bastante a vida do ataque atleticano. O lateral direito deles, Osiel, obrigava o Leandro a ficar preso na defesa e isso fazia com que o Ricardinho jogasse muito sozinho ali pelo lado esquerdo do ataque. O Tardelli até que tentou dar uma força por ali, mas não teve jeito. O Vanderlei tentou corrigir este problema colocando o Wendel para jogar ali, mas ele não produziu muito. Só com a entrada do Neto Berola no segundo tempo é que os defensores dali tiveram algum trabalho.
O velho problema dos erros de passes ficou evidente já no início da partida. Jataí jogando muito mal, O Diego Macedo tentava dar algum apoio para o Coelho pelo lado direito, mas isso criava espaços naquele lado da defesa atleticana e foi dali que saiu o cruzamento para uma cabeçada perigosa do atacante cearense. Neste lance, o Werley o acompanhou por toda a jogada e ele, ainda assim, conseguiu fazer o cabeceio. O Ricardinho, apesar de mais isolado, travava demais o jogo e isso facilitava muito vida da defesa Vovô. E o primeiro tempo terminou com aquela sensação de jogo embolado no meio-campo, sem ‘um pingo’ de criatividade da nossa parte.
Quando foi anunciada no telão a saída do Lima, o Herberth coçou a cabeça e disse: “Werley no miolo da zaga. Ai, ai, ai!” A mudança de esquema tático (do 3-5-2 para o 4-4-2) não surtiu o efeito esperado e o jogo continuava amarrado no meio-campo. O Coelho melhorou e até criou algumas oportunidades pela direita, além de duas faltas que levaram algum perigo.
Mas, novamente quando o Galo esboçava uma reação, pelo lado direito, o Misael partiu sozinho pela esquerda e, quando teve a companhia do Jairo Campos, deu-lhe uma entortada daquelas. Aí foi só levantar na área para o Washington fazer. A ‘rádia’ disse que ele estava impedido.
Daí em diante foi aquela agonia. Erros de passes, apatia e falta de criatividade do time do Luxemburgo que, aliás, invejou o título de professor pardal do ex-maria Adilson Batista colocando em campo quatro atacantes (Tardelli, Muriqui, Ricardo Bueno e Neto Berola, o único que produziu alguma coisinha). Quantidade, Fexô, não sinônimo de qualidade e ainda que tivéssemos 11 atacantes em campo seria difícil criar algum problema para o goleiro deles.
Como disse o Herberth, “esse time não tem padrão tático nenhum, não tem organização e, se não arrumar esse meio-campo, sei não”.
Que venha o Méndez, o Daniel Carvalho e os misteriosos selecionáveis do Kalil. Porque, do jeito que está aí, vai ser difícil.
E que o Luxemburgo faça valer os números que ele ‘gritou’ aqui quando chegou. Porque duas vitórias em sete jogos está muito longe dos 80% de vitórias em sua carreira.
Que haja, mesmo, sobra de caixa. Porque, paciência, já não tem sobrado não.
Jairo Campos: Vai sonhar com o Misael por um bom tempo
Lima: o mais Lúcido naquela bagunça toda.
(Wendel): Uma sombra do jogador do time júnior. Muito parado, movimentando-se pouco. Tentou umas duas ou três jogadas, sem sucesso. Apesar da má partida, ainda é cedo pra pegar no pé, torcida...
Werley: Uma (as)sombra(cão) do que já foi.
Coelho: Apesar de alguns passes errados, fez boa partida. Mas o preparo físico continua péssimo
Diego Macedo: Começou como volante, jogando bem e apoiando pela direita junto ao Coelho. Terminou como lateral esquerdo mais perdido que cego em tiroteio. Mas essa é pra conta do fexô.
Rafael Jataí: de novo totalmente perdido. Um ‘cerca Lourenço’ danado.
Leandro: Razoável na marcação. Péssimo no apoio, sua função no esquema.
(Ricardo Bueno): quem?
Ricardinho: há muito tempo vem jogando mal. O que ameniza, muitas vezes, é sua capacidade de acertar passes e de proteger a bola. Mas isso é pouco demais pra que tem a função de ajudar os atacantes. No segundo tempo não existiu.
(Neto Berola): Jogou poucos minutos e foi o melhor em campo. Aprontou alguma confusão pra até então tranqüila zaga adversária mas sozinho fica muito difícil.
Muriqui: Muito marcado.
Tardelli: Muito marcado. Muito afastado do gol. Tem errado passes demais.
Já no primeiro tempo ficou claro que o time cearense não iria facilitar. Com a defesa bem postada com seus três zagueiros, dificultou bastante a vida do ataque atleticano. O lateral direito deles, Osiel, obrigava o Leandro a ficar preso na defesa e isso fazia com que o Ricardinho jogasse muito sozinho ali pelo lado esquerdo do ataque. O Tardelli até que tentou dar uma força por ali, mas não teve jeito. O Vanderlei tentou corrigir este problema colocando o Wendel para jogar ali, mas ele não produziu muito. Só com a entrada do Neto Berola no segundo tempo é que os defensores dali tiveram algum trabalho.
O velho problema dos erros de passes ficou evidente já no início da partida. Jataí jogando muito mal, O Diego Macedo tentava dar algum apoio para o Coelho pelo lado direito, mas isso criava espaços naquele lado da defesa atleticana e foi dali que saiu o cruzamento para uma cabeçada perigosa do atacante cearense. Neste lance, o Werley o acompanhou por toda a jogada e ele, ainda assim, conseguiu fazer o cabeceio. O Ricardinho, apesar de mais isolado, travava demais o jogo e isso facilitava muito vida da defesa Vovô. E o primeiro tempo terminou com aquela sensação de jogo embolado no meio-campo, sem ‘um pingo’ de criatividade da nossa parte.
Quando foi anunciada no telão a saída do Lima, o Herberth coçou a cabeça e disse: “Werley no miolo da zaga. Ai, ai, ai!” A mudança de esquema tático (do 3-5-2 para o 4-4-2) não surtiu o efeito esperado e o jogo continuava amarrado no meio-campo. O Coelho melhorou e até criou algumas oportunidades pela direita, além de duas faltas que levaram algum perigo.
Mas, novamente quando o Galo esboçava uma reação, pelo lado direito, o Misael partiu sozinho pela esquerda e, quando teve a companhia do Jairo Campos, deu-lhe uma entortada daquelas. Aí foi só levantar na área para o Washington fazer. A ‘rádia’ disse que ele estava impedido.
Daí em diante foi aquela agonia. Erros de passes, apatia e falta de criatividade do time do Luxemburgo que, aliás, invejou o título de professor pardal do ex-maria Adilson Batista colocando em campo quatro atacantes (Tardelli, Muriqui, Ricardo Bueno e Neto Berola, o único que produziu alguma coisinha). Quantidade, Fexô, não sinônimo de qualidade e ainda que tivéssemos 11 atacantes em campo seria difícil criar algum problema para o goleiro deles.
Como disse o Herberth, “esse time não tem padrão tático nenhum, não tem organização e, se não arrumar esse meio-campo, sei não”.
Que venha o Méndez, o Daniel Carvalho e os misteriosos selecionáveis do Kalil. Porque, do jeito que está aí, vai ser difícil.
E que o Luxemburgo faça valer os números que ele ‘gritou’ aqui quando chegou. Porque duas vitórias em sete jogos está muito longe dos 80% de vitórias em sua carreira.
Que haja, mesmo, sobra de caixa. Porque, paciência, já não tem sobrado não.
20 comentários:
Parece que o Atlético se acostumou a errar....
A verdade veio a tona, não temos um time, temos um projeto ainda no papel.
e como engana esse Atlético....
Eu dizia que o time campeão Mineiro, e vencedor do primeiro dos dois duelos contra o santos (a época), era uma das melhores equipes do futebol Brasileiro...Tolice.
Pegue a ficha, e veja quantas vezes vencemos de times ditos ''grandes'' esse ano.
Grande, não apenas no sentido de tradição, mas elenco, estrutura, formação etc..
Falta técnica, falta qualidade, faltam peças...
E eu agradeço ao mistério, por continuar um mistério...
1 mês pra reformular.
Ainda curtindo a boa ressaca do Camping Rock, acompanhei só pela rádia. Dormi mais da metade do primeiro tempo. Acordei no segundo nem sei porque (mas porque eu dormi eu sei).
Como pitaquei na quarta feira, foi uma facílima goleada de 1x0. Só que errei de lado (mais uma vez).
O saldo de um gol negativo parece que foi lucro.
O que me deixa intrigado: Tínhamos um volante que jogava de lateral direita (e era criticado por todos nós por não saber jogar na função). Aí o "lateral original" começa a jogar. Contratamos outro. Depois dispensamos vários volantes, inclusive o volante-lateral. Sem ninguém pra jogar, colocamos o Lateral-direito recém contratado pra ser volante. No meio do caminho, ele vira lateral esquerda.
Não só não temos padrão de jogo, como não temos padrão de escalação.
Quem entende de improviso é músico de Jazz. Jogador de futebol não. E Luxa, tampouco.
O presida vem e diz: O Galo não precisa de vergonha, não precisa de raça. Precisa de time.
Mais um pra assinar a patente da Roda.
Avenida, ano passado alguns para-quedistas (como escreve essa palavra?) apareceram (e não mais voltaram) no FEF pra me tacar pedras, quando no meio da temporada disse que não chegaríamos à Libertadores.
Meu principal argumento era: Não ganhávamos de nenhum dos grandes. E a história se repete...
"Que seja a despedida da apatia também". by Jason "The King"
"E no meio do caminho tinha uma Copa". Elen CAM by Twitter
"... o comportamento foi ruim, e tenho que me incluir também. É preciso tomar algumas medidas, e teremos tempo para isso” W. Luxemburgus - site UAI
E é só.
@drgetulio " Pedro Paulo, Jonilson, Evandro marcaram gols, Roger é artilheiro do Brasileiro... O fim está muito proximo". Twitter
A pergunta: "O que será que será?".
Pior que o pedro paulo marcou contra as meninas xD
Só "vi" da "rádia" o jogo, e entendo os motivos pra dormir, gus...
Gostei da atitude da torcida no jogo. Mesmo perdendo por 1x0, ainda tentaram incentivar(escutava cantando algo de incentivo pro time), e souberam demonstrar a indignação na hora certa.
Novamente o gus com suas ótimas pérolas xD
Finalizando, como bem disse o Jason, que seja a despedida da apatia.
Gente, eu tô cansado de ser atleticano. É sério. E olha que tenho apenas 24 anos hein. Não quero nem imaginar o pessoal mais experiente. Porr*! Tô cansado de só ganhar mineiro uma vez na vida e outra na morte, de todo ano ser eliminado nas quartas-de-final da Copa do Brasil, tô cansado de ser freguês assíduo da zona e, pra fud*r ainda mais, tô cansado de ouvir conversa fiada de maria e não ter o que responder e/ou concordar.
Na boa, pra mim esquecer que algum dia torci pra essa merd* desse time tá facinho facinho. /prontofalei
Mamute , não se abata, isto é sindrome dos 24 anos, já , já vc faz 25 e fica tudo certo.
O pessoal 'experiente' se acostumou, pois experimentamos uma paixão pura, um amor incondicional; também, começamos a torcer num tempo em que o futebol era mais lúdico, os caras jogavam com o coração, não havia tanta cartolagem e torcida não era guangue. Hojem em dia o futebol virou comércio, compram pra vender e não pra montar time, alegra-se mais com a derrota do rival que com a vitória do próprio time. Mesmo assim, não é fácil deixar de ser Galo não, pode-se se exasperar, jurar que nunca mais, distanciar-se um pouco mas a paixão fica latente sob as cinzas, pronta a se reacender ao menor sopro de esperança. Ô,sina!
"Mamute , não se abata, isto é sindrome dos 24 anos, já , já vc faz 25 e fica tudo certo."
Cuidado pra não fugir pro lado "fofinho" da força nesse ano, mamute xD
Brincadeiras a parte, te entendo.
Sou um torcedor novo do galo, paixão que não vem do lar(pai cruzeirense...)
Nem sequer uma sula comemorei,
e ainda amargo as mesmas coisas que você. Mas como a Eliana disse, a paixão está pronta a se reacender ao menor "sopro de esperança".
Ah, mais uma teoria conspiratória.
O Luxa tem cara de ser o técnico que realmente quer mandar e desmandar dentro do clube(se é mesmo não sei, mas demonstra isso), será que não há um boicote ou algo do tipo? Porque por mais que o time não seja bom, mas certas apresentações foram ruins de doer.
Mamute, me desculpe a brincadeira , de toda forma foi um modo de te dizer q o Galo é que nem música. a gente até tenta abandonar a música , mas a música não abandona a gente.
Eliana falou precisamente tudo.
Anônimo soy yo que treinei mui bien e voy a jugar!
Ô, Mamute, a minha torcida pelo Galo é dessas também, nasceu sem estímulo, acho que até antes de mim. Como diz o Cacaso: "quando o amor tem mais perigo não é quando ele se arrisca, nem é quando ele se ausenta, nem quando eu me desespero, quando o amor tem mais perigo é quando ele é sincero".
Por isto q eu gosto daqui, até Cacaso rola.
Eu sei como é galera, concordo com todos vocês. Eu só tava precisando extrapolar minha raiva, o meu estado crítico de emputecimento. O que me deixa puto é ficar todo ano a mesma ladainha. Pq não assume que é time pequeno logo e pronto? Vou continuar sendo atleticano e gostando assim como nosso amigos americanos.É essa atitude de querer se mostrar grande e sempre acompanhada de um epic fail q me deixa indignado.
Apesar do pesares, eu sou atleticano. Afinal, só quem gosta que tem coragem de assumir e reclamar de certas coisas.
Esquenta não Mamute, inspire-se nos coments da Eliana, tá tudo alí.
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