quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Galo no Divã: Goiás 1 x 3 Atlético MG

("O pulso ainda pulsa..." só pra fechar a 'trilogia' Titãs)

Haja saudosismo dos anos 80... 
Mas esta é mesmo a palavra do atleticano.
Obina. Essencial

Fábio Costa: O que seria dele sem o Réver?
Rafael Cruz: Pediu pra defecar e saiu. Mas a merda já estava feita.
(Diego Macedo): Impecável. O primeiro a demonstrar vontade em mudar a história do jogo.
Réver: Belo futebol. Este sim pode continuar o que vem fazendo...
Werley: Não comprometeu e até conseguiu fazer sombra ao outro.
Eron: Totalmente perdido no primeiro tempo. No segundo cheguei a pensar que tinha saído.
Jataí: Sumido no jogo. Pelo resultado, vou dizer que é bom sinal.
Fabiano: Mesmo com sua 'grossura' e os sustos que dá, acabou sendo útil. É, o time tem que ter DOIS volantes.
Serginho: Incansável. seu grande adversário mais uma vez foi o posicionamento.
Jackson: Não foi bem, como todo o setor no primeiro tempo.
(Ricardinho): O segundo a demonstrar vontade em mudar a história do jogo. E foi quem a conduziu.
Neto Berola: Muito cai cai e pouco participativo. Mas foi o primeiro a operar a mudança. Aí jogou bem o final do primeiro e o segundo até sair.
(Diego Souza): Diego Souza do Galo. Mostra que tem técnica mas não quer jogar. Entrou, fez gol e não mais se apresentou.
Obina: Muita vontade e jogadas surpreendentes para o que conhecemos de sua técnica. O outro que operou a mudança.

Luxemburgo: Pela segunda vez seguida esqueceu o 3-5-2. Ponto pra ele (nós). Foi preciso nas substituições.

O jogo começa com aqueles mesmos elementos que me fazem querer deixar logo isto de lado e curtir 2 horas a mais de sono. A combinação entre chutão e bola aérea na área continua sendo desastrosa pro nosso time. Aos cinco minutos isto acontece, pega a defesa com as calças na mão e o lateral sem conseguir acompanhar comete a penalidade máxima. Tradédia a vista. A sorte é que o adversário (lanterna, não se esqueçam disto) é péssimo. E azarado. Aos 34, quase deram o golpe final. Mas sabe-se lá por que força estranha a bola bate no travessão, nas costas do goleiro e cruza a linha. Mas do lado de fora meta. Pros supersticiosos (dentre os quais desejei estar naquele momento) era um sinal. Uma sorte destas não estaria ali por acaso. Pois 3 minutos depois, o alvinegro que até então sequer tinha dado um chute a gol, consegue o seu primeiro de forma também inusitada. Obina dá 3 dribles que não costuma acertar e é parado com falta. Pênalti pro lado de cá também. Cobrança perfeita, empate, reação. Aí o time cresceu e poderia até virar. Mas acabou.

Não consigo entender porque diabos os caras lá só resolveram jogar depois que empataram a partida. Será que a vontade só vem depois da sorte? Não é possível. Será preciso ser castigado até encontrar alguma razão (como se não houvesse tantas...) para trabalhar direito?

O segundo tempo chegou mostrando que dá pra entrar em campo com outro espírito. E foi assim em toda a etapa complementar. Destaque para o Ricardinho que, além do que já vinha fazendo, tratou de mostrar a diferença clara entre um chutão e um lançamento. Ou dois. Pois dos pés dele saíram as bolas que permitiram ao Diego Souza amenizar sua situação e virar o jogo e ao Obina marcar mais um (não sem antes hesitar no chute, dar um drible errado, ser derrubado e conseguir outro pênalti).

Disto sobra algumas coisas. Talvez o fexô não tenha esquecido de todo como se fazem as coisas. Mas, por que não tem feito?
Se o time quiser jogar, joga. Mas por que não quer?
3 pontos preciosos. Não mudaram a situação do time, mas podem ser o começo. Só não esqueço que o adversário era ainda pior que nós. No fim de semana talvez não seja assim. Como começaremos (e manteremos) o jogo?

9 comentários:

Tom disse...

E o sem noção do Diego Souza levou o terceiro cartaõ amarelo. Haja....

Daniel Martins disse...

maldito segundo penalti! quase levei tmdr...
demais, não assisti o jogo, tava na facul. Mas... como o galo tem feito pênalti, não? Acho que é o 4º ou 5º no brasileirão.

Jason Urias disse...

Não vi nada e só ouvi um pedaço do segundo tempo.

O mais importante é que os três pontos "podem ser o começo". Precisam ser.

Já ouvi um monte de gente dizendo que o Ricardinho é jogador pra um tempo só, por causa da idade e do cond. físico. Será que ontem foi prova disso? Ou foi o 'susto' do banco que mexeu com os brios? (No caso do D.S., um sustinho só parece não ter sido suficiente, apesar do gol. Talvez seja preciso uma Experiência de Quase Morte pra que ele jogue bola.)

elianA disse...

A coisa anda tão ruim que me esqueci até do pitaco, que, com certeza, erraria. Depois de um estio prolongado, enfim uma chuvinha pra baixar a poeira, mas é necessário ainda cair muita água pra evitar um incêndio e fazer brotar alguma coisa.

Gus Martins disse...

É... a falta do Diego Souza foi totalmente dispensável.

Pode parecer chatice minha. Mas, no primeiro gol do Obina, o cara comemorou como quem tá jogando a urucubaca pros inferno... aquela coisa visceral mesmo!
O Diego Souza comemorou como se fizesse gol toda hora...

Tom disse...

ô Gus, o Kalil falou no especial do GaloCast que houve multas no elenco.
Este cartão sabidamente o terceiro foi a desforra meu fí.

Tom disse...

Agora, que coisa mais triste ter uma torcida orfã e ainda campeã estadual em 2008.

Tom disse...

Agosto negro.
o JORNAL DO BRASIL também acabou.

Jason Urias disse...

Sensacional.

A versão online signifiva Menos papel, menAs ARVRES derrubadas.