sábado, 6 de novembro de 2010

Em Campo: Galo x Santos

Belo Horizonte (Que 'apaguem' os santistas) - O jogo não começou lá com um ritmo muito forte je, aos seis minutos, apagão no estádio. Nove minutos sem luz até que o jogo recomeçasse e o Neymar mostrasse que não estava nada apagado.  Até minha avó sabe que o menino não pode ter tanto espaço para carregar a bola até chutar sem chances para o Ribeiro.

Mas, diferente do que vinha acontecendo, depois de tomar o gol, o Galo não se acuou, partiu pra cima do Santos e teve boa chance com o Tardelli num cruzamento do Rafael Cruz. O Obina estava muito marcado (assim como todo o ataque atleticano, é verdade), o Leandro não conseguia jogar com o Tardelli pela esquerda e o Diego Souza parecia estar com preguiça de ajudar o Cruz pela direita.

O maior problema para a defesa do Galo é que o 11 santista tinha liberdade demais, sem nenhuma marcação especial. O meio-ataque santista é muito rápido, envolvente e sempre que chegava próximo ao gol do Ribeiro, chegava com algum perigo.

Apesar de um certo domínio de território atleticano, a defesa santista marcava bem. Com isso, o time voltou a ter dificuldade em levar a bola ao ataque e, pra piorar, perdeu o Zé Luís.

Nestas horas é que se vê quem faz diferença. O Rafaeu Cruz, nestes últimos 2 jogos pelo menos, deve ter cruzado umas 200 bolas pra área. O Serginho recuperou uma no meio-campo, levou até a intermediária e conseguiu achar o Tardelli na área infestada de santistas. O nove galista 'casquinhou' de careca e empatou o jogo.

Como também não vinha sendo costume, o time melhorou após o empate. Mas, provavelmente por causa do campo molhado, nem Diego Souza nem Renan Oliveira conseguem melhorar a ligação com o ataque. O Renanzim até que se apresentou mais pro jogo, mas não foi lá "essa brastemp".

Faltando três minutos pra acabar a primeira etapa, mais outro apagão. Volta a luz, mais um 'tiquim' de jogo e intervalo.

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