quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Erros: lanternas para o futuro

Belo Horizonte (Olha o Fluminense, ó!) - Pois é. Há um ano uma das minhas preocupações era o custo x benefício da contratação do Luxemburgo. Um treinador caro, que não vinha conseguindo repetir o que sua história vendia e, no final das contas, apesar da esperança de dias melhores, prevaleceu a desconfiança. Contratamos um passado, e não um treinador.

Um ano depois, ao olhar para trás, não há muito mais a se fazer a não ser mergulhar no poço da humildade e tentar aprendar aprender ao máximo com toda a dificuldadem dificuldade, todo o transtorno e todos os erros vividos neste período.

A sorte é que o Dorival Júnior já sinalizou isso, dizendo exatamente que é preciso ser humilde e tirar lições do acontecido. Atitude inteligente de quem não foi a origem do problema, mas viveu na pele o amargor de suas consequências. 

A gente também aprende com as lições que o outro nos dá. Temos muito o que aprender com nossos erros, mas mirar nas Laranjeiras e extrair de lá tudo o que é útil pode ajudar a evitar os caminhos tortuosos deste ano que acabou.

Burrice é errar e não fazer deles os melhores professores.

8 comentários:

Breno Souza disse...

Pois é Jason.

Primeiramente os erros no segundo parágrados foram proposital? Se não, cara isso traduziu um efeito que o mesmo fala. Aprender com os erros.

Só que no futebol ás vezes não dá tempo de corrigir a tempo de se redimir perante aos seguidores fiéis. As consequÇencias são temerosas. 2005 não me deixa mentir.

É importante sim isso que você disse na linguagem empresarial isso se chama "Benchmarking" ou seja no sucesso se copia.

E vocÊ foi "felômenal" no que significa o que foi a contratação de Luxa: Contratamos um sonho não uma realidade.

E agora com as especulações de idas e vindas estão chegando sonhos ou realidades? Quando vamos priorizar os títulos? Deixamos de lado a Sula para enfatizar o mineiro. Como isso fica para quem tem que gerar receitas?

Enfim parabéns Jason pela análise, estou contigo e num abro. E jamais irei abrir para os malíciosos que aventurarem de fazer tradalho do Karilho.

Breno Souza disse...

Ah ignorem os meus erros, eu enquanto comentarista posso. rs. preguiça de reler.

Felipe Augusto disse...

em "pitaco" eu falei sobre essa situação de o Dorival "mudar" o pensamento de trabalho no Galo, o que é lamentável, pois se conclui que os diretores mesmo não cobram do time, o que deveria ser exigência no Galo acaba se tornando filosofia da trabalho do treinador.

(http://noticiagalo.blogspot.com/2010/12/38-rodada.html)

Daniel Martins disse...

De metodologias, de teorias, de 'pojetos' estamos cheios, falta a prática, a execução, bem sucedida.
Futebol, querendo ou não, é resultado.

Seja resultado de um jogo bonito ou feio, de jogadores caros ou competentes, o resultado é o mais importa...

Jason Urias disse...

Breno,

espero que desembarquem aqui na CG realidades encharcadas de sonhos. Sonhos de títulos, de vitórias, de conquistas. Porque, na verdade, tudo é sonho no início.

Mas, como disse o Daniel, não adianta ficar aí. Fazer do vislumbre fantasia é parar no tempo, estagnar-se. Daí é preciso botar em prática ações que realizem os sonhos.

E aí, Daniel, concordo contigo: o resultado é... resultado da prática! Mas ela também precisa ser cuidadosamente elaborada, se não, dá no que deu...

Acho que o Kalil vai tirar lições disso que aconteceu. Espero que tire. E acho que temos um técnico sensato o suficiente para reconhecer que entre um sonho e sua realização, existe um longo caminho a ser percorrido.

Flipe, o que aconteceu é que o Kalil deu carta branca ao Luxa. Valorizou demais o fexô (como quase todo atleticano). Sua palavra era a lei. Acho que esse foi o maior erro do Kalil.

É bom que o DJ tenha um posicionamento diferente sobre isso. Acho que ele entende bem qual é o seu lugar no sistema. Mas, pelo que entendi, as mudanças às quais ele tem se referido são relativas ao perfil técnico dos jogadores. Ele gosta de times rápidos e, convenhamos, isso o galo não foi desde a saída do Muriqui. Lembram do time do Roth no ano passado? Como ganhamos jogos por termos um ataque muito veloz?

Gus Martins disse...

Por falar em erros, estamos próximos de mais um.
( http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2010/12/10/noticia_atletico_mg,172214/volante-fabiano-deve-ser-o-proximo-a-renovar-com-o-atletico.shtml )
Não acho nada. Eu vi em campo que o Fabiano não dá.

Espero estar errado. Aliás, este ano "só" errei em uma coisa. Apostei que o Galo estaria rebaixado, desde agosto. Felizmente nisto eu me enganei. De resto, sei não...

** Ah, bêbado é o pior momento pra comentar qq coisa! hehe

elianA disse...

Mesmo com toda profissionalização, no futebol, brasileiro principalmente, é preciso também uma certa psicologia barata pra fazer as coisas funcionarem, usar métodos de motivação meio apelativos e saber tratar os egos. Tão falando na vinda do Jobson, um bom jogador, mas que não tem nada na cabeça, useiro e vezeiro de fazer besteiras, mesmo tendo tido uma chance de ouro recentemente. Se o 'Papai Joel' não deu jeito, será que o DJ o faria dançar conforme a música?

Jason Urias disse...

Tenho minhas dúvidas, viu, Eliana. Sinceramente, não queria ele agui no Galo não.

Já deu mostras de que não tá nem aí para as chances que lhê têm sido dadas e essa venda, por parte do Botafogo, tá com cara é de bota-fora...