De ponto em ponto o Galinho tá no papo.
Ops, desculpem. O Galinho anda destruindo por aí.
Está na semi final da taça BH, tendo vencido todos os jogos sem levar um golzinho sequer. Hoje despachamos o Coxa por 2 x 0.
Vi apenas o segundo tempo e, embora tenha gostado menos do que o jogo anterior, ainda assim deu gosto. E quando ainda vencíamos por um gol, os paranaenses pressionaram até. O treinador pos zagueiros e o medo de ficar como o profissional foi só aumentando. Mas o time, na verdade, apenas se protegeu. Continuou jogando bola e quando pode, foi pra cima e liquidou a fatura. Parabéns aos muchibas do AK.
Quem tá no papo é o Galo mesmo.
Giovanni: Mão de peneira e pé de borracha.
Patric: Corre muito... mal e errado. Só fez um desarme. Contra o André. Do Galo. Que fase!
Werley: Usou a braçadeira com merecimento. Mas deu uma caida no segundo tempo.
Leonardo Silva: Artilheiro. Só isso salvou sua atuação cada vez mais questionável.
Lima: Na maior parte lembrou aquele zagueirão que era quando saiu do Galo.
Eron: Ainda pode render alguma coisa, comparando com as amebas mais velhas (claro, não será craque, incontestável). Mas a fratura pode acabar com o ritmo dele.
UPDATE: Não foi fratura...
(Giovanni Augusto): Dá de 10 no Caio. Seus passes serão essenciais pro André. Seu único erro foi ter não feito aquele pênalti. É, carrinho na área é coisa de amador.
Serginho: Onde está o Telê pra mostrar presse cara que ele tem que jogar na lateral? (levantei a bola pra você, Tom). Tá doido pra ser expulso. na próxima consegue.
(Toró): Ajudou a fechar o meio e evitar uma expulsão idiota.
Richarlysson: Jogou bem enquanto estava no meio campo. No ataque queria acertar alguém na arquibancada.
Caio: Tom, qual o estágio de letargia morta-viva mais decadente do que o zumbi? Seu melhor lance foi a falta que resultou no 3º cartão.
Magno Alves: Quando tem alguém que joga bem do lado dele, sai correndo e se afasta da área. Não dá.
(Neto Berola): Se fosse craque, ao driblar o goleiro, olharia pro gol (sem perder a bola), veria o zagueiro, dominaria, jogaria na direita e chutaria no canto contrário. Mas era o Berola.
André: Muito disposto a jogar e sabe finalizar. Se continuar assim e tiver um Daniel Carvalho ou Giovanni Augusto pra lhe dar passes, pode render alguma coisa.
Dorival Júnior: Escalou mal como sempre, demorou a mexer como sempre, fez boas substituições, finalmente.
O primeiro tempo ficou alternando o domínio entre o Grêmio e o Galo. Começou com eles... 10 minutos depois, veio nóis. Mais 10, e voltou pra eles. Depois, no final, ficou insuportavellmente ruim. Mas nessa mistureba toda, quem teve chance mesmo de fazer gol foi o Galo. Como de costume, desperdiçou. Patric, pra variar, protagonizou mais uma tentativa frustrante de marcar o gol de pé esquerdo. Se o direito já é esquerdo, imagina o canhoto....
No segundo tempo os gaúchos já vieram mexidos. A alteração pareceu surtir efeito desde o começo e a pressão foi bem maior. A demora do Dorival pra perceber isto deu mais ódio do que a raiva que ele mesmo sentia ao ver cada lance do Patric. Preocupado com a ruindade do lateral direito, esqueceu do esquerdo que já começava a se perder. Embora se esforçasse, o Eron já não estava aguentando o tranco. Ok, o problema maior continuava snedo a saída de bola. Com os pés, o goleiro fazia bobagem. Com as mãos, jogava nos pés de um lateral ou volante que fazia pior. E, com uma absurda contagem de passes errados, perdemos uma bola, vimos alguém (não percebi quem) correndo atrás manquitolando e o atacante deles chutando como e onde queria.
Estava aberta a porteira pra tomar os 4 gols que sonhei. Seria o lógico e até compreensível, dada a nossas ruindade. Mas como lóogica e Galo não se misturam, a reação foi imediata. E em um lance dignod e quem sabe contra atacar. Estranho, não? Fato é que a bola chegou aos pés de um bom finalizador que não perdeu a chance. Mas o diabo do time leva ao pé da letra a expressão "correr atrás".
Deixaram a peteca cair novamente, perderam chances, cederam ataques ao tricolor. A passividade do time chegou ao extremo quando o adversário quebrou o nariz (sim, quebrou mesmo!não, não quebrou...) do Eron, na frende do bandeira, e ficou todo mundo observando. Ninguém reclamou, xingou, bateu, revidou.
Falta de atitude do time e cirurgia da arbitragem não poderia dar em boa coisa. Dito e feito. Em mais um ataque daqueles que só a zaga do Galo permite, o atacante de lá cismoud e cair na área ao ver que o Giovanni tentava um carrinho. E quem caiu nessa foi o juiz. (caiu? sei...) Pênalti mal marcado por um carrinho que não deveria ter dado. 2 x 1.
Aí a gente esperava. Será que a reação vem de imediato de novo? Surpreendentemente veio... ou quase. Em mais um contra ataque, o Giovanni pos com as mãos no pé do Berola que driblou o goleiro e fez o que já descrevi acima. É, bom demais pra ser verdade.
Ainda houve outras chances e quando o ódio (do juiz, do atacante gremista, dos jogadores passivos) tomava conta, veio o gol que aliviou um pouco a tragédia. Leonardo Silva se posicionou bem no escanteio e deixou o dele de novo.
Ok, hoje o Galo jogou menos pior, foi realmente roubado e poderia ter vencido. Mas nada disto muda o fato de ser um time ruim, apático e incompetente. Não adianta ser superior ao adversário, até porque, Grêmio (este atual), América, Atléticos PR e GO, Avaí, Bahia... são times contra os quais ser superior não é mais do que obrigação ser superior. Não adianta chutar 30 vezes pro gol e acertar 2. Não adianta marcar e não roubar bola. Não adianta roubar e errar o passe.
Nada do que o Galo faz e que certos experts no jornalismo esportivo tentam vender como virtude, adianta alguma coisa.