Pré-Jogo: Yamandu Costa x Gilvan de Oliveira

Tá certo que nos tempos de rock and roll Jason e cia me chamavam - com razão - de poser. Então, é claro que não dispenso a fanfarronice, caras e bocas do Yamandu, principalmente acompanhadas por toda a virtuose. Mas no final das contas, a mineirice fala mais alto e prefiro mesmo a sutileza e beleza melódica do tão virtuoso quanto Gilvan.

Que papo é esse? Nem virtuose, nem beleza estarão em campo amanhã. Possivelmente teremos mais um ranca-toco que tende a ser ainda mais frio dada a temperatura desta semana pelas bandas do sul.

Além da feieza de sempre, isso aqui me assustou. A freguesia já é sabida, mas tanto assim? Eu gosto muito quando isto aparece porque é um motivo a mais pro nosso time ganhar e espantar essas bobagens de números do passado.

Mas o problema do Galo são os números do presente. Não espero muita coisa...

Em tempo:

Como os muchibas ficaram mesmo fora do divã, vai aqui outra nota sobre ontem.

Só assisti ao primeiro tempo e vi um Galo muito superior ao Timão, embora tivessem dito na transmissão que estavam sem os principais jogadores. Os dois atacantes não eram lá um primor em técnica, mas colocaram em campo uma vontade que o time profissional desconhece.

Destaco o Bernard que matou o rival paulista. O garoto está muito acima do nível dos juniores, mas ainda está um pouco abaixo do profissional. Deve-se trabalhá-lo porque ali pode sair algum caldo.

No segundo tempo eu já estava dormindo e às vezes acordava com algum gol, e tal. Mas nada a declarar. 4 x 0 pra nós e enfrentaremos o Coxa que despachou as mariazinhas.