segunda-feira, 23 de junho de 2008

Nós exigimos respeito. Inclusive de nós mesmos.




Recebi por email, de um primo tão atleticano quanto eu, este texto bem interessante. Apesar de ter sido escrito após a vergonha de São Paulo, ainda me parece atual.

O primeiro questionamento do texto (e talvez o mais importante) é "o que estão fazendo com o Atlético?" Acho que a pertunta pode ser alterada um "tiquinho": "o que ESTAMOS fazendo com o Atlético?" Mudou pouco, mas a diferença é enorme.

Pois é. Será que já não é hora da torcida do Galo pensar sinceramente em que nós, atleticanos, estamos contribuindo para a situação atual do Clube? De que forma nós ajudamos ou atrapalhamos o Time?

É claro e óbvio que os maiores responsáveis por essa putaria que está infestando o Galo são os irreponsáveis "conversados" que estão à frente do Glorioso e que há tanto tempo vêem minando a capacidade de deselvonvimento do Glorioso. E isso não é de hoje, justiça seja feita. Mas será que a "massa" tem, realmente, sido massa? Tem sido mesmo "o 12º jogador"?

Me desculpem, mas acho que não. E o pior é que quase sempre tem jogado contra. Nesse momento que, por si só, já é de extrema "pressão psicológica" por causa do centenário, aqueles que vão à campo quase sempre mais atrapalham do que ajudam. Vaiam o "pobre do jogador" após o 2º passe errado. É como diz o texto, eles não têm culpa! Culpados são os cabeça-de-bagre (é com hífem?) que os contratam! Eles deveriam saber que o negócio desses jogadores não é jogar bola.

Como disse o Herberth, se a torcida já sabe disso, pra que tem o trabalho de sair de casa pra ir ao Mineirão vaiar o cara após o 2º passe errado? Fique em casa, uai! É a velha máxima do senso comum: se não é pra ajudar, também não atrapalhe. Se a gente exige respeito, que respeitemos. Começando por nós mesmos. Trinta mil atleticanos depois de levar uma "budegada" de 5 do Cruzeiro, pra mim, é mais do que prova da tese que desenvolvi com o Gus e o Herberth: Atleticano é tudo puta!

Talvez a indiferença faça com que esses caras percebam que, apesar de nossa paixão desvairada pelo Galo, a gente exige respeito.

3 comentários:

Gus Martins disse...

O amor é cego. E paixão não tem limites.
UMA OVA!
a cultura brasileira, mineira, atleticana, o diabo, é cheia de máximas que não passam de velhas bobagens. E já passou da hora de acordar.
O amor às vezes pode até ser cego. Mas NÃO PODE SER BURRO! E paixão (como tudo na vida, inclusive a própria vida) TEM LIMITES SIM!

O meu limite já está posto. Dinheiro com mineirão, estacionamento, risco de perder o carro pros marginais travestidos de atleticanos, sem poder tomar cerveja, além das camisas que custam mais caro do que as de times campeões, como Manchester U: Que o ziza vai caçá no pescoço da égua. NÃO PAGO!
E meu amor, que não tem nada de burro, aparece aqui, compartilhado com os demais atleticanos que ainda desfrutam da boa visão. O blog está aí pra mostrar o quanto esse amor é verdadeiro, mas que não se ilude e nem se cala diante da estupidez alheia. Ou seria da própria estupidez?

Herberth Mendes disse...

Esse ano a minha meta era acompanhar todos os jogos do Galo no Mineirão que fossem realizados no domingo. Até agora só animei a ir contra o Nacional-AM, he he, e foi no meio de semana. Como disse o Dudu no Alterosa esporte essa semana, o torcedor tem que ficar é em casa mesmo e eu concordo plenamente com ele. Além dos problemas citados pelo Gus com a segurança no local, a gente ainda perde um tempão que pode ser usado pra outras coisas.

Jason Urias disse...

Pois é sô. Isso é foda, pq eu simplesmente adora ir ao mineirão. Acho legal padaná. Só que num vô pq vô ficar xingando os caras o jogo inteiro. Aí prefiro ficar em casa, pq não tenho ânimo pra incentivar esses pernas-de-pau. E acho que essa é uma forma de protesto também. Se mais pessoas fizessem isso, talvez a diretoria percebesse que há insatisfação com o time. Agente paga ingresso é pra ver futebol, pra ver o time que agente ama jogar bem e vencer. Mas, principalmente, pra ver o time jogando com dignidade. Se perder por mérito do adversário, sem problema. Ainda sim terá sido bom porque teríamos assistido a bom futebol. Mas isso que esse time tá mostrando num pode ser chamado de futebol. De jeito nenhum.