quinta-feira, 31 de julho de 2008

666...


Belo Horizonte (... um tapa na orêia...) - Um tapa na orelha seria pouco. Tinha que bater na cara. Socar o nariz desses caras. E os politicamente corretos diriam "pô, violência e blá blá blá...". Blá blá o caralho! É preciso gritar na cara desses "césar prates" da vida. Francis e o restante dos incompententes que fingem jogar bola no time do galo.

A violência, claro, é simbólica. Socar o nariz do Márcio Araújo não vai fazer com que ele aprenda a dar passes certos. Não vai fazer com que o César Prates jogue bola, o Gedeon...

Neste exato momento que escrevo, escuto na Itatiaia que o Gallo foi demitido e o Alexandre Faria (que, a meu ver, deveria aproveitar a carona...) disse que acredita no Marcelo Oliveira e que "quem sabe é a hora de ele começar sua caminhada pra ser um grande treinador, no galo".
Em várias e várias conversas virtuais com o Gus e com o Beth, eu disse veementemente que o time não deveria contratar outro técnico para o lugar do Leão. Aí o tempo passa e as conversas também, comecei a achar que esse NÃO é o ano para o Marcelo. Como eu sempre disse nas conversas e no blog, o tal do Ano do Centenário tem um peso que não é possível de se imaginar e, tenho certeza, é, senão a causa, ao menos extremamente responsável pelos resultados que temos visto.

Não é hora de queimar o Marcelo. Traga o Tite, o Geninho (tá bom, adminto, estou de cabeça quente e a capacidade de discernimento está baixa...) de novo, qualquer merda dessas aí, porque a segunda divisão é certeira e aí, no ano que vem, na segundona, deixa o Marcelo trabalhar. Aí sim, vamos ver tanto que ele entende DO futebol do Galo. Enquanto isso, que se queime, mesmo, quem merece. Geninho, Tite, fracassados dessa estirpe...

Mas o time não é culpado, sozinho. O Gedeon num veio pra cá sozinho, né... E tem mais: a base do galo, que vinha ganhando tudo até pouco tempo atrás, já não é a mesma. Não se classificou para as finais da Taça BH de futebol júnior. Sintoma. Certamente. Sintoma.

E isso tudo é ódio catártico, por isso falei tão desgovernadamente assim.

Depois volto, com mais calma.

P.S.: Gus, o Júnior Brasil tá lendo o blog. Ele disse, durante a transmissão do jogo, que "o time do Galo beira a mediocridade". Exija seus direitos de copyright, royalties, sei lá o quê.

7 comentários:

Anônimo disse...

PUTA QUE PARIU ÉH A PIOR DEFESA DO BRASIL... ATLÉTICO!!!
Gente não é que o futebol é Freud e é claro que estamos sim em um estado emputecido. Mas que tal chamarmos Lacan? Eh isso mesmo, esse time só tem doido! E que os doidos me perdoem por tamanha comparação.
Gente do céu me diz que goleiro é aquele que estava ontem na partida? Onde estão as gerações prometidas para até 2010? César Prates... Aquela tartaruga ninja que q é aquilo meu DEUS!!! 666 é o número da Besta e foi excelente a forma que você retratou o que é hoje a torcida do Galo Jason... Já não tenho ânimo para falar de futebol, nem mesmo de usar qualquer artefato que tenha essas cores do vexame. ZIZA você está com ZICA!!!!
Gilberto Gil dê uma palestra no Galo de como RENUNCIAR cargos!!!!
“E a gente vai levando e a gente vai levando...! Goleada!!!

Gus Martins disse...

Ódio catártico. Boa!
pois foi nesse ritmo mesmo que eu li o post.
Assino em baixo e acrescento, no mesmo tom que a resenha do jogo.
O gallo, que eu vinha poupando até então, é quem no final das contas não foi poupado. E botaram pra correr.
Os demais, os que entram em campo, que levam frango, que têm pé torto, que contratam, que (não)pagam as contas, que dirigem, continuam lá.
Será que EU é quem estava errado?

Gus Martins disse...

Bom.. esqueci um detalhe. Já que é pra não queimar o Marcelo, bota logo o Procópio. hehehe. Pelo menos ele vai nos salvar da degola...kkk!

Unknown disse...

Se o Júnior Brasil tá lendo o blog não sei,mas o discurso dele realmente tá muito afinado. Olha só essa entrevista: (http://colunas.globoesporte.com/christianmunaier/category/terreiro-do-galo-entrevista/)



"O Atlético é resultado de três fatores:

1) Divisões internas, péssimas gestões, mau uso do dinheiro do clube, contratações erradas, omissões, oportunistas no comando do clube e profissionais sem a devida competência para administrar e trabalhar no clube.

2) Boa parte da imprensa mineira por ser na maioria atleticana, sempre escondeu os erros do Atlético, passando a mão na cabeça do clube e nunca cobrando devidamente. Nossos jornalistas foram pouco críticos com os erros do time e do clube durante muitos anos.

3) Por fim, a torcida, que de tão apaixonada, custou a desenvolver um senso crítico. Mesmo com resultados ruins o torcedor vibrava e aplaudia. Fato louvável, mas também prejudicial. Hoje isto não ocorre mais, uma vez que, o torcedor amadureceu, acompanha a vida administrativa do clube e por conseqüência cobra mais. Manifestações inteligentes como a recente lavagem da sede, são bons exemplos deste amadurecimento. Infelizmente, isto não ocorreu em outros momentos históricos do clube."

O melhor é no final:
"Torço para o time que comento, afinal, o sucesso dos clubes mineiros é o nosso sucesso. Por isso, temos que ser imparciais e isentos."
Kkkkk

Gus Martins disse...

Que bom que ele disse 'Temos' em vez de "somos".
Como ja disse há um tempo aí... o que é da imprensa tá guardado. hehehe
Eles ainda terão um capítulo a parte nesse blog.
Mas nessa o JB mandou bem!

Jason Urias disse...

Rodrigo,
o que ele disse sobre a torcida é exatamente o que tenho dito há tanto tempo e que o gus resumiu bem numa pergunta no final de uma resenha: "torcedor atleticano, qual a parte que lhe cabe nesse latifúndio?"

Acho que o JB conseguiu sintetizar bem as idéias do ECE. Agora, se ele tá lendo mesmo, que dê os devidos créditos, né?!?!? kkk
abraço

Jason Urias disse...

Breno,
a defesa é, sim, muito ruim. Mas o problema, meu caro, a meu ver, é muito mais amplo. É sistêmico. Não adianta culpar somente o Marcos (que tem estado mal, como vem dizendo o Gus) se o Serginho e o Márcio Araújo são meros figurantes. E se o César Prates não deixar de ser mediocremente avacalhado.
A defesa tem sua parte no latifúndio, sim, mas não dá pra não repartir a incompetência com aqueles que a merecem (MA, Serginho, CP, Eduardo, e cia...)