Muitos julgam nossa atitude de radical. Muitos dizem que não se pode abandonar o clube e o time numa hora como essa.
Mas amar radicalmente é, precisamente, ser severo nas críticas e nas atitudes, sem ser grosseiro. Como um pai que vê um mal comportamento de um filho e pretende mostrá-lo o caminho certo. Isso é amor! É ajudar àquele que amamos a seguir sempre o caminho mais sensato. Um pai que ama, realmente, muitas vezes é severo, mas não grosseiro; é firme, mas não estúpido.
Por isso, ser radical, nesse momento, significa um grito desesperado de amor à instituição. Com severidade e firmeza, sem grosseria e estupidez.
A ficha caiu, diretoria.
Um comentário:
Se paixão é desmedida e o atleticano é conhecido por ter a sua sempre exacerbada, o amor por sua vez é mais bem dosado. No nosso caso, é inexplicavel, incomensurável. E aos poucos está aprendendo a ser mais inteligente. Sim. É preciso amar com inteligência. E amar também é impor e exigir limites. Acho que a torcida chegou ao seu limite de paciência. E chegou a hora de impor limites para tudo de ruim que essa diretoria e jogadores têm feito.
E estamos impondo.
Cada dia menos torcedores em campo. Espero que seja só o começo!
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