O pior jogo de futebol das olimpíadas. Itália x Camarões. 0 x 0. Felizmente não tive o desprazer de acompanhar lance a lance. Mas tive notícias. E a ruindade não foi pelo placar, mas pela atitude dos times. O empate classificava as duas equipes e, desde o primeiro tempo as duas recusaram a jogar futebol. Ficaram naquele toquinho de bola na defesa, sem se ameaçarem. Outro jogo igualmente feio: Brasil x China. Foi goleada, mas essa aconteceu no segundo tempo. No primeiro, logo que o time do Dunga fez um gol, o time recuou e começou a tocar bola. Um comentarista da Globo, em raríssimo momento de lucidez disse algo do tipo: As Olimpíadas pregam respeito pelo esporte e, no futebol, respeitar o adversário é jogar sério. E acrescentou: É preciso respeitar não só o adversário, mas também a torcida e jogar de verdade. Aproveito para completar. Quando isso não acontece, defino com uma palavra: COVARDIA.
Edson: Já passou da hora de sair.
Mariano: Foi mais acionado e teve mais disposição. Falta técnica.
Marcos: Atrapalhado como sempre. Não vejo nele a segurança que outros vêem.
Leandro Almeida: Lento, fraco, desatento.
Renan: Ali não é a praia dele. Porque não pos logo o lateral do júnior que foi relacionado? Ou ele só foi conhecer a 'cidade mentirosa'?
Rafael Miranda: Parece que já entrou cansado. Os mesmos erros, mas sem o mesmo fôlego.
Serginho: Não vi diferença nenhuma mudando de lado no campo. Não produziu.
(Yuri): Dessa vez, teve muito tempo, mas não fez nada.
Márcio Araújo: As mesmas falhas. Mas foi melhor, porque movimentou mais em campo. Estava na esquerda, mas as vezes armava pela direita.
Petkovic: Uma hora o cara cansa. Já não vem jogando bem, mas ainda teve uns lampejos.
(Tchô): Entrou na hora que eu já estava cochilando. Não fez nada... ou eu não vi.
Marques: Não adianta. Não aguenta mais. Porém, se posiciona melhor do que os atacantes anteriores e só por isso fez o gol.
(Raphael Aguiar): Afobado e trombando nas próprias pernas.
Jael: Jogou bem o primeiro tempo e sumiu no segundo. Mostrou que agora não dependemos só do Pet. Ele tá ali pra ajudar.
Curioso como o futebol - do Galo, principalmente - é previsível. Esta resenha já estava escrita na minha cabeça antes do final do primeiro tempo, antes do empate botafoguense. Por quê?
A retranca existe e coloco aqui algumas situações:
1- Se você é italiano (hehehe... era pra ser uma piada);
2- Se o treinador é retranqueiro (quem não se lembra do 'tetracampeão' pé de uva);
3- Se o time tá com enorme vantagem sobre o adversário;
4- Se o time é muito inferior e consegue uma vantagem mínima.
Concordando ou NÃO com essas situações, são os casos em que eu admito a retranca no futebol.
Bom, as italianAs estão do outro lado da lagoa. Não é o nosso caso. Acredito que o Marcelo não seja retranqueiro. Nosso time tinha pouca vantagem pra se dar esse luxo. E me recuso a aceitar que o botafogo seja superior ao Galo. Então, a retranca assumida não se enquadra naquilo que admito. O que sobra disto pra mim é a tal COVARDIA.
O time foi muito covarde, nada justifica se recuar aos 20 minutos do primeiro tempo. Antes do intervalo, a história do jogo já estava escrita. Se o botafogo empatasse ou virasse, era o normal. O Galo estava pedindo por isso. Se permanecesse a vitória do alvinegro de minas, seria por pura incompetência do adversário.
O resultado já conhecemos. E o que ficou pra mim é a imagem de um time que, além de ruim, medíocre, preguiçoso, como já vinha dizendo, é também um time covarde!
Covardia é a última coisa que eu esperava de quem ousa vestir o manto sagrado. Onde está o orgulho, a disposição e acima de tudo a coragem daqueles que há décadas mostravam que o time entrava e saia de campo de cabeça erguida?
Onde está o respeito pelo futebol, pelos companheiros e sobretudo por aqueles que frustrados no sonho de toda criança brasileira nunca puderam estar no lugar que esses jogadores medíocres ocupam?
Onde está o Clube Atlético Mineiro?
Edson: Já passou da hora de sair.
Mariano: Foi mais acionado e teve mais disposição. Falta técnica.
Marcos: Atrapalhado como sempre. Não vejo nele a segurança que outros vêem.
Leandro Almeida: Lento, fraco, desatento.
Renan: Ali não é a praia dele. Porque não pos logo o lateral do júnior que foi relacionado? Ou ele só foi conhecer a 'cidade mentirosa'?
Rafael Miranda: Parece que já entrou cansado. Os mesmos erros, mas sem o mesmo fôlego.
Serginho: Não vi diferença nenhuma mudando de lado no campo. Não produziu.
(Yuri): Dessa vez, teve muito tempo, mas não fez nada.
Márcio Araújo: As mesmas falhas. Mas foi melhor, porque movimentou mais em campo. Estava na esquerda, mas as vezes armava pela direita.
Petkovic: Uma hora o cara cansa. Já não vem jogando bem, mas ainda teve uns lampejos.
(Tchô): Entrou na hora que eu já estava cochilando. Não fez nada... ou eu não vi.
Marques: Não adianta. Não aguenta mais. Porém, se posiciona melhor do que os atacantes anteriores e só por isso fez o gol.
(Raphael Aguiar): Afobado e trombando nas próprias pernas.
Jael: Jogou bem o primeiro tempo e sumiu no segundo. Mostrou que agora não dependemos só do Pet. Ele tá ali pra ajudar.
Curioso como o futebol - do Galo, principalmente - é previsível. Esta resenha já estava escrita na minha cabeça antes do final do primeiro tempo, antes do empate botafoguense. Por quê?
A retranca existe e coloco aqui algumas situações:
1- Se você é italiano (hehehe... era pra ser uma piada);
2- Se o treinador é retranqueiro (quem não se lembra do 'tetracampeão' pé de uva);
3- Se o time tá com enorme vantagem sobre o adversário;
4- Se o time é muito inferior e consegue uma vantagem mínima.
Concordando ou NÃO com essas situações, são os casos em que eu admito a retranca no futebol.
Bom, as italianAs estão do outro lado da lagoa. Não é o nosso caso. Acredito que o Marcelo não seja retranqueiro. Nosso time tinha pouca vantagem pra se dar esse luxo. E me recuso a aceitar que o botafogo seja superior ao Galo. Então, a retranca assumida não se enquadra naquilo que admito. O que sobra disto pra mim é a tal COVARDIA.
O time foi muito covarde, nada justifica se recuar aos 20 minutos do primeiro tempo. Antes do intervalo, a história do jogo já estava escrita. Se o botafogo empatasse ou virasse, era o normal. O Galo estava pedindo por isso. Se permanecesse a vitória do alvinegro de minas, seria por pura incompetência do adversário.
O resultado já conhecemos. E o que ficou pra mim é a imagem de um time que, além de ruim, medíocre, preguiçoso, como já vinha dizendo, é também um time covarde!
Covardia é a última coisa que eu esperava de quem ousa vestir o manto sagrado. Onde está o orgulho, a disposição e acima de tudo a coragem daqueles que há décadas mostravam que o time entrava e saia de campo de cabeça erguida?
Onde está o respeito pelo futebol, pelos companheiros e sobretudo por aqueles que frustrados no sonho de toda criança brasileira nunca puderam estar no lugar que esses jogadores medíocres ocupam?
Onde está o Clube Atlético Mineiro?
2 comentários:
Bom, começo meu comentário com a ressalva de que não vi o jogo, o pouco que eu fiz foi ouvir de longe enquanto o vexame era dado por aqueles que se dizem serem profissionais. Quando é que o time do Galo vai a campo esquecendo-se do tabu que tem sobre o Botafogo e vai jogar bola? Gente time do Botafogo não tinha atacante, ou melhor, não tinha referência no ataque. Quem é aquele Eduardo? Que Gol é aquele que Edson tomou daquele garoto? Cafunga deve estar passando por um pesadelo terrível em ver essa geração de goleiros do Galo. Onde que o GALO está eu não sei, mas tenho certeza que em campo nunca vamos encontrá-lo.
Certa vez, um professor do curso de psicologia comentava algo sobre (tentativas de) suicídios. Dizia ele que dados estatísticos sobre esses casos não são divulgados, mas que eles existem. Dizia que entravam para as estatísticas aqueles que tentavam efetivamente, obentendo ou não sucesso nessa "empreitada". Foi então que ele chamou a atenção para o fato de não "contribuirem" para os dados estatísticos aqueles que não são efetivos na tentativa de auto-extermínio. Aqueles não tentam se matar com arma de fogo em punho, as aquele desistem da vida. Aqueles que morrem EXISTENCIALMENTE.
É aí que eu pretendia chegar com esta história. O que tem acontecido com o Galo ultimamente é que ele está morto existencialmente, ou seja, não se assenhora de sua "vida", existindo de fato, "de verdade". É bastante filosófico isto, mas tenho certeza que vocês me compreendem.
Morrer EXISTENCIALMENTE, no caso de um clube (que se diz) de futebol como o Galo é não ser competitivo. Muito mais do que isso, é ser medíocre, covarde (oc foi no ponto gus!) e APÁTICO! É passar pela vida sem se interessar por ela, sem se interessar por ser dono dela.
Em analogia com o Galo, é passar pelos torneios que disputa sem sequer oferecer resistência. É não ter ânimo e vontade pela disputa. É não ter garra e vontade de vencer. Ainda que se perca.
Aliás, o problema não é, de todo, a derrota, pois é natural. O problema é a derrota covarde e apática. Assino abaixo de tudo que o Gus disse. Isso é inaceitável! Inaceitável!
E aí aproveito mais uma vez (também não me cansarei de dizer) a oportunidade para perguntar: até quando, vocês atleticanos cabeças-de-bagre continuarão compactuando (actuando?) com a covardia, a mediocridade e a apatia? Até quando vocês continuarão acreditando que nada têm com isso? Até quando acreditarão qua não prejudicam não só o time mas, principalmente o clube, com sua alienação travestida de "paixão"? A "massa", meus caros, é BURRA!
Burra porque comemora como título duas vitórias e, agora, quando o clube clama por ajuda, somem, se escondem atrás de sua mediocridade.
O gus perguntou no "Galo no divã" do jogo contra o Grêmio: "Onde estão essas putas que abraçam toda e qualquer causa"?
Eles estão escondidos. Têm medo do vento...
Postar um comentário