Belo Horizonte (devagarinho...) - Mais uma vez, como é de praxe, ontem estava ouvindo à rádio itatiaia antes do jogo e, mais uma vez, o repórter pergunta ao "capitão" sobre a falta da torcida (falta? 6, quase 7000?) faz e blá blá... Aí ele responde: "(...) mas tenho certeza que quando as vitórias voltarem a acontecer a torcida volta."
Vocês poderiam dizer: "Ah, mas isso ele já havia dito!" Não, responderia eu. Observem que "as duas ou três vitórias" deram lugar "às vitórias".
Há uma diferença considerável aí. "As vitórias" não são somente "duas ou três". O discurso dele saiu daquela quantidade definida para a quantidade indefinida, o que demonstra duas coisas: a primeira é que de alguma forma está percebendo ("internalizando") que serão nescessárias muito mais do que 3 vitórias. Está aberto o número de vitórias que, assim, podem passar a ser 15, 20 ou o número nescessário para ser campeão. Não mais duas ou três.
A segunda é que a mudança de comportamento ESTÁ surtindo efeito. O sistema está iniciando, lentamente, seu processo de mudança. Há a percepção, ainda que não muito conscientemente, que a Massa já não é a mesma e que ela "não está de brincadeira".
Isso tudo é muito sutil e, por isso, lento. Mas foi dado o "start". Agora é repetir, repetir e repetir, para elaborar, reelaborar e transformar.
O FEF foi criado por apaixonados pelo Clube Atlético Mineiro que, desde 2001, compartilham as vicissitudes do ser Atleticano! Amor desmedido e incondicional pelo manto sagrado divide espaço com críticas lúcidas e (às vezes) ácidas ao universo alvinegro. Atleticanos (as): Imersos na ambivalência dessa paixão, comentem (e critiquem) à vontade. Todos terão voz. Curtam os textos, afinal, Futebol é Freud!
5 comentários:
É... mas vindo do capitão, tenho minhas dúvidas.
Não sei se ele realmente substituiu o mínimo definido por um indefinido mais ambicioso e realmente necessário, quando o assunto é vencer.
Acho mesmo é que ele lida com as palavras assim como lida com a bola.
Me desculpem o pessimismo, mas pelo que tenho visto desse aí, não acho que ainda houve mudança.
Mundança propriamente dita, talvez não. Aliás, muito provavelmente não.
Mas quem sabe o processo não começou, né?
Sem querer te desanimar, mas acho que você está exigindo demais do Marcus, querendo que ele produza frases que tenha conteúdo nas entrelinhas...
GANHAMOS. VTDI - Uma regra básica que o nosso time precisa formular, reformular, aprender, compreender... etc, etc, etc. Ganhamos o que? O jogo? De quem? Do time do Skank? A copa Corujão? Eu falo isso meus nobres redatores, torcedores, participantes... porque vejo que o Galo já tentou de quase um tudo, porém sem eficiência e coragem (o que acredito eu que só com um treinador mais ousado e ríspido irá funcionar) fazendo por vez os resultados aparecerem mesmo que não jogasse tanta bola. O últimos jogos que eu vi, que foram contra Botafogo e Portuguesa, pude perceber e tanto falei para quem estava ao meu lado que o nosso time está errando coisas do fundamento do futebol. Aqueles que já virem um infantil ser treinado, ou até mesmo já foi treinado, sabe como é cansativo aquele repeteco de rola bola, passe, rola bola, chuta, rola bola, passe... E agora o Atlético experimenta inserir no meio dos vovôs a molecada. O que esperar desses garotos que saem da categoria de base faltando o famoso feijão com arroz? Será que basta a gente esperar uma remodelação? Não sei se realmente estamos indo "devagarinho" e vejo um congestionamento de quilômetros de anos... Os resultados ainda acontecem porque não temos um Brasileirão tão competitivo como já vivemos no passado. E Lembrem-se chega de VTDI e vamos logo para o VI sem precisar da PORRA da Preposição SE...
"...E Lembrem-se chega de VTDI e vamos logo para o VI sem precisar da PORRA da Preposição SE..." retificando a falha aqui a preposição é DE e não SE, sendo esta conjução condicional.
Abraços a todos!!!
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