Trinta minutos de futebol e sessenta daquele Atlético com o qual infelizmente já estamos acostumados.
Juninho: Ele sempre falha. Na maioria das vezes, felizmente, o adversário nem percebe ou não aproveita. Mas ele sempre falha.
Sheslon: Completamente perdido.
Leandro Almeida: Mantém a regularidade, mas ainda não está na melhor forma física e técnica.
Welton Felipe: Que ele não é atacante, todos já sabem. Me questiono agora se é zagueiro.
Júnior: O toque de qualidade que faltava no lado esquerdo.
Carlos Alberto: Teve muita força de vontade, mas cometeu exageiros no ataque.
Renan: Básico: Não apareceu. Talvez por isso mesmo tenha atuado bem.
Márcio Araújo: Os velhos erros de passe. Vontade não basta pra jogar futebol.
(Júnior Carioca): Deveria ter sido titular. Melhorou um pouco a qualidade do passe, mas quando o time já não tinha pernas.
Lopes: Começou muito bem, com boas tomadas de bola e ligações no ataque. Depois morreu.
(Tchô): Exagerou demais nos dribles, prendendo muito a bola. Perdeu boas chances.
Éder Luis: Muito mal fisica e tecnicamente. Tentou se apresentar bastante, mas na hora de finalizar ou do 'último passe', faltava pernas.
(Raphael Aguiar): Horroroso! Treinamento de arremates urgente!
Diego Tardelli: Qualidade que não víamos há muito tempo em nossos homens de frente. Mas, abusou demais e acabou jogando pontos e saldo por água abaixo.
Leão: Não concordei com a saída do Lopes, mas provavelmente foi porque ele estava morto. Acho que o Júnior Carioca merecia a vaga de titular, no lugar do Carlos Alberto ou do Márcio Araújo. No geral, ele acertou. Seus limites de atuação ficam na beira do gramado. Dentro de campo não foi ele que deu vexame na segunda parte.
Primeiro tempo (até os 30 minutos): Foi um show de bola. Do meio pra frente, parecia todo mundo entrosado. Roubadas de bola pelo lado esquerdo, Júnior com boas inversões de jogo, Lopes com grandes enfiadas de bola e o Tardelli com enorme qualidade de posicionamento e finalização. Começou como um baile e poderia ter ido até o final. Mas a coisa parecia que ia desandar quando as primeiras oportunidades foram jogadas fora quando já estava 2 a 0. Ali o time parecia estar com o espírito de "já ganhou" e esqueceu-se de que há um adversário (fraco, é verdade) do outro lado.
Segundo tempo (dos 3o do primeiro até o final): O time morreu. Antes de falta de vontade. Depois, de cansaço. Aí vimos a importância das contratações do ataque e da deficiência da defesa. Até o momento em que havia alguma qualidade lá na frente, o adversário ficou preso no massacre que poderíamos ter feito. Quando o ataque parou de render, eles partiram pra cima. Aí não tem defesa que aguente. Ainda mais uma tão fragilizada como a nossa. Welton Felipe inseguro, mal posicionado. Carlos Alberto muito atirado na frente e Sheslon sem presença em nenhum dos setores do campo. Contamos ainda com a falha do Juninho que encorajou ainda mais o outro time para o empate.
Pois bem. Quem chegou atrasado pra ver o jogo, perdeu um show no começo. Quem não viu nada, não perdeu muita coisa porque este show só foi uma ilusão momentânea. Ou será que estamos caminhando para que até os tais 6 jogos esses 30 minutos aumentem para 90?
O que vocês viram que eu não vi?
7 comentários:
Não vi, mas acompanhei pelo IG. Dizem que 2x0 é placar perigoso, ficou provado que pro Galo é sim, fez os gols, perdeu outros incríveis e o fim todos sabem. Quando vi que o time levou um gol aos 45, logo depois de perder um fácil, fácil, nem precisei de poderes de vidente pra adivinhar o resto da estória. Esses vacilos até são normais em times que ainda estão se armando, com jogadores fora de forma, mas, no Galo, a gente sabe que é um fator psicológico dos piores.
Com ctzª, Eliana! Típico dos jogos do Galo.
Faço minhas as plvras do Gus na descrição do WF:
«Que ele não é atacante, todos já sabem. Me questiono agora se é zagueiro.»
-- Fora WF! Fora Márcio Araújo!
-- Acorda Juninho! Acorda Kalil!
A propósito, muito feliz o subtítulo do Gus:"(...muito choro e rock and roll)".
Sempre foi assim.....este tal do determinismo.
:) Me dá uma ajuda por favor, Tom ou Gus. Essa não entendi.
Há tempos eu coloquei a referência completa... dizendo que "na terra tão jogando futebol... tem muito samba, muito choro e rock and roll... (...) mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta..."
Dessa vez eu resumi a história, só pra falar do choro (foi de chorar o jogo. Bom seria se eu estivesse ouvindo o velho chorinho....) e do rock and roll... que após um mês de tédio no interior eu pude ver um showzim num buteco... hehehe
(no final das contas foi só chororô mesmo. porque o rock também foi de chorar)
Hmmm sim...!! Valeu, agora flagrei! :) me amarro tb nessa melodia.
Boris, é pq o Galo é extremamente extremo....da série redundâncias necessárias....
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