Belo Horizonte (Acho que já usei esse título...) - Não sei muito bem se ainda é tempo de elaboração, se são as coisas do dia-a-dia ou se é simplesmente preguiça. Acho que é um pouco de tudo isso. Elaboração de tudo que aconteceu no domingo (e os desdobramentos posteriores); tarefas como transferir o carro, planejar a viagem, a carreira, o cotidiano; e preguiça da repetição.
Não da Repetição do Manoel de Barros, que o Gus já citou, mas repetição de coisas que já experienciamos e que sabemos, mais ou menos, onde vai dar. Repetição de comportamentos pouco eficazes que se mostraram ineficientes ao longo do tempo. Repetições de erros que, ao invés de simplesmente consumirem energia, deveriam ser transformados em impulso de mudança (como já disse o Leão).
Por isso, confesso que o chilique do Kalil após o jogo, ainda que quase totalmente fundamentado em fatos reais , me dá um desânimo danado. Porque, como disse, já vimos isto antes e esta, definitivamente, não é a maneira mais eficaz de solucionar alguns problemas específicos. Não é aprontando essa “falazada” que as coisas serão resolvidas. Muito pelo contrário: provoca mais desajustes.
A meu ver, é preciso ser inteligente nestes momentos, ainda que a injustiça tenha pesado muito contra nós, como foi o caso no domingo passado. É preciso transformar a indignação e a revolta em ações verdadeiramente eficazes contra as injustiças às quais temos sidos submetidos, ao invés de promover uma catarse verborrágica pouco produtiva.
Que os jogadores, o técnico e a torcida reclamem, falem mal, gritem desesperadamente, tudo bem. Mas a direção do clube tem que transformar a revolta em ações concretas. Tem que usar de certa dose de malandragem, de sagacidade para “combater a quadrilha”.
Assim, a questão não é, propriamente, o quê se fala, mas como se fala. Minha crítica, deste modo, não é direcionada à reclamação em si, mas ao momento que foi feita, como foi feita e onde foi feita. A reclamação emocionalmente descontrolada, repleta de termos perigosos e imediatamente após o jogo contra o maior rival pode gerar consequências que, espero, não sejam mais desflaques para os cofres do Galo.
(É interessante perceber que, ainda no olho do furação, um dos poucos a atentar, até mesmo com certa ponderação, para o(s) próprio(s) umbigo(s) foi aquele que tem merecido constantes críticas aqui.)
E, como repercussão do que foi dito, surgem informações que, se não reforçam a tese de que é preciso ter cautela com o que se diz, no mínimo demonstram a existência de alguma inconsistência na verborragia ab-reagida. Talvez a prudência aponte para uma melhor escolha de quando, onde e como comunicar determinadas coisas.
Lá no interior, cresci ouvindo os “mais velhos” dizendo que “cão que late não ladra”. Tem que falar menos, fazer mais. E fazer diferente. Os erros devem ensinar, Kalil. Senão, esse ciclo vicioso não acabará nunca.
Não da Repetição do Manoel de Barros, que o Gus já citou, mas repetição de coisas que já experienciamos e que sabemos, mais ou menos, onde vai dar. Repetição de comportamentos pouco eficazes que se mostraram ineficientes ao longo do tempo. Repetições de erros que, ao invés de simplesmente consumirem energia, deveriam ser transformados em impulso de mudança (como já disse o Leão).
Por isso, confesso que o chilique do Kalil após o jogo, ainda que quase totalmente fundamentado em fatos reais , me dá um desânimo danado. Porque, como disse, já vimos isto antes e esta, definitivamente, não é a maneira mais eficaz de solucionar alguns problemas específicos. Não é aprontando essa “falazada” que as coisas serão resolvidas. Muito pelo contrário: provoca mais desajustes.
A meu ver, é preciso ser inteligente nestes momentos, ainda que a injustiça tenha pesado muito contra nós, como foi o caso no domingo passado. É preciso transformar a indignação e a revolta em ações verdadeiramente eficazes contra as injustiças às quais temos sidos submetidos, ao invés de promover uma catarse verborrágica pouco produtiva.
Que os jogadores, o técnico e a torcida reclamem, falem mal, gritem desesperadamente, tudo bem. Mas a direção do clube tem que transformar a revolta em ações concretas. Tem que usar de certa dose de malandragem, de sagacidade para “combater a quadrilha”.
Assim, a questão não é, propriamente, o quê se fala, mas como se fala. Minha crítica, deste modo, não é direcionada à reclamação em si, mas ao momento que foi feita, como foi feita e onde foi feita. A reclamação emocionalmente descontrolada, repleta de termos perigosos e imediatamente após o jogo contra o maior rival pode gerar consequências que, espero, não sejam mais desflaques para os cofres do Galo.
(É interessante perceber que, ainda no olho do furação, um dos poucos a atentar, até mesmo com certa ponderação, para o(s) próprio(s) umbigo(s) foi aquele que tem merecido constantes críticas aqui.)
E, como repercussão do que foi dito, surgem informações que, se não reforçam a tese de que é preciso ter cautela com o que se diz, no mínimo demonstram a existência de alguma inconsistência na verborragia ab-reagida. Talvez a prudência aponte para uma melhor escolha de quando, onde e como comunicar determinadas coisas.
Lá no interior, cresci ouvindo os “mais velhos” dizendo que “cão que late não ladra”. Tem que falar menos, fazer mais. E fazer diferente. Os erros devem ensinar, Kalil. Senão, esse ciclo vicioso não acabará nunca.
7 comentários:
Jason,eu creio q o o Kalil ta sabendo muito bem o q tá fazendo, se a denúncia fosse feita a princípio diriam q já estava arrumando desculpas e então coube a ele esperar .
Além do mais os argumentos e indícios q apresentou não são simples coincidências.
Claro q êle sabe das maracutaiss como a gente na vida cotidiana sabe de muitas que acontecem nos lugares q transitamos , mas não temos como "provar".
Qto ao estilo, bem, estilo é estilo...
É, além da observação que fizemos na resenha, o Márcio Araújo tem razão nesta também.
O galo jogou de uma forma (principalmente nas metades finais dos dois tempos) que mesmo com um jogador a menos, tava dando baile nas marias. Em campo, perdemos pela falta de pontaria e por 2 deslizes que não se pode ter contra time grande (o do Tardelli e o do Renan/Juninho).
Confesso que relutei muito em colocar o tema da arbitragem na resenha, considerando isso que disse acima. Porém, como a coisa foi grotesca e foi dita e repetida pelos quatro cantos por jogadores, treinador, direção E imprensa, não poderia ficar de fora.
Sobre isso, concordo com o Jason. Há maneiras melhores de dar o alerta.
Pra mim, gritando e acusando definitivamente não é a melhor delas...
Acho que ele deveria ter jogado as cartas (provas) na mesa e depois de aberto todo o processo juridico, ir à imprensa e falar tudo que tem direito....
porque entre os mal ditos, no fim das contas sabemos que temos sim direito...
resta saber fazer valer...
ôpa , Manoel de Barros é mais que melhor de bom: " Não me importa a boa razão das coisas , o q me interessa é o feitiço das palavras."
Teria o nosso "Mané" lido ou passeado pelo velhinho de viena?
Nem precisa , o velhinho mesmo dizia que suas descobertas eram de acesso a todos...... ( a questão da análise leiga).
O Kalil é muito boquirroto pro meu gosto, com razão ou sem razão, fica a fama de chorão, como aconteceu com o Botafogo mesmo sendo claramente afanado em jogos contra o Flamengo. Fosse eu presidente, nem citaria o nome das Marias e puniria quem o fizesse. Mineiro bom trabalha em silêncio e nos bastidores.
Calma gente, o carnaval está aí Kalil já estava em rítimo, cheio de oba-oba. O fato é... quem tem carta na manga não dá alarde, Kalil foi movido pela ira e isso não deve ocorrer. Primeiro que todos vão ficar descrente com suas palavras, segundo que a autoridade e o descontrole não são garantia de sucesso e por último diante um clássico onde que o time perdera todos vão achar que as ações estão sendo tomadas por base a ESSE jogo, fato que não é. Então KALIL vá no wikipédia e veja como ser um mineiro como disse Liana, calado, quieto, porém astuto.
Assino em baixo, Eliana!
Eliane, Kalil é mineiro acidental...hehehe
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