quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A voz do Galo.


Belo Horizonte (E o tempo está se fechando. Só não chover pedra de novo...) - Eu já estava percebendo a dificuldade do Willy Gonzer em narrar jogos do Galo. Percebia-se claramente algumas falhas em sua voz durante as transmissões dos jogos.

O problema ficou mais evidente quando, em um jogo fora de BH (não me lembro se contra o Flamengo ou se contra algum paulista), o Ênio Lima teve que narrar o segundo tempo da partida pois o Willy quase não conseguia falar.
Acabo de ver no Copo Sujo que o Willy Gonzer, "o mais completo", pode ter se despedido das narrações dos jogos do Galo.

Como bem disse o Vargas, o Willy sempre foi "a referência de todos os atleticanos" nas narrações esportivas. Foi o Willy quem me 'contou' as primeiras histórias do Galo pelos "gramados de Minas Gerais". Foi através de sua voz inconfundível que minha paixão pelo Galo se tornou quase uma doença. Foi através de suas narrações claras e precisas, mas também extremamente emocionantes, que eu fantasiava os gols do Glorioso na minha mente pueril.

Apesar de seu coração tricolor, o Willy Gonzer representou brilhantemente nosso Galo nas tardes e noites esportivas pelos gramados do mundo da bola.

Os fatos indicam que ele deve, mesmo, ter se retirado. Percebia-se sua dificuldade. De qualquer maneira, obrigado, Willy! Muito obrigado!

13 comentários:

Afonso Pena¹³ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Afonso Pena¹³ disse...

Willy Fritz Gonser,

O homem que em breve estampará as páginas do Guinness World Record's, como o maior detentor de copas do mundo no currículo esportivo.

Uma referência completa, e em minha opinião, O MAIOR NARRADOR DA HISTÓRIA do Rádio, sem qualquer possibilidade de não ser.


POIS É MEUS CAROS,

SIM, pode ser concretizada essa notícia em breve, parece que nosso Grande Willy irá se despedir das ''chamadas esportivas'' e se dedicará totalmente aos comentários (outra especialidade do Alemão.)

Caixa assumirá, pelo que tudo indica, as narrações do Atlético.



PERMITA-ME DISCORDAR EM PARTES de uma passagem sua meu velho Urias...

''Apesar de seu coração tricolor''

Uma vez em outrora (meados dos 90), ele forá questionado em uma brincadeira se era ''Grêmio ou se era Galo'' (se n me engano pelo próprio Abras), na ocasião, as equipes se enfrentariam pelo nacional (o jogo foi no mineirão não me recordo o ano.)



Willy foi categórico e explicou mais ou menos assim (NO AR), ''a Minha natureza natal é Gremista, vide que sou um cidadão do sul (paranaense) e meu tempo profissional de Rio Grande foi vasto e produtivo, criei laços com o Grêmio, desde a infância.
Mas meu Coração bate preto e branco, por ter escolhido Belo Horizonte para ser minha casa, me apaixonei por esse clube, e serei Galo até eu morrer. Não sei... sou um daqueles raros casos de torcedor de 2 equipes distintas.''

Por tanto, UM ATLETICANO ILUSTRE, independente de dividir a paixão.

Bom... Se for a hora dele, fica aqui um apelo á Itatiaia... QUEREMOS UM JOGO DE DESPEDIDA.


Por que não interessa quem, como ou quando o substituirá, Willy será sempre, ''A VOZ DO GALO''.

Jason Urias disse...

Afonso, meu caro!

Neste caso fico feliz em estar equivocado!

hehe

Tom disse...

Hixi...como diria o escoteiro, mineiro ressentido e apresentador do SporTv Marcelo Barreto: " eu não vou falar nada não".
Narcelo é a Leda Nagle do esporte no quesito mineirie denegada.
Mas,pra não dizer q não falei de flores , do Willy eu só gosto do timbre, e é só mesmo.

Borusso disse...

Partilho das sensações que o Jason e o Avenida xpressaram. Sou fã do "mais completo" e agradeço pelas narrações geniais.
Entendo, porém, a posição do Tom. Nunca imaginaria que o Marcelo Barreto fosse mineiro lol[:D][:o].

Unknown disse...

OW, o Ricardinho (meia-armador campeão do mundo pela seleção) foi contratado... Agora vai??
Abração
Felipe Dutra

Gus Martins disse...

Não foi a toa que, no texto introdutório de nascimento do Blog (http://futebolehfreud.blogspot.com/2008/05/guisa-de-introduo-paixo-alvinegra-100.html), na minha parte, estava lá um destaque à figura do 'alemão'. "...algo muito forte que vinha do rádio não me deixava sair dali. Uma coisa contagiante, além do barulho da massa, que pouco tempo depois fui apresentado, com o nome de Willy Gonser."

A paixão do Gonser pelo Galo nem precisa ser afirmada por ele e sequer questionada por nós. A emoção que passa ao, silenciosamente, aguardar a vibração da massa para depois explodir no grito de gol é mais do que sua - inigualável - competência radialística. É, sobretudo, ser o ser atleticano!

Tom disse...

Gus, o Willy foi inteiramente conivente com as piores e últimas diretorias do Galo.
A performance dele no dia da manifestação "público zero " foi o ápice e de arrepiar os cabelos...
Eu questiono sim esta suposta paixão!

Tom disse...

Pô Gus , desculpa aí, fui totalmente anticlimax.
Este relato por sinal é de uma poesia expontãnea muito saborosa:"...algo muito forte que vinha do rádio não me deixava sair dali. Uma coisa contagiante, além do barulho da massa, que pouco tempo depois fui apresentado, com o nome de Willy Gonser."

Borusso disse...

Sim Tom, foi nesse episódio mesmo q pensei, do boicote Público Zero! Aquilo pegou mal pra caramba pro Willi!

Daí eu gostaria de tentar polemizar, num tema que quebra minha kbç. :)O Alexandre Kalil é tido como atleticano fervoroso; por boa part da Massa como "o salvador que nos livrou do Ziza", sendo que o Alexandre apoiou o Leôncio na Corrida Presidencial 06.
E coniviu com Pádua Abreu e os cartolas larápios do Morumbi 3 verões antes.

Borusso disse...

O pai dele, idem, e coniviu com o Chicão. Se formos quest. o Willi, podemos quest. a paixão do Elias, que segurou o Rei e impediu q o Atlético ganhasse um dinheirão em '82. Até q ptº é paixão ou vaidade?

O Calango é tido como exemplo de atleticanidade e desprendimento, e ontem foi notícia ele se filiar a um partido. Que bagagem ele possui pra tal?
Marques no entanto me parece gente boa e um imenso Pro. Embora nem no relvado atualmente dê p/ se esperar mto dele.

Gus Martins disse...

Que isso, Tom. Se avexe não.
Aliás, toda paixão cresce junto com uma absurda e imaginária cegueira, em nome da qual somos capazes de fazer das maiores bobagens.

Seriam as bobagens do Willi e as (agora citadas pelo Borrusso) dos Srs. Kalil feitas sob o véu da paixão?

Pode até ser, mas não serve de desculpa. Por isso e por batermos (no FEF) sempre na tecla de não nos cegarmos pra realidade que concordo totalmente com seus comentários!

RAMONFAUSTINOARAUJO disse...

RAMON,BOA ESPERANÇA,MG

Sou Cruzeirense, sempre fui,mas depois de ouvir as narrações do Willy Gonser chequei até à torcer em alguns jogos para o Galo fazer gols(exceto contra o Cruzeiro,claro) para ouvir esta voz marcante que , para mim sempre deixou todos os locutores de todas as rádios e todos os estados que ouvi no bolso.O vibrante que me desculpe, mas não tem nada melhor que ouvir o Willy narrar Gols do Cruzeiro (o que por sinal só acontece contra o Galo) e não deixar de ser emocionante ouvi-lo narrar os do Galo`´E arrepiante! Parabéns Willy! Saúde!...