sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pitacos: Galo x Bota

Depois dos grandes resultados do começo da rodada, com mengo e xará-GO marcando apenas 1 ponto cada (sem contar com a vitória do Flu, hehe), resta-nos fazer mais uma vez nossa parte.

E que o espírito DJ tenha vindo para ficar.

3 x 1. Loco "perde mais um". Não, ele não perde. Renan ganha!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 1 x 1 Palmeiras

("A fase do Renan Ribeiro é tão boa que até o Marcos Assunção erra falta contra ele." Milton Leite. Essa foi melhor que música)

Só não acho que seja fase. O cara é bom e ponto. Mais do que nunca entendo o ódio dos santistas pelo fato de o luxa ter feito o filé de borboleta comer banco. E fez o mesmo aqui.
O resultado foi contingencial. Não dava para esperar muito mais do que isto. Mas, pra mim, foi até além do esperado.

Em meio a criançada, a jovem muralha!
 Renan Ribeiro: Seguro. Aliás, o jeito que segurou aquela falta do Marcos assunção dispensa comentários.
Diego Macedo:  Já passou da hora de trocar as chuteiras. Dá (e erra) um drible e cai.
(Diego Souza):  Entrou bem, as aos poucos foi apagando.
Werley: Tranquilo e bem posicionado.
Cáceres: Regular. A saída de bola é muito ruim.
Jairo Campos: Foi mais ou menos, mas às vezes inseguro.
Fernandinho: Correu muito e produziu pouco.
Zé Luis: O piano ficou pesado hoje.
Mendez: Ajudou no setor defensivo e não fez nada no ataque.
Daniel Carvalho: Era o melhor em campo. Mas é o pior em corpo.
(Nikao): Bem para um iniciante, mas não o suficiente para substituir o D.C.
Neto Berola: Jogou melhor e arriscou mais do que de costume. Mas errou finalizações como sempre.
(Obina): Jogou bem e produziu jogadas que nem tem costume de acertar. E o que costuma, também.
Ricardo Bueno: É aquele né.

Dorival Júnior: Além do time titular, conseguiu deixar um mistão organizado.

Primeiro tempo: Estava bacana até que os dois homens de meio campo saíram. O Mago fake de lá e o Daniel Carvalho de cá. Até pelo fato de o nosso meio campo ter saído minutos depois, nosso time foi melhor durante todo o tempo. E sentimos menos sua saída. Ainda houve oportunidades, sempre desperdiçadas pelos homens de frente.

A segunda etapa começou mais morna, mas reacendeu com o gol palmeirense. Diga-se de passagem, típica falha do Galo '10 e  que o DJ está corrigindo às duas penas. Já tem conseguido com os titulares, mas com os zagueiros reservas ainda não. Mas o legal da etapa mesmo foram os pênaltis. Primeiro um pro palmeiras, mostrando toda a falta de ritmo do Jairo. Mas, o bandeira que estava calado, cismou de, na hora H levantar a bandeira e denunciar o impedimento. Ambos aconteceram, impedimento e pênalti. Prevalece o primeiro. Aí, o time cresceu, Diego Souza jogando bem, Obina dando show. Mas o atleticano que ajudou mesmo foi o Márcio Araújo. Fez um pênalti ridículo no Obina, que não chegaria na bola. O resultado da cobrança é fácil adivinhar. Frieza e competência = gol.

Se não dá pra apostar e investir tanto na classificação, que a gente dê ainda mais ponto para o Dorival, que, como já disse, botou o time na linha. A postura alvinegra foi muito digna. Aliás, se faltavam (com razão) elogios ao time, hoje, também com razão, podemos fazer alguns. Mantenho as críticas individuais. Mas como time, fomos outra coisa!

E mostramos que dá pra ganhar com o titular!

Pitacos na Sula: Galo x Porco

Ontem o dia teve muito menos que 24h. Ô vida!!

E com bem menos de 24h de antecedência, abre-se aí o pitacos de hoje.
Acho que não há como contesta a decisão por utilizar um mistão. Mas desconfio muito do Mendez. Poderia colocar o Diego Souza pra correr mais um bocado. E quem sabe deixar o Alê suar a camisa para preservar o Zé. Vi agora a resposta pra isso. O homi tá suspenso no brasileirão. Ô vida [2]. Qualquer contusão do Afro-Beckenbauer pode ser catastrófica pro brasileirão.

De resto, a força máxima do Palmeiras pra mim se resume a Marcos Assunção e Kléber. Um carrega o time nas costas e o outro sabe fazer gol. Valdívia é farofeiro. O problema deste é se o juiz for amigo. Então, se cuida, zaga alvinegra.

0 x 0.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Por que a guerra entre torcidas?

O Jason linkou aqui o que o Marcelo postou aqui. Como eu falei lá no Copo Sujo, isto me "encorajou" a rever este texto que eu escrevi no ano passado e que acabei deixando de lado.
Com o tema sempre oportuno, segue aí! O texto ficou muito grande, assim como é a preocupação que causa.

Uma das velhas imagens da contradição...

Como já disse, este texto já estava escrito há um tempo, mas na época, com outros assuntos em voga no FEF, resolvi esperar outro momento. O que não foi surpreendente é que não faltaram motivos para publicá-lo, pois semana após semana, seja aqui ou lá fora, alguma quebradeira organizada faz pano de fundo para os jogos.

Por que a guerra? Trata-se de uma carta enviada por Einstein destinada a Freud, a qual este prontamente respondeu. Datada de 1932, a troca de correspondências se deu por interesse da Liga das Nações (seria a ONU daqueles tempos?) em realizar debates de intelectuais acerca de temas relevantes para a sociedade.

Einstein parte de uma questão central: Como livrar a humanidade da sempre iminente ameaça de guerra? Daí, traz algumas respostas e outras indagações. Em linhas gerais, acredita que a instituição de um órgão superior e autônomo (tal como é idealizada a ONU) seria o primeiro passo. Contudo, isto exigiria também grande renúncia por parte das nações no que se refere à soberania destas. O grande físico supõe que alguns mecanismos conseguem de maneira precisa fazer com que os seres se mobilizem para as guerras e que uma razão possível pra a suscetibilidade é que existe no próprio homem um “desejo de ódio e destruição”. A questão agora é: É possível controlar a evolução do homem tornando-o à prova de tal destrutividade?

Freud, além de concordar com a fala de Einstein, acrescenta pontos que são cruciais para o nosso interesse. Em primeiro lugar, as guerras teriam solução se houvesse uma instituição central que mediasse as relações entre as partes. Ora, no contexto em que pretendemos discutir, vemos tentativas um tanto frustrantes por parte do poder público em acabar com o confronto violento das torcidas. Forças que vão desde a polícia até o Ministério Público têm se demonstrado ineficientes quando o assunto é a violência que circunda o cenário do futebol brasileiro. Vemos no dia-a-dia que a mera existência de tais instituições não basta. Freud também sabia disto e indica que as leis “irão determinar o grau em que, se a segurança da vida comunal deve ser garantida, cada indivíduo deve abrir mão de sua liberdade pessoal de utilizar sua força para fins violentos. Um estado de equilíbrio dessa espécie porém, só é concebível teoricamente. Na realidade, a situação complica-se pelo fato de que, desde os seus primórdios, a comunidade abrange elementos de força desigual – homens e mulheres, pais e filhos – e logo, como consequência da guerra e da conquista, também passa a incluir vencedores e vencidos, que se transformam em senhores e escravos” (p.199). Desta forma, a falha das instituições controladoras é estrutural e, pelos seus métodos, incorrigível.

Ademais, para que um equilíbrio total desta forma pudesse ser efetivo, a sociedade precisaria estar fortemente unida por duas coisas: o poder, força coercitiva da violência e; vínculos afetivos entre os membros pela identificação. Ora, tais laços nunca foram tão fortes e estáveis. Em vez disso, a descontinuidade é a marca histórica da humanidade. As leis existem sim, é verdade. Mas a lei, “ainda é violência,pronta a se voltar contra qualquer indivíduo que se lhe oponha; funciona pelos mesmos métodos e persegue os mesmos objetos”(p.199). O efeito disto também é bastante comum. Neste caso, saímos do espectro da briga entre torcidas e abrangemos para outras violências, outros poderes. Independente da cor da camisa, o torcedor é violentado pelos homens de farda no entorno ou dentro dos estádios, ainda que não tenham parte nos focos de tumulto. Independente do time, o torcedor é violentado pelos homens de terno e gravata quando, por exemplo, precisam adquirir ingressos a preços altos sem o correspondente retorno de conforto e respeito na prestação dos serviços. Não falo aqui de uma violência que justifique outra. Falo de diferentes formas de violência que incidem sobre todos os níveis de organização humana.

Claro está, penso eu, que a questão da guerra não se resume às motivações de um lado ou outro, seja esta de conquista (como nas guerras antigas) seja de extermínio (como em comunidades rivais).
Freud retoma a suposição de Einstein acerca do desejo de ódio e destruição para introduzir o que é fundamental na psicanálise: A teoria das pulsões. Existem, no ser humano, pulsões que “tendem a preservar e unir”, as pulsões EROticaS, sexuais, pulsões de vida; e há aquelas que “tendem a destruir e matar”, o que é agressivo, a pulsão de morte. Freud lembra que “nenhum desses dois instintos é menos essencial que o outro; os fenômenos da vida surgem da ação confluente ou mutuamente contrária de ambos. Ora, é como se um instinto de um tipo dificilmente pudesse operar isolado; está sempre acompanhado – ou como dizemos, amalgamado – por determinada quantidade do outro lado, que modifica o seu objetivo, ou, em determinados casos, possibilita a consecução desse objetivo” (p.203) (onde se lê instinto, leia-se pulsão).

A existência de torcidas (des)organizadas que tumultuam o espetáculo do futebol é antes um efeito do que uma causa da violência. Esta esteve sempre presente na humanidade. Não foi a Galoucura ou Máfia Azul ou qualquer outra que criou a intolerância, o desrespeito. Foi o próprio homem que, não freado em suas pulsões destrutivas, criou-se e criou a sociedade – que o recria a todo instante – pelas relações de poder. Relações estas que não cessam uma vez que “não há maneira de eliminar totalmente os impulsos agressivos no homem; pode-se tentar desviá-los num grau tal que não necessitem encontrar expressão na guerra” (p.205).

Resta-nos hoje (re)encontrar tais desvios, de forma que a agressividade seja mediada por Eros. Que toda a destrutividade inerente seja expressa nos cantos e ecos da torcida, por exemplo, ao se impor contra jogadores, árbitros, torcida adversária, etc, com hinos e coros. Mas que não passe disso. Não sejamos utópicos, mas consideremos que os laços afetivos e identificatórios podem sobrepor ao incansável da pulsão de morte. Que o confronto fique na palavra. E esta, a grande portadora de nossos desejos inconscientes, possa circular sem a necessidade de esbarrar na força física. Que o intelecto oriente o simbólico e não sucumba à barbárie da competição viril.

O que mais me aterroriza é que: se a humanidade evoluiu da disputa de poder pela violência para a disputa de poder pelo intelecto, a imagem dos estádios é a da involução.  A barbárie se instaura pela violência física e institui falsos poderes. Posto que o poder esteja sempre em disputa (e pensar em uma evolução para igualdade é um ideal extremamente improvável de atingir), que ele volte a ser pelo discurso, por quem utilizará melhor o intelecto, pela torcida que conseguirá com mais precisão inflamar seu time em campo e destabilizar a capacidade futebolística do outro.
Das demandas de Einstein, chamou-me mais a atenção justamente aquela a que o pai da psicanálise não atendeu. Diz o físico: “estou convencido de que o senhor será capaz de sugerir métodos educacionais situados mais ou menos fora dos objetivos da política...” (p.193) – eu diria politicagem.

No final, não estamos mais diante apenas de torcidas rivais. Mas, deparamo-nos obrigatoriamente com nós mesmos, no que há de mais excessivamente repulsivo e projetado no outro. Suponho que não há métodos e, talvez também por isto Freud não tenha respondido a esta demanda. Mas, após girar bastante por estas idéias, obviamente sem solução (pois toda solução que existe hoje, vemos que é mentirosa) volto ao ponto em que intimamente tenho sempre trabalhado.
Ainda aposto na educação.

FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: Edição standard brasileira. Vol XXII. Por que a guerra? (1932). Rio de Janeiro: Imago, 1996. Pg. 191-208.

Transferência

Belo Horizonte (Alívio, né não?) - Começamos o Tranferência desta semana com um texto muito bacana do Marcelo Vargas, do Copo sujo. Uma reflexão importante e necessária.


O pessoal do cam1sa traz uma outra visão do clássico.

E no clássico foi que o rapaz impressionou mais ainsa. Mas não é de hoje que tem gente avisando.

Pra uns, já virou até santo.

Ah, e finalmente teve o acerto de uma mais que merecida homenagem.

domingo, 24 de outubro de 2010

Galo no Divã: Cruzeiro 3 x 4 Atlético Mineiro

(Ouvindo, por sugestão antecipada do Breno, Caça à Raposa, João Bosco)

Fomos pra caça, jogamos com raça. Mas depois do bucho cheio, veio a lambança e quase perdemos a fatura. Baixou o saldo, mas demos o primeiro passo fora do indigesto grupo.
Euforia no coração, grito entalado na garganta, fome na barriga e um monte de palavras escritas em "semi-associação livre". É o que verão daqui pra baixo.
O dono da virada alvinegra cumprimenta o dono do jogo.
Renan Ribeiro: Espetacular (gastar mais palavras? basta vê-lo jogar).
Rafael Cruz: Apesar dos 2 bons passes no primeiro tempo, destacou-se mesmo na defesa.
Réver: Capitão com braçadeira, pernas e cabeça.
Werley: Alguns deslizes preocupantes. Não cometeu pênalti.
Leandro: Começou concentrado e foi o primeiro a se descontrolar.
Zé Luis: Como vive dizendo o Avenida, Afro-Beckenbauer.
Serginho: Um leão que comandou o meio campo até a entrada do Gilberto. Aí sumiu.
Diego Souza: Lento nas pernas e na cabeça. O jogo inteiro.
(Joédson): Ficou totalmente isolado.
Renan Oliveira: Não se intimidou, mas também não foi produtivo.
(Alê): Ajudou um pouco a aliviar a carga do Zé, mas não foi tão bem como em outros jogos.
Diego Tardelli: Movimentou-se bem no primeiro tempo, fez boas marcações na saída de bola, como na fase '09.
(Daniel Carvalho): Entrou no mesmo ritmo do time. Lento e desconcentrado.
Obina: Eficiente. Bem posicionado. Matador.

Dorival Júnior: Matou o time adversário no primeiro tempo, mas quando o próprio time se descontrolou, teve dificuldades para arrumar a casa.

Melhor em Campo: A despeito dos gols do Obina, da competência do Réver, da garra do Zé Luis e dos milagres do Renan, o melhor em campo foi do lado de lá. Sandro Meira Ricci (DF) - Olha de onde vem o cidadão!

Aos cinco minutos de jogo me passou pela cabeça. As meninas estão tremendo de medo e não sei por quê. Aí veio o minuto seguinte com Obina respondendo. Sim, o Galo já começou melhor e o time celeste nada fazia. E estávamos incrivelmente organizados. Mas um lance dentro da nossa área mostrou que a técnica deles é superior. Por sorte não deu em nada. E num contra ataque, o artilheiro deixou sua marca de novo. A cada lance perdido deles, voltávamos com tudo. E em outro chute cruzado na área, veio o hat-trick do matador. Aí algo mais incrível do que nossa organização inicial aconteceu. A súbita tremedeira alvinegra. Logo que houve substituição do lado de lá, saindo o horrível e amarelado lateral-esquerda, veio o perigoso Gilberto diminuir o saldo no marcador com o primeiro toque na bola. Daí pra frente, embora sem motivos para tanto, o Galo se perdeu. Mas felizmente quem perdeu mais foi o adversário, desperdiçando várias boas chances. A torcida ficou para o apito daquele que foi contra nós por toda etapa. Sim, cartões com critérios diferentes, além de um pênalti fake (ridiculamente batido pelo craque de lá...) e dois impedimentos absurdos contra o Obina que poderia ter saído de mão cheia.

Na segunda etapa a coisa se manteve como no final. As marias partiram pra cima e o Galo  sem que nem pra quê ficou se borrando. Após alguns vacilos da zaga e outros milagres do Renan Ribeiro, armamos um bom contra ataque e fizemos o quarto. Fatura liquidada. SE as coisas no Galo fossem normais. Como nada por aqui acontece sem sofrimento, o time desandou de novo. Na hora de conter o jogo (que falta faz o Ricardinho neste momento), forçar cartões pro adversário, (Embora eu seja um defensor convicto do Daniel Carvalho, bem que poderia ter entrado o Berola), humilhar o time celeste, sucumbimos. Nesta hora, Dinorah era companheira do Tom Avenida, que apostou na goleada "Só pra sacanear". Aí quem sacaneou foi o Galo. Submissão total ao celeste. A técnica, que sabidamente é maior do lado de lá, passou a prevalecer. Inúmeras chances criadas, algumas desperdiçadas e dois gols em sequência. Perdemos a vantagem confortável e ganhamos 20 minutos de desespero.

E curtindo mais um drama alvinegro que esperamos a chance de o Obina pedir sua música do Tropa de Elite. Aí, veio o apito amigA (sim, os "erros" grotescos continuaram por toda etapa final em favor do lado azul bebê chorão) final para lavar nossa alma.
Com todos os ingredientes que tem um clássico, com tudo o que já vimos do Galo este ano (de momentos ruins) e tudo o que esperávamos que o time tivesse feito no campeonato, demos o primeiro passo fora da zona.

E que sigamos o exemplo do tricolor gaúcho que quando saiu de lá, nunca mais voltou.

(“Homens de preto qual é sua missão? Subir pela favela e deixar corpo no chão! Homens de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assusta o Satanás” Do filme Tropa de Elite, outra colinha do Breno)

Em campo: Maria x Galo

Belo Horizonte (Atenção!) - Num tô vendo o jogo e tá difícil pra escutar. Tem um padrinho de casório aqui em casa que é cruzeirense e ele tá descontrolado... hehehe

Mas, pelo que deu pra perceber (e pelo que o gus comentou no MSN), as meninas entraram em campo com med0 e o Galo se perdeu depois do gol.

Agora, o mais importante é ter atenção, muita atenção. Agredir, porque, se ficarmos nos defendendo, as coisas podem piorar.

Dois gols de diferença dariam tranquilidade em muitos outros jogos. Não num clássico. Não NESTE clássico.

E tô torcendo como um desesperado para o Afonso Pena levar o TMDR

sábado, 23 de outubro de 2010

Pitacos: Marias x Galo

Belo Horizonte (decisivo) - Pouco importa se elas não liberaram o treino no campo do jogo, se o jogo será aqui ou lá, se apita mineiro ou baiano. O que importa é vencer. Com gol de canela, de barriga, do Werley ou do Dorival, temos que vencer o jogo.  

E vencer não só para amenizar o amplo retrospecto positivo de vitórias delas; não só para fazer calar os tais 40 mil alardeados; não somente pela picuinha política pré-clássico que deu no saco esta semana. Temos que vencer porque a vitória seria mais um banho de confiança num momento em que, mais do que tudo, há a necessidade de reafirmá-la jogo-a-jogo.

Vencer o maior rival, tirar-lhes a liderança (quiçá o título) seria uma grande demonstração de força e capacidade, de vontade, um reforço fundamental na crença de que é possível desconstruir o impossível.

Mais do que a redução matemática das chances de desgraça, vencer o clássico poderá ser o fator decisivo para o futuro alvinegro.

2x1 pra nós.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Galo no Divã: Santa Fe 1 x 0 Atlético MG

("Got debts to pay in Santa Fe
It's judgment day in Santa Fe
" Hehe.. de novo JBJ)

Não foi nem entediante nem 0 x 0.
Risco Calculado ou erros em demasia?
Embora entenda a tática defensiva, não era bem aquilo que deveria ser executado. Felizmente deu certo.
A bola aérea não nos aterrorizou. Efeito DJ.
Renan Ribeiro: Coloquem a classificação na conta dele!
Diego Macedo: Errou todos os dribles. Ajudou na defesa.
Cáceres: Tranquilo e mais bem posicionado do que de costume.
Jairo Campos: Muito afoito, cometendo faltas e arriscando outras.
Lima: Não comprometeu.
Fernandinho: Teve vontade de jogar, mas passando do meio campo não produzia.
Alê: Sentiu a falta do Zé.
Diney: Perdido que nem cego em tiroteio. Melhorou no segundo tempo.
Mendez: Pior em campo. Péssimo na aramação e no passe.
Neto Berola: Não apareceu como deveria.
(Jheimy): Movimentou bem e arriscou boas jogadas,
Ricardo Bueno: Não fez nada além do que costuma fazer. (na substituição eu tinha mudado de canal. custei pra saber no lugar de quem o Fabiano entrou).
(Fabiano): Deu um gás na defesa, o que já estava acabando.

O Galo começou o jogo como se já estivesse aos 35 minutos do segundo tempo. Todo mundo na linha de meio campo e, na zaga, só chutão. Acredito que a tática defensiva não deveria ser bem assim. De posse da bola, era enrolar o quanto pudesse para tirar a atitude do adversário e aproveitar o tempo sem maiores desgastes. Em vez disto, sofremos uma pressão monstro nos primeiros 20 minutos. Aí tivemos alguns fenômenos. Um gol adversário. O bandeira rouba pra nós e assinala impedimento inexistente. Várias tentativas por parte dos atacantes e meias, incompetentes como eles só e sem pontaria. Os que acertavam a meta, esbarravam no grande goleiro que variou entre boas defesas e incríveis milagres. Depois de um tempo a coisa foi se acertando, o apetite do adversário diminuiu e as ameaças cederam. Pararam de chutar a gol e resolveram chutar nossos atletas. Ainda contamos com um lance bizarro protagonizado pelos laterais que cobraram uma falta ridícula nos pés do adversário que num contrataque fatal matou do coração a torcida deles.

Para o segundo tempo, bastava repetir a descrição acima. Com duas ressalvas. Não houve o lance bizarro e não houve a roubada do bandeira. Então, o gol do segundo tempo valeu. Placar final.

Time desentrosado, jogadores inferiores aos demais, em sua maioria, altitude, vantagem construída na primeira partida, etc. Essas coisas contribuiram para o que vimos ontem, mas ficou provado também que precisamos o quanto antes da volta dos que estão no DM. O próximo adversário é o Palmeiras. E, caso não possamos jogar de igual pra igual com eles, seria melhor ter perdido a vaga ontem mesmo. Não dá pra jogar contra o verdão com o time que entrou em campo ontem. Mas aguardemos o clássico que definirá um monte de coisas...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pitacos: Na Sula - Santa Fé x Atlético MG

Vantagem de dois gols no placar, adversário fraco.
Vamos com um time menos que reserva com no máximo duas substituições (excluindo a do goleiro).

Além de pitacar, vou aproveitar pra cornetar.

O Pitaco: Um entendiante e necessário 0 x 0.

A corneta: O Tardelli, liberado do depto médico, bem que podia tomar o avião pra Colômbia também. Este ano, o rapaz não jogou nada. Quando jogava, nunca foi muito útil contra as marias. Voltando de contusão, fora de ritmo, aposto que também não será neste clássico do fim de semana. Então, talvez tivesse mais serventia no jogo da Sula. Cornetei, pronto!

domingo, 17 de outubro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 0 Avaí

("Se Deus não quisesse que a gente bebesse
Não teria inventado as sogras, as contas e juiz ladrão
" Velhas Virgens)

Tentando me recuperar da noite  não dormida e da bebedeira de ontem no Show dos Velhas, basicamente "assisti pelo rádio". A TV andou mais ocupada com o jogo das marias, com as frutas daqui assistindo. De qualquer forma, meu estado ainda ébrio fez com que não conseguisse concentrar totalmente no primeiro tempo. No segundo vi mais lances, mas não em tempo integral.(então, relevem alguns comentários e me ajudem a ver melhor o que não vi).
Por falar em juiz ladrão, até com o time ganhando o Héber conseguiu aprontar as dele...
Mais uma vez, um grupo.
Renan Ribeiro: Parece que foi mais exigido apenas no começo do jogo e, como sempre, deu conta do recado.
Rafael Cruz: A aposta do Dorival foi maior que minha crença. Acabou dando retorno na abertura do placar. Taticamente, não sei como foi.
Werley: Não vi nem ouvi nada que comprometesse.
Réver: Voltou como o titular que acostumamos a ver.
Eron: Fraco. Tão fraco que machucou.
(Renan Oliveira): Mais participativo no jogo e contribuiu com boas jogadas próximo da área.
Fernandinho: Do que 'entendi', tentou muito ser ofensivo enquanto era meia, mas errou bastante.
Zé Luis: Haja costas para carregar este piano. E continua carregando, agora morro acima.
Serginho: Ainda não voltou à velha forma, apesar de correr e movimentar muito, também tem errado bastante.
Diego Souza: Parece que está voltando, bem aos poucos. Mas cada pouco que funciona é uma jogada como aquela do segundo gol. Coisa de quem sabe... mas não praticava.
Daniel Carvalho: Importante para os momentos em que o time não finaliza. Vai lá e chuta. Mas ainda não está na forma. Sua saída foi boa alternativa do DJ.
(Neto Berola): Jogou dentro daquilo que podemos acreditar que é capaz. Sem muito cai-cai (embora tenha feito os seus), partiu pra cima e infernizou a zaga.
Obina: Vi e ouvi pouco seu nome. Me pareceu deslocado em campo.
(Ricardo Bueno): Entrou no final. Com tempo já não faz diferença, imagina sem.

Dorival Júnior: Coerente como sempre. Apesar de discordar da escolha posição do Fernandinho e da titularidade do Rafael Cruz, ele sim treina o time. E em campo deu resultado.

Nos primeiros minutos do primeiro tempo, pareceu que o Galo ia pra cima com tudo. Mas aos poucos o Avaí equilibrou e deu trabalho.  Perderam até um gol incrível após passarem pelo Renan. O jogo foi equilibrado, mas nenhum dos dois times apresentou qualidade o suficiente para amedrontar o outro. E em branco continuou o placar.

Na segunda etapa, veio o mesmo Avaí, porém outro Galo. Com mais vontade (destaque pro Renanzim que neste quesito é fraco horrores), criatividade (destaque pro Diego Souza que tem de sobra mas não usava) e velocidade (principalmente o Berola, que tem demais mas desperdiça caindo no chão), dominamos todo o jogo. Numa bela jogada de linha de fundo, Rafael Cruz recompensa a aposta do treinador (e o time e a torcida) com um gol extremamente importante. O melhor é que continuamos pra cima, com outras tantas oportunidades e até gols perdidos (o que não pode acontecer no clássico). Assim como no jogo de quarta, um belo passe do Diego Souza deu início ao segundo gol, agora com o Berola acertando o drible pra cima do goleiro.

Como disse, estava meio lesado e muita coisa não vi. Continuo bebendo até agora e com um pouco mais de esperança. A coisa continua feia, porque o xará GO também venceu e daqui a pouco duvido que o Vitória será derrotado pelo lanterna. O caminho continua árduo...
Mas além das vitórias que têm surgido e da inegável evolução tática do time, estamos acordando de outro pesadelo. Já perdi as contas de quantos jogos eu tentava adivinhar quanto tempo levaria para tomarmos gol após o apito inicial. Pois bem, esta bobeira de gols no início da partida, por vacilos, insegurança, falta de treinamento e o escambau, parece ter chegado ao fim. Mais um ponto pro DJ.
E como falei demais sem muito argumento, paro por aqui. E volto a beber.

("Qualquer dia, vamos passar a pão com cerveja. E que não falte a bebida, pra que pior não seja!!" VV)

sábado, 16 de outubro de 2010

Pitacos: Atlético MG x Avaí

Espero que o Galo seja mesmo aquilo que a torcida cantou nas últimas duas vitórias. O time da virada!
Pegar um adversário em queda livre não é sinônimo de vitória, já sabemos disso há tantas rodadas do Brasileirão. Gente pior que os catarinenses nos tiraram pontos preciosos.

Mas a virada da maré trazida pelo DJ nos ajuda a crer que temos algo mais a oferecer.
A pressão não diminui e, por ser um adversário direto, até aumenta. Que o comandante consiga fazer os jogadores lidarem bem com isto.

Contra meu pessimismo perene, vai um 3 x 1, no rumo de abalar todas as minhas certezas. Quero dar a cara a tapa!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bola no Papo: As (às) Moscas

("Eu sou a mosca que pousou em sua sopa..." Toca Rauuuul)

Quase tudo tá em falta.
Tempo, criatividade, assunto, internet de qualidade.


O resultado é isto. O FEF anda meio às moscas... Mas vamos lá, o que temos a dizer do galo nestes tempos ainda difíceis?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 0 Santa Fé

("They say that no man is an island
And good things come to those who wait
" Santa Fe, do Bon Jovi - Trilha do Young Guns II)

Será que a famosa paciência da torcida será recompensada?
Após muuuuuito tempo....
Apesar de ver o jogo, estava off line da web. Então, só agora vão algumas impressões de ontem.
2 gols. Tá de bom tamanho.

Renan Ribeiro: Melhorou consideravelmente a reposição de bola, sua única falha nas 2 primeiras partidas.
Rafael Cruz: Não dá.
Werley: Tranquilo e bem posicionado.
Lima: Apesar de bater cabeça algumas vezes, não comprometeu.
Fernandinhno: Muito fraco na defesa e pouco eficiente no ataque.
Alê: Apesar da menor dificuldade do jogo, cumpriu bem a função do Zé.
Serginho: DEslocado no primeiro tempo, apagado no segundo.
Diego Souza: Importante na articulação do ataque. Tentou várias enfiadas, acertou algumas e uma virou gol.
Diney: Tentou participar bastante do jogo. Não foi brilhante, mas não comprometeu. Para uma estreia, aceitável.
(Diego Macedo): Pela esquerda jogou melhor que o titular da posição. Mas não fez nada de surpreendente.
Obina: Voltou à velha forma de ser a personificação do espírito alvinegro. Pela presença nos gols e pela atitude em campo.
(Jheimy): Entrou só pra poupar o negão e, no final do jogo, segurar um pouco a bola.
Ricardo Bueno: Movimentou melhor, mas continua péssimo atacante.
(Neto Berola): Um Ricardo Bueno que corre. Mas cai. No lance que resolveu fazer o óbvio, saiu o segundo gol.

Dorival Júnior: A sua atitude na beira do gramado é algo mais que agrada. Muitas vezes insatisfeito com erros bobos e descumprimento de funções táticas. Mesmo com vantagem no placar, não quis que o time se acomodasse. (desta vez não ouvi a entrevista).

Primeiro tempo começou com uma correria colombiana que deixou dúvidas quanto ao nosso triunfo. Mas, aos poucos duas coisas óbvias começaram a ficar mais claras. A ruindade do adversário era enorme e, nas vezes que tiveram bolas nas costas alvinegras não aproveitaram. Por outro lado, a organização do Galo começou a funcionar e conduziu os mineiros ao domío do restante da partida. O Diego Souza vinha tentando enfiadas de bola entre a zaga para a entrada do Obina. Ora parava nos pés de alguém, ora era impedimento do centroavante. Quando deu certo, o artilheiro não desperdiçou. O time ficou mais tranquilo, criou algumas jogadas mas não aproveitou.

No segundo tempo, a coisa não mudou muito. Domínio do Galo, algumas chances criadas, a maioria desperdiçada e mais um gol que contou com a presença de área do Obina. O Ponto negativo ficou para as bolas paradas desperdiçadas. Houve um lance emblemático em que, na intermediária, todos se posicionaram para um cruzamento na área do Santa Fé, enchemos o lugar de zagueiros e volantes e o cara (quem foi?) toca a bola de lado. O ataque, é claro, não dá em nada. Mas provoca os berros irritados do Dorival. Daí eu fiquei sonolento e parei de prestar atenção.

No fim das contas, dever de casa cumprido. O adversário era muito fraco - arrisco-me a dizer que inferior aos que disputam as últimas colocações do Brasileirão e que já deram muito trabalho pra nós. Por outro lado, o 'descompromisso' daquela pressão que temos no campeonato nacional talvez tenha sido um dos facilitadores para a tranquilidade da equipe em campo. Algumas jogadas de toque de bola, triangulações,  proximidade dos meias com o ataque, são coisas que pouco temos visto no Galo. Mas aconteceram.
Que o valor desta vitória seja mais do que um passo a frente para a classificação, mas que seja um ponto a mais de ânimo para superar tudo de ruim que foi feito até agora no Brasileiro. (E o Avaí não para de perder...!)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pitacos: Na Sula - Atlético MG x Santa Fé (COL)

Hoje, para nós, o que vale uma Sula? Se o título passou a ser um atrativo a mais por dar vaga à libertadores - que, via Copa do Brasil e Brasileirão não chegaremos - a disputa em si talvez seja um empecilho a mais aos nossos caminhos tortuosos na fuga do rebaixamento.
Sem este torneio, poderíamos ter uma semana de preparo - a tão sonhada pelo Dorival - e evitaríamos um dia a mais de zica (tood jogo tem um que vai embora direto pro DM).

Mas não vale desprezo, nem marmelada, nem corpo mole. Já que estamos lá, vamos de corpo inteiro. E, pra mostrar que algo ainda pode acontecer de bom no ano, 3 x 1 pra nós.

domingo, 10 de outubro de 2010

Galo no Divã: Internacional 1 x 0 Atlético MG


("Hope is a letter that never arrives
Delivered by the postman of my fear
" Live)

Ainda estou sem esperanças. Não será nada fácil conseguir 6/8(dessa vez o compasso é de uma balada melancólica) embora esta conta da média possa cair.
Continuou ruim pra mim. Péssimo pro Galo.
Derrota previsível e aceitável nas CNTP. Mas como não estamos em condições de desperdiçar oportunidades e, como o Inter deixou brecha para empatarmos, foi extremamente ruim. 
Inter em foco. Galo apagado.

Renan Ribeiro: Santo milagreiro.
Rafael Cruz: Não fez nada o jogo inteiro.
Lima: Tomou umas nas costas e deixou muitos espaços na zaga.
Werley: Também levou nas costas, errou nuns lances, mas recuperou-se em outros.
Eron: Muito ruim.
(Jakson): Movimentou bem, mas teve pouco tempo e pouca situação de jogo para mostrar algo.
Zé Luis: Minimizou o desastre que a zaga estava anunciando.
Alê: Como sempre, no rastro do Zé. Não compromete.
Serginho: Partida horrível. Não avançou como costuma, errou passes fáceis demais e ficou muito perdido em campo.
Renan Oliveira: Jogador de lampejos. Não basta.
(Nikão): Não apareceu o suficiente para mudar a história do jogo.
Daniel Carvalho: Azarado inveterado.
(Ricardo Bueno): Pior do mundo. Até o Val Baiano já fez os dele. 
Obina: Muito lerdo nos passes, movimentação e arremate. Aliás, que arremate?

Dorival Júnior. Mais uma lúcida entrevista. Enquanto a imprensa insiste em achar que o Galo fez por merecer empate, ele é claro. O Inter foi melhor. Ponto. Já provou que investe nos meninos. Dorival, pesque um atacante urgente!!

Primeiro tempo muito parecido com o jogo anterior. Um time grande contra um pequeno. Início de dificuldade para o Galo, contando com falhas da zaga, milagres do goleiro, sorte por incompetência do atacante adversário. Neste embolero todo, o jogo foi se arrastanto até o time se aprumar, mas sem ameaçar o oponente. No lenga lenga, chegamos no zero até a última volta do ponteiro. Daí, o Alecssandro que já tinha ficado várias vezes sem marcação dentro da área, cabeceou bem uma bola fora do alcance do Renan. Assim como no outro jogo, deixamos escapar no final. Mas aí veio a espernaça de que o segundo tempo também fosse.

De fato, o time voltou com mais volume ofensivo. Mas a semelhança para aí. O volume não se refletiu em criatividade, técnica e competência. Time que não chuta a gol, não marca. Atacantes que não ficam dentro da área, sequer tem a possibilidade de tentar. Não teve jeito. O Inter, mesmo tendo algumas boas chances, com direito a bola na trave, havia tirado o pé e não estava tão bem. Mas controlava o jogo como queria, até mesmo na pressão alvinegra. Com a expulsão do centroavante deles, poderíamos aproveitar tanto o sufoco lá atrás que seria menor quanto a possibilidade de ser mais incisivo no ataque. Mas nada disto aconteceu e a história se manteve a mesma até o fim. Nas nossas poucas chances, Ricardo Bueno só confirmou o que é.

sábado, 9 de outubro de 2010

Pitacos: Colorado x Galo

Belo Horizonte ('Glicolization' mode on) - Jogo de vários pontos para a estima do grupo. Depois de ter vencido o timão da forma como venceram, os jogadores do Galo receberiam uma baita injeção de ânimo caso vencessem no sul. 

Acho que dá eles, 2x1.

Mas se esses caras ganharem lá, as coisas ganham outra dimensão.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Galo no Divã: Atlético MG 2 x 1 Corinthians

("Vou voltar na primavera
E era tudo que eu queria
Levo terra nova daqui... Ah! Vira virou
Meu coração navegador
Ah! Gira girou
Essa galera
" Kleiton e Kledir)

E esta primavera parece que trouxe bons frutos. Tudo o que a gente queria, ou mais, precisava, era emplacar algumas vitórias improváveis. E mais um vira virou, desta vez contra um dos melhores do campeonato. E que a boa música dos gaúchos nos inspire também lá no sul contra o colorado...

Os mesmos jogadores. Outro time.

Renan Ribeiro: E pensar que TODA a massa pedia por ele desde o mineiro. Aliás, desde o ano passado. Divide os méritos com o treinador. Os milagres no primeiro tempo ajudaram a manter a calma e esperança.
Diego Macedo: Muito empolgado, sua vontade dá gosto. Mas errou em demasia em um jogo que não poderia (nas suas costas tinha o R. Carlos, que é sempre um perigo).
(Obina): Passou muito tempo fora da área. Quando se aproximou até tentou algumas jogadas, mas não rendeu.
Lima: Tomou algumas nas costas mas se acertou no segundo tempo.
Werley: Mais seguro que o outro, falhas que não comprometeram e um gol para lavar a alma.
Eron: Muito mal no primeiro tempo. Tentou melhorar no segundo, continuou fraco.
Zé Luis: Carregou bem o piano, segurou a onda na frente da zaga, teve boas subidas e deu a virada.
Alê: Pouco se ouviu falar nele. Boa companhia para o Zé, jogando limpo e simples.
Serginho: Estava meio perdido no primeiro tempo. Voltou com todo gás na segunda etapa e mesmo depois de mudar de posição foi crescendo minuto a minuto.
Ricardinho: Muito tímido e pouco participativo. Será que já sentia dores desde o início?
(Renan Oliveira): Ajudou na organização do meio campo, mas pouco criativo na armação.
Diego Souza: Outra vontade em campo. Mas, apesar disto e da primeira jogada, a produtividade ainda foi baixa.
Ricardo Bueno: Aquele chute a gol pra lateral resume tudo.
(Neto Berola): Ainda não largou a vida de cai cai, mas entrou melhor que o outro.

Dorival Júnior: Que diferença faz alguém que enxerga o jogo. Só acho que demorou na última substituição. Mas eu até brinquei que ele estava decidindo quem era pior. O Bueno ou o Eron, para mudar. Como o Fernandinho foi expulso na reserva, só podia substituir o atacante. Mas isto foi só uma brincadeira mesmo. Méritos quase-totais para o treinador. (inclusive agora na lucidez da entrevista. "Foram apenas duas vitórias. ainda estamos na zona de rebaixamento")

Como de praxe, o Jason entrou em campo e disse muito sobre o primeiro tempo. Só quero reforçar que os volantes andaram acertando a meiuca e impedindo a entrada adversária. Por outro lado, a zaga se perdeu em alguns momentos e foram várias as bolas nas costas. No gol, acredito que o Renan poderia ter acertado, mas não acho que foi falha sua. Mais uma vez, não havia zagueiros na área, senão o Lima mal posicionado. Acho que na inexperiência e desespero, nosso goleiraço tentou operar o 4º milagre do jogo. Não deu. O Galo tinha custado para equilibrar a partida após a pressão que começou aos 10 minutos. Mas, no final, pagou por mais uma falha coletiva.

A segunda etapa começou diferente. O autêntico vingador. Onde faltou técnica e organização, sobrou disposição. O Diego Souza, até então criticado - com razão - por não querer jogar bola, se não produzia lá na frente, ajudava atrás, roubando muitas bolas e tentando armar algo (que se perdia pela falta de alguém no ataque, uma vez que o atacante era ele). Aos poucos veio a organização. O time passou a comandar o campo e os paulistas ficaram sem operação. Aí vieram os gols em jogadas que eu costumo não acreditar no Galo. Escanteios e faltas. Me perguntei na hora. Por que diabos os cobradores para estas jogadas são Diego Macedo e Ricardinho sendo que o único que costuma acertar cruzamentos (e foram 3 gols nos 2 jogos) é o Serginho? Acho que o Dorival, que chegou agora, deve perceber isto e colocar mais esta função para quem é destaque. No fim do jogo, ainda poderíamos ter feito outro (e o Obina fez impedido... como eu abomino atacante profissional que fica impedido!!).

A Dinorah resolveu me dar as costas. E de bom grado, dou-lhe tchau. E que assim seja. Tom e Breno mandaram bem, mas o Avenida matou a pau. Além do placar, lascou o vira-vira.

*Já ia passando batido e o Dorival me lembrou. Hoje, mesmo na derrota, a torcida não vaiou, não atrapalhou o time. Ao contrário, esteve lá apoiando. Ponto pra massa.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Em campo: Galo x Timão

Belo Horizonte (É preciso mais!) - O Galo começou o jogo pressionando o corínthians, trocando passes no ataque e mantendo ali bola.

A pressão resultou num bonito lance do Diego Souza que, na hora H, deveria ter cruzado a bola para o meio da área ao invés de tentar o chute a gol. O Bueno estava live na cara do gol.

Depois disso, os paulistas viram que o famoso gol 'de início' do galo parece ter sido abolido na era dorival e resolveu jogar bola. Adiantou sua marcação, com o Roberto Carlos mais adiantadodo, impedindo as frequentes subidas do Macedo, principal linha de saída de bole alvinegra..

A partir daí, eles passaram a dominar o jogo e tiveram várias chances de gol, mas, quanta diferença faz ter um bom goleiro! Quanta diferença isso faz para o time. Transmite segurança e, talvez por causa disso, o time tenha se mostrado um pouco mais confiante.

Mas os corintianos continuavam a pressão e as chances perdidas por eles iam aparecendo. As investidas se davam pelos lados do campo, principalmente pelo lado esquerdo, onde o Eron não contava com a ajuda defensiva do Ricardinho, muito mal desde o início do jogo.

E foi por aquele lado que sai o gol adversário. Num cruzamento, Renan Ribeiro e (salvo engano) Lima não se entendem e o Paulinho só escora. Justamente num momento que o time do Galo voltava a pressionar os paulistas.

Apesar de alguma mudança de postura do time, um esboço de confiança e tranquilidade, de organização, há alguns 'cacuetes' que permanecem. Na dificuldade da saída de bola, os chutões da zaga voltaram a ser a solução quando não tivemos atacantes capazes de fazer a bola ficar por lá com qualidade - afinal, o Bueno está mal no jogo. As falhas de posicionamento defensivo ficaram evidentes tanto no gol quanto nas chances perdidas ou salvas pelo Renan.

O Dorival vai ter que trabalhar o moral do time, além de conseguir ajeitar os posicionamentos de forma quase cirúrgica.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pitacos: Galo x Timão

A Urgência nossa de cada dia.

Desde o final do primeiro turno, antes de cada jogo pipocavam as falas de jogadores e treinador (o Luxa) sempre em torno da frase "este é o jogo da reação". Se tivesse sido mesmo, desde aquela época, hoje não precisaríamos repetir a frase.

Pois bem, temos mais um destes jogos para reforçar o que se esboçou contra o xará-GO.
Conseguiremos uma vitória para deixar este discurso o quanto antes ou estaremos fadados a continuar repetindo a mesma frase até que a matemática nos derrube?
Sem o Réver pra fazer gols de bicicleta, fico em cima do muro (sim, desta vez não é um 'pitaco autêntico') - 1 x 1.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Transferência

Belo Horizonte (Mentes e corações atleticanos na blogoseria alvinegra) - Semana começando com a (inesperada?) decisão presidencial levada ao segundo turno. E também com a (inesperada?) vitória do Galo contra um adversário direto contra a luta desesperada para não retornar ao segundo escalão do futebol tupiniquim. Aqui no Transferência a gente mostra o que o povo tem dito por aí.

Começamos com o Cam1sado2e, que mostra de forma simples o caminho de cada um dos advarsários do Galo na luta contra o descenço. Tá  aqui.

O Copo Sujo acredita que o time melhora e projeta onde faremos os pontos necessários para escapar da degola. (Ô Marcelo, faltou colocar seus 'pitacos' aqui, brother!)


O GaloKombi chama a atenção para a 'pé-friagem' do Ricardo Guimarães, mas também atenta para a estranha forma de negociação entre o clube e o empresário.


No Lado A, a Araceli arranja bem as palavras pra buscar lá no fundo da alma tresloucadamente apaixonada do atleticano um pouco de alento e um fio de esperaça. http://ladoa13.blogspot.com/2010/10/avante-galo.html

O Alexandre Silva, no Massativa, analisa o futuro na Série B '11 e vislumbra o qua fazer para retornar. Aqui.

E pra fechar a "Transferência" da semana, a  Carta Aberta do InfoCAM, que transfere aos jogadores do Galo um misto de angúsitas, esperanças, medos, esperança e, sobretudo, confiança. Parabéns ao Fernando Carvalho e ao João Romanelli pela persistência.

Bola no Papo: Em dias de eleições...

Continuamos fortes candidatos... ao rebaixamento.

A enquete ali à esquerda mostra equilíbrio...

Neste caso, o desejo é que a gente caia nas pesquisas (nas estatísticas)... já que candidatar ao Título, à Libertadores já deixou de ser realidade há muito tempo...

Falemos sobre estes tempos, de esperança, mas ainda obscuros.

sábado, 2 de outubro de 2010

Galo no Divã: Atlético GO 2 x 3 Atlético MG

("Andar por avenidas enfrentando o que não dá mais pé
Juntar todas as forças pra vencer essa maré
O que era pedra vira homem
E um homem é mais sólido que a maré
" Milton, de novo, agora, parte 2)

Ainda acho que a coisa já desandou. Mas é preciso enfrentar, com todas as forças, se houver alguma. E aquele time que estava engessado, que agora volte a se posicionar como homens. Desta forma, quem sabe a maré muda o curso?
De sua última substituição veio o gol no último minuto...


Renan Ribeiro: Bom goleiro. Mas deu uns sustos em saídas estranhas pelo alto.
Diego Macedo: 8 ou 80. Neste jogo foi 80. Melhor do time. Pena que não sabe cruzar.
Werley: Muito ruim, muito nervoso ou ambos?
Réver: Mostrou bom futebol na zaga e corou a volta com um golaço!
Filipe Souto: Estava bem na defesa. Não participou do ataque. Mas no mano a mano não suportou.
(Fernandinho): Mais agressivo no ataque e acabou deixando espaços na defesa.
Alê: Jogou bem e esteve entrosado com o Zé.
(Renan Oliveira): Entrou como saiu. Apagado. Mas acendeu no final e na bela jogada, iniciou o que nos salvou.
Zé Luis: Mostrou o futebol que costumoamos acreditar. Segurou bem o piano.
Serginho: Correu que nem barata tonta e nada produziu.
Ricardinho: Péssimo no primeiro tempo. Melhorou no segundo, mas ainda longe do que pode ser.
Diego Souza: Ajudou no placar. Com a bola nos pés sua dívida não está nem longe de diminuir.
Obina: Descendo ladeira abaixo.
(Ricardo Bueno): Outro atacante que não chuta a gol. E no chute mais pífio, no finalzinho, é que o gol saiu.

Dorival Júnior: Ameaçou mexer no primeiro tempo. Com o empate, desistiu. Deveria ter se arrependido. Mas as alterações foram boas (a saída do Alê foi física? parecia que o Ricardinho é que sairia...)

Até os 30 minutos, quando o Jason entrou em campo, vi um péssimo jogo. Dois gols achados. Sim, não foram boas jogadas, mas uma boa cobrança de falta e uma boa presença de área do Diego Souza que contou com o erro da zaga. No mais, o fake goianiense estava pra cima com mais vontade de jogar do que o Galo. Mas isto não significou qualidade. Do nosso lado, o meio campo não fazia nada, deixando toda a carga nas costas dos volantes. Na sobra, o nervosismo do Werley que exagerou nas faltas desnecessárias na entrada da área. (e foi numa destas que saiu o primeiro gol).
Quando tentávamos manter o jogo equilibrado e produzir algo, Ricardinho que errava tudo, fez uma cobrança de falta das mais absurdas que já vi. Gerou um contra-ataques que nos pegou com as calças na mão. A dupla de zaga na área adversária e eles com a bola no pé. Em outra oportunidade eu já disse que qualquer chutão contra o Galo significa um bom lançamento, tamanha é a desorganização e insegurança da defesa. Juntando com a oportunidade concedida pela ridícula cobrança de falta, a bola ficou nos pés do atacante que invadiu a área. O Filipe Souto que penava para acompanhar, não é do ofício. Não segurou. Jason, não sei se o chute em si era defensável. Mas, lembrando do jogo passado, talvez o Renan conseguisse fechar melhor o ângulo. Entretanto, acredito que ele ficou contando com o corte do Filipe e preferiu não sair para não embolar a coisa. Deu tudo errado.

No segundo tempo parecia que algo poderia dar certo. Apesar da criatividade zero do alvinegro, os goianienses foram baixando o ritmo e nosso time se organizou melhor. Dominamos o campo e com as alterações de cá e de lá, o domínio foi ficando maior, minuto a minuto. Mas foi num lance inesperado que o Réver acertou uma bela bicicleta colocando em igualdade o placar e anunciando, para mim, mais 3 pontos nos pitacos!
O Renanzim que entrou na metade da segunda etapa, só me fez passar raiva. No máximo corria atrás de alguém e fazia falta. Mas no final ele resolveu me fazer uma 'raiva boa'. Ajudou a tirar meus pontos do bolão e aliviar um pouco a situação do time no campeonato. No último minuto, recebeu passe na entrada da área, driblou o goleiro no bom estilo daquele Renan que outrora acreditamos e cruzou. O Ricardo Bueno com toda a sua limitação, empurrou a bola que ainda bateu e rebateu num embolado de goleiro, zagueiro, Diego Souza, e acabou no fundo das redes. E também acabou o tempo. Felizmente.

Quarta feira é o timão, que tropeçou, mas está nas cabeças não é por acaso. E nós, cheios de contusões, vamos com um time quase todo reserva. 
Mas quem disse que já tivemos um titular?

Em campo: Goianiense x Mineiro

Belo Horizonte (É...) - Peguei o jogo já aos 30' do primeiro tempo, já no 1x1. Quando pensava no que escrever aqui no Em Campo, do pouco que tinha visto, que o Galo parecia estar mais consistente em campo, um pouco mais organizado, pronto. Gol.

Num chutão de seu campo defensivo o Goianiense desfaz a igualdade. O Felipe Soutto não conseguiu acompanhar o atacante, no mano-a-mano e o Renan Ribeiro não salvou a pátria (era defensável aquele chute?).

O maior receio, a desesperança é a falta de força mental do time pra reverter a situação. 


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pitacos: Dragão x Galo

Belo Horizonte (Agora é cumprir tabela) - Aos desavisados, os vários desfalques dos goianos podem significar jogo mais tranquilo pro Galo amanhã. Que nada...

Pra acabar com a ilusão, basta lembrar que o Ceará estava sem cinco titulares e só  não perdemos porque o ataque deles é duma incompetência incrível.

Além disso, nós também temos desfalques. O principal, pra mim, é o Daniel Carvalho, que vinha jogando bem  e era o único que criava algum problema para as zagas adversárias.

Não gosto da idéia que tem sido dita aí, de o Diego Souza jogar adiantado, como atacante. O Luxemburgo tentou isto inúmeras vezes e em todas elas jogamos com 'um a menos'. (Ah, pensarão alguns, o Diego disse que  será diferente e coisetale. Quem viu o jogo passado sabe que não vai mudar.) 

Pela incapacidade de reação deste grupo, mando um 2x1 pro xará do cerrado.