sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Mais do mesmo...

Belo Horizonte (de novo...) – Estava lendo esta notícia quando me deparo com este trecho: “O Marques estava me falando que uma vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro já coloca 40 ou 50 mil pessoas no estádio, no próximo jogo do Atlético no Mineirão.”

Frase solta? Boba? Não sinhô ! Lembram disso? Isto é uma questão de CULTURA! Que, neste contexto, pode ser entendida como uma gama de comportamentos apresentados por determinado grupo de pessoas e que estão de tal forma enraizados no agir destas que nem percebem seus atos. Como “cultura organizacional”, um conceito muito utilizado em Psicologia Organizacional, Gestão de Pessoas, de Negócios, etc., que pode ser definida como normas, valores e práticas que caracterizam uma empresa e a tornam única.

A cultura é geralmente disseminada de forma não consciente no grupo, mas tem forte influência em suas práticas, nas relações dos indivíduos do mesmo. Exemplo? Olha o Marques falando com o Tardelli! Não nos cansaremos de dizer que um novo Clube Atlético Mineiro depende de novos comportamentos (dos e) entre os três principais pilares do Galo: A diretoria, o time e a torcida.

É por isso ("saco" sacô, Caio!) que nós aqui do FEF mantemos a decisão de não ir ao estádio até que o time tenha dado mostras de que está disposto a apresentar uma nova forma de funcionamento de grupo, uma nova cultura.
E o estabelecimento de uma nova cultura passa, invariavelmente, pelo estabelecimento de novas consciências.

4 comentários:

Breno Souza disse...

Uma única coisa a dizer. Quatro meses para o afastamento de Marques são pouquissimo tempo. Ainda quer continuar no Galo para fazer uma carreia alá Túlio Maravilha. Aiai!!!

Anônimo disse...

Em breve , muito antes q vcs imaginam estarão de volta ao mineirão
Por outro lado não desprezem esta cultura desorganizacional que é uma torcida como a do Galo e sua identidade peculiar.

Gus Martins disse...

No meu caso, tá mais pro contrário. Já que imaginava acompanhar de perto o mineiro. Mas ainda vou aguardar um pouco, pois, como disse o Jason, o time ainda tem que mostrar muito mais.

Não desprezo a cultura dessa massa, até porque faço parte dela (da massa, não da desorganização).
O que defendemos é que a paixão seja mais bem direcionada, não só para continuarmos famosos pelo que somos mas também e principalmente para contribuirmos de fato com alguma mudança na instituição. Neste último ponto ainda acho que devemos muito e só estamos engatinhando...

Anônimo disse...

Se bem entendí vcs estão querendo domesticar o desejo? Nem Reich conseguiu amigos...